sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Muitos africanos fogem dos seus tiranos para o ocidente, onde as liberdades são respeitadas. Mas esquecem que o ocidente atingiu aquele patamar porque enfrentou também os seus tiranos, alguns dos quais piores que os actuais tiranos africanos.

Estou a acompanhar o que está a acontecer no Bairro de Jamaica, em Lisboa, em Portugal. Os manifestantes, população Preta, alega discriminação. Bem, eu tenho uma visão diferente, não em relação a discriminação, mas em relação a reivindicação. Se és discriminado numa terra que não te pertence deves tomar duas opções: 1) regressar à tua terra e 2) ignorar a discriminação e continuar a viver na terra deles. Muitos africanos fogem dos seus tiranos para o ocidente, onde as liberdades são respeitadas. Mas esquecem que o ocidente atingiu aquele patamar porque enfrentou também os seus tiranos, alguns dos quais piores que os actuais tiranos africanos. Houve assassinatos brutais contra activistas, houve todo o tipo de discriminação. Alguns fugiram, outros tiveram a coragem e enfrentaram os tiranos, uns sobreviveram e outros morreram. Pergunto: por que não regressem aos vossos países para enfrentar os vossos tiranos? Nós estamos, cá em Moçambique, a sofrer todo o tipo de privações, somos perseguidos, partidos as pernas, somos usurpados as nossas propriedades, vimos as nossas casas a serem destruídas, não por ordens do tribunal, mas por ordens de um tirano que se julga Deus, andamos com telemóveis sob escutas, com movimentos vigiados, alguns são envenenados, outros presos, outros assassinados, mas estamos aqui a enfrentá-los. Qualquer tosse colocam-te agentes da polícia, seus cães que caçam os indefesos. O que estou a escrever vão ler, vão copiar ou fazer screenshot, vão partilhar, vão comentar e podem tomar decisões de tratarem de mim. Quando anoitece não sabemos se vai amanhecer, se amanhece não sabemos se vai anoitecer. Vivemos o medo. Mas estamos aqui para isso, porque queremos ser iguais ou melhores que alguns países ocidentais.
Meus irmãos, voltem para enfrentar os vossos tiranos, viverem adrenalina de não saber se algum camião te irá cortar prioridade, de não saber se alguém te irá raptar para te torturar ou matar-te, de não saber se alguém te está a caçar com uma AK47 para te fuzilar. Mas é esta adrenalina que nos torna saudáveis para enfrentar os nossos tiranos. Um dia teremos um futuro risonho. Talvez nessa altura regressarão à vossa terra.
Comentários
  • Eddy Prínce Xisiwana
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  • Masoka Helder Belíssimo texto
  • Mwana Woshokera Kansilaneia
    👏
  • Emmanuel De Oliveira Cortês Eu fugi para Portugal porque não tenho oportunidades no meu país. Mas quanto ao assunto do post, existe pontos de vista divergentes, porque de um lado os africanos queixam-se de discriminação, e por outro, os brancos (alguns), queixam-se di comportamento "arruaceiro" dos negros.

    Por experiência, vejo que ambos tem razões na reivindicação. Por exemplo, eu necessito de apanhar comboio para chegar ao centro de Lisboa, e sempre me deparo com negros que não compram título de transporte e andam a borla. Na gíria popular chama-se a isso "andar a pica". Nas ruas, vemos muitos a dedicarem-se ao vandalismo, fumam drogas, alcoolizam-se, entre outras atividades pouco atrativas.

