terça-feira, 7 de março de 2017

Prudência e sentido de Estado


O conceituado economista e actual PCA da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) Omar Mithá, reafirmou ontem, a margem da audição parlamentar , que as fases da montagem da base logística e exploração do gás propriamente dita na bacia do Rovuma, realizar-se-a nos timing previamente estabelecidos. Até aqui nada de novidade.
Fiquei preocupado, com optimismo, a que eu considero exagerado, quando a dado passo na sua locução afirmará: " com a aprovação dos planos dos respectivos planos de investimentos das empresas, tudo está aposto para as fases subsequentes e a exploração do gás nos moldes já estabelecidos; Não é por acaso as GRANDES COMPANHIAS vê moçambique com esperança, a título de exemplo: a EXXONMOBIL preteriu outros potenciais mercados no Continente Americano, Europa e África, e ter decidido investir em Moçambique. Isso, significa que este negócio é viável/real e, nos próximos tempos, moçambique será uma referência obrigatória".
Disse isso, num tom (que pode induzir a incautos e não só, a pensar no adeus a pobreza, crise financeira e econômica ou fim da dependência externa) ou com optimismo que só recorda-me o tempo das vacas gordas ( onde chegou-se a pensar-se que já éramos ricos a ponto de perdermos alguma humildade), tendo se criado expectativas acima da média, e os resultados estão à vista de todos - caímos feitos patos. Por isso, sou da opinião de que, é necessário ter-se alguma prudência na abordagem deste e outros assuntos sensíveis, sob risco de ser mal interpretado ou criar-se falsas expectativas e depois, não conseguirmos correspondermos a medida as expectativas criadas.
Aproveitar a ocasião, para recomendar vivamente, a quem de direito, que desta vez, os contratos sejam celebrados com a maior transparência possível e torná-los público. Acima de tudo, ter em conta o conteúdo local, pois, só assim poderemos ter esperança.
Não queremos figurar na lista de países produtores de gás e petróleo para o inglês ver, queremos sim, obter benefícios/contrapartidas directas e indirectas deste negócio por forma a alavancