02 de Agosto 12h32 - 11 Visitas
Depois do anúncio dos resultados parciais que deram vitória ao partido no poder, Zanu-PF, na Assembleia Nacional, a capital zimbabweana , Harare, foi palco de manifestações que causaram pelo menos três mortes. Face a esse cenário o governo zimbabweano prometeu reprimir novas manifestações da oposição.
O ministro do Interior, Obert Mpofu disse que ações como estas não serão toleradas.
"A oposição talvez tenha interpretado a nossa compreensão como sinal de fraqueza e penso que estão a testar a nossa determinação, o que os pode levar a cometer um grande erro", sublinhou, citado pela DW.
"A oposição talvez tenha interpretado a nossa compreensão como sinal de fraqueza e penso que estão a testar a nossa determinação, o que os pode levar a cometer um grande erro", sublinhou, citado pela DW.
O exército foi chamado a intervir e usou gás lacrimogêneo, jatos de água e disparos com balas reais para reprimir os manifestantes.
Face a esta situação o Movimento pela Mudança Democrática (MDC) reagiu através do seu porta-voz, Nkululeko Sibanda, criticando a ação violenta dos militares.
"Vimos o envio de tanques militares e o disparo de munições reais contra civis sem motivo aparente", afirmou acrescentando que, é permitido aos civis exigir o respeito dos seus direitos de forma legal e que qualquer desordem pode ser resolvida pela polícia.
“Os soldados são treinados para a guerra. Mas estamos em guerra? Os civis são os inimigos do Estado?", acrescentou.
Por outro lado, o Presidente interino do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, responsabilIza o MDC pela desordem em Harare.
Por outro lado, o Presidente interino do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, responsabilIza o MDC pela desordem em Harare.
"Consideramos o MDC e a sua liderança responsáveis por interromperem a paz nacional. Do mesmo modo, responsabilizamos o partido e a sua liderança por todas as mortes, ferimentos e destruição de propriedade durante esses actos de violência política", disse.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou aos líderes políticos e cidadãos do Zimbabué para que mantenham o controlo e rejeitem qualquer forma de violência.
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