Lisboa.
9/5/2018, 16:55862
21
Oleg Belous morreu "repentinamente" na terça-feira. São já vários os diplomatas russos a morrer de ataque cardíaco ou de forma inesperada nos últimos 18 meses.
Partilhe
MIGUEL A.LOPES/LUSA
Autor
Rui Pedro AntunesRuiPAnt
Mais sobre
RÚSSIA
VLADIMIR PUTIN
MUNDO
O embaixador da Rússia em Portugal, Oleg Belous, morreu “repentinamente” esta terça-feira, em Lisboa. O embaixador em Portugal é o sétimo diplomata que morreu de forma repentina desde a eleição de Donald Trump, em novembro de 2016, numa sucessão de mortes súbitas que tem alimentado teorias da conspiração na Rússia, noticiadas em meios de referência como o Washington Post ou a CNN. A lista de mortes repentinas é longa e inclui vários diplomatas ou altos funcionários de Moscovo — o que aumenta a lista para 11 mortes inesperadas desde as presidenciais norte-americanas. Onde alguns russos vêem uma conspiração, os americanos veem coincidências.
O embaixador russo no Sudão, Mirgayas Shirinski, 63 anos, foi encontrado morto a boiar na piscina da sua casa na capital sudanesa, em Cartum, a 23 de agosto de 2017. As autoridades revelaram na altura embaixador “foi encontrado na sua residência com evidências de um ataque cardíaco agudo.” A morte de Shirinski aconteceu mesmo antes de o presidente sudanês, Omar Al-Bashir, ter uma visita planeada a Moscovo para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin.
O conhecido embaixador russo nas Nações Unidas, Vitali Churkin — que anunciou, por exemplo, a escolha de António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas — foi encontrado morto em Nova Iorque a 20 de fevereiro de 2017, na véspera de completar 65 anos. Segundo o Ministro dos Negócios Estrangeiros Russo, o embaixador terá morrido de forma “súbita”, vítima de uma “paragem cardíaca”.
O embaixador russo na Índia, Alexander Kadakin, morreu a 26 de janeiro de 2017, aos 67 anos, depois de mais de oito anos naquele país a representar os interesses russos. Um porta-voz da embaixada russa em Nova Deli revelou que Kadakin morreu após uma “doença repentina” que durava há algumas semanas. A Reuters noticiou na altura que a morte foi provocada por um ataque cardíaco e não se conhecem mais detalhes do caso.
O cônsul russo na Grécia, Andrey Malanin, também foi encontrado morto no chão do quarto da sua casa a 9 de janeiro de 2017, em Atenas. Aos 54 anos, era o chefe da secção consular da embaixada russa em Atenas e terá sido encontrado morto após vários dias sem aparecer ao trabalho. As primeiras informações da polícia davam conta que o diplomata morreu de “causas naturais” e, embora não houvesse suspeitas de qualquer crime, a polícia grega prosseguiu com a investigação.
O embaixador russo no Cazaquistão, Roman Skrynikov, foi igualmente encontrado morto no seu apartamento em dezembro de 2016, sendo novamente apontada como causa uma paragem cardíaca.
O embaixador russo na Turquia, Andrey Karlov, teve igualmente uma morte repentina, mas em circunstâncias mais claras. Aos 62 anos, Karlov foi assassinado enquanto discursava numa exposição de arte em Ancara. O atirador gritou “não se esqueçam da Síria” enquanto disparava. Tudo aconteceu a 19 de dezembro de 2017.
Houve ainda mais quatro mortes de forma inesperada a envolver diplomatas/políticos russos desde o dia das eleições norte-americanas. Logo na própria manhã da eleição, a 8 de novembro, o diplomata russo Sergei Krivov, 63 anos, foi encontrado inconsciente no chão do Consulado russo em Nova Iorque com uma ferida na cabeça. Os relatos iniciais diziam que Krivov caiu do telhado e teve ferimentos bruscos, mas as autoridades russas mudaram rapidamente a história e disseram que Krivov morreu de ataque cardíaco. A 19 de dezembro de 2017 (o mesmo dia da morte do embaixador russo), o alto diplomata Petr Polshikov foi morto a tiro na sua casa em Moscovo. A 26 de dezembro, o antigo espião Oleg Erovinkin, com intensas ligações políticas, foi encontrado morto no seu carro, em Moscovo, aos 61 anos. O político russo Denis Voronenkov também não escapou a uma morte repentina. Aos 45 anos foi atingido no exterior de um hotel, em Kiev, depois de ter criticado Vladimir Putin. O presidente ucraniano Viktor Yanukovuch disse que este foi um “ato terrorista do Estado russo”. Moscovo negou as acusações.
