O partido Renamo acaba de realizar seu congresso que elegeu Ossufo Momande como presidente do partido e Elias Dhlakama como seu secretário geral. Nos próximos dias seguiremos vários pontos de vista entre os prós-e-contras. O que essa escolha significa. É cedo para determina-la com precisão. No entanto, no início, quando se esperava que a Renamo saisse do Congresso mais enfraquecida do que era até aqui, ela se reinventou. O perigo de divisão em dois foi lançado das montanhas abaixo. Uma inovação importante é que dois oponentes poderão trabalhar juntos e, se estiverem trabalhando em sintonia, poderão obter bons resultados em breve. A vantagem da democracia interna. A eleição da Renamo garante o check and balance, i.e., verificação e o equilíbrio de poder são reforçados. Na democracia, isso conta. O mais arriscado seria se o presidente escolhesse seu secretário-geral. Resolvido o problema interno pacificamente e sem perdedor ou vencedor, o mais importante que tudo isso é que Ussufo Momade representa a tribo majoritária Macua-Lomwe do país que, por extensão, se juntam outras tribos zambezianas. Somente essas tribos juntas representam mais de 40% dos eleitores totais do país. E à entrada do apelido Dhlakama no centro das decisões e conjugada com o elemento novidade e consolo que o mesmo traz aos fãs do malogrado, se juntam as tribos Sena-Ndau que, por razões históricas, são inimigas imediatas da Frelimo. Em suma, uma equipe que tem tudo para ganhar as eleições deste ano, se os árbitros assim o desejarem.
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