domingo, 6 de janeiro de 2013

QUANDO OBJECTIVOS POLÍTICOS ESCUSOS INSTRUMENTALIZAM UMA CAUSA JUSTA

Amosse Macamo
QUANDO OBJECTIVOS POLÍTICOS ESCUSOS INSTRUMENTALIZAM UMA CAUSA JUSTA

Nos últimos 24 meses o MISAU fez progressos assinaláveis na melhoria da condição sócio-profissional dos quadros da saúde:

a) Passou a pagar um subsídio mensal de 2.000 USD (dois mil dólares americanos), designado “topping up”, sobre o salário dos médicos especialistas que trabalham fora da cidade de Maputo;

b) Concluiu e su...bmeteu a aprovação do governo, o estatuto do médico (que neste momento aguarda aprovação na Assembleia da República);


c) Como forma de melhorar a renda dos seus profissionais, passou a autorizar, a todos os hospitais, o atendimento personalizado, depois de cumprirem com zelo o atendimento público normal;
d) Autorizou que os médicos pudessem exercer actividade de carácter privado, fora do horário de trabalho;

e) Vários médicos beneficiaram de isenções fiscais na importação de viaturas pessoais; e

f) Passou a atribuir um subsídio de almoço (1.8), e casa própria, de função, aos médicos que trabalham nos distritos.

Estes progressos mostram que o ministério está consciente da necessidade de melhorar o quadro sócio-profissional dos trabalhadores da saúde.

Mostram que há um diálogo permanente, e construtivo, entre o ministério e os seus colaboradores, sobretudo o entendimento recíproco de que as conquistas devem ser progressivas e, dentro de um quadro económico-financeiro, sustentável, ou seja, não se pode dar o que não há. – mesmo que sejam passaportes diplomáticos, o direito à não revista nos aeroportos, o direito de conduzir nas estradas em contra-mão, etc.

É considerando esta premissa que o presente movimento reivindicativo não pode deixar de ser visto como uma operação política que visa a desestabilização do Estado, e suas instituições, agora que se aproximam momentos eleitorais. Se ele não for travado os seus cabecilhas galvanizam-se penetrando, depois, a educação, a polícia, o transporte público, e outros sectores vitais, provocando a ingovernabilidade e o caos, no país.

Ele está claramente na esteira dos governos de transição, e outros estratagemas da mesma índole, que visam o poder, fora do quadro democrático.

A liderança da associação médica, a mando de um lobbie que, ou ela não percebe, ou ela abraça conscientemente, faz da justa luta dos médicos (profissionais honestos que fazem das tripas o coração, quando se trata de salvar vidas) um trampolim para objectivos políticos escusos, alheios aos interesses da classe. Em termos mais populares, alguém toma a dor do parto da senhora para parir ratos e quejandos, e não o fruto de uma gestação humana normal e, ainda diz ao pai da aberração: é tão parecido contigo!

É perante este quadro que a ANEMO, com muita maturidade, decidiu distanciar-se da greve. Os enfermeiros perceberam, acima de tudo, que um médico que valha não os exclui da sua luta, seja ela qual for, que um médico não precisa de passaporte diplomático, a não ser que a sua ONG queira fazer contrabando internacional, que nesta época de luta contra o terrorismo ninguém deve escapar ao scan nos aeroportos, mesmo que isso represente mostrar o tamanho dos seus genitais.

É justa a luta dos médicos, é justo, responsável e comedido, o esforço do MISAU para proporcionar melhores condições de vida e de trabalho aos seus profissionais, num sistema onde, ao nível do seu melhor hospital, morre em média uma pessoa em cada meia hora.