Telmo Almeida Fantástica junção de palavras, russos mortes Trump, os meus parabéns para os criadores de teorias de conspiração, quando tiverem um bocadinho façam jornalismo a sério e apresentem provas, obrigado.
39Gerir
Gosto · Responder · 7 h
Rui Gomes Ui ui ui...o Observador considera estranho 7 mortes subitas de Embaixadores Russos idosos e carregados de vodka mas acha normal 34 assassinios de gente ligada á Clinton Foundation...coisas...Gerir
24
Gosto · Responder · 7 h · Editado
1 resposta
Lito Sousa Isto sim,parece uma fake news plantada pelos russos.Então a coincidência das mortes é com... Trump?E o pequeno facto de as mortes também coincidirem com um tal de...Putin?
Detesto o Trump,mas give us a break, will you?
6Gerir
Gosto · Responder · 6 h · Editado
Zé Miranda Teorias da conspiração porquê pasquins? É absolutamente normal fazer perguntas. De facto é extremamente estranho e demasiada coincidência.
2Gerir
Gosto · Responder · 7 h
Paulo Coelho E quantos morreram antes de Trump? E quantos morrerão depois?
Com Trump ou sem Trump a única certeza é a morte
5Gerir
Gosto · Responder · 6 h
Definido Indefinido Se calhar o valor das reformas é muito elevado ou o vodka anda falsificado.
🤔4Gerir
Gosto · Responder · 7 h
Anita Coelho Da Palma Coitado do Senhor morreu porque a hora dele chegou,não sei o que o Trump vêm aqui fazer é verdade que ele têm as costas largas mas quem mete estas duvidas é o cumulo do ridiculo não dá para mais pena
3Gerir
Gosto · Responder · 6 h · Editado
Enio Caldeira O Putin sabe lidar com quem não concorda com ele. Pede para S Pedro mandar carta de chamada. Ah ah ah
4Gerir
Gosto · Responder · 6 h
Goncalo Pereira Concluindo... Medicina do trabalho para todos os políticos russos, já!!
1Gerir
Gosto · Responder · 5 h
Lucinha Henriques Não se percebe o que faz o Trump nesta notícia. Como a maioria morreu de ataque cardíaco, pode concluir-se que os russos têm corações fraquinhos.Gerir
Gosto · Responder · 2 h
Carlos Gustavo Neto O "Felaciador" a fazer mais um serviço ao Soros. Mais uma "notícia" paga pela Open Society...Gerir
Gosto · Responder · 2 h
Maria Guerreiro Que estranhas coincidências...acho que não vão encontrar outras semelhantes em outros países...Gerir
Gosto · Responder · 5 h
Tieres Neves Há que tentar descobrir, qual o medicamento que tomaram. Posto à descrição na assembleia da República. Alguns renitentes na toma seriam obrigados a tomar.
3Gerir
Gosto · Responder · 7 h
1 resposta
Antonio Almeida ía jurar que foram os Russos, mas o vira-casacas que escreveu isto lá sabe. Morte repentina são todas, num segundo está vivo, no segundo a seguir, não está.Gerir
Gosto · Responder · 5 h · Editado
Alexandre Viana Desde a eleição de Trump.... Fantástica,a despudorada e tendenciosa comunicação social,já nem se dão ao trabalho de disfarçar.
1Gerir
Gosto · Responder · 5 h
Rui Gomes Os 34 assassinios em volta da Clinton Foundation é que são absolutamente normais para os media do SistemaGerir
6
Gosto · Responder · 7 h
Ana Maria Fonseca Fonix!!! Caiem como Tordos
🤔🤔🤔🤔🤔2Gerir
Gosto · Responder · 7 h
Fernando Esteves Que é estranho é !!!Gerir
Gosto · Responder · 6 h
Carlos Amorim Tambem foi veneno?Gerir
Gosto · Responder · 3 h
Júlio Sousa É muita vodka e caviar!Gerir
Gosto · Responder · 6 h
Rosa Couto Os problemas são tão graves que eles "esticam".
1Gerir
Gosto · Responder · 7 h
António Esteves Pinto E desde que o Zézito Volframista passou à clandestinidade!
Sem comentários:
Enviar um comentário