A lição de que o crime não compensa vai ficar para todos nós
Um agente externo veio com a sugestão para a criação de empresas de pesca e segurança marítima que tomariam conta da defesa e protecção da zona económica exclusiva da República de Moçambique no Oceano Índico, porque vira nisso, antecipadamente, uma possibilidade de ganhar muito dinheiro de uma só vez, e ao mesmo de lixar a FRELIMO.
Uns "mozconcidadãos" pegaram na ideia como se fosse sua e na apresentaram ao Governo de Moçambique. Este apreciou a ideia como genial e patriótica, e mandatou o Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE) e os Ministérios da Defesa Nacional e das Pescas para criarem as empresas públicas ProIndicus, MAM e EMATUM, de direito privado. Assim foi feito. Já estava criada uma "gang" para delinquir, composta por agentes externos e "mozconcidadãos".
Para financiar aquelas três empresas, a "gang" recomendou recurso ao crédito comercial junto de instituições financeiras internacionais, sendo que os empréstimos a serem solicitados juntos dessas instituições financeiras deveriam ter garantias soberanas, cuja emissão, pelo Governo de Moçambique, teria que ser secreta "para garantir sucesso". O Governo de Moçambique, então liderado por Armando Guebuza, concordou violar a lei de Orçamento Geral do Estado para que se conseguisse o financiamento para a capitalização daquelas três empresas. Os membros da "gang" esfregaram as mãos de alegria. Afinal tudo estava a andar de acordo com os seus planos. Já tinham conseguido enganar o Governo de Moçambique. Se alguma corresse mal, já não seria a "gang" o responsável por isso. A FRELIMO é que teria que entrar em cena para defender o seu Governo e a sua própria imagem. E foi assim mesmo!
Os créditos foram concedidos pelos bancos Credit Suisse e VTB, num montante total de cerca de dois mil milhões de dólares americanos ($2bn)! Este dinheiro todo foi transferido dos bancos de origem para contas bancárias indicadas por membro "gang", contas essas associadas com uma firma comercial denominada "Proinvest", sediada nos Emiratos Árabes Unidos. A partir dessas contas, uma pequena quantia do dinheiro dos empréstimos foi usada para a compra de algum equipamento de pesca (e.g. alguns barquinhos para pesca) e de protecção da zona económica exclusiva de Moçambique no Oceano Índico (e.g. algumas lanchas rápidas e radares), para fingir boa aplicação. A maior quantia do dinheiro dos empréstimos foi transferida para diversas contas bancárias privadas, em pagamentos de comissões chorudas e subornos. Estava feito o calote. A FRELIMO e o seu Governo que se virassem, caso o escândalo rebentasse. É o que está a acontecer.
O escândalo rebentou e a FRELIMO e seu Governo estão se virando! Para já, todos os membros da "gang" serão caçados um por um, quais ratos. Se escaparem à justiça oficial, certamente não escaparão à justiça pelas próprias mãos dos ofendidos. E estes são a FRELIMO e o povo moçambicano!! Hão-de saber quão foi má ideia tentar colocar a FRELIMO em maus lençóis! E a lição de que o crime não compensa vai ficar para todos nós.
Viva a FRELIMO!
Viva o Governo da República de Moçambique!
Viva a República de Moçambique!
Viva o povo de Moçambique livre de larápios!
Viva o Governo da República de Moçambique!
Viva a República de Moçambique!
Viva o povo de Moçambique livre de larápios!
Eu disse.
Palavra de Honra!
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