segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Quase nada, ainda!

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Ohaawa wamacua said...
ANÁLISE TÉCNICA E POLÍTICA DOS 03 ANOS DE GOVERNAÇÃO DO PRESIDENTE FILIPE NYUSI
Os três anos da governação do sr Filipe Nyusi, como presidente da República de Moçambique e chefe de Estado mostraram uma certa viragem na interpretação da realidade das coisas neste país.
Os feitos da sua governação tiveram uma significação mais teórica do que activa e prática por força das acções de hegemonia e reclamação de posse do país por parte dos ideólogos e donos da Frelimo que travaram o avanço das diversas iniciativas do presidente para a verdadeira identidade, independência, unidade nacional, país uno e indivisível e espírito de inclusão. Esses ideólogos assaltaram a Justiça, FDS e instituições estatais a seu favor. Todos crimes que envolvem os esquadrões de morte não são esclarecidos. Isso prevaleceu nos últimos 3 anos de governação do presidente Nyusi.
O presidente Nyusi tentou trazer uma abordagem séria sobre os diferentes assuntos nacionais mas os donos da Frelimo travaram, clamando Moçambique ser sua propriedade privada.
O presidente nyusi definiu transparência e seriedade como pontos de referência na sua governação. Assim, ele atacou auto-suficiência em produção agrícola, o povo acatou e já não há poder de venda de excedentes. Continuam os camponeses a serem prejudicados na comercialização. Quem dita preço e quantidade é o comprador e não o produtor. Vejam como se ensaca a cebola em Malema, uma verdadeira humilhação ao produtor.
A economia entrou num colapso por causa de dívidas ocultas cujos autores o presidente não quer entregar a justiça em clara satisfação duma minoria em prejuízo da maioria que está a sofrer.
O presidente deu o primeiro tiro na luta cerrada contra corrupção só em palavras sem acções concretas porque não conseguiu ordenar a seriedade em todas instituições o combate deste mal. A corrupção já engoliu a província de Nampula e todos actos de corrupção reportados por várias vias não se conseguem deliberadamente provar e há um forte proteccionismo.
A corrupção e todos males que existem em Moçambique partem dentro do partido Frelimo mas o presidente não conseguiu tentar reduzir para influenciar a gestão geral.
As eleições internas de Abril 2017 mostraram a verdadeira face da decadência interna da Frelimo nos acontecimentos de Malema, Nacala Porto em Nampula, Gile e Quelimane na Zambézia, em que a ala radical do partido que não se mostra favorável a mudanças para o refrescamento do funcionamento do partido, simplesmente montou um esquema de manobras para bloquear a entrada de reformadores na hoste do partido que consistiu na exclusão da massa de base do partido para manter pessoas ultrapassadas, não alinhadas aos actuais desafios para a sobrevivência do partido.
A indicação de gestores sobretudo administradores distritais na base de redes para comerem juntos foi muito saliente. Muitos administradores e administradoras são muito incompetentes e só servem de fonte de comer com chefes e não competência técnica. A massa pensante questiona o critério de indicação de administradores que mostra basear-se no nepotismo e clientelismo. Em Cabo Delgado o presidente testemunhou a incompetência de várias administradoras mas continuam impunes.
Há avanços na área de estradas, hospitais, escolas, e água mas duma forma deficiente. Hoje canta-se esses ganhos mas deixa - se exclusão que é a consequência directa da corrupção no país.
Os ideólogos radicais da Frelimo autorizaram ao presidente Nyusi para dialogar e negociar devido a baixa moral combativa que as FDS mostraram no teatro de guerra, motivada por elevado nível de corrupção.
O presidente tem a tarefa espinhosa de aliviar o regionalismo que caracteriza a governação da Frelimo. Portanto, o trabalho importante é a Frelimo aceitar ir a oposição para se reorganizar de modo a caminhar para o bem-estar geral. Tem de eliminar a continuidade dos males que caracteriza o modus operandi da Frelimo.
Nota 14 ao presidente Nysi.

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