    Por isso eu digo, se queremos ser respeitados nesta terra, vamos nos dar ao respeito, a começar pela nossa conduta, nossa aparência e nossos objetivos de vida. Mias não digo...
  • Castro Chilaule Profundo o texto!
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  • Margarida Fontes Caríssimo, esse caso tem um senão. Muitos dessa população preta, nasceram em Portugal. São portugueses. Não têm raízes em África, e grande parte nem conhece os países dos pais. O problema deles é bem delicado. Sentem-se perdidos.
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  • Atumane Muquissirima Mabunda
    Parabens
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  • Felix Buque Buque Aplausos, não há mais nada a acrescentar. Está tudo dito.
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  • Rutuane Valige Msg muito forte.
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  • Gabriel Muthisse Esses pretos podem ser portugueses, Lazaro Mabunda
    • João Mindo II Bem observado.
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    • Zé Martins Gabriel Muthisse a maioria dos Jovens são-no com toda a certeza.
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    • João Mindo II Tal como temos, aos montes, uns "Ferreiras, uns Soares, uns Da Costas, e até uns Coelhos", da raça e cor de Deus, paridos no nosso HCM.

      Acrescentando: tão moçambicanos como MC e AEG.
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    • Gabriel Muthisse João Mindo II, tão moçambicanos como qualquer um de nós...
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    • João Mindo II Afinal, a discussão é sobre raça, e não nacionalidade. Pela forma como isto está sendo cegamente debatido, em alguns círculos, leva-nos a pensar que fundamenta-se o tal debate, com a ideia de que: África só pariu pretos, e Europa só deu luz á brancos, desde o Éden ou Darwin. O que não podia ser tão mentiroso, pretensioso e asqueroso.
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    • Adelino Margareth Partindo do seu último comentário, ó Ilustre #João, me parece que os "negros" costumam "parir" e os "brancos" costumam "dar a luz" kkkkkk essa fechou o meu dia em grande!
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  • João Feijó Caro Mabunda, grande parte deles nasceram em Portugal e não conhecem outro país. Vão regressar para onde?
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    • Aurelio Leonardo Chirrute Olha, em 75 os portugueses nascidos em Moçambique rumaram para Portugal e nem conheciam seus familiares, voltem as origens serão recebidos, nas seleções de futebol temos exemplos,
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    • João Feijó E se as "origens" forem Lisboa? Como se pode "voltar" para um sítio de onde não se "partiu"? Porque motivo indivíduos nascidos em Portugal não hão-de ter os meus direitos de cidadania de portugueses? Tendo dupla nacionalidade, o que os impede de jogarem futebol numa outra selecção? Já agora, qual é a diferença entre o argumento xenófobo "vai-te embora para a tua terra" e o argumento "volta para a tua terra"? Partem exactamente do mesmo preconceito: que existem "terras" estanques, assentes em critérios biológicos e espaciais, negando que o aceleramento do processo de globalização produz migrações internacionais e formas identitárias e de cidadania complexas.
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  • Baumane Selemane Kalembo Voltem para casa por favor. Lucky Dube dizia " Back to my roots " numa das suas músicas. Eles também podem ter razão. Eles estão lá porque seguiram o dinheiro que os europeus levaram no continente africano. Se a europa esta onde esta hoje é graças os recursos naturais africanos. Os nossos compatriotas estão lá para usufruir o que europeus tiraram na África. De tudo, voltem para casa se as coisas não esta dar certo
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  • Feliciano Pedro Assino em baixo.
  • Meekaeel D. Virgílio Well said...
  • João Mindo II Gabriel Muthisse disse, e é de se concordar, "esses pretos podem ser portugueses". Aliás, tal como temos, aos montes, uns "Ferreiras, uns Soares, uns Da Costas, e até uns Coelhos", da raça e cor de Deus, paridos no nosso HCM. E como bem o diz Gabriel Muthisse "tão moçambicanos como qualquer um de nós". E eu acrescento, à minha maneira, típica, esses tais nossos brancos, são tão moçambicanos como MC e AEG. Afinal, a discussão é sobre raça, e não nacionalidade. Pela forma como isto está sendo cegamente debatido, em alguns círculos, leva-nos a pensar que fundamenta-se o tal debate, com a ideia de que: África só pariu pretos, e Europa só deu luz á brancos, desde o Éden ou Darwin. O que não podia ser tão mentiroso, pretensioso e asqueroso.

