Total de mesas incluídas: 401 (100%)
Votos válidos: 97.17%
Participação: 24.97%
Candidato da Renamo teve 40.22%Candidata do PAHUMO: 0.77%Candidata da Frelimo: 44.62%
Candidato da AMUSI: 4.27%Candidato do MDM: 10.12%
Votos Brancos: 1.03%
Votos Nulos: 1.86%
Participação: 24.97%
Candidato da Renamo teve 40.22%Candidata do PAHUMO: 0.77%Candidata da Frelimo: 44.62%
Candidato da AMUSI: 4.27%Candidato do MDM: 10.12%
Votos Brancos: 1.03%
Votos Nulos: 1.86%
CanalMoz
Última Hora*Última Hora*Última Hora*Última Hora*Última Hora*
Frelimo obteve 44.5% Renamo 40.38% dos votos e vai haver segunda volta
Nampula (Canalmoz) - Finalmente a Comissão de Eleições da Cidade de Nampula acaba de divulgar os resultados preliminares da eleição do passado dia 24 de Janeiro, para a escolha do presidente do Conselho Municipal da cidade de Nampula.
Segundo o presidente da Comissão Eleitoral da cidade cidade de Nampula, Martinho Marcelino, votaram 73 852 eleitores e, Paulo Vahanle candidato da Renamo obteve 28.930 votos, o correspondente à 40.38 por cento dos votos expressamente válidos, Amisse Coloco da Frelimo 31.980 votos o correspondente à 44.5 por cento.
Os outros três candidatos obtiveram respectivamente, Mário Albino do AMUSSI 3.036 o correspondente à 4.2; Carlos Saide do MDM teve 7.253 votos o correspondente a 10 % e Filomena Mutoropa do PAHUMO com 560 votos o que corresponde à 0.7%.
Assim, como nenhum dos candidatos obteve mais de 50 por cento dos votos a Lei manda que haja uma segunda volta das eleições entre o primeiro e o segundo candidato mais votado. Neste caso o candidato da Renamo e da Frelimo.
A abstenção situou se em 222.778 o correspondente a 75 por cento.A Comissão Eleitoral contabilizou ainda 786 votos em brancos o correspondente a 1.6% e 1.307 votos nulos o correspondente a 1.76 por cento.
O presidente da comissão eleitoral quis esconder a percentagem dos votos de cada candidato alegando houve troca de papéis mas forçado teve reagir violentamente fornecendo os resultados que acabou por anunciar e não quis perguntas. O MDM e Frelimo estiveram ausentes no anúncio dos resultados.
Outros dados paralelos
Quando estão contabilizadas na totalidade das 401 mesas o correspondente a 100 por cento da votação da eleição intercalar para a escolha do presidente do Município de Nampula, os dados indicam uma taxa de participação de 24.97 por cento.
Desta participação, foram considerados 97.17% como sendo de votos validamente expressos.
De acordo com com dados da Plataforma de Observação Eleitoral citado pela Plataforma "Votar Moçambique" os dado apontam para Paulo Vahanle da Renamo com 40.22 por cento; Amisse Coloco candidato da Frelimo com 44.62 % dos votos; Carlos Saide do Movimento Democrático de Moçambique com 10.12; Mário Albino candidato da AMUSSI com 4.27 por cento e; finalmente a candidata do Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO) Filomena Mutoropa com 0.77 por cento dos votos expressamente válidos.
A percentagem de votos em brancos se situou em 1.03% e dos votos nulos em 1.86 por cento. (Bernardo Álvaro, em Nampula)
Última Hora*Última Hora*Última Hora*Última Hora*Última Hora*
Frelimo obteve 44.5% Renamo 40.38% dos votos e vai haver segunda volta
Nampula (Canalmoz) - Finalmente a Comissão de Eleições da Cidade de Nampula acaba de divulgar os resultados preliminares da eleição do passado dia 24 de Janeiro, para a escolha do presidente do Conselho Municipal da cidade de Nampula.
