quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Racionalidade e Razoabilidade: Em Defesa da Democracia perante Regras

Racionalidade e Razoabilidade: Em Defesa da Democracia perante Regras “Assassinas”
José P. Castiano
Numa democracia, me parece, quando a racionalidade e a razoabilidade não andam juntas, dá uma tal confusão que pode levar ao perverso: o “assassinato” da democracia própria que, como sabemos, se baseia em regras bem pré-estabelecidas. O problema começa quando os que são supostos serem os guardiãs destas regras parecem não sentir-se obrigados a explicar com racionalidade e razoabilidades as decisões tomadas. As regras tornam-se assassinas da própria democracia, muito por conta da falta de razoabilidade. É o que me parece estar a acontecer e a carcomer a nossa “jovem” democracia moçambicana. E o resultado desta confusão seria, parafraseando uma destas frases que agente recebe dos faces, que começamos a achar “normal” aceitar perder pedaços cada vez maiores da nossa incipiente democracia numa eleição, dado que o normal seria perder uma eleição numa democracia (Regina Reinert segundo o meu “amigo” do face). Pois, parece-me estar a ser cada vez mais verdade que, na nossa democracia moçambicana, não se equacione o que sociólogo alemão Ulrich Beck – talvez pela experiência histórica que a Alemanha fez com a irracionalidade social – procurou diferenciar entre racionalidade científica e racionalidade social. Ou seja, o que eu, para simplificar, titulei racionalidade e razoabilidade, respectivamente.
Ora vejamos. “Todo” este raciocínio começa quando, há sensivelmente quatro meses atrás, estava eu em aulas numa turma de doutoramento em ciências naturais e matemáticas. Tratava-se sobre ética na actividade científica naquelas ciências duras. Coincidiu que, na altura, acabavam de serem publicadas medidas, contestadas por muitos jornalistas, as “novas” taxas, “reajustadas” (o que sempre significa aumentadas) para o registo, creio, (e não vou googlear isto agora) das rádios e televisões privadas ou comunitárias funcionarem. O aumento das taxas, temia a maior parte de jornalistas engajados, viria inibir, até restringir, senão mesmo ferir, o direito dos cidadãos à informação livre e diversificada, em termos de fontes; e isto, dizia-se, afectaria aos pobres e compatriotas vivendo nas zonas rurais, muito particularmente. De algum lado deveria provir o dinheiro para suportar os custos administrativos. A medida do aumento não parecia ser nem razoável (racionalidade social) e nem cientificamente racional. Só que, dizia eu aos estudantes, a sociedade, através dos medeas, e o “povo” , encarregar-se-iam por formular argumentos da não-razoabilidade deste anúncio. Assim ou assim, o público, na sua esfera, sempre julga, baseando-se numa argumentação mais ou menos do senso comum e social! Mas sobre a outra argumentação, baseada na racionalidade, a argumentação científica, dizia eu, era da responsabilidade – peço para não esquecerem que eu não disse “responsabilidades exclusiva” – dos cientistas. Foi pois, por isso, que coloquei os matemáticos o desafio de “olharem” mais de perto os novos preços agravados, para verem se encontravam alguma “razão” matemática, alguma coerência, nas contas, ou uma “percentagem qualquer”, que justificasse racionalmente (repito) o tal aumento. Tornou-se um exercício de sete cabeça saber de onde o raio teriam vindo aqueles aumentos. Melhor, na base de que cálculo se haviam pensado aquele agravamento de taxas. Assim, sem ir perguntar aos donos, parecia que não ser encontrável a ratio e nem a fórmula por trás daqueles aumentos. Infelizmente terminamos as aulas não achando um meio termo. Mas não desperdicei a oportunidade de lhes desafiar com a pergunta: será que a vossa responsabilidade, como matemáticos, termina aqui? (ou seja, de verificar lo que queda no demonstrado – como dizia o meu professor cubano, Juarez de nome, de matemática, no secundário). O cientista, o matemático neste caso, dizia eu, poderia ter duas opções: ou vir ao público e denunciar a irracionalidade – o que Kant preferia chamar de “uso público da razão”, apoiando a Sociedade Civil na sua resistência para defender o direito à informação livre e diversificada, por estes, na sua verdade, se acharem em perigo; ser mais uma voz militante pela defesa deste direito fundamental duma democracia, com argumentos cientificamente esgrimidos. Ou então, ele, o cientista, encontra um espaço, sempre possível em democracia, para “assessorar” o Governo para que não aprove coisas cujas fórmulas sejam difíceis, senão mesmo que impossíveis, de serem explicadas sob o ponto de vista da sua racionalidade, e entendidas sob o ponto de vista da sua razoabilidade.
