Quando Nyusi foi eleito candidato, pelo seu partido, vozes há que se levantaram para alardear que se tratava de um ilustre desconhecido e que, por isso, não teria cabedal para vencer uma disputa com os "experientíssimos" Dhlakama e Simango. Esse foi o primeiro discurso para diminuir Nyusi e confundir o eleitorado. O segundo discurso, também concertado em redacções e chancelarias, pregou um Nyusi ao serviço de interesses tribais. O terceiro e último discurso, que agora se revela, prega um Nyusi preso num dilema sobre quem servir. Estes discursos partilham algo em comum: cair com o seu próprio peso porque não correspondem a verdade. A vitória de Nyusi revelou que não se tratava de um ilustre desconhecido e que os outros não eram e nem são mais experientes do que ele que deu a sua juventude à vários projectos na edificação do nosso auto-sustento. O manifesto de Nyusi derruba as outras duas falácias: está plasmado no mesmo de que ele veio para ser o Presidente do Povo Moçambicano. Do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico. É perder tempo enveredar por esse truque tão cansado. Nyusi não se deixou levar por ele durante a sua eleição e campanha e não será agora que estratégia tão esbatida pelo uso e falta de originalidade fará com que o candidato se desvie do seu fim primeiro, segundo, terceiro e último: sempre servir o Povo Moçambicano. Quem tem dúvidas que consulte o manifesto para mal das suas dúvidas.
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