Segundo o presidente da Comissão Eleitoral da cidade cidade de Nampula, Martinho Marcelino, votaram 73 852 eleitores e, Paulo Vahanle candidato da Renamo obteve 28.930 votos, o correspondente à 40.38 por cento dos votos expressamente válidos, Amisse Coloco da Frelimo 31.980 votos o correspondente à 44.5 por cento.
Os outros três candidatos obtiveram respectivamente, Mário Albino do AMUSSI 3.036 o correspondente à 4.2; Carlos Saide do MDM teve 7.253 votos o correspondente a 10 % e Filomena Mutoropa do PAHUMO com 560 votos o que corresponde à 0.7%.
Assim, como nenhum dos candidatos obteve mais de 50 por cento dos votos a Lei manda que haja uma segunda volta das eleições entre o primeiro e o segundo candidato mais votado. Neste caso o candidato da Renamo e da Frelimo.
A abstenção situou se em 222.778 o correspondente a 75 por cento.A Comissão Eleitoral contabilizou ainda 786 votos em brancos o correspondente a 1.6% e 1.307 votos nulos o correspondente a 1.76 por cento.
O presidente da comissão eleitoral quis esconder a percentagem dos votos de cada candidato alegando houve troca de papéis mas forçado teve reagir violentamente fornecendo os resultados que acabou por anunciar e não quis perguntas. O MDM e Frelimo estiveram ausentes no anúncio dos resultados.
Outros dados paralelos
Quando estão contabilizadas na totalidade das 401 mesas o correspondente a 100 por cento da votação da eleição intercalar para a escolha do presidente do Município de Nampula, os dados indicam uma taxa de participação de 24.97 por cento.
Desta participação, foram considerados 97.17% como sendo de votos validamente expressos.
De acordo com com dados da Plataforma de Observação Eleitoral citado pela Plataforma "Votar Moçambique" os dado apontam para Paulo Vahanle da Renamo com 40.22 por cento; Amisse Coloco candidato da Frelimo com 44.62 % dos votos; Carlos Saide do Movimento Democrático de Moçambique com 10.12; Mário Albino candidato da AMUSSI com 4.27 por cento e; finalmente a candidata do Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO) Filomena Mutoropa com 0.77 por cento dos votos expressamente válidos.
A percentagem de votos em brancos se situou em 1.03% e dos votos nulos em 1.86 por cento. (Bernardo Álvaro, em Nampula)
Comentários
Iminente 2ª volta na eleição intercalar de Nampula
25 de Janeiro 22h44 - 18 Visitas
Os candidatos da Frelimo e da Renamo, nomeadamente, Amisse Cololo e Paulo Vahanle, poderão disputar a segunda volta da eleição intercalar para a presidência do Conselho Municipal de Nampula.
De acordo com dados do apuramento paralelo realizado pelas organizações da sociedade civil que participaram do processo de observação, nenhum dos cinco candidatos poderá conseguir atingir os 51% necessários para ser proclamado vencedor do escrutínio desta quarta-feira, pelo que dão a segunda volta como irreversível.
“A Sala da Paz, esteve a acompanhar o processo de contagem e divulgação dos resultados nas assembleias do voto através dos observadores das organizações membros e jornalistas da rádio encontro. Assim, neste momento está a decorrer o processo de agregação da informação dos resultados obtidos que dão indicações para a possibilidade de realização de segunda volta entre os candidatos da Frelimo e da Renamo” conclui a plataforma das organizações da sociedade civil que acompanha o processo.
Os números das contagens paralelas, sem confirmação das autoridades de administração eleitoral, dão conta de que o candidato da Frelimo poderá conquistar até 45 por cento dos votos, sendo que o seu principal rival, candidato da Renamo, vá até 40 por cento.
A confirmar-se, esta será a primeira vez na história dos processos eleitorais do país, que uma eleição vai a segunda volta.