Aliás, nem “tudo” parou por aí. Recentemente foi a vez de uma governante vir a público anunciando o aumento das taxas a pagar para a obtenção duma carta de condução. Instalou-se de novo a confusão na razoabilidade sobre estes aumentos astronómicos. (De novo não vou googlear para “informar”-vos sobre “novos preços”; ando já um pouco cansado sobre as notícias de “actualizações” dos preços. As últimas que entraram adentro do meu cell, por sms, foram as da televisão e para o uso do cartão nas ATMs!). A única coisa da qual me recordei, foi dos estudantes de matemática que já não estão mais à mão para me socorrer, no sentido de encontrarmos alguma racionalidade ou fórmula por trás destas actualizações ou reajustes. Como é que eu decido, de repente, que vou agravar em 50%, 100% ou ainda 1000%, se é que há alguma “percentagem qualquer” no meio deste amaranhado de reajustes? A “razão” apresentada, e que eu tive acesso público, diga-se, foi a de que havia (de novo) “contas a pagar” pelo Instituto que trata das cartas de condução, e que, estas contas, deveriam recair sobre quem pretende estar na posse de uma carta de condução. E, por algum azar, o debate público e nas redes de navegação web (evito agora dizer “sociais”) concentrou-se no facto de a governante ter, talvez (não) dito, que aos pobres não se deve pensar neles porque, carro mesmo, não podem comprar. De novo uma falta de razoabilidade à qual, mesmo que queiramos encontrar uma racionalidade, ficamos, nós os cientistas, engasgados para encontrar um modelo ou fórmula racional explicativa e razoavelmente compreensível. Como podemos ajudar, segundo este estado de coisas, no crescimento de um Estado democrático baseado em argumentação racional e razoável?
O caso recente dos resultados na autarquia da Matola mostram, deveras, a importância da ligação entre a racionalidade e a razoabilidade numa democracia. Racionalmente podemos perceber o “porquê” a Frelimo pôde ganhar. Os meus estudantes de matemática, desta vez, não teriam grandes problemas de mostrar-me, sendo eu leigo em fórmulas complexas, a Razão por trás desta vitória. Mas e a razão social? Seria assim tão fácil? Para este caso podemos calcular as “percentagens” em jogo, mas os prejuízos para a democracia por falta de razoabilidade não podemos submeter ao mesmo exame. Aliás, esta falta de razoabilidade começou já na antecâmara das eleições quando alguns candidatos a cabeças-de-listas pelos partidos foram retirados das competições, uma vez submetidos à razção das regras vigentes. Foram, desta feita, as regras que “assassinaram” a sua participação, não a razoabilidade no seu todo.
Actualmente, na minha faculdade de ciências sociais e filosofia, na UP, também houve eleições. Foram as melhores eleições ao nível da faculdade que já assisti. Estas eleições tinham todos os ingredientes necessários para que tudo corresse bem. Bons candidatos ao cargo de director. Três. Projectos razoavelmente bons. Espalhados em panfletos, cartazes mais ou menos grandes. Sessões televisadas e radiodifundidas. Não faltaram milhares de posts nos faces, instagrams, whatsapps, etc. Discussões diurnas, nas esquinas, nocturnas, em sessões de análises com alguma cervejada. Faz parte. Grupos de apoiantes da tripla concorrente, de um e do outro lado, a esgrimirem argumentos. Até a famosa “tinta” para evitar que alguém tivesse a ideia de “bisar” a votação e encher as urnas, tínhamos. “Observadores” de cada uma das “listas” (esta expressão também surgiu por aí, embora não concorressem como suas “cabeças”), também havia. Campanhou-se séria e fervorosamente em defesa da democracia interna. John Dewey ficaria satisfeito em ver a “democracia vivida” na nossa faculdade (aliás, devo dizer que uma das colegas que mais se engajou nestas campanhas acabava de defender sobre a escola democrática deste filósofo americano). A família toda estava unida na luta por um pedaço de democracia; até que, quando o pano caiu, ou este estava “provisoriamente” caído, tal como na Matola, a família lutadora pela democracia começa a dividir-se. Razão? Ou melhor culpa? A culpa para a tamanha contenda foi um “tal de Hondt”, que os contestantes dos resultados vieram a descobrir, diga-se, que servira de base para o cálculo, matematicamente racional, para o apuramento “provisório” (o raio do nome que provoca uma certa trégua), segundo o regulamento eleitoral vigente. A racionalidade (professores têm um peso de 50%, CTA 30% e estudantes 20%) está lá, para o contento dos meus estudantes se eu voltasse para à aula. O problema é que a racionalidade não compra a razoabilidade. Esta “diz” que uma vitória, embora racionalmente justificada, não poderia ser atribuída a um candidato que teve menos cerca de 1000 votantes, em relação ao outro candidato, porque estes eram estudantes, aos quais cabia um peso de apenas 20%. Assim, o seu “peso” parecia, para os cálculos da Comissão Eleitoral, não ser o suficiente para que ganhasse aquele que arrecadou mais votos. De novo o jogo das percentagens voltam a criar um conflito entre a racionalidade e a razoabilidade. Assim que escrevo, este “caso” ainda não teve o seu desfecho “normal”.
No entanto, a questão fica para a nossa “jovem” democracia emergente: o legalismo ou jurisdicismo, o matematicismo, o regularismo, etc., ou seja, o racionalismo, são suficientes para manter uma certa base de coesão e consenso sociais (objectivo final da democracia para que as pessoas lutem politicamente e não com armas)? Por quanto tempo vamos sobreviver pacificamente com a fórmula “regras são regras”? Mas este seria um ponto errado, a meu entender, para discutir. Regras são regras. Não se mudam depois do jogo acabar e antes do anúncio do presumível vencedor. Discutem-se primeiro e entra-se em acordo sobre elas. O meu problema, porém, é que os nossos políticos não se preocupam em encontrar uma (pelo menos uma) explicação racional, a fórmula mágica, o modelo de cálculo, por trás das suas decisões e anúncios públicos. Isto é o que me preocupa: sentir-se a necessidade (e o dever sobretudo) de se fazer explicar publicamente duma forma racional, antes mesmo de entrarmos para a questão da sua razoabilidade. A política precisa de dialogar mais com a ciência para o bem da democracia moçambicana, sob o risco de os anúncios públicos sobre as “actualizações” dos preços, sobre o “reajuste” das taxas, sobre os “resultados provisórios” das eleições, e não sei que mais, caírem cada vez mais irracionais, para um público cada vez mais exigente sobre a explicação racional. A comunicação política e pública, numa democracia nova como a nossa, pressupõe um cuidado e rigor antecipado sobre a explicação e os argumentos, para que não fiquemos somente na razão, mas também na razoabilidade.
Por outras palavras, racionalidade e razoabilidade devem juntar-se, por mais difícil que seja. Senão, o jogo da política passará a ser ridículo; ou seja, todos fingem estar sérios, quando, na verdade, cada um gostaria de se rir do outro. Ou seja, a democracia ser assassinada pelo “ridículo” político. Temos que aprender enquanto é cedo: também pela boca das regras assassina-se uma democracia baseada na racionalidade e pouco na razoabilidade das mesmas. Este tipo de “assassinato” democrático é novo no nosso debate público em Moçambique. Mas, se olharmos para o Brasil e os Estados Unidos, notaremos que aqueles que deveriam ser os guardiãs das regras democráticas, estão, em nome delas, a ser os “assassinos” das democracias representativas. Só os podemos neutralizar interrogando permanentemente a racionalidade e a razoabilidade do que se diz ser a “medida”. Com regras também se assassina a democracia!
Comentários
Jüves Nota Parabéns professor pelo lindo e profundo texto. Quando o. Texto tem um. Sabor. Agradável é sempre. Instigantes, suscita outros questionamentos e tal qual N. Bobbio perguntaria:

