Ciclone afectou 652 mil pessoas
Mais de duas mil escolas ficaram destruídas em Inhambane, na sequência do ciclone tropical Dineo que durante a sua passagem por Inhambane e Gaza derrubou tudo que tinha pela frente, matou sete pessoas, e afectou outras 652 mil. O sector da Educação fez saber hoje, que os alunos das escolas destruídas estão a estudar em tendas.
“Em Inhambane estamos com duas mil e duzentas e vinte e duas escolas destruídas e em Gaza com quarenta e quatro. E até agora conseguimos adquirir algumas tendas que estão a servir de sala de aulas, mas estamos a mobilizar-nos para reconstruir as escolas destruídas afim das aulas retomarem, normalmente”, disse o vice-ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Armindo Ngunga.
Recentemente o Sector da Educação assumiu o atraso na distribuição do novo livro da primeira classe, tendo garantido que a situação estaria resolvida até finais de Fevereiro. Nesta quarta-feira, Ngunga disse que os livros escolares já chegaram aos portos de Nacala e da Beira, e nos próximos dias chegarão a Maputo.
“Os livros não chegam todos ao mesmo tempo. Partem de locais diferentes e também chegam em pontos diferentes. Uns vão ao porto da Beira, outros ao de Maputo e também ao de Nacala. Em Nampula e na Beira, os livros já chegaram, e entre esta ou próxima semana chegam os livros a Maputo e Quelimane”, garantiu Armindo Ngunga.
O anúncio do atraso dos livros escolares foi feito em Dezembro de 2016, e na ocasião, o MINEDH garantiu que os cerca de seis milhões de livros encomendados chegariam seis semanas depois do arranque das aulas, isto é, até Fevereiro.
Enquanto os livros não chegam, as crianças estão a ter aulas de forma improvisada, “a partir de uma formação que foi dada aos professores”.
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