    Vejo, em muitos comentários, por sinal de moçambicanos, também negros, uma certa dose de ódio voluntário, gratuíto, e mal polido, endereçado em correio expresso, aos tais pretos portugueses (europeus), através desse hino ou coro, no sentido de que devem voltar à casa. Qual casa, se a deles pode mesmo ser aquela!

    Deviam era pedir o regresso destes:
    1. José Rodrigues dos Santos (RTP) — que é da Beira ou Tete;
    2. Mariza (Fadista) — que é também do centro de Moçambique;
    3. Carlos Queiróz

    Parem de ser caixas de ressonância, e de serem carroças vazias. Por favor.
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    • Jasmim Alberto Gerivaz Regresso? Só podem ser Moçambicanos os brancos comunistas e da Frelimo, os outros foram expulsos e escorraçados.Quanto à situação em Portugal há que esperar e ver as conclusões.No bairro Jamaica foram Angolanos que chamaram a policia e não portugueses.A policia foi recebida à pedrada e um agente agredido por uma mulher.O que foi mostrado no filme só indica já a reacção da policia. O agente agredido já nem aparece.Existiu um menino de 30 anos que disse que acertou sem querer com a mão na boca de um policia.Mas já estava há muito referenciado pela autoridade e tentou fugir.Foi detido finalmente.Note-se a policia foi chamada por causa de uma luta entre mulheres, não foi por sua iniciativa.Ainda bem que Angola vai estar atenta à situação e que actue em relação aos seus cidadãos mal comportados.Os que estiveram na manifestação de Lisboa, nenhum dos detidos é do Jamaica.São uns de cada lado e eventualmente portugueses. TRÊS DELES TÊM CADASTRO POR CRIMES.ESPERO QUE SEJAM JULGADOS E PRESOS.Essa gente devia ter a policia de Moçambique a tratar deles com toda a liberdade para ver o que era bom.
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  • Fernando Filipe Franco Estou a ler aqui comentários muito positivos. Não sei se serao de pessoas residentes em Africa ou Europa. Mas outros eu li de pretos residentes em Portugal e fiquei simplesmente horrorizado com os conteudos. Simplesmente buçalismo no seu melhor. Comentários do mesmo tipo já vi tambem de pretos residentes em Moçambique precisamente do mesmo tipo: 100% xenofobos.
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  • Ser - Huo Minha preocupação era justamente essa Gabriel Muthisse. Alguns pretos naquelas terras [de brancos], são portugueses, da mesma forma que alguns brancos nestas terra [de pretos], são moçambicanos, caro Lazaro Mabunda. Alguns desses portugueses pretos são amigos, da mesma forma que acredito que podes ter amigos brancos moçambicanos. Portanto, percebo que querias apontar o dedo "aos tiranos" daqui, mas infelizmente a forma como cólicas as coisas... Bom, como se diz, liberdade de pensamento e de expressão.
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  • João Mindo II No fim deste todo debate, a QUESTÃO CENTRAL, para reflexão de todos nós é se: 

    Desde o Éden ou Darwin — dependendo das nossas crenças — África só pariu Pretos, e Europa Brancos???


    Ao respondermos essa questão, muito provavelmente, iremos parar com esta nossa ingenuidade odiosa, inocência xenófoba, e crítica genocida, de uns contra os outros.