Do ponto de vista ético não posso convocar uma greve para um sector que não sirvo, a não ser que seja eu um partido político da oposição. Não posso convocar uma greve estando eu a servir, com zelo, um outro patrão, ainda por cima, uma ONG estrangeira. Um médico deve ter ética. Essa é uma condição sine qua non para o exercício dessa nobre profissão, e inspirar confiança aos pacientes cujas vidas estão em suas mãos.(x)
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  • Sergio Chauque procurando coelho num mato aberto!? nao acha que esse discurso repetitivo de ''mao externa'', mao estranha, etc, nao eh de se enquadrrar aqui!? pese embora concorde com o rol dos pontos por si avancados, quanto a melhoria das condicoes dos medicos, nao me parece que so por isso, isto eh, unilateralmente por parte do governo, os medicos se sintam AINDA satisfeitos com as suas condicoes de trabalho.See Translation
  • Egidio Guilherme Vaz Raposo Texto bem conseguido. O direito a greve assiste a todos. Mas à classe laboral, aconselha-se que seja precedido de um debate ou luta bem documentados. Tratando-se de uma classe nevralgica, não podem partir para greve sem antes provar-nos terem esgotado todos mecanismos negociais. E parece-me que ainda há espaço para negociação, mesmo que pareça impossível. A impaciência sugere que há quem está com pressa de atingir algo. Tudo o que sei é quebra comunicação anda deturpada. Nós, cidadãos não estamos sendo bem informados sobre os processos negociais entre o Governo e a classe.See Translation
  • Eugenio Chimbutane Recomenda-se um nhamussoro pra sintonizar todos os xico-nhocas ...See Translation
  • Rebeca Cipriano Mashava Concordo com o Egidio: a informação sobre a negociação, nao nos esta a chegar. E embora eles digam k continuaram a atender as urgências, a greve desta classe trará dissabor. Se fosse possível encontrar meio termo, seria melhor. See Translation
  • Jerry Revelador Fonseca Afinal os médicos moçambicanos ganham 2milUSD entre outras regalias? Ñ aceito essa de mão externa mas concordo que a greve é "uncalled for", ganham mais que alguns na SA. See Translation
  • Amosse Macamo De facto Vaz, somos obrigados a chegar a conclusão de que "há quem está com pressa de atingir algo". Lembrar que o Manguele devolveu aos médicos alguns direitos que tinham sido operados pelo Garrido e isso já por si é um sinal de que este sabe e bem a justeza de qualquer causa no sentido de melhoria das conduções salariais dos médicos. Nao percebo a impaciência de quem levou 7 longos anos a ser formado e nao percebo sobretudo que se queira partir para uma greve que só vai prejudicar o povo e piorar cada vez mais o quadro de carência de meios humanos na área. Há sim espaço para dialogo franco e aberto e concordo da necessidade de informar ao cidadão o que esta sendo discutido na mesa.See Translation
  • Rebeca Cipriano Mashava Essa do passaporte diplomático, "passou-me"!See Translation
  • Jorge Matine Nem posso acreditar no que estou a ler neste post.See Translation
  • Leonel Sarmento Se a greve dos medicos a escala nacional, sofre de manipulacoes politicas, significa que perante a classe medica o "manipulador" goza de enorme legitimidade. Outrossim, se a ANEMO distancia-se, porque tambem nao falamos de instrumentalizacao politica aqui!See Translation
  • Kudumba Root E, no final de tudo, TUDO se resume à política. Tudo o que vivemos e passaremos a viver tem um "objectivo obscuro" "manietado por grande mentes maquiavélicas e EXTERNAS" visando vencer as próximas eleições e, em última análise, derrotar o actual partido no poder. É assim tão difícil produzir uma análise objectiva sobre as relações de força entre uma classe profissional e o governo que a paga? Sem cair na tentação descrita no "Mito da Caverna"?See Translation
