sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Jornalista detido em Cabo Delgado poderá aguardar julgamento na prisão


Jornalista detido em Cabo Delgado poderá aguardar julgamento na prisão
O jornalista Amade Abubacar, detido por suspeita de violação de segredos do Estado e instigação pública aos ataques armados em Cabo Delgado, poderá continuar preso até ao fim do julgamento, alegadamente para não perturbar a instrução do processo.
A informação foi avançada pelo  Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado, que decidiu manter o arguido na cadeia, para evitar influências, sobretudo na fase da instrução preparatória.
“Não há receio de fuga, uma vez que o réu tem uma residência fixa e trabalha, mas para não perturbar o processo que continua em investigação, o Juiz de Instrução decidiu manter a prisão do jornalista”, confirmou Francisco Murrula, Porta voz do Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado.
De acordo com a fonte, nos autos que já foram remetidos ao Ministério Público para formalizar  a acusação, constam indícios que provam o envolvimento de Amade Abubacar, na instigação pública para participação nos ataques armados em Cabo Delgado.
“Os autos apresentam elementos como fotografias e documentos, que levam a crer que Amade Abubacar terá cometido os dois crimes de que é acusado pelo Ministério Público”, revelou o Porta voz do Tribunal.
No entanto,  apesar dos indícios apresentados  nos autos, de acordo com a fonte, o julgamento do jornalista, está dependente da acusação que o Ministério Público for a submeter ao Tribunal, onde o Juiz da causa, poderá ou não pronunciar o processo.
“Tudo depende da acusação do Ministério Público, que com base nas evidências, poderá decidir levar ou não o caso ao julgamento”, tranquilizou o Tribunal.
Amade Abubacar, que segundo informações foi transferido de Macomia a cadeia de máxima segurança em Pemba, foi supostamente sequestrado no dia 5 de Janeiro corrente, e 13 dias depois, as autoridades confirmaram a sua detenção, por suspeita de violação dos segredos do Estado e Instigação pública ao crime com recurso aos meios informáticos, isto é,  o jornalista é acusado de  envolvimento nos ataques armados em Cabo Delgado, concretamente, na mobilização massiva de pessoas, através  de artigos publicados em alguns órgãos de comunicação social e nas redes sociais, para o cometimento dos crimes, que iniciaram em Outubro de 2017,em Mocimboa da Praia,  por um grupo armado que nunca reivindicou os actos de terror que vem protagonizados contra civis e militares.
Apesar das investigações, e do reforços de homens e meios instalados na região para garantir a segurança da população,  oficialmente ainda não se conhece a origem e motivações dos insurgentes, que o Ministério Público suspeita que tenham objectivo de instalar um Estado Independente entre a região norte de Cabo Delgado, a Região sul da República da Tanzânia.






Julião João Cumbane está com Julião João Cumbane.
8 h ·



Acordai e aprendei...!


Mozamigos e mozconcidadãos;

Em momentos de turbilhão, eu fico aqui de plantão para purificar o ar e as águas.

Ficai, pois, por aqui por perto para respirardes ar puro e beberdes água potável.

Moçambique está sob ataque maciço do seu inimigo predilecto, nomeadamente a política imperialista do Ocidente que sempre esteve contra a independência efectiva dos povos dos territórios que outrora foram colónias de potência europeias. Não haja ilusões. Desengane-se quem vê no estou aqui dizendo uma teoria de conspiração. Desengane-se também quem pensa que denunciar a presença da mão externa na política que se faz em Moçambique é uma oração para a desresponsabilização dos lesa-Pátria.

Este mural não foi criado para defender os lesa-Pátria. Este mural existe para ajudar os 'mozamigos' e 'mozconcidadãos' e resistirem ao embrutecimento e instrumentalização.

África, América Latina e Ásia (incluindo o Médio Oriente) são as únicas regiões do mundo com recursos naturais abundantes para alimentar de matérias-primas a hegemónica Indústria Ocidental agora espalhada por todo o espaço firme do planeta Terra. Para está indústria continuar rentável e viável ela precisava ter o controlo efectivo das fontes das matérias-primas de que necessita para operar. É a luta pelo controlo das fontes de matérias-primas que explica existência os focos de conflito sócio-político-militar nas três regiões do mundo indicadas no início deste parágrafo.

Em Moçambique, a guerra é pelo controlo das largas extensões de terra arável; das jazidas de pedras de gemas (ou pedras preciosas) e de minérios metálicos; dos depósitos de hidrocarbonetos (i.e. carvão mineral, gás natural e petróleo); e dos imensos recursos florestais, fluviais, lacustres e marinhos, incluindo a fauna e artefactos arqueológicos para alimentar a indústria do turismo.

A táctica usada na guerra pelo controlo das fontes das matérias-primas no planeta Terra é a subversão. Muitas vezes usei este termo sem explicar o sentido em que o tenho usado. Pois então aqui segue a definição do sentido do meu uso o termo.