    Estamos em mudança, activa, passiva, e ou coerciva. Mas estamos em mudança. E, não pode haver um dia e hora específicos para esse processo. É grão-a-grão, nenhuma galinha come um saco de ração por dia. Viver é pedalar.
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  • Eduardo Guilaze Junior Angolanos, Guineenses e Cabo Verdianos residentes em Portugal parte deles são confusos. Não vamos ignorar este facto.
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  • Nkulu Wa Munu Uma mensagem profunda.
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  • Alex Paulo Dos Anjos Sr Lazaro Mabunda queria falar de OUTRA coisa da qual já entendemos e que lhe atingi psicologicamente diáriamente e aproveitou-se da situação lisboeta da actualidade. Como disseram os teus amigos Emmanuel De Oliveira Cortês e a Margarida Fontes o problema é outro.
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  • Sousa Rithen Rui Nhancuave Abordagem muito lúcida e necessária.
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  • Manuel Matola Chefe Lazaro MabundaLazaro, para quem saiu de Chókwè e está em Maputo a apelar para que a diáspora moçambicana regresse só para enfrentar os tiranos já devia saber que a exortação não procede, tal como está estatuído na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não pretendo fugir ao debate, mas antes gostaria de dizer o seguinte: reivindicar a pertença de um local é puro exercício cosmético. Olha por exemplo para Moçambique, cujas fronteiras foram definidas pelo colono. Apesar da assumpção de que esse espaço territorial é nosso, quem nos garante que a parte sul de Moçambique não seja, por hipótese, originalmente pertença da África do Sul. O mesmo acontece com Portugal, que podia ser uma província espanhola, tal como recentemente disse o escritor Lobo Antunes.
    Respondendo ao conteúdo do post: chefe, parte dos miúdos que sofre(ra)m essa brutalidade policial em Portugal nunca pisaram África. Nasceram cá, pelo que são mais portugueses do que o Rei Eusébio da Silva. Usando a máxima do outro: entre eles e Eusébios, os putos são verdadeiramente portugueses de gema. Esse reducionismo à base da cor não pode ser aceitável em pleno século XXI.
    Nenhuma descrição de foto disponível.
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    • Gildo Arnaldo Massuanganhe Boa comparação, nesse aspecto ele tinha que regressar a Chokwe e viver os problemas de Chokwe, desenvolvendo este distrito que está carente de quadros de calibre dele. É o mesmo que dizer cada um viva na sua terra, não compactuo com esse pensamento, somos livres de viver onde nos sentimos melhor ou onde temos oportunidade de lá estar, desde o momento que aceitamos com as políticas desse país, e todos temos direito a reclamar.
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    • Manuel Matola Gildo Arnaldo Massuanganhe, estou totalmente de acordo com o que dizes.
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    • Felix Massuanganhe Diria que para Deus não há limites de terra somos todos humanos no planeta somos livres de viver onde nós sentimos melhor que o digam os muitos moçambicanos que desde a altura do apartheid emigraram para África do sul e hoje são grandes empresarios por la. Aliás temos também muitos português naturais nascidos em África e estão aqui porque sentem se bem aqui.
  • Mel Matsinhe Que grito mais forte! Eu que regressei, sei do que falas e sei das escolhas que fiz. Mas sei também que quem sofre mais com a discriminacao na diaspora são a segunda e terceira geracoes. Jovens que nascem na segunda patria dos pais, e que tem com esta uma relação de país de origem. Por nascimento, teem os mesmos direitos que os de outra raça desse país. Vão voltar para onde, se não conhecem outra patria?
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    • Jasmim Alberto Gerivaz Exacto , por eu ser branco e não comunista , não tenho direita à minha nacionalidade, também com dificuldade levei três anos a conseguir a portuguesa.Fiquei no limbo esse tempo todo.Nem através da embaixada de Moçambique consegui, ISSO EM 1975/76.Não fugi nem fui expulso, pura e simplesmente estava fora a estudar desde meados de 1974.Mas sou branco e de comunista nada tinha.
