1. Ele (e os outros dois primeiros pre-candidatos) não tinham prestígio nenhum. Eram simples paus mandados da Comissão Política. Por isso era necessário que o Comité Central indicasse novos pre-candidatos.
2. Filipe NyusiNyusi era um desconhecido, sem carisma e, por isso, não tinha condição de competir eleitoralmente com Dlhakama e com Daviz Simango.
3. Filipe Nyusi foi indicado muito tarde e, por isso, vai perder as eleições.
4. Filipe Nyusi faz um discurso apagado, sem chama (querendo com isso dizer que não fazia intervenções demagógicas e populistas) e isso fa-lo-ia perder as eleições.
5. Filipe Nyusi fazia discurso com cábula (referindo-se às notas que, de resto, são usadas por reputados tribunos do mundo inteiro). Segundo os analistas, esta "fraqueza" iria prejudica-lo eleitoralmente.
6. Filipe Nyusi não atraía tantas multidões como Dlhakama e esta era uma grande fraqueza.
Todas estas profecias, todas estas análises, ruíram miseravelmente. Mostraram quão apressados eram os seus autores.
Com grande espanto, vejo hoje alguns dos mesmos analistas com outras interessantes análises. A mesma pessoa que era classificada como apagada, sem chama, sem carisma e sem capacidade de liderança (por isso exigiam outros pre-candidatos do Comité Central) já começou a ser endeusada. Com objectivos políticos torpes.
Vejo outros, especializados em demonizar os Presidentes que já cumpriram os seus mandatos e, untuosamente, elogiarem exageradamente o novo. Já tinham feito isso com Chissano, hoje fazem o mesmo com Guebuza, amanhã far-se-aa isso com Nyusi. Estou a dizer que colocar Nyusi como super homem em contraposição a um Guebuza que é quase um "casmurro" revela abjecto oportunismo político.
Um Nyusi contra Guebuza é mais uma falácia fadada a cair miseravelmente.
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