Apreendida madeira ilegal em Gorongosa
Uma equipa de fiscalização do Parque Nacional da Gorongosa (PNG), através de uma patrulha de rotina, flagrou no passado sábado três pessoas a transportar 80 pranchas de madeira da espécie Chanfuta (Afzelia Quanzensis) dentro da área de concessão da empresa EDN, situada na zona-tampão, na localidade de Muziwangunguni, distrito de Gorongosa, segundo escreve a “Carta” na sua edição de hoje.
Segundo a mesma publicação, de 22 de Novembro último a esta parte, é a terceira vez que são flagradas actividades de exploração ilegal de recursos florestais na concessão da empresa EDN (Edson, Dylka & Neurice, Lda), no Parque Nacional da Gorongosa (PNG).
Trata-se de uma área que está claramente a ser destruída, sem qualquer controlo por parte daquele concessionário, de acordo com o mesmo jornal.
A mesma fonte explica que as 80 pranchas seguiam num atrelado acoplado a um tractor pertencente a uma cooperativa agrícola denominada Kurima Kunapedza, sediada em Gorongosa.
Dos três cidadãos detidos, um era o motorista do tractor, outro, o seu ajudante, e o terceiro o "dono" das pranchas.
Todo o material e a mercadoria confiscada foram entregues e deixados à guarda da Procuradoria de Gorongosa.
NOTÍCIAS – 17.01.2019
Analistas consideram Ossufo Momade uma escolha acertada para liderar a Renamo
Ossufo Momade é também a pessoa mais indicada para "responder às provocações da Frelimo", diz Yaqub Sibindy.
Alguns analistas consideram acertada a eleição de Ossufo Momade como presidente da Renamo, porque ele demonstrou capacidade de unir os membros e simpatizantes do partido, após a morte do líder carismático, Afonso Dhlakama.
Eles dizem que Ossufo Momade é a figura mais indicada para liderar os destinos da Renamo, sobretudo num ano em que o partido tem muitos desafios pela frente, entre os quais as eleições legislativas, presidenciais e dos governadores provinciais.
"Eu acho que neste momento, Ossufo Momade é a pessoa mais indicada para dirigir os destinos da Renamo", diz o analista Laurindos Macuácua.
O líder do Partido Independente de Moçambique, Yaqub Sibindy, entende que para além de ter conseguido unir as diferentes forças dentro da Renamo, após a morte de Afonso Dhlakama, Ossufo Momade é também a pessoa mais indicada para "responder às provocações da Frelimo".
O analista Francisco Matsinhe é também da opinião de que Osufo Momade vai conseguir unir as diferentes facções dentro da Renamo e formar uma frente única e unida, sublinhando ter sido esse o pedido feito durante o congresso da Gorongosa, por Raúl Domingos, ex-número dois da Renamo
VOA – 17.01.2019
STV-Jornal da Noite 17.01.2019(video)
Eleição de Ossufo Momade como Presidente da Renamo. Renamo insiste na integração de elementos seus no SISE. Não editado pela STV-SOICO
Suspeitos do rombo de milhões no CEDSIF na barra da justiça
O Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumo (4ª Secção Criminal) acaba de acusar os arguidos Felisberto António Manganhela (engenheiro informático), Nurbibi Ismael Lacman (contabilista), Roberto Evaristo Simbe (designer gráfico), Rosário Evaristo Simbe (comerciante), Valdemar Constantino Nhandzilo (agente da PRM) e Felício Justino Mazive (também polícia da PRM), suspeitos de terem orquestrado um rombo de milhões no Centro de Desenvolvimento de Sistema de Informação de Finanças (CEDSIF), no passado mês de Setembro.
De acordo com a “Carta”, os arguidos, segundo a cópia da acusação em posse da publicação, urdiram uma estratégia para obter proveitos económicos através de transferências para as suas contas pessoais.
O grupo terá subtraído dos cofres do Estado 2.032.000 meticais.
Enquanto se espera pela data do julgamento, e de acordo com uma decisão do Tribunal, os réus Nurbbi Ismael Lacman, Felisberto António Manganhela, Valdemar Constantino Nhandzilo e Felício Justino Mazive manter-se-ão em prisão preventiva. Já os réus Roberto Evaristo Simbe, e Rosário Evaristo Simbe aguardarão os próximos passos do processo em liberdade provisória mediante o pagamento de caução em depósito bancário no valor de 120.000, 00 meticais cada um.
NOTÍCIAS – 17.01.2019
STV-Teodato Hunguana sobre as dívidas ocultas 16.01.2019 (video)
Em conclusão, onde ficam agora os governantes, deputados e PGR depois desta insistência do Dr. Teodato Hunguana sobre todos os passos dados à volta das "dívidas ocultas". Como vão agora "descalçar esta bota". Relembrem as palavras do Dr. Teodato Hunguana em 03.05.2016 em https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2019/01/direito-%C3%A1-informa%C3%A7%C3%A3o-relev%C3%A2ncia-desafios-e-barreiras-no-contexto-actual-em-mo%C3%A7ambique-por-teodato-hu.html
DIREITO Á INFORMAÇÃO, RELEVÂNCIA, DESAFIOS E BARREIRAS NO CONTEXTO ACTUAL EM MOÇAMBIQUE por Teodato Hunguana(03.05.2016)
O Direito á Informação constitui, a par com o direito à liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, princípio e valor estruturante e fundacional do Estado de Direito Democrático. Por isso os três são introduzidos na nossa ordem jurídica pelo mesmo dispositivo na Constituição de 1990 e retomados depois,qua tale, pela Constituição de 2004.
Mas depois que se adoptou a Lei nr° 18/91, de 10 de Agosto, Lei de Imprensa, levou-se cerca de 14 anos para se adoptar a Lei nr°34/2014, de 31 de Dezembro, Lei do Direito á Informação.
E compreende-se porquê. Tem a ver com a diferente natureza das coisas. Com efeito, o direito á informação é instrumental da liberdade de imprensa e tem como titulares, e sujeitos activos, os cidadãos em geral e os jornalistas em particular. Constituindo um dos principais instrumentos de trabalho dos jornalistas,(e tal como dizia, na minha contribuição no debate sobre o ante-projecto da lei organizado pelo MISA, em 2003, citando um autor, Ossenbuhl) «o direito de acesso ás fontes situa-se historicamente numa relação de tensão entre a liberdade de imprensa e o poder político..» e que não são apenas «os media que têm de defender a sua posição contra o Estado, como é o próprio Estado que tem de se acautelar cada vez mais para não ser cercado ou manipulado pelos media.»
Então estes longos 14 anos, em que se arrastou o processo até á aprovação da lei, traduzem bem essa tensão, feita de lutas, de pressões e de resistências inconfessas.
A lei foi finalmente aprovada , porém não se pense que, na falta dessa lei, o direito á informação não pudesse ser exercido. Tratando-se de um direito e liberdade individual consagrado pela Constituição, é-lhe aplicável o princípio geral estabelecido no nr°1 do artigo 56, nos termos do qual «Os direitos e liberdades individuais são directamente aplicáveis, vinculam as entidades públicas e privadas, são garantidos pelo Estado e devem ser exercidos no quadro da Constituição e das leis.» Não obstante, estamos conscientes de que a falta de uma lei, se não impossibilitava de todo o exercício do direito pelos cidadãos, tornava-o no mínimo problemático.
"É que diante de uma busca incensante dos rostos dos ataques em Cabo Delgado, se cometem erros de palmatória onde se apontam alvos falhados, numa confusão danada. Será o caso?"
XÍCARA DE CAFÉ por Salvador Raimundo
ONZE dias sob custódia militar, Amade Abubacar, o jornalista do órgão público Instituto de Comunicação Social (ICS), acaba de ser trespassado para a alçada policial, de onde nunca devia ter sido transferido para as Forças Armadas, afinal o tipo é civil.
Amade está a ser acusado de ‘instigação pública’, sabe-se lá o que é isso, embora facilmente se possa especular com relativa facilidade. Trabalhando em Macomia, um dos distritos assolados pelos ataques, juntamente com Mocímboa da Praia, Nangade e Palma, é suposto que Amade tenha decidido ‘cavar’ mais a questão, acabando nas malhas da defesa e segurança.
A avaliar por alguns depoimentos, é ainda suposto que Amade se tenha feito em terreno inimigo, de influência dos que andam a atacar as populações, estas, nos últimos tempos, em intensa debandada, fugidas de incurssões atacantes.
Nessa iniciativa, o jornalista teria sido, inicialmente, confudido com o inimigo, mas cedo confirmada a sua não ligação com os atacantes, acabando em bode expiatório.
Regra geral, em território de conflitos armados, os militares costumam andar de nervos à flor da pele, onde todas as contrariedades acabam sendo motivo suficiente para grandes alaridos. Foi assim durante a guerra civil e quando dos conflitos armados, tem sido o mesmo em Cabo Delgado, precipitando a promoção do medo até no seio da população e da classe jornalística. Os nervos levam rapidamente a decisões precipitadas, onde somente a voz do comando de quem está no terreno é válida e os civis sujeitos a pagar as despesas do mau momento em que os militares se encontram.
Pena que durante onze dias nenhuma autoridade tenha conseguido travar este estado de coisas, incluíndo, sobretudo, a polícia, que diante do caso, foi de uma figura, no mínimo, vergonhosa. É conhecida a ‘rivalidade’ entre militares e polícias.
Aqueles se orgulham do nível de preparação, referindo que os policiais não passam de ‘meninas’ que só sabem lidar com pequenos crimes, sem conhecerem o real sabor amargo de uma confrotação armada. Não surpreende, pois, que no caso-Amade, a polícia em Cabo Delgado se tenha limitado a obedecer as chefias militares.
Resta saber o próximo destino do jornalista, se alvo de um processo-crime ou simplesmente devolvido à liberdade. Em qualquer dos casos, Amade Abubacar se dá no direito de ataque jurídico contra os seus raptores.
Pode ser que até nem tente avançar com acção-crime contra os seus raptores, de tanto abalo psicológico que o cuidado terá sofrido, com eventuais ameaças à mistura. Andre Hanekom, o tal empresário sul-africano acusado de financiar os grupos atacantes em Cabo Delgado, pode estar na mesma situação de Amade Abubacar.
É que diante de uma busca incensante dos rostos dos ataques em Cabo Delgado, se cometem erros de palmatória onde se apontam alvos falhados, numa confusão danada. Será o caso?
ONZE dias sob custódia militar, Amade Abubacar, o jornalista do órgão público Instituto de Comunicação Social (ICS), acaba de ser trespassado para a alçada policial, de onde nunca devia ter sido transferido para as Forças Armadas, afinal o tipo é civil.
Amade está a ser acusado de ‘instigação pública’, sabe-se lá o que é isso, embora facilmente se possa especular com relativa facilidade. Trabalhando em Macomia, um dos distritos assolados pelos ataques, juntamente com Mocímboa da Praia, Nangade e Palma, é suposto que Amade tenha decidido ‘cavar’ mais a questão, acabando nas malhas da defesa e segurança.
A avaliar por alguns depoimentos, é ainda suposto que Amade se tenha feito em terreno inimigo, de influência dos que andam a atacar as populações, estas, nos últimos tempos, em intensa debandada, fugidas de incurssões atacantes.
Nessa iniciativa, o jornalista teria sido, inicialmente, confudido com o inimigo, mas cedo confirmada a sua não ligação com os atacantes, acabando em bode expiatório.
Regra geral, em território de conflitos armados, os militares costumam andar de nervos à flor da pele, onde todas as contrariedades acabam sendo motivo suficiente para grandes alaridos. Foi assim durante a guerra civil e quando dos conflitos armados, tem sido o mesmo em Cabo Delgado, precipitando a promoção do medo até no seio da população e da classe jornalística. Os nervos levam rapidamente a decisões precipitadas, onde somente a voz do comando de quem está no terreno é válida e os civis sujeitos a pagar as despesas do mau momento em que os militares se encontram.
Pena que durante onze dias nenhuma autoridade tenha conseguido travar este estado de coisas, incluíndo, sobretudo, a polícia, que diante do caso, foi de uma figura, no mínimo, vergonhosa. É conhecida a ‘rivalidade’ entre militares e polícias.
Aqueles se orgulham do nível de preparação, referindo que os policiais não passam de ‘meninas’ que só sabem lidar com pequenos crimes, sem conhecerem o real sabor amargo de uma confrotação armada. Não surpreende, pois, que no caso-Amade, a polícia em Cabo Delgado se tenha limitado a obedecer as chefias militares.
Resta saber o próximo destino do jornalista, se alvo de um processo-crime ou simplesmente devolvido à liberdade. Em qualquer dos casos, Amade Abubacar se dá no direito de ataque jurídico contra os seus raptores.
Pode ser que até nem tente avançar com acção-crime contra os seus raptores, de tanto abalo psicológico que o cuidado terá sofrido, com eventuais ameaças à mistura. Andre Hanekom, o tal empresário sul-africano acusado de financiar os grupos atacantes em Cabo Delgado, pode estar na mesma situação de Amade Abubacar.
É que diante de uma busca incensante dos rostos dos ataques em Cabo Delgado, se cometem erros de palmatória onde se apontam alvos falhados, numa confusão danada. Será o caso?
EXPRESSO – 17.01.2019
O país de ninguém
Por Edwin Hounnou
Moçambique, o nosso país, virou um simples “take away”onde todo o esperto mete a mão e tira o que quiser e quanto conseguir carregar para casa porque o termo roubar já não caracteriza o cenário que vivemos.
Roubar tem consequência a cadeia, julgamento e, possivelmente, a condenação. Quando se rouba aos volumes astronômicos e com toda a impunidade, como se assiste, sob o olhar cúmplice, algumas vezes, com a protecção das instituições que deveriam zelar pela lei, é levar para casa, um termo, gentilmente, emprestado a Tomás Vieira Mário.
Em qualquer sociedade normal, antiga ou moderna, roubar sempre foi e continua a ser um crime severamente punível nos termos da lei.
Nós não temos lei que puna um mal quando for praticado por um grande, ou seja, o xadrez político-administrativo não permite que as instituições de justiça funcionem com regularidade. Não são independentes nem autónomos do poder político. Os demais poderes do Estado - o legislativo e o judiciário são a outra face do poder político. Quando falam da separação de poderes é, apenas, para nos enganar.
O que diferencia Moçambique dos demais países é aforma como nós encaramos o fenómeno roubar. Em todo o Mundo rouba-se, isso é, absolutamente, verdade, todavia, noutros quadrantes do Mundo, os ladrões e corruptos sãoperseguidos, presos, julgados e condenados pela justiça, enquanto entre nós, os corruptos, bandidos e assassinos são venerados, tratados como heróis e têm assento cativo no parlamento nacional, para que sejam vistos como pessoas importantes.
As nossas instituições de justiça só prendem, julgam e condenam quando os gatunos, bandidos e assassinos forem de pequeno calibre ou desprotegidos das grandes elites político-económicas do partido governamental. O partido no poder cultivou, ao longo dos anos, a cultura da impunidade e agora o país está a colher o que andou a semear – o Estado foi capturado pela grande máfi a siciliana, numa combinação vertiginosa entre “moçambicanos de gema” e estrangeiros.
Como resultado, temos a economia do país debilitada devido ao saque desenfreado e ausência quase completa de políticas de desenvolvimento integrado. Se não houvesse tolerância à corrupção, Moçambique seria, nos dias que correm, um país desenvolvido aceitável e não constaria na cauda do mundo, em todos os sectores. Quanto à corrupção, o nosso país segue no pelotão da frente.
Moçambique, o nosso país, virou um simples “take away”onde todo o esperto mete a mão e tira o que quiser e quanto conseguir carregar para casa porque o termo roubar já não caracteriza o cenário que vivemos.
Roubar tem consequência a cadeia, julgamento e, possivelmente, a condenação. Quando se rouba aos volumes astronômicos e com toda a impunidade, como se assiste, sob o olhar cúmplice, algumas vezes, com a protecção das instituições que deveriam zelar pela lei, é levar para casa, um termo, gentilmente, emprestado a Tomás Vieira Mário.
Em qualquer sociedade normal, antiga ou moderna, roubar sempre foi e continua a ser um crime severamente punível nos termos da lei.
Nós não temos lei que puna um mal quando for praticado por um grande, ou seja, o xadrez político-administrativo não permite que as instituições de justiça funcionem com regularidade. Não são independentes nem autónomos do poder político. Os demais poderes do Estado - o legislativo e o judiciário são a outra face do poder político. Quando falam da separação de poderes é, apenas, para nos enganar.
O que diferencia Moçambique dos demais países é aforma como nós encaramos o fenómeno roubar. Em todo o Mundo rouba-se, isso é, absolutamente, verdade, todavia, noutros quadrantes do Mundo, os ladrões e corruptos sãoperseguidos, presos, julgados e condenados pela justiça, enquanto entre nós, os corruptos, bandidos e assassinos são venerados, tratados como heróis e têm assento cativo no parlamento nacional, para que sejam vistos como pessoas importantes.
As nossas instituições de justiça só prendem, julgam e condenam quando os gatunos, bandidos e assassinos forem de pequeno calibre ou desprotegidos das grandes elites político-económicas do partido governamental. O partido no poder cultivou, ao longo dos anos, a cultura da impunidade e agora o país está a colher o que andou a semear – o Estado foi capturado pela grande máfi a siciliana, numa combinação vertiginosa entre “moçambicanos de gema” e estrangeiros.
Como resultado, temos a economia do país debilitada devido ao saque desenfreado e ausência quase completa de políticas de desenvolvimento integrado. Se não houvesse tolerância à corrupção, Moçambique seria, nos dias que correm, um país desenvolvido aceitável e não constaria na cauda do mundo, em todos os sectores. Quanto à corrupção, o nosso país segue no pelotão da frente.
Associações e movimentos cívicos da RD do Congo exigem nova contagem manual dos votos
Várias organizações não governamentais e movimentos cívicos congoleses advertiram o Tribunal Constitucional, em Kinshasa, contra a validação de resultados eleitorais “desconformes à verdade das urnas”, para evitar manifestações populares de protesto em toda a extensão da República Democrática do Congo (RDC).
Entre as organizações signatárias desta advertência figuram a Associação Africana para os Direitos Humanos (ASADHO), a Luta pela Mudança (Lucha) e o movimento cívico Filimbi que prometem sair à rua se a alta instância jurisdicional não exigir a publicação das atas das assembleias de voto e uma nova contagem manual dos sufrágios obtidos por cada candidato.
“Pedimos que o Tribunal Constitucional desta vez se mostre independente na gestão dos diferentes recursos eleitorais, e exija a publicação de todas atas e a recontagem dos votos das eleições presidenciais”, referem as organizações e movimentos signatários, segundo nota divulgada nesta quarta-feira (16).
O Tribunal Constitucional está a examinar desde terça-feira o recurso interposto por Martin Fayulu Madidi, candidato presidencial pela coligação Lamuka, que pede a invalidação da vitória do seu rival Félix Tshisekedi provisoriamente proclamada pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) com 38,57 porcento dos votos contra os seus 34,83 porcento.
Numa nota citada pela imprensa local, as organizações em causa apelam aos seus compatriotas congoleses para “permanecerem vigilantes e preparados para descer massivamente à rua se o Tribunal Constitucional, sob influência do regime do Senhor Kabila, validar resultados desconformes à verdade das urnas”.
O Tribunal Constitucional tem sete dias para anunciar o seu veredito, devendo o novo presidente ser investido nos dois dias seguintes à proclamação dos resultados definitivos.
Moçambique pediu à África do Sul extradição de Manuel Chang
As autoridades pediram a extradição do antigo ministro das Finanças Manuel Chang, depois de também os Estados Unidos terem feito o mesmo pedido, disse hoje em entrevista à Lusa o advogado de defesa.
“Houve um desenvolvimento na semana passada, em que as autoridades pediram também a transferência de Manuel Chang para a República de Moçambique e por isso será interessante ver como é que as autoridades sul-africanas vão reagir, uma vez que receberam dois pedidos de dois Estados para a extradição de Chang”, disse hoje à Lusa o principal advogado da defesa sul-africana do antigo ministro das Finanças moçambicano.
Manuel Chang volta na sexta-feira ao tribunal de Kempton Park, no leste de Joanesburgo, para ser ouvido em relação a um pedido de extradição feito pela Justiça norte-americana pelo seu envolvimento na operação das dívidas ocultas, que considera que também violou a legislação económica e financeira norte-americana.
Chang foi detido em 29 de Dezembro na África do Sul, quando estava em trânsito para o Dubai, num processo em que também estão detidos três antigos funcionários do Credit Swisse e um responsável da Privinvest, a fornecedora dos equipamentos comprados com parte do dinheiro dos empréstimos avalizados pelo Estado moçambicano à margem do parlamento.
Em entrevista hoje à agência Lusa, Rudi Krause adiantou que o pedido de extradição do Governo da República de Moçambique é datado do dia 10 de Janeiro.
“Com base no pedido das autoridades moçambicanas, é evidente que o Governo de Moçambique instruiu o seu próprio processo, que a procuradora-geral encontra-se em estágio avançado no processo que se desenvolveu no termos da lei moçambicana e está claro no pedido apresentado que as autoridades moçambicanas requerem a sua presença em Moçambique para garantir que o processo judicial moçambicano possa ter a oportunidade de decorrer”, adiantou à Lusa.
Ossufo Momade, um "renamista" que começou por combater pela Frelimo
Ossufo Momade, eleito novo presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), é um dos generais e políticos mais conhecidos do partido.
Integrou a guerrilha, depois de ter servido nas fileiras das forças governamentais da Frelimo, partido no poder.
Momade, 58 anos a completar no dia 30 de janeiro, nasceu na Ilha de Moçambique, província de Nampula, norte do país, e é retratado como um homem esquivo e discreto.
Não se lhe conhece nenhuma intervenção pública nos muitos anos de deputado que leva na Assembleia da República (AR), primando pelo silêncio, que apenas intercala com os aplausos "compulsivos" que as bancadas devem legar no final do discurso ou interpelação de um colega de partido.
Uma das provas da sua discrição é o facto de não ter assumido antes a candidatura à presidência da Renamo, mesmo quando os seus concorrentes o fizeram, em entrevistas a órgãos de comunicação social.
Ossufo Momade milita na principal força da oposição moçambicana desde a sua captura pelo movimento, em 1978, no distrito de Ribáue, província de Nampula.
Como comandante militar do braço armado do partido e mais tarde como secretário-geral (entre 2007-2012), Ossufo Momade pautou-se pela submissão incondicional a um Afonso Dhlakama avesso a bicefalias e à proliferação de centros de poder internos.
“A Renamo sempre esteve preparada para entregar as armas”
Moçambique sempre viveu uma paz armada, desde a assinatura dos Acordos Gerais de Paz, em 1992, e o Governo de Filipe Nyusi entrou determinado a desarmar a Renamo por via de negociações, tendo para o efeito assinado um acordo mútuo para a Desmobilização, Desarmamento e Reintegração dos guerrilheiros da “perdiz”, mas a desconfiança entre as partes faz com que o processo decorra de forma tímida. Entretanto, hoje, o porta-voz do sexto congresso, José Manteigas, garantiu que “a Renamo sempre esteve preparada para entregar as armas”.
O processo negocial tem etapas, tranquilizou, e deixou claro que foi aprovado um cronograma que determina em que momento deve acontecer o quê e “este memorando está na posse do Governo que tem consciência de que é isto que tem que ser feito para que tenhamos uma paz efectiva e uma reconciliação efectiva”.
Mas um dos pontos de discórdia neste momento prende-se com a nomeação de 14 oficiais da Renamo para cargos de chefia nas Forças de Defesa e Segurança, e que a “perdiz” acusa o Chefe de Estado de ter violado o acordo ao nomear interinamente apenas três oficiais, alegando estar à espera da lista dos 14, o que é desmentido, mais uma vez, por José Manteigas.
“É uma falacia porque eu já o disse várias vezes que o Governo tem as listas que pediu: 14 oficiais das Forças Armadas.
Portanto, isto é uma mentira, para o povo saber de forma mais crua”. “É uma mentira do senhor Presidente da Republica na sua qualidade de comandante-em-chefe das Forças Armadas de Defesa de Moçambique”, reitera José Manteigas.
O PAÍS – 16.01.2019
16/01/2019
Guerra aberta abala FRELIMO em Quelimane
Em Quelimane, centro de Moçambique, 38 membros da FRELIMO culpam o secretariado local pelas derrotas nas três últimas eleições autárquicas e pedem mudanças. A situação apanhou de surpresa muitos simpatizantes do partido.
Ainda se sentem os ecos das eleições autárquicas de outubro passado, em Quelimane. Instalou-se uma guerra no seio da FRELIMO, com vários membros a responsabilizar o secretariado do partido na cidade pelas derrotas nas autárquicas de 2011, 2013 e 2018. Acusam ainda o secretariado de má gestão dos recursos financeiros e humanos da FRELIMO.
Os membros do comité da cidade fizeram um abaixo-assinado por causa da atual situação política de Quelimane. "Trinta e oito membros do comité propõem que o secretariado cesse funções e que se crie uma comissão, de modo a chegar à realização da sessão extraordinária para a eleição do novo órgão do comité da cidade, que venha trabalhar e trazer sucessos no comité da cidade", declarou Armando Juma, um dos
"Os membros sentem-se estrangulados com os resultados de 2011, 2013 e 2018. Também o comportamento do atual secretariado não compactua com aquilo que é a situação política na cidade", critica Juma.
Quem dirige Quelimane desde as eleições intercalares de 2011 é Manuel de Araújo, que pertenceu ao MDM e que, entretanto, se filiou na RENAMO.
Apoiantes apanhados de surpresa
Pita Meque, secretário da FRELIMO na cidade de Quelimane, não prestou qualquer informação à imprensa sobre a guerra interna no partido. O porta-voz do comité da FRELIMO, Santos Emílio, também se recusou a falar sobre o assunto.
STV-Jornal da Noite 16.01.2019(video)
Não editado pela STV-SOICO
Federação colombiana confirma conversações com Carlos Queiroz
Queiroz pode estar na calha para assumir a seleção da Colômbia
Vice-presidente da Federação 'cafetera' espera fechar a contratação do novo selecionador "até sexta-feira".
O vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol, Álvaro González, confirmou o interesse em Carlos Queiroz para assumir o comando da seleção sul-americana.
"Reunimo-nos duas vezes com ele e ficámos com boa impressão. Pensei num colombiano mas os que queríamos não estavam disponíveis. Até sexta-feira ficará definido", afirmou o dirigente à 'Radio Caracol'.
O dirigente realçou ainda que Queiroz "não colocou objeções à inclusão de treinadores colombianos na sua equipa técnica".
Na terça-feira, o jornal 'Marca' avançou que o treinador português será anunciado como novo selecionador da Colômbia após o final da Taça Asiática, prova que está a disputar ao serviço do Irão.
Ao longo da carreira, Queiroz já orientou o Sporting, Real Madrid, NY Red Bulls, África do Sul, Portugal e foi adjunto de Alex Ferguson no Manchester United.
PS: Lembra-se que Carlos Queiroz é natural de Nampula em Moçambique
Vice-presidente da Federação 'cafetera' espera fechar a contratação do novo selecionador "até sexta-feira".
O vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol, Álvaro González, confirmou o interesse em Carlos Queiroz para assumir o comando da seleção sul-americana.
"Reunimo-nos duas vezes com ele e ficámos com boa impressão. Pensei num colombiano mas os que queríamos não estavam disponíveis. Até sexta-feira ficará definido", afirmou o dirigente à 'Radio Caracol'.
O dirigente realçou ainda que Queiroz "não colocou objeções à inclusão de treinadores colombianos na sua equipa técnica".
Na terça-feira, o jornal 'Marca' avançou que o treinador português será anunciado como novo selecionador da Colômbia após o final da Taça Asiática, prova que está a disputar ao serviço do Irão.
Ao longo da carreira, Queiroz já orientou o Sporting, Real Madrid, NY Red Bulls, África do Sul, Portugal e foi adjunto de Alex Ferguson no Manchester United.
PS: Lembra-se que Carlos Queiroz é natural de Nampula em Moçambique
Cinco candidatos concorrem à sucessão de Afonso Dhlakama
Cinco candidatos concorrem para a sucessão de Afonso Dhlakama, na presidência da Renamo, o maior partido da oposição nacional.
Para além de Ossufo Momade, líder interino da Renamo, Elias Dhlakama, irmão do falecido líder, e Manuel Bissopo, que já eram conhecidos, entraram na corrida, o general Hermínio Morais, que foi cabeça de lista derrotado na cidade de Maputo, e Juliano Picardo, deputado da Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Tete.
A eleição do novo líder vai acontecer hoje, no penúltimo dia do VI congresso da “Perdiz”, que decorre desde ontem na Serra da Gorongosa.
O PAÍS – 16.01.2019
Para além de Ossufo Momade, líder interino da Renamo, Elias Dhlakama, irmão do falecido líder, e Manuel Bissopo, que já eram conhecidos, entraram na corrida, o general Hermínio Morais, que foi cabeça de lista derrotado na cidade de Maputo, e Juliano Picardo, deputado da Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Tete.
A eleição do novo líder vai acontecer hoje, no penúltimo dia do VI congresso da “Perdiz”, que decorre desde ontem na Serra da Gorongosa.
O PAÍS – 16.01.2019
Moody’s mantém Moçambique no nível mais baixo da recomendação para receber investimentos
A agência de notação financeira Moody’s mantém Moçambique no nível mais baixo da recomendação para receber investimentos, devido ao seu histórico de incumprimento no pagamento dos cupões da dívida. A classificação do país atingiu os patamares de “lixo”.
A agência de notação financeira Moody’s diz não esperar qualquer melhoria na qualidade do crédito em nenhum dos países da África Subsaariana, este ano, sustentando que a perspectiva de evolução é, de forma geral, negativa na região.
Para o caso concreto de Moçambique, que já antecipou em comunicado que não vai pagar o cupão da dívida soberana previsto para o dia 18 do corrente mês, os analistas da Moody’s classificam o país no nível Caa3, ou seja, patamar conhecido por “lixo”, devido ao incumprimento financeiro com os credores.
Moçambique está no mesmo nível que a “irmã” Angola no que toca ao desencorajamento para investimentos, ou seja, ambos estão no patamar “lixo”. Porém, Luanda leva uma ligeira vantagem no rating em relação a Maputo, ao se classificar no nível do B3 com perspectivas de evolução estável.
As métricas de análise da sustentabilidade da dívida vão estabilizar no melhor dos cenários, acrescentam os analistas, salientando que a taxa média dos juros em percentagem das receitas quase duplicou desde 2013, para cerca de 10,8% em 2018.
Assim, a Moody’s antecipa que o serviço do pagamento da dívida vai aumentar em muitos países na região este ano e a médio prazo, embora a ritmo menor, dada a estabilização dos níveis da dívida. Este cenário deixa menos espaço para responder a choques externos e apostar no desenvolvimento e na despesa social.
As pressões sobre o endividamento devem aliviar-se face aos últimos anos, apesar de haver um ambiente externo mais desafiante, já que os perfis de crédito mostram alguma resiliência nos patamares de “rating” mais baixos.
Nessa ordem, a Moody’s antecipa para África subsaariana um crescimento económico de 3,5% em 2019, contra 2,8% do ano passado. Mas alerta que o crescimento não será suficientemente forte.
O PAÍS – 16.01.2019
A agência de notação financeira Moody’s diz não esperar qualquer melhoria na qualidade do crédito em nenhum dos países da África Subsaariana, este ano, sustentando que a perspectiva de evolução é, de forma geral, negativa na região.
Para o caso concreto de Moçambique, que já antecipou em comunicado que não vai pagar o cupão da dívida soberana previsto para o dia 18 do corrente mês, os analistas da Moody’s classificam o país no nível Caa3, ou seja, patamar conhecido por “lixo”, devido ao incumprimento financeiro com os credores.
Moçambique está no mesmo nível que a “irmã” Angola no que toca ao desencorajamento para investimentos, ou seja, ambos estão no patamar “lixo”. Porém, Luanda leva uma ligeira vantagem no rating em relação a Maputo, ao se classificar no nível do B3 com perspectivas de evolução estável.
As métricas de análise da sustentabilidade da dívida vão estabilizar no melhor dos cenários, acrescentam os analistas, salientando que a taxa média dos juros em percentagem das receitas quase duplicou desde 2013, para cerca de 10,8% em 2018.
Assim, a Moody’s antecipa que o serviço do pagamento da dívida vai aumentar em muitos países na região este ano e a médio prazo, embora a ritmo menor, dada a estabilização dos níveis da dívida. Este cenário deixa menos espaço para responder a choques externos e apostar no desenvolvimento e na despesa social.
As pressões sobre o endividamento devem aliviar-se face aos últimos anos, apesar de haver um ambiente externo mais desafiante, já que os perfis de crédito mostram alguma resiliência nos patamares de “rating” mais baixos.
Nessa ordem, a Moody’s antecipa para África subsaariana um crescimento económico de 3,5% em 2019, contra 2,8% do ano passado. Mas alerta que o crescimento não será suficientemente forte.
O PAÍS – 16.01.2019
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Situação sombria no norte de Cabo Delgado
Assassinatos sucedem-se, população não pode mais, amotina-se e não quer mais ouvir de gás
Cerca de 15 meses passam desde o dia em que se ouviu o primeiro tiro de um grupo que, pelo modus operandi, tem ligações com o extremismo islâmico, mais particularmente com o Boko Haram, grupo que actua em vários países africanos, a exemplo da Nigéria e Somália.
Foi o início, em Moçambique, daquilo que do ponto de vista especulativo, já que não existe, até aqui, uma reivindicação conhecida do grupo, está relacionado com a revolta contra os projectos de exploração de gás natural na bacia do Rovuma.
“Já não vivemos sossegados. Os nossos irmãos, esposas, crianças, tios…estão a ser decapitados todos os dias por causa destes brancos que estão aqui a tirar gás” – disse um manifestante da multidão que decidiu concentrar-se na manhã de ontem, em três locais distintos.
No centro de Palma e nas aldeias Mute e Nkalanga. Palma é o distrito que vai acolher a instalação da fábrica de GNL, num investimento bilionário que junta as multinacionais Anadarko e ENI.
A associação dos ataques armados à exploração de hidrocarbonetos e a consequente revolta populacional era o que mais o governo e as multinacionais temiam, tendo em conta os efeitos bastante perversos em tudo que está projectado. A revolta da população foi precipitada pelo facto de numa mesma semana o distrito de Palma ter sido palco de novos e mais assustadores ataques dos grupos armados que continuam a colocar terror no seio das populações.
Com efeito e pela primeira vez, os grupos emboscaram, em plena via pública, viaturas de comerciantes locais e mataram maior parte dos ocupantes. A primeira vez aconteceu no início da semana, na via que liga o posto administrativo de Pundanhar à vila sede do distrito de Palma, tendo, na ocasião, sido decapitadas sete pessoas, incluindo o motorista da carrinha de caixa aberta.
Já neste domingo, um total de dez pessoas foram assassinadas e nove foram feridas quando mais uma carrinha carregada de diversos produtos alimentares e cimento de construção foi emboscada pelo grupo a 10 quilómetros do posto administrativo de Olumbi.
Cerca de 15 meses passam desde o dia em que se ouviu o primeiro tiro de um grupo que, pelo modus operandi, tem ligações com o extremismo islâmico, mais particularmente com o Boko Haram, grupo que actua em vários países africanos, a exemplo da Nigéria e Somália.
Foi o início, em Moçambique, daquilo que do ponto de vista especulativo, já que não existe, até aqui, uma reivindicação conhecida do grupo, está relacionado com a revolta contra os projectos de exploração de gás natural na bacia do Rovuma.
“Já não vivemos sossegados. Os nossos irmãos, esposas, crianças, tios…estão a ser decapitados todos os dias por causa destes brancos que estão aqui a tirar gás” – disse um manifestante da multidão que decidiu concentrar-se na manhã de ontem, em três locais distintos.
No centro de Palma e nas aldeias Mute e Nkalanga. Palma é o distrito que vai acolher a instalação da fábrica de GNL, num investimento bilionário que junta as multinacionais Anadarko e ENI.
A associação dos ataques armados à exploração de hidrocarbonetos e a consequente revolta populacional era o que mais o governo e as multinacionais temiam, tendo em conta os efeitos bastante perversos em tudo que está projectado. A revolta da população foi precipitada pelo facto de numa mesma semana o distrito de Palma ter sido palco de novos e mais assustadores ataques dos grupos armados que continuam a colocar terror no seio das populações.
Com efeito e pela primeira vez, os grupos emboscaram, em plena via pública, viaturas de comerciantes locais e mataram maior parte dos ocupantes. A primeira vez aconteceu no início da semana, na via que liga o posto administrativo de Pundanhar à vila sede do distrito de Palma, tendo, na ocasião, sido decapitadas sete pessoas, incluindo o motorista da carrinha de caixa aberta.
Já neste domingo, um total de dez pessoas foram assassinadas e nove foram feridas quando mais uma carrinha carregada de diversos produtos alimentares e cimento de construção foi emboscada pelo grupo a 10 quilómetros do posto administrativo de Olumbi.
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