Qual democracia? De qual democracia estamos falando? A real ou simbóli
ca?emprestando aqui o termo a Bordieu.

Na verdade para mim ficou claro no texto (salvo melhor entendimento) que não podemos falar da democracia Como algo . Homogêneo porque me parece que cada uma das democracias se expressa com. singularidade em. Cada contexto social e político (os discursos políticos mostram isso). Se assim concordarmos teriamos então duas democracias (uma real/vivida, sentida e decidida por uma oligarquia que não sei qual) e a outra aparente (discursiva) vendida sob forma de sonhos ou utopias a plebe em que muitos são chamados a opinar e participar apenas Como artifício para homologar ou legitimar o que o "soberano" decidira, percebi também que nós enquanto país estamos a (re)inventar o nosso próprio conceito "suis generis" de democracia que se demarca daquele modelo ateniense e que não consta de qualquer tratado de ciências politicas, é um ex libris a moçambicana. 

É interessante notar que a democracia começa precisamente no indivíduo , na liberdade que ele encontra as mentes têm ou encontra para expressar suas opiniões digo de novo "livremente " sem receio de qualquer represália a posterior e esta tal liberdade democrática é (devia ser) exorcizada na academia. Tal como defendeu em umas das interessantes entrevistas suas que assisti no youtube "Como podemos fazer ou falar de democracia sem democratas?" não. Se fazem omeletes sem. Ovos. 

Quem São os sujeitos /actores da e na nossa democracia? Quem São seus cultores e guardiões.?
Não estares num modelo de democracia (aparente) muito questionável cujos processos se demarcam dos reais fundamentos/pressupostos da democracia ( direito a liberdade de escolher e opinar, direito a diferença, etc). Não estaremos ainda longe da verdadeira democracia que hoje me parece ser algo difusa e regida por axiomas epistemologicamente pouco claros?

A minha outra questão é : será igualmente o espaço académico necessariamente democrático e com democratas? Ou estamos ainda em. Aperfeiçoamento?

Quem. São e onde estão os cultores da democracia? Tenho visto e ouvido muitos académicos que valendo de desse prefixo defendem ideias belicistas contra a noção e modelo de democracia que o. Prof advoga. Qual seria seu comentário a respeito? 

Muita convulsão social, guerras, etc tiveram suporte ideológico de intectuais. Dai questiono me sobre o papel dos intelectuais e académicos na consolidação da nossa jovem democracia. 

