quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

“Manuel Vicente não é um angolano qualquer”, diz Marinho Pinto


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António Marinho e Pinto defende que Portugal devia deixar que o ex-vice-presidente angolano fosse julgado em Luanda. O caso tem sido tratado de forma "negligente", afirma o eurodeputado português.

© Global Imagens
Há uma “dimensão política e diplomática muito forte” no processo contra o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente, que deveria fazer com que este caso controverso tivesse sido tratado “de uma outra maneira pelas autoridades portuguesas, incluindo pelas judiciárias”. Esta é a análise de António Marinho Pinto, eurodeputado português que defende que o ex-vice de José Eduardo dos Santos possa ser julgado em Luanda e não em Lisboa, porque “Manuel Vicente não é um angolano qualquer”.
Em entrevista ao Público e à Rádio Renascença, Marinho Pinto diz que não o “repugna a possibilidade de um determinado país julgar no seu território, na sua ordem jurídica, os nacionais do seu país que tenham cometido crimes no estrangeiro”. O jurista lembra que “o Código Penal português prevê essa possibilidade para cidadãos portugueses, pelo que deve aceitar que outros países queiram a mesma prerrogativa”.
Lembrando que o Ministério Público não é um organismo independente, é um “braço” dos órgãos políticos, Marinho Pinto defende que em alguns momentos tem que se articular o princípio da legalidade, ou seja, a subordinação total à lei, com princípios de oportunidade política — quando estão em causa interesses do próprio Estado que podem sobrepor-se ao interesse do Estado em punir determinados crimes”.
Na análise de Marinho Pinto, este é o caso do processo Manuel Vicente, já que “Portugal tem centenas de milhares de cidadãos que vivem e trabalham em Angola. E a primeira obrigação dos políticos é defender os interesses nacionais em qualquer parte do mundo em que estejam portugueses”.
Questionado sobre outros temas, pelo Público Rádio Renascença, Marinho Pinto elogia o mandato da Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, mas concorda que o mandato não deve ser renovado, justamente porque foi com este “espírito” que se alargaram os mandatos para seis anos. Quanto ao seu próprio percurso, António Marinho Pinto diz que “como nos iogurtes”, o seu “prazo está a chegar ao fim”.
O advogado elogia, ainda, o governo socialista apoiado na maioria de esquerda, mas acusa que “continua a enganar-se o povo, dizendo que é possível distribuir sem produzir”.
Ventura Mello-Sampayo
agora
E foi este sr bastonario, em vez de defender os prejudicados vem a terreno pedir que se decida a favor do presidente de angola que faz chantagem com portugal!
Maria Gonçalves
17 m
Grande lata só digo isto.



































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Paulo Guimarães
30 m
E Portugal não é um país qualquer.
Tenho pena de ter que lembrar isto a estas pseudo-personalidades.
Não têm mesmo nenhuma vergonha na cara!!! 
William Lyons
58 m
Isto é mais uma barbaridade ao mais puro estilo populista deste indivíduo, e só o ouve e lhe presta atenção quem não o conhece.

Este senhor demorou imensos anos (provavelmente mais de 10 anos...) a formar-se em direito, e isso nota-se. E está sempre a notar-se, esta não é a primeira vez. Marinho Pinto está sempre a querer dar-nos lições de moral, ao puro estilo "Diácono Remédios", mas depois "descobre-se-lhe a careca".

O que ele afirmou é uma barbaridade!

Portugal é um estado de direito, e não pode haver uma justiça para uns e outra justiça para outros. Não pode acontecer que um estrangeiro pobre, que roubou uma galinha porque tinha fome, seja julgado e condenado em Portugal, enquanto um estrangeiro rico e poderoso, que presumivelmente terá corrompido e cometido vários crimes económicos e/ou financeiros bastante graves em Portugal, só porque é rico e poderoso seja julgado no seu país, devido a pressões políticas desse mesmo país, onde ele usará todo esse poder para se defender e para, pura e simplesmente, abafar o caso. Provavelmente, nem precisará de grande esforço para o fazer, dada a postura do poder político angolano e visto que Angola é tudo menos um estado de direito - a justiça é fortemente influenciada pelo poder político e a democracia é uma pura fantasia.

Há questões de princípio de que um estado de direito não pode abdicar, tal como o respeito pela lei acima de tudo, seja ou não conveniente a uma agenda política, e sobretudo a completa independencia do poder judicial em relação aos poderes políticos. Já Rousseau dizia isto, há mais de 200 anos!

A fazer-se o que Marinho Pinto disse, seria uma colonização ao contrário - de colonizadores de Angola passaríamos a ser uma colónia de Luanda: um tribunal qualquer de Angola, com o que significa "tribunal de Angola" em termos de estado de direito, passaria a mandar sobre factos ocorridos em Portugal, e as suas decisões passariam a sobrepor-se às da justiça portuguesa, a quem lhe teriam sido "cortadas as pernas". 

Antigamente, muitos assuntos angolanos eram decididos na Metrópole, agora a Metrópole passaria a ser Luanda, que emanaria decisões que se sobreporiam às dos órgãos de soberania portugueses em... Portugal!!!

Isto é uma barbaridade completa, estas declarações definem este António e termino com uma pergunta: quantos anos demorou este António a fazer o curso de direito? como é que ele fez esse curso? Não que tenha havido qualquer acto ilícito nesse percurso académico (muito provavelmente não houve), mas isto daria uma boa investigação jornalística.
victor guerra
1 h
Vimos na Comissão de Inquérito ao BES que saíram para Angola,ou pelo menos com esse argumento,4 mil milhões que desapareceram.Levem a golpada do Vicente à rúbrica de "gastos de marketing".Aquilo é África,percebem, ou perguntem ao Trump
Matateu Jagodes
1 h
Mais um corrupto! 
Rão Arques
1 h
“Manuel Vicente não é um angolano qualquer”, diz Marinho Pinto. 
Se o enquadramento é esse, então Sócrates não é um português qualquer, como um qualquer dos nossos notáveis a contas com a justiça. 
Um português qualquer será assim a senhora que  se apoderou de um yogurt não declarado ou o mendigo  com uma marmita escondida no forro do casaco à revelia  da caixa de cobranças
O poder político a tentar interferir/pressionar o que é da Justiça! Mais um que não entende o que é a separação de poderes!

Querem substituir a procuradora para fazerem uns arranjinhos neste e noutros casos! Quando não agrada ao poder político, nem aos seus interesses, lá vem eles tipo rebanho a tentarem condicionar!
Público
2 h
Os políticos foram "negligentes desde o início" a tratar do caso Manuel Vicente. E Portugal devia aceitar um julgamento em Angola. Entrevista a Marinho e Pinto
O ex-vice-presidente de Angola deveria ser julgado naquele país, defende o ex-bastonário dos advogados, que elogia a procuradora-geral da República, mas defende a sua saída em Outubro. Quanto ao pacto da Justiça, carimba-o como “corporativo”.
PUBLICO.PT
Comentários
José Mourão Que tristeza de entrevista. Que tristeza de ex-bastonário. Os advogados devem estar envergonhados, coitados. 
Não tive paciência para ler tanta burrice até ao fim.
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Nuno Campos Ver um ex bastonário pouco se importar com o princípio basilar de um estado de direito, a separação de poderes. E ainda dizer que o senhor em causa, "não é um angolano qualquer", como se esse facto fosse merecedor de um tratamento ou justiça especial. É algo completamente surreal.
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Luís Ribeiro Os maçons de cá ficam muito escandalizados quando o tacho não é para eles. Que lata, como se tivéssemos crédito para dar lições de moral aos outros, se quiserem posso começar a enumerar...
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Jorge Carvalho Näo è a primeira vez que dizes asneiras... Como ninguem te liga nenhuma vais dizendo umas coisas da boca para fora. A cega justiça levantou a venda para ver que se trata de um angolano especial... Cretino
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Responder1 h
Carlos Afonso Pereira Coutinho Este oportunista também diz que o processo do Sócrates é uma cabala, que um ex-primeiro ministro está a ser alvo de um assassineo de caracter. Para este oportunista, só devem ser julgados os sem-abrigo. Dá-se bem com a corrupção de colarinho branco.
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Responder52 min
Gabi Rex Resumindo : o que este Sr. Advogado defende é que devem existir dois tipos de justiça:
Um para os cidadãos "normais" e outro para tratar de um cidadão "que não é um angolano qualquer".
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Responder25 min
Hans Castorp Quando a sede de protagonismo é visível a olho nú o resultado é quase sempre confrangedor. Ao arrepio daquilo que um Estado de Direito deve ser este senhor equaciona todo o tipo de interpretações que não são mais do que uma vontade incontrolável de ser do contra. Disgusting !!!
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Ana Maria Almeida E foi este bastonário dos advogados ...... Andávamos todos enganados com a especialidade
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Daniel Bianda Micano Micano Nuca vi tamanha coragem de defender um gatuno que roubo uma nação inteira la vem um cara de pau defendo, se Portugal enviar esse caso pra angola vai cometer um grande erro que ate dr savimbe nem vai conseguir perdoar a nação portuguesa.
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António Gonçalves Que pinta agora há angolanos de várias categorias e não um qualquer 😂😂😂 é só merda esta gente ainda Por mais foi bastonário
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Responder1 hEditado
António Pereira Será que estes advogados,os drs, e outros mais defensores de tudo e mais alguma coisa lê-em nas redes sociais! Não ficam envergonhados com tanta crítica!
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Manuel Severino Já vai falando menos desde que perdeu o vice-presidente do seu partido, mas mesmo assim ainda têm forças para defender o indefensável
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Iui Arierom O conceito de justiça à medida deste ex-bastonário envergonha os advogados.
Os interesses de todos aqueles que mamavam no eaduardo que se f...
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Responder2 h
António Rios Poder político interferir no judicial? Então, e o princípio da separação de poderes? E o da legalidade?
E foi este artista bastonário....
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Pedro Geraldes Se fosse um angolano qualquer ja se podua lixar
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Jose Manuel Silvestre Este ex bastonário tem saídas que nem merecem ser opinadas,mas então este sr angolano não é um qualquer!então o Sócrates não foi.é, tratado como um qualquer fora da lei!porque razão este sr angolano não há-de ser um qualquer,prevaricou,pisou a lei tem de ser julgado,aqui todos independente a sua origem são iguais perante a lei o resto são cantigas.
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Duarte Ribeiro Então mas a justiça não é igual para todos? ... e não é independente do poder político?
Este tipo tem tanta credibilidade como a licenciatura do Sócrates finalizada ao Domingo!!!
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Responder1 h
Luis Filipe Nunes Teixeira Não pondo em causa a culpabilidade do senhor,Portugal não quer ingerências na sua justiça, ao mesmo tempo que diz que não confia na dos outros...
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Narciso Cruz E pensar eu que cheguei a ter uma certa admiração por aquilo que então julgava ser a coragem política desta personagem...👹
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Responder24 min
Bia Couteiro Vai-te catar atrasado mental
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Maria Albertina Se fosse eu,uma pobre como milhares já estava presa e sem direito a falar,esse ex bastonário é uma vergonha para todos ,com que moral continua a ocupar o cargo que ocupa,sinceramente,uma vergonha !
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Responder52 min
Henrique Candeias Já estamos mais que habituados às 

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