. Avançamos aqui ontem, quinta-feira (02) sobre ida a Portugal do ministro do Interior, Basílio Monteiro, para prestar convincentemente esclarecimentos de assuntos relacionados com o rapto e, até agora em parte incerta, do empresário agrícola português que ocorreu em Nhamapaza, distrito de Maríngwe em Sofala no ano passado por esquadrões de morte. Informações que nos chegam dão conta que os encontros em separado que o Basílio manteve, primeiro com Marcelo de Sousa, e segundo com o seu Primeiro-ministro, António Costa, não tiveram qualquer desfecho como o Monteiro e Nyusi desejavam. Os governantes Portugueses ficaram irritados com a explicação do ministro moçambicano. Contam-nos que ele apenas disse que o crime está sendo investigado pelas autoridades moçambicanas, acrescentado que até regista grandes desenvolvimentos sem no entanto apontar os reais passos que estão sendo dados que ditariam o tal desenvolvimento por ele referido. Foi bastante infeliz. A explicação não foi nada convincente e nem foi bem acolhida nos ouvidos dos portugueses. Na sequência do esclarecimento, Basílio Monteiro, tratou de mentir avançando que aquele crime contra o português teria sido praticado por elementos da Renamo. É uma mentira grotesca. Ainda na mesma ocasião, o governo português manifestou a vontade e interesse de enviar seus grandes peritos da polícia de investigação para tratar do caso junto à policia da terra do "tseke" e o Basílio negou liminarmente com dentes e garras a presença daqueles agentes em Moçambique dizendo que o caso deve apenas ser conduzido pelas autoridades moçambicanas. Entretanto, a família da vítima não concorda terem sido os guardas de Afonso Dhlakama que cometeram aquele crime. Nada lhes desvia da percepção de que os criminosos que cometeram aquele acto são os assassinos do grupo de esquadrões de morte. Eles têm todas as evidências suficientes. Vale sublinhar que com isto tudo o governo de Nyusi está dando grandes passos para conflitos diplomáticos entre Moçambique e Portugal. Estão a minar as amizades.
. Muzungu Ndini, terras alheias.
Sem comentários:
Enviar um comentário