Trump rejeitou divulgar comunicado no qual se apelidava McCain de "herói"
Presidente americano não quis texto preparado pela Casa Branca que apelidava de "herói" o senador. Donald Trump manteve relacionamento tenso com antigo candidato republicano
O Presidente dos Estados Unidos rejeitou divulgar um comunicado preparado pela Casa Branca que apelidava de "herói" o recentemente falecido senador John McCain, com quem Donald Trump manteve um relacionamento tenso, noticiou o Washington Post.
Após a morte de McCain, vários funcionários, entre eles a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, e o chefe de gabinete, John Kelly, defenderam a divulgação de um comunicado oficial no qual se chamava o senador de "herói" e se elogiava o seu serviço militar, em particular o desempenho no Vietname, onde foi prisioneiro de guerra.
Contudo, Trump rejeitou a versão final da declaração e disse que preferia reagir na sua conta da rede social Twitter, de acordo com o jornal que cita funcionários e ex-funcionários da Casa Branca.
A publicação no Twitter do Presidente dos Estados Unidos expressava a sua "mais profunda compaixão e respeito pela família", mas não continha elogios à figura de McCain.
A decisão de Trump rompe com o protocolo seguido pelos presidentes dos Estados Unidos que, por norma, enviam à comunicação social uma nota na qual destacam as realizações e conquistas de personalidades proeminentes após a sua morte.
O senador do Arizona morreu no sábado, poucos dias depois de ter feito 82 anos, no seu rancho em Sedona, após 13 meses de luta contra um cancro no cérebro.
Os antigos presidentes norte-americanos Barack Obama e George W. Bush, um democrata e um republicano, deverão fazer um elogio fúnebre durante a cerimónia, a seu pedido, de acordo com o New York Times.
Vários média avançaram que McCain pediu especificamente que Donald Trump não participasse na cerimónia.
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