28 de Agosto 20h26 - 10 Visitas
O Conselho de Ministros aprovou, esta terça-feira, o afastamento de Manuel de Araújo do cargo de presidente do Município da Cidade de Quelimane. De Araújo reagiu à deliberação do Conselho de Ministros, dizendo que já era de se esperar. No entanto, diz não ter sido comunicado sobre o facto, tendo apenas acompanhado pela imprensa.
“Era um passo expectável. Estávamos à espera que a qualquer momento o Conselho de Ministros tomasse esta decisão. Nós estamos num Estado de Direito, onde as partes têm o direito de ser ouvidas. Até aqui, nós sequer recebemos a deliberação da Assembleia Municipal, que decorreu na semana passada. Não recebemos também nenhuma informação da tutela administrativa, fosse da parte da tutela aqui ao nível da província, quer do Conselho de Ministros”, disse.
Manuel de Araújo acrescenta que vai agir conforme a lei, entretanto, aguarda pela notificação. “Ouvimos pela imprensa e o que temos a dizer é que vamos exercer o nosso direito que a lei mãe da Constituição da República e demais legislação nos concede. Mas primeiro estamos à espera; temos que receber. Não podemos agir de acordo com o que se ouve”.
Por outro lado, De Araújo conta que está a ser ameaçado de morte, o que o leva a andar protegido por agentes da Lei e Ordem.
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