Subversão é um processo mediante o qual os valores e princípios de um sistema em vigor numa sociedade são contrariados ou revertidos, na tentativa de transformar a ordem social estabelecida e suas estruturas de poder, autoridade, hierarquia e normas sociais numa nova ordem social que favoreça os interesses particulares de quem organiza, financia e supervisiona o curso desse processo. A subversão configura, pois, um ataque à ética, à moral e à lei que norteiam o convívio pacífico e harmonioso numa sociedade. Resistir a um tal ataque é produto de lealdades políticas e sociais ou de classe combinadas, geralmente associadas a símbolos nacionais. Quando o ataque é bem-sucedido, o agressor infiltra-se no sistema em vigor e desintegra a ordem social vigente para estabelecer a sua própria ordem. Isto é feito usando forças de oposição interna deliberadamente criadas, organizadas e financiadas para facilitar a penetração do agressor e a materialização dos seus objectivos. Hodiernamente, a subversão é uma ferramenta preferencial para alcançar objectivos políticos, porque geralmente acarreta menos riscos, custos e dificuldades, em oposição à beligerância aberta e directa. Além disso, a subversão é uma forma relativamente barata de guerra, porque não exige treinamento de pessoal e abastecimento logístico complexos. À organização ou pessoa interna do sistema atacado que está ao serviço das forças atacantes, chama-se "subversivo". Assim, para o governo do dia, um "subversivo" é um "traidor".

Chegados aqui espero que esteja claro aos "mozamigos" e "mozconcidadãos" que muitas das organizações da dita "sociedade civil" em Moçambique, a exemplo do Centro de Integridade Pública (CIP) e órgãos de comunicação social privados (e.g. Canal de Moçambique, Dossiers&Factos; SAVANA… e quejandos) não passam de uns "subversivos". O Estado moçambicano, para ter sucesso progressivamente visível no seu trabalho de servir cada vez melhor aos moçambicanos, e melhor se defender das incursões subversivas do poder económico interno e externo que o querem capturar, precisa de converter estas organizações e seus colaboradores em entidades verdadeiramente nacionalistas ou patrióticas. Marginalizar estas organizações foi o apanágio do Governo liderado por Armando Guebuza, e isso fez muito mal à imagem do Estado moçambicano e da FRELIMO, o partido no poder em Moçambique, e facilitou o ataque das forças subversivas externas contra o nosso Estado usando os filhos da terra. Esse legado de Guebuza não faz orgulhosa a FRELIMO, que está a ser progressivamente apupada até pelos filhos dos seus dirigentes. É preciso e urgente mudar este "status quo".

A oposição política e a sociedade civil são essenciais para a construção de uma sociedade equilibrada—de justiça—e de progresso. Isto, pois, o Governo do dia em Moçambicano para que abrace e sustentar a oposição política e a sociedade civil, pois este é o único meio de cerrar fileiras na luta contra a subversão. Não há outra saída para a construção, com sucesso, de um Moçambique unido, de paz e de progresso sustentável. É preciso que o Governo não marginalize a oposição política e a sociedade civil, pois estas são as instituições de o Estado moçambicano dispões para garantir a transparência dos actos governativos, de modo que o cidadão possa ter confiança no poder instituído. O Governo do dia em Moçambique deve ter sempre presente que guerra fria não acabou; só mudou de táctica: em vez do recurso às guerras por procuração, hoje usa-se a preferencialmente a subversão. Um combate eficaz contra a subversão passa necessariamente por o Governo do dia não hostilizar a oposição política e a sociedade civil nacionais. Uma oposição política e uma sociedade civil marginalizadas pelo Estado que os deve amparar tornam-se inimigos desse mesmo Estado.

Mas alto aí! A oposição política e a sociedade civil moçambicanas também não devem ser levianas e arbitrárias. A sua luta para a acomodação da sua opinião nos processos de governação não deve ser arruaceira. O princípio de que os fins justificam os meios não é uma opção inteligente. Colaborar com as forças subversivas externas não vai trazer as mudanças positivas na nossa ordem social. Para triunfar, uma luta deve ser conduzida com disciplina patriótica. Não será com a prostituição ideológica que a oposição política e a sociedade civil moçambicanas poderão lograr vitória na luta que travam pela justiça social nosso país. Aliás, a prostituição ideológica só facilita a inviabilização do nosso progresso por forças externas, que exploram os elos fracos tanto da oposição política e da sociedade civil quanto do Governo do dia para nos dividirem e reinar. E qual é esse elo fraco? O elo fraco são (i) as pessoas de ambição desmedida e egoístas (e.g. aquele oficiais superiores do SISE e apaniguados) que engendraram o esquema das famigeradas "dívidas ocultas ou ilegais" para se enriquecerem ilicitamente à custa dos impostos do povo moçambicano e (ii) as pessoas que usam as tais "dívidas ocultas" para facilitar a subversão em troca de trinta dinheiros (e.g. CIP e apaniguados). Ambos grupos (i) e (ii) comportam traidores da Pátria amada.