Mais uma. Vez parabéns pelo texto e por exorcizar o espírito da democracia.
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Bento Junior ONE LOVE E UMA CERVEJA GELADA!
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José PC Obrigado, meu caro, pela “reação”, que, na verdade, é um assunto em si. E parabéns por isso.
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Benedito Espondene Obrigado Prof. José PC por ter me citado inderectamente. Pois é o risco que estamos sujeitos, perder a democracia numa eleição porque alguém não aceitou perder a eleição numa democracia.
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Ergimino Mucale Parabéns pelo texto. # A reivindicação de Benedito Espondene, a ser verdadeira, me lembra uma coisa que o Prof. defende, mas que aqui traiu: a revelação do sujeito, injustamente reduzido, algumas vezes, a um simples informante anónimo.
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Eduardo F. Buanaissa Ergimino, estás a fugir do essencial! A questão é mesmo (e me parece única e simplesmente), "razoabilidade"...! Quaisquer esquecimentos de "sujeitos", foi mera falha...!
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Ergimino Mucale 😂 estás a captar o espírito do autor? Penso que ele sabe falar por si mesmo e entenderá melhor a minha provocação. O Castiano dos referenciais é a base do da razoabilidade.
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José PC Seja razoável comigo Mucale.
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Eduardo F. Buanaissa :-) Entendido!
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Benedito Espondene Meu madoda Ergimino Mucale, não achas que reivindicar o espaço de sujeito "pensante" perante Prof. José PC seria uma ingratidão por minha parte? Não tratei de reivindicar autoria nenhuma, pelo contrário, expressei sentimento de orgulho e honra pela habitual humildade com que o Prof. nos habituou, até ao ponto de citar um "face friend".
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Ergimino Mucale Benedito Espondene compreendo o que dizes. O motivo do meu post nem és tu. O Prof. Castiano crítica à objectivação. Crítica tipos como Junod, que se servem de informantes cubos nomes são ocultados. Aqui, entendi que ao citar um face friend anónimo ele mesmo praticou o que justamente critica na sua busca por intersubjectivação. Uma provocação abusiva da minha parte.
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Benedito Espondene Entendí claramente que não sou objecto da discussão, mas "meio" sim. É mesmo na "função instrumental"(riso..) que pretendo inocentar me de qualquer mal entendido de suposta reivindicação. Parto do pressuposto de que nem todos leitores estarão em altura de relacionar o exemplo e a noção da subjectivação.
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José PC Parabéns Mucale pela brilhante observação. Escreva, por favor ainda eu em vida, sobre as minhas contradições. Depois, não poderei ouvir. Espreita o temor maior de Schoppenhauer...
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Ergimino Mucale Prof., obrigado. É coisa normal. Fi-lo por pedantismo. Queria gingar que te leio e te levo a sério. Mas sei que um post do Facebook não se equipara a um artigo científico ou a um livro. Igualmente queria brincar nas redes sociais de firma saudável. 😂
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Eduardo F. Buanaissa Excelente Texto Prof. José PC, lí com bastante atenção!
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Guedes Caetano Li com muito gosto e atenção este magnífico texto que elucida os caminhos que a nossa jovem democracia está a tomar. Permita-me caro Prof. Castiano dizer algumas palavras sobre a nossa jovem democracia: o povo deixou de confiar em quem devia confiar e deixou de acreditar em quem devia acreditar. As instituições formais e guardiãs da informação tornaram-se banais pois sob o ponto de vista do povo elas não agem como mandam os compêndios. Hoje assistimos que decisões tomadas em 4 paredes, nas ditas instituições formais, são publicadas nas redes sociais antes mesmo da instituição anunciar. O mesmo acontece com as eleições, procura-se a todo custo trazer os "verdadeiros resultados" pois o povo deixou de confiar aquele que por lei e direito devia trazer os verdadeiros vencedores. Em outras palavras, caminhamos a um ponto de descredibilização das instituições formais onde a polícia prende um adulto pedófilo que engravidou uma menor de 14 anos e o juiz solta alegando falta de provas. Caminhamos para uma democracia em que o povo já não vota com racionalidade nem razoabilidade porque ninguém é racional ném razoável de barriga vazia. É o mesmo que dizer, não há dignidade de barriga vazia. Se o governo do dia for racional e razoável, ainda pode voltar atrás da decisão tomada sobre as cartas de condução assim como o fez na vez das taxas dos mídia. Ainda temos tempo de mostrar que somos racionais e razoáveis.
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José PC Uffa Guedes, contam connosco, sem fazerem as contas connosco. Para pagar tudo. Um abraço
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Mário Viegas Kkkkkkkk! Animou!!!
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José PC Querias dizer Ko? Kkkk
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Mário Viegas Para um Ok!...
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Samuel Ambrosio Cavele quando fala o prof, não tenho hábito de questionar. Só posso aprender
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José PC Olá Samuel. Obrigado. Todavia não vejo as coisas bem assim. Gostaria de mais polêmica nisso. Abraços
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Samuel Ambrosio Cavele Foram essas as palavras que nos ensinou em 2012 após a comunicaçao do prof. Severino. Mas prometo que vamos levar o teu pensamento até onde os outros acham que não é importante que tenha educaçao democratica. Admiro bastante o senhor
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