O que diz a legislação
De acordo com a Lei nº 7/2013, republicada pela Lei nº 2/2014, que rege o processo eleitoral, no seu artigo 147 “é logo eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tais, os votos em branco”.
O artigo 148 diz, por seu turno, que “se nenhum dos candidatos obtiver essa maioria, procede-se a um segundo escrutínio, ao qual concorrerão apenas os dois candidatos mais votados”.
A data da realização da segunda volta é, segundo o artigo 150, marcada pelo Conselho de Ministros, sob proposta da CNE, devendo realizar-se até 30 dias após a proclamação dos resultados da primeira volta, devendo ser antecedida por uma campanha eleitoral de 10 dias e um dia de reflexão.
Candidatos admitem ida a 2ª volta eleitoral
O partido Frelimo através do seu secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda, Caifadine Manasse, disse que estava pronta para disputar a segunda volta da eleição intercalar, se os resultados finais assim determinarem.
Manasse disse que desde a primeira hora o seu partido se preparou para enfrentar todos os cenários que se colocassem à disposição ruma a vitória do seu candidato Amisse Cololo António.
Por outro lado, o também Porta-voz do partido dos “camaradas” saudou os munícipes de Nampula pela forma ordeira como que o processo eleitoral decorreu e agradeceu o voto que os eleitores depositaram no seu candidato, ressaltando que o objectivo do partido ao concorrer naquela eleição é contribuir para melhoria da qualidade de vida dos munícipes da urbe. As projecções de diversas entidades apontam que o candidato da Frelimo poderá amealhar pouco mais de 45% do total dos votos.
MDM reclama fraude
O mandatário provincial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Agostinho Rafael, diz que a eleição intercalar foi fraudulenta.
Segundo a fonte, “tudo foi minuciosamente preparado para prejudicar o candidato do seu partido”, Carlos Saíde.
Rafael falou dos eleitores que foram impedidos de votar porque seus nomes não constavam dos cadernos eleitorais, dos cadernos eleitorais que foram colocados em mesas erradas e que considera que foi propositado entre outras irregularidades que na sua opinião mancharam o processo e prejudicaram Carlos Saíde.
Rafael diz que por isso o seu partido vai esperar pela divulgação dos resultados finais para saber que medidas tomar para protestar contra os mesmos. Em relação às projecções que apontam que Carlos Saíde terá conseguido ter entre 9 a 10% dos resultados recusou-se a comentar mas disse que pelos dados disponíveis uma segunda volta do escrutínio poderá ser inevitável.
Tentativa de intimidação
A Renamo admite que não há vencedor no processo eleitoral de quarta-feira e também admite a segunda volta.
Instado a comentar sobre o processo, o porta-voz de Paulo Vahanle, Ossufo Alane, disse que os editais na posse do partido mostram que ninguêm conseguiu a maioria necessária para se declarar vencedor.
Em outro desenvolvimento, Alane reclamou da presença de carros blindados das Forças de Defesa e Segurança junto de alguns postos de votação, o que entende como tentativa de intimidação de eleitores.
25 de Janeiro 22h44 - 18 Visitas
Os candidatos da Frelimo e da Renamo, nomeadamente, Amisse Cololo e Paulo Vahanle, poderão disputar a segunda volta da eleição intercalar para a presidência do Conselho Municipal de Nampula.
De acordo com dados do apuramento paralelo realizado pelas organizações da sociedade civil que participaram do processo de observação, nenhum dos cinco candidatos poderá conseguir atingir os 51% necessários para ser proclamado vencedor do escrutínio desta quarta-feira, pelo que dão a segunda volta como irreversível.
“A Sala da Paz, esteve a acompanhar o processo de contagem e divulgação dos resultados nas assembleias do voto através dos observadores das organizações membros e jornalistas da rádio encontro. Assim, neste momento está a decorrer o processo de agregação da informação dos resultados obtidos que dão indicações para a possibilidade de realização de segunda volta entre os candidatos da Frelimo e da Renamo” conclui a plataforma das organizações da sociedade civil que acompanha o processo.
Os números das contagens paralelas, sem confirmação das autoridades de administração eleitoral, dão conta de que o candidato da Frelimo poderá conquistar até 45 por cento dos votos, sendo que o seu principal rival, candidato da Renamo, vá até 40 por cento.
A confirmar-se, esta será a primeira vez na história dos processos eleitorais do país, que uma eleição vai a segunda volta.
O que diz a legislação
De acordo com a Lei nº 7/2013, republicada pela Lei nº 2/2014, que rege o processo eleitoral, no seu artigo 147 “é logo eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tais, os votos em branco”.
O artigo 148 diz, por seu turno, que “se nenhum dos candidatos obtiver essa maioria, procede-se a um segundo escrutínio, ao qual concorrerão apenas os dois candidatos mais votados”.
A data da realização da segunda volta é, segundo o artigo 150, marcada pelo Conselho de Ministros, sob proposta da CNE, devendo realizar-se até 30 dias após a proclamação dos resultados da primeira volta, devendo ser antecedida por uma campanha eleitoral de 10 dias e um dia de reflexão.
Candidatos admitem ida a 2ª volta eleitoral
O partido Frelimo através do seu secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda, Caifadine Manasse, disse que estava pronta para disputar a segunda volta da eleição intercalar, se os resultados finais assim determinarem.
Manasse disse que desde a primeira hora o seu partido se preparou para enfrentar todos os cenários que se colocassem à disposição ruma a vitória do seu candidato Amisse Cololo António.
Por outro lado, o também Porta-voz do partido dos “camaradas” saudou os munícipes de Nampula pela forma ordeira como que o processo eleitoral decorreu e agradeceu o voto que os eleitores depositaram no seu candidato, ressaltando que o objectivo do partido ao concorrer naquela eleição é contribuir para melhoria da qualidade de vida dos munícipes da urbe. As projecções de diversas entidades apontam que o candidato da Frelimo poderá amealhar pouco mais de 45% do total dos votos.
MDM reclama fraude
O mandatário provincial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Agostinho Rafael, diz que a eleição intercalar foi fraudulenta.
Segundo a fonte, “tudo foi minuciosamente preparado para prejudicar o candidato do seu partido”, Carlos Saíde.
Rafael falou dos eleitores que foram impedidos de votar porque seus nomes não constavam dos cadernos eleitorais, dos cadernos eleitorais que foram colocados em mesas erradas e que considera que foi propositado entre outras irregularidades que na sua opinião mancharam o processo e prejudicaram Carlos Saíde.
Rafael diz que por isso o seu partido vai esperar pela divulgação dos resultados finais para saber que medidas tomar para protestar contra os mesmos. Em relação às projecções que apontam que Carlos Saíde terá conseguido ter entre 9 a 10% dos resultados recusou-se a comentar mas disse que pelos dados disponíveis uma segunda volta do escrutínio poderá ser inevitável.
Tentativa de intimidação
A Renamo admite que não há vencedor no processo eleitoral de quarta-feira e também admite a segunda volta.
Instado a comentar sobre o processo, o porta-voz de Paulo Vahanle, Ossufo Alane, disse que os editais na posse do partido mostram que ninguêm conseguiu a maioria necessária para se declarar vencedor.
Em outro desenvolvimento, Alane reclamou da presença de carros blindados das Forças de Defesa e Segurança junto de alguns postos de votação, o que entende como tentativa de intimidação de eleitores.
Nampula: Segunda volta na eleição autárquica intercalar?
Candidatos da FRELIMO e RENAMO à eleição autárquica de Nampula poderão estar a caminho de uma segunda volta, de acordo com o apuramento parcial dos votos.
24 horas depois do encerramento das assembleias de voto, ainda não foram anunciados os resultados preliminares sobre a votação de quarta-feira (24.01) para a eleição do sucessor de Mahamudo Amurane, edil de Nampula assassinado a 4 de outubro.