Enfim, para construirmos um Moçambique verdadeiramente independente e soberano—um Moçambique de liberdade, justiça, paz e progresso sustentável—precisamos de estar unidos. Ou seja, o Governo do dia DEVE abraçar e sustentar a oposição política e a sociedade civil nacionais estas instituições constituem a sua outra perna; e vice-versa: a oposição política e a sociedade civil nacionais devem abraçar e sustentar o Governo do dia, pois este constitui igualmente a sua outra perna. Só assim Moçambique poderá permanecer firme nos carris do progresso. E eu estou e estarei aqui de plantão para iluminar quem está/estiver nas trevas. Portanto, para os sistematicamente equivocados, eu não estou aqui para proteger ladrões do meu povo. Longe disso. Estou aqui para reconhecer que a "mão externa" existe e existirá sempre para inviabilizar o progresso do meu país e viabilizar os seus interesses. E para tal, a "mão externa" usa pessoas quais componentes dos grupos (i) e (ii) indicados no parágrafo precedente. São tais pessoas que as portas que os inimigos da nossa independência e soberania usam para penetrar no nosso seio e semear confusão. Acordai e aprendei, vós que estais incapacitados pela propaganda embrutecedora de um ou outro dos grupos (i) e (ii) acima!

Eu disse.

Palavra de Honra!




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Comentários


Simao Benzane Professor pode ser que tenha razão; mas será muito difícil para o povo te ouvir perante tudo o que está acontecendo com os nossos dirigentes do topo. O povo sempre esteve com a Frlelimo; depois da independência sofremos agressões da Rodésia do Sul, o povo com a Frelimo combateu. Sofremos ataques do Apartheid o povo resistiu. Mas quando são já dirigentes do topo do partido Frelimo que sacrificam o povo, já não se pode aguentar nem podemos acreditar na teoria de conspiração. Quem está a entregar os nossos recursos ao ocidente são os dirigentes da Frelimo e são estes que devem ser combatidos. Peço desculpas professor se tiver ofendido.
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Julião João Cumbane Simao Benzane, este teu comentário tem GRANDE mérito. CONCORDO plenamente contigo!
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Zé Martins Super Julião o super-heroi que nos vem tirar das trevas. Agradecido !
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Julião João Cumbane 🤔 Zé Martins, e tu vives mesmo nas trevas dos privilégios que tiveste na tua infância pelo simples facto de teres nascido filho de quem nasceste. Não que tenhas culpa por isso, qual também eu não tenho culpa pelos teus complexos e preconceitos. Não estás a pensar que todo o mundo aqui no Facebook sabe o que tu sabes, pois não? Ora bem, considera que este 'post' é não para "doutos" como tu que "NADA" tens a aprender com um preto arrogante e convencido feito eu. Pois então DEIXA este preto expor a sua ignorância e arrogância para quem tem pachorra para estas coisas, e vai tu catar-te com a tua "erudição" onde melhor te enquadres! 😎
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Zé Martins Retórica infeliz... e violenta Super Julião. Não tem necessidade. Já te disse e repito nesse mato Xenofobo eu não entro.
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Tindorro Cumbane É interessante este teu " post ", porém peca por ser parcial. Te limitaste em acusar e condenar o provável comportamento errado da Oposição, CIP, Sociedade Civil e Orgãos de Comunicação social, e nada sobre o Governo. Os que trairam o povo moçambicano foram os camaradas, quando fizeram alianças com mafiosos internacionais pra individar ilegalmente o povo, esses sim são os verdadeiros inimigos do povo. A FRELIMO está a governar esse país desde que foi proclamada a idependência nacional, logo o maior culpado por tudo de errado que ancontece nesse país são os camaradas.
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Julião João Cumbane Tindorro Cumbane, eu não pretendo ser imparcial; logo, não me exige isso de "imparcialidade", que eu até dúvido que tu saibas o que é, ante prova encontrário!
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Tindorro Cumbane Julião João Cumbane eu tenho notado que nas tuas abordagens tens tido um papel de " advogado " dos governantes. Pra ti eles podem roubar e cometer outros crimes graves, nunca estão errados, no entanto, quando jovens criam um movimemto de pressão aos orgãos de administração de Justiça, no sentido de responsábilizem criminalmente os governantes que cometem crimes, esses são "subversivos". Foram jovens que lutaram e alcançaram a idependência nacional, porque viram que o colono estava a violar os seus direitos, será que os jovens hoje não podem lutar pra que os que violam os seus direitos sejam detidos e condenados??? Não podemos lutar por um Moçambique melhor?
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