  • Joaquim Mandongue E o povo sai sempre a perder!!See Translation
  • Kudumba Root ...e APENAS porque acredito que todos prezamos Auto-Estima Nacional começa realmente a cansar a falácia que certos posicionamentos de Moçambicanos apenas são possíveis quando influenciados por alguém de fora. Já ouvi a Alice Mabota a dizer que os fora da lei Moçambicanos não "têm capacidade" de planejar sequestros, já ouvi dizer que autarquias "fora da mainstream" apenas estão bem porque estrangeiros estão a apoiar. Dá para ver como atacamos o nosso amor próprio com isso ou é muito complicado?See Translation
  • Rildo Rafael Muito bem dito Amosse Macamo. Mesmo com algumas melhorias avançadas pelo Amosse Macamo, acho que precisamos de ouvir as duas partes antes de tecer qualquer comentário! Penso que em qualquer greve se pretende atingir algo! e não o contrário: Penso que o Egídio Guilherme Vaz Raposo avança com um ponto interessante: (...) O direito a greve assiste a todos. Mas à classe laboral, aconselha-se que seja precedido de um debate ou luta bem documentados. (...) Tratando-se de uma classe nevrálgica, não podem partir para greve sem antes provar-nos terem esgotado todos mecanismos negociais.Nós, cidadãos não estamos sendo bem informados sobre os processos negociais entre o Governo e a classe. Uma outra questão quanto a mim interessante é saber se ainda existe espaço para diálogo? Se existe quais os mecanismos a seguir: Quem é AMM? Quais os critérios para aderir a uma Associação? Quem faz parte da AMM! Se realmente existe espaço para diálogo devemos melhorar os discursos em torno da AMM, pois não são apenas 2 pessoas que decidiram partir para greve ou ainda ter ideia da greve! Não será parte do diálogo a atribuição de adjectivos depreciativos entre os interlocutores do referido diálogo. Talvez seria uma componente do diálogo mostrar que a representação da AMM não goza de competência para dialogar ao Com o MISAU ao invés de assumirmos, por um lado, que pretendemos dialogar mas, por outro desqualificarmos o outro. Apelamos ao diálogo!See Translation
  • Mablinga Shikhani Eu entendo por "Mão Externa", lidas as condições que Amosse Macamo arrola (que num país como o nosso eles sao principescamente pagos, nao vendo em muitos igual empenho e profissionalismo mas isto é outra fábula), como a utilização para fins escusos e alheios à classe, e não, como diz a AMM, para resolver e devolver a dignidade à classe. Aqui està a "Mão Externa" que aliàs està bem descrita no dito do Egidio Guilherme Vaz Raposo "a impaciência sugere que hà quem està com pressa de atingir algo". Passaporte diplomàtico? Bem nao sou nem clinico, muito menos psiquiatra prefiro antes ficar por aqui...See Translation
  • Antonio Madureira Poxes Jr. Amosse, eu nao acredito k existe mao externa. A tendencia de k quando um grupo reivendica seus direitos, eh logo conotado cm sendo da oposicao, esta errado. Mas tudo aquilo k o meu caro postou, tem logica e tira forca aos apoiantes de uma greve de genero. Bem tirado meu amigo. Faz um face-to-face com a classe, ai a carapuca caira.See Translation
  • Manish Cantilal O salario k recebem d privados ???See Translation
  • Ivan Amade Quando se discute com emoção, perdemos completamente a razão do pensamento! Agora se perde a objectividade do GREVE e vamos buscar política e emoções baratas para o assunto! Eu diria, calem-se todos e se o MISAU fosse Homem com H maiúsculo então este assunto nem deveria chegar cá fora (sem ou com manipulação)! Isso é prova evidente e suficiente de que o nosso MISAU não possui c*****! Cabeças já deveriam rolar!See Translation
  • Amosse Macamo Ivan Amade é fácil nos mandar calar quando sabe e confia que qualquer enfermidade que tiver será tratado na Clinica Privado e com possibilidades de evacuação para fora. Haja muita ponderação quando se trata de paralisar serviços como estes.See Translation
  • Mablinga Shikhani Ademais é preciso considerar que o que a AMM refere e exige se circunscreve em muitos pontos a ambicoes de uma pequena e reduzida parte da classe sedeada em Maputo e Matola cuja actuação e profissionalismo jà nos habituamos a assistir.See Translation
  • Ivan Amade Caros (Amosse Macamo), sou contra qualquer tipo de greve ou paralisação laboral, mas as vezes o nosso governo e o meu partido FRELIMO brincam de gato e rato com coisas muito sérias! Repito, não a GREVE! mas acusações agora não irão ajudar, só prejudicar as negociações! o Ministro já deveria saber que numa negociação a "inteligência racional" nos obriga a engolir sapos para uma solução bonita, pacifica e dentro dos tempos, o resto são passa tempos! vamos nos concentra nas possíveis soluções e não trazer mais problemas a brasa já extremamente quente...! NÃO A GREVE!See Translation
  • Homer Wolf Olha quem fala! (@ Amosse Macamo)See Translation
  • Nhecuta Phambany Khossa Segundo o jornal domingo, o Dr, arroz (mpunga), presidente da associacao medica, não trabalha no SNS. Ele esta a trabalhar para a ITEEK, instituição ligada a USAID. Portanto, ele apresenta se com lagrimas de crocodilo. Que interesses representa o Dr. Arroz.See Translation
  • Américo Matavele Isto é chorar de fome com a boca cheia. Acho que os que reivindicam o fazem sem olhar o ambiente circundante , uma vez que as suas condições São de longe melhores que o de outros profissionais no país. A não ser que esta reivindicação seja uma estratégia que visa mostrar às outras classes profissionais que eles é que são matrecos . Sim, porque se eles tem tanto privilégio e ainda reclamam, e os que nem metade disso tem porque se calam ? É muito estranho tudo isto, e o Amosse demonstra com factos que as condições deles, no universo dos funcionários públicos, são um privilégio isolado. Haja objectivos e meios!See Translation
  • Nhecuta Phambany Khossa Segundo o comunicado do MISAU a anunciada greve e ilegal. O quadro jurídico vigente não permite a realização de greve na função publica, visto que esta dependente de um diploma legal ainda por aprovar, inerente ao sindicalismo e o direito a grave neste sector. Os médicos na sua carta de aviso prévio da greve invocaram a lei do trabalho, não aplicável na função publica. Tudo indica que os médicos estão mal assessorados.See Translation
  • Antonio Madureira Poxes Jr. Amigo Khossa, essa k postou eh boa, por acaso nao tinha me apercebido. O Mpunga eh emocionado, acaba de sair dos bancos da facul...coitado.See Translation
  • Jose Luis Sousa Interessante artigo.
  • Nhecuta Phambany Khossa Ouvi dizer que entre vários aspectos os médicos reivindicavam igualmente os seguintes direitos: passaporte diplomático, isenção fiscal, não formar bicha nas repartições publicas, atendimento privilegiado nas instituições do Estado no tratamento dos seus assuntos, redução do preço da passagem área na lam, não revistados nos aeroportos e fronteiras. Estes médicos são mesmo muito especiais.See Translation
  • Iveth Marlene Um vislumbrar interessante da crise dos medicos!!! No meu ponto de vista, aproveitamentos politicos e etc fazem parte da normalidade, cabe aos gestores gerirem a situacao com sabedoria apenas... Mocambique acorda!!! See Translation
  • Nhecuta Phambany Khossa Outro dado interessante que um amigo medico chamou me atenção tem a ver com os imóveis de habitação. Diz o meu amigo que e um fenômeno de algumas das grandes cidades, visto que em certas capitais provinciais e sobretudo nos distritos, quando o medico e colocado, tem casa disponível. Portanto, não e um elemento para a generalidade dos médicos. E um elemento acessório.See Translation
  • Reginaldo Mangue Estes médicos não tem humanismo, então não foram eles que juraram salvar vidas?

    Agora para salvarem vidas de Moçambique precisam de passaportes diplomáticos e ganhar balúrdios de mola?

    ...já não médicos como dantes...
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  • Antonio Madureira Poxes Jr. Se os nossos medicos fizerem greve, do jeito como eu conheco o PR, eh capaz de rescindir o contrato e contratar cubanos, chineses e vietnamitas e russos para ocuparem as vagas. Ai vamos ver se nao recuam.See Translation
  • Rildo Rafael Acho que é chegado o momento de rompermos com as "fronteiras costumeiras" do colegial, do paroquial das famosas teorias de conspiração se não estaremos a matar os pressupostos básicos de participação política dos cidadãos! Não confundirmos aqui os grupos de pressão com grupos de interesse! A intervenção do Kudumba Root chama-nos atenção para termos um pouco de atenção com a questão da "sociabilidade humana" e consequentemente da ideia da "mão invisível" e ou ainda "mão externa". A ideia do conflito (provável greve) ser criado num ambiente externo nos conforta até certo ponto, pois apenas estamos preocupados com o externo, invisível e não com o conflito (problema) em si. É preciso incluir o ambiente interno e ou mão interna e visível como uma possibilidade resultante da tal sociabilidade humana. Assumir isto permite-nos não apenas olhar para o lado iluminado da realidade mas também para várias sombras que possam existir entre os profissionais de saúde em causa e a entidade governamental envolvida, que sirva de ponto de partida para um diálogo. Se não podemos correr de desvalorizar " as assinaláveis melhorias das condições sócio-profissionais dos quadros da saúde que resultaram do diálogo como se fossem parte da dita "MÃO EXTERNA". Penso que algumas melhorias que se registaram para o pessoall médico surgiram por meio do diálogo: A pergunta que coloco é a seguinte quem foram os principais interlocutores para o sucesso do diálogo? Continuo a afirmar que: Tratando-se de uma classe nevrálgica, os médicos não podem partir para greve!!! Espero que haja espaço para diálogo!See Translation
  • Amosse Macamo Quando o espaço era de dialogo e estritamente deste nunca ninguém correu para adjectivar, cientes de que as partes tinham de ter liberdade suficiente para dialogarem e produzirem resultados de consenso. Ora, quando em pouco tempo se abandona a mesa de dialogo e se avança para o extremo abre se espaco para questionamentos. O que estará a fazer correr a direcção da AMM é a pergunta que nao cala. Se eles estão a negociar questões que mexem intrinsecamente com as suas vidas deveriam saber que a pressa pode matar a justiça das suas reivindicações. Os médicos nao precisam de greves, precisam de melhorar suas vidas, nao precisam de nos por de joelhos, precisam de nos mostrar a justeza das suas reivindicações, nao precisam de nos ameaçar e nem nos mostrar que é tudo uma questão de dinheiro. Há sempre espaco para o dialogo sim meu caro Rildo e acredite que sempre que este for privilegiado nao haverá espaços para adjectivações e nem suspeitos.See Translation
  • Boa Matule Médicos ! Algumas reivindicações sao absurdas ! Porque não reivindicar mais e melhores condições de trabalho visto que quase temos carência de equipamentos e medicamentos em todas unidades sanitárias do país? Passaporte diplomático melhorará o vosso desempenho profissional ou querem criar uma rede internacional de trafico de órgãos humanos 'legal'? Haja dialogo ! Acusações/teorias de conspiração nao irão resolver nada ! Apenas perseguições e, consequentemente mais mortes de pacientes inocentes !See Translation
  • Antonio Alberto Massango Gostei da frontalidade com a qual o ministro da saúde se posicionou quanto à pretensa greve. Ceder é possível quando houver espaço de manobra, quando não resta mais, só há duas alternativas: negar ou negar... See Translation
  • Antonio Madureira Poxes Jr. O grande problema, nao sao as condicoes materiais, mas sim psicologicas em k esses medicos sao envolvidos. Ora vejamos: (i) qual eh o racio populacao vs medico? (ii) quantos pacientes o medico atende p dia? (iii) quais sao as facilidades "facilities" a disposicao dos medicos para prestarem um servico de exclencia? (iv) qual foi a qualidade de formacao que receberam a maioria deles? Do outro lado, sera k temos bons medicos nacionais? Axo k se podem contar com a palma das minhas maos. Debate lancado.See Translation
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