No entanto, alguns partidos dizem que já contabilizaram os votos. Um deles é a FRELIMO, que esta quinta-feira (25.01) anunciou que acompanhou atentamente o processo e que os dados preliminares, coletados internamente, dão vantagem ao seu candidato Amisse Cololo.
"Os munícipes corresponderam com o manifesto [eleitoral] do nosso candidato e foram votar na FRELIMO", disse aos jornalistas o porta-voz da formação política, Caifadine Manasse. "Neste momento, as projeções iniciais indicam que a FRELIMO está a liderar o processo com a maioria dos votos e esperamos que a Comissão Nacional de Eleições dê o veredito final", acrescenta.
Para Manasse, "é preciso perceber que a FRELIMO, no município de Nampula, estava na oposição e ir a uma eleição e conquistar uma maioria de votos significa que há um reconhecimento da população com esperança na FRELIMO".
"Precipitação da FRELIMO"
Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) considera que ainda não há um vencedor da eleição de quarta-feira e diz que a FRELIMO está a precipitar-se. No entender do porta-voz do candidato Paulo Vahanle, Ossufo Ulane, os resultados preliminares que os técnicos do partido compilaram dão um empate técnico, abrindo a possibilidade de uma segunda volta.
"O apuramento tem duas versões: há um apuramento por vontade de quem quer o resultado [favorável] e há um técnico, fazendo as contas. Desses dois apuramentos, ninguém está proibido, todos temos o direito de fazer qualquer previsão, mas o que a RENAMO está a fazer agora não é querer criar expetativas. A RENAMO tem os editais e já fez apuramentos a nível do partido e sabe que até aqui não há vencedores e que existe uma grande probabilidade para a realização de uma segunda volta", garantiu.
Recorde-se que a lei prevê a realização de uma segunda volta se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos.
MDM aceita derrota
Entretanto, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) aceita a derrota do seu candidato, Carlos Saíde, mas também o partido, segundo Agostinho Mussuanga, mandatário provincial do MDM, defende uma segunda volta eleitoral, devido às inúmeras irregularidades registadas ao longo do processo, com destaque para a introdução de novos cadernos e mesas das assembleias de votos.
"Para nós, aquilo que aconteceu é triste, não por termos perdido a eleição. Contámos 41 editais e tudo indica que, até agora, ninguém conseguiu 50 por cento [dos votos]. Portanto, os resultados apontam para uma segunda volta", disse.
A Comissão de Eleições na cidade de Nampula avalia de forma positiva o decurso do processo de votação, mas só garante para sexta-feira (26.01) o anúncio dos resultados preliminares, de acordo com Martinho Marcelino, presidente daquele órgão na cidade nortenha.
"Temos o nosso calendário [ de votação], e o mesmo vai terminar no dia 27. Estou a dizer que no dia 26 vamos divulgar os resultados e neste caso estamos dentro do nosso calendário oficial para a divulgação", anunciou.
Candidatos da FRELIMO e RENAMO à eleição autárquica de Nampula poderão estar a caminho de uma segunda volta, de acordo com o apuramento parcial dos votos.
24 horas depois do encerramento das assembleias de voto, ainda não foram anunciados os resultados preliminares sobre a votação de quarta-feira (24.01) para a eleição do sucessor de Mahamudo Amurane, edil de Nampula assassinado a 4 de outubro.
No entanto, alguns partidos dizem que já contabilizaram os votos. Um deles é a FRELIMO, que esta quinta-feira (25.01) anunciou que acompanhou atentamente o processo e que os dados preliminares, coletados internamente, dão vantagem ao seu candidato Amisse Cololo.
"Os munícipes corresponderam com o manifesto [eleitoral] do nosso candidato e foram votar na FRELIMO", disse aos jornalistas o porta-voz da formação política, Caifadine Manasse. "Neste momento, as projeções iniciais indicam que a FRELIMO está a liderar o processo com a maioria dos votos e esperamos que a Comissão Nacional de Eleições dê o veredito final", acrescenta.
Para Manasse, "é preciso perceber que a FRELIMO, no município de Nampula, estava na oposição e ir a uma eleição e conquistar uma maioria de votos significa que há um reconhecimento da população com esperança na FRELIMO".
"Precipitação da FRELIMO"
Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) considera que ainda não há um vencedor da eleição de quarta-feira e diz que a FRELIMO está a precipitar-se. No entender do porta-voz do candidato Paulo Vahanle, Ossufo Ulane, os resultados preliminares que os técnicos do partido compilaram dão um empate técnico, abrindo a possibilidade de uma segunda volta.
"O apuramento tem duas versões: há um apuramento por vontade de quem quer o resultado [favorável] e há um técnico, fazendo as contas. Desses dois apuramentos, ninguém está proibido, todos temos o direito de fazer qualquer previsão, mas o que a RENAMO está a fazer agora não é querer criar expetativas. A RENAMO tem os editais e já fez apuramentos a nível do partido e sabe que até aqui não há vencedores e que existe uma grande probabilidade para a realização de uma segunda volta", garantiu.
Recorde-se que a lei prevê a realização de uma segunda volta se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos.
MDM aceita derrota
Entretanto, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) aceita a derrota do seu candidato, Carlos Saíde, mas também o partido, segundo Agostinho Mussuanga, mandatário provincial do MDM, defende uma segunda volta eleitoral, devido às inúmeras irregularidades registadas ao longo do processo, com destaque para a introdução de novos cadernos e mesas das assembleias de votos.
"Para nós, aquilo que aconteceu é triste, não por termos perdido a eleição. Contámos 41 editais e tudo indica que, até agora, ninguém conseguiu 50 por cento [dos votos]. Portanto, os resultados apontam para uma segunda volta", disse.
A Comissão de Eleições na cidade de Nampula avalia de forma positiva o decurso do processo de votação, mas só garante para sexta-feira (26.01) o anúncio dos resultados preliminares, de acordo com Martinho Marcelino, presidente daquele órgão na cidade nortenha.
"Temos o nosso calendário [ de votação], e o mesmo vai terminar no dia 27. Estou a dizer que no dia 26 vamos divulgar os resultados e neste caso estamos dentro do nosso calendário oficial para a divulgação", anunciou.
Nampula: Segunda volta na eleição autárquica intercalar?
Entretanto, um grupo de observadores nacionais, denominado "Sala da Paz", reuniu-se esta quinta-feira para avaliar o processo de votação e, segundo o porta-voz, Juma Aiba, a campanha e a votação enfrentaram enormes dificuldades, "o que demonstrou uma fraca capacidade de preparação dos órgãos eleitorais neste processo". Os observadores garantiram a divulgação dos resultados ainda esta noite, segundo uma contagem paralela efetuada pelos seus membros. Caso haja empate técnico, o grupo éa favor da repetição da votação.
"No geral, verificou-se uma elevada abstenção [na votação]. Pelas estimativas, pode estar acima de dois terços. Os problemas ligados aos cadernos prevaleceram até o fim do processo de votação", sublinhou Aiba.
Detenção de quatro pessoas
A RENAMO, à semelhança de alguns partidos políticos concorrentes, denunciou algumas irregularidades na eleição, entre elas, uma alegada perseguição dos seus membros pela Polícia, que culminou com a detenção de um membro do partdo em pleno dia de votação.
Zacarias Nacute, porta-voz do Polícia moçambicana em Nampula, afirma que a corporação registou dois ilícitos eleitorais, que levaram à detenção de quatro pessoas, entre elas três membros do MDM e um da RENAMO, que faziam campanha eleitoral no dia da votação, uma atividade que é proibida por lei.
"Os cidadãos que foram apanhados a fazer mobilização junto dos eleitores para votarem nos seus respetivos partidos foram encaminhados para as unidades policiais onde decorre neste momento um processo crime".
Entretanto, um grupo de observadores nacionais, denominado "Sala da Paz", reuniu-se esta quinta-feira para avaliar o processo de votação e, segundo o porta-voz, Juma Aiba, a campanha e a votação enfrentaram enormes dificuldades, "o que demonstrou uma fraca capacidade de preparação dos órgãos eleitorais neste processo". Os observadores garantiram a divulgação dos resultados ainda esta noite, segundo uma contagem paralela efetuada pelos seus membros. Caso haja empate técnico, o grupo éa favor da repetição da votação.
"No geral, verificou-se uma elevada abstenção [na votação]. Pelas estimativas, pode estar acima de dois terços. Os problemas ligados aos cadernos prevaleceram até o fim do processo de votação", sublinhou Aiba.
Detenção de quatro pessoas
A RENAMO, à semelhança de alguns partidos políticos concorrentes, denunciou algumas irregularidades na eleição, entre elas, uma alegada perseguição dos seus membros pela Polícia, que culminou com a detenção de um membro do partdo em pleno dia de votação.
Zacarias Nacute, porta-voz do Polícia moçambicana em Nampula, afirma que a corporação registou dois ilícitos eleitorais, que levaram à detenção de quatro pessoas, entre elas três membros do MDM e um da RENAMO, que faziam campanha eleitoral no dia da votação, uma atividade que é proibida por lei.
"Os cidadãos que foram apanhados a fazer mobilização junto dos eleitores para votarem nos seus respetivos partidos foram encaminhados para as unidades policiais onde decorre neste momento um processo crime".
ELEIÇÕES INTERCALARES EM NAMPULA
Munícipes chegam cedo
LEIA MAIS
Moçambique: Denúncias de irregularidades nas intercalares em Nampula
FRELIMO acusada de usar bens públicos na campanha em Nampula
Jornalistas negam apoio ao candidato da FRELIMO em Nampula
Cadernos eleitorais para intercalares de Nampula são uma "confusão"
Eleições intercalares em Nampula
ÁUDIOS E VÍDEOS RELACIONADOS
Nampula: Segunda volta na eleição autárquica intercalar?
- Data 25.01.2018
- Autoria Sitoi Lutxeque (Nampula)
- Assuntos relacionados Eleições em Angola, Eleições em Cabo Verde, Eleições na Guiné-Bissau, Eleições em Moçambique, Eleições em São Tomé e Príncipe, Vale , Filipe Nyusi, Comissão Nacional de Eleições (CNE), Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), Comunidade de Sant’Egidio (Comunidade de Santo Egídio)
- Palavras-chave Nampula, moçambique, eleições intercalares, Mahamudo Amurane, assassinato, RENAMO, FRELIMO,MDM, CNE, irregularidades
- Compartilhar Enviar Facebook Twitter google+ Mais
- Feedback : Envie seu comentário!
- Imprimir Imprimir a página
- Link permanente http://p.dw.com/p/2rWeV
- Data 25.01.2018
- Autoria Sitoi Lutxeque (Nampula)
- Assuntos relacionados Eleições em Angola, Eleições em Cabo Verde, Eleições na Guiné-Bissau, Eleições em Moçambique, Eleições em São Tomé e Príncipe, Vale , Filipe Nyusi, Comissão Nacional de Eleições (CNE), Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), Comunidade de Sant’Egidio (Comunidade de Santo Egídio)
- Palavras-chave Nampula, moçambique, eleições intercalares, Mahamudo Amurane, assassinato, RENAMO, FRELIMO,MDM, CNE, irregularidades
- Compartilhar Enviar Facebook Twitter google+ Mais
- Feedback : Envie seu comentário!
- Imprimir Imprimir a página
- Link permanente http://p.dw.com/p/2rWeV
Sem comentários:
Enviar um comentário