  • Gildo Arnaldo Massuanganhe Lazaro Mabunda, não tenho a mesma opinião que a sua, eles são livres de viverem onde querem, não podemos estar contra a emigração, em todo mundo há migrantes, o que resta saber é se eles têm razão ou não por reclamarem, se essa reclamação seguiu os trâmites legais ou não, o que o governo português está a fazer por eles.
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  • José de Matos Muitos desses que estao nessa Jamaica sao estrangeiros e outros, que ate podem ser portugueses, tem mais ligaçao com Africa do que com Europa, devido a emigraçao recente!! Mas isso é relativo, eu nasci e vivo em Africa, a minha familia tinha decadas de presença em Africa mas ouvimos muitas vezes "vai para a tua terra"., por causa da cor da pele!
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    • João Mindo II E concorda(va) que a cor da (sua) pele era o bastante para que quem quer que fosse ou que seja lhe atribua uma "nacionalidade"??? Acredita que pretos são de África e Brancos são da Europa???
    • José de Matos João Mindo II , eu nao, de modo algum, mas isso se aplica para todos!
    • João Mindo II Não. Não se aplica para todos. Nós aplicamos, odiosa e xenofobamente, uns para os outros.
    • Jasmim Alberto Gerivaz E ISSO NÃO TERMINOU.PIOROU COM A independência E NINGUÉM TOMA UMA ATITUDE.MUITOS GOVERNANTES FOMENTAM ISSO.BRANCO VAI PARA A TUA TERRA.MULATO NÃO TEM BANDEIRA. BAIXEZA .ENFIM
  • Hobety Luys Muhamby Uma boua reflexão parabéns pelo texto
  • Embaixada de Angola diz que vai estar atenta, mas compreende acção da PSP
    PUBLICO.PT
    Embaixada de Angola diz que vai estar atenta, mas compreende acção da PSP
    Embaixada de Angola diz que vai estar atenta, mas compreende acção da PSP
  • Bob Liss esse madala pah kkkkkkk
  • Francisco Alexandre AMEI O TEXTO, PURA VERDADE!
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  • Lourenco Timba afirmativo, concordo plenamente com as duas opções avançadas
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  • Celso Lourenco E facto, Eugenio Mabunda. Os tiranos tambem sofreram muito com o colonialismo e outras coisas. Se quisermos nos libertar deles, entao, tenhamos coragem para enfrenta-los.
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  • Sergiomito Machava Desta vez infelizmente não concordo consigo Lázaro. Estes pessoas na sua maioria nunca pisou África e por mais que tenha pisado suas vidas e sonhas já estão do outro lado do mundo. Nos sofremos com os atos de xenofobia e não deixamos de ir a África do Sul. Este povo vivi drama dos bueres no regime de apartheid .
  • Obete Madacussengua Eu sou negro e vivi em Portugal. Vi muitas vezes os Africanos a não respeitarem as regras. A título de exemplos, alguns Africanos não compram o título para subir comboio/metrô, o que lhes leva a subir estes transportes a custo zero e quando a polícia procura chamar atenção, ai vem a questão dw rascimo.
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  • Muller Branco Voltem a casa irmãos. Precisamos de vocês pra combatermos aqui em casa. A luta continua. De braços abertos pra vos receber.
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  • Murrivane Sitoe Bem falado e dito, porque é que os individuos de raça negra gostam de se setir umilhados por serem negros, alguns ja se deicharam chamar de macacos. Mas eu ja ví macaco branco, mas que brincadera são essas... Haaa vai trabalhrar. Mesmo branco foi escravo do outro antes de descubrir Africa.
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  • Stelio José De facto é hipocrisia eu fugir do meu pai por maus tratos por não conseguir o convencer que eu sou o seu filho e que mereço respeito e consideração, e meia volta quando encontro um bom padrasto que faz o mínimo que o meu próprio nunca fez querer lhe exigir o que esta acima das suas capacidades e ainda mais fazer birras, escaramuças enquanto o meu pai esta vivo fazendo das suas. De facto é um caso pra reflectir?!!
  • Jorge Mutemba Antes de postares isto deverias investigar a nacionalidade dos manifestantes Lazaro Mabunda

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