quarta-feira, 2 de maio de 2018

Vítimas da lixeira de Hulene vão a casas de aluguer


Vítimas da lixeira de Hulene vão a casas de aluguer
As vítimas do desabamento da lixeira de Hulene, em Maputo, recebem, a partir desta quarta-feira, cheques para alugarem casas temporariamente, enquanto são construídas suas casas definitivas. A informação foi avançada hoje, pelo presidente do Município de Maputo, David Simango.
Segundo Simango, na semana passada, o Conselho Municipal e o Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) assinaram um memorando de entendimento, com vista a transferência de 32 milhões de meticais (538,720.52 de dólares norte-americanos) aprovados pelo Conselho de Ministros para a mobilidade temporária das famílias.
“Na sexta- feira passada, foi feita a transferência desse valor, e esperamos que ao fim do dia de ontem tenha se reflectido na conta, ou se não o mais tardar amanhã isso venha acontecer e ao confirmar-se vamos começar a passar os cheques para que as famílias aluguem uma habitação temporária”, revelou.
Em relação ao local para o reassentamento, a fonte disse que já foram identificados e parcelados e estão a decorrer concursos para a contratação de empresas que vão construir as casas.
“A nossa expectativa é que ao longo destas duas semanas possamos fechar os centros de acomodação”, avançou.
Simango, citado pela AIM, disse ainda que serão construídas 270 casas, das quais três são igrejas e uma creche, sendo que as igrejas cristãs optaram em ir para Marracuene (cerca de 30 quilómetros a norte de Maputo), a mesquita e creche estão ainda a decidir se ficam na cidade ou se seguem os moradores.
A maior parte das casas será de tipo três. 10 serão de tipo quatro e/ou cinco. A duração das obras é de um ano.
Parte da lixeira de Hulene, com altura aproximada a de um edifício de três andares, desabou no dia 19 de Fevereiro passado devido a chuvas fortes, provocando a morte de 16 pessoas e a destruição de diversas habitações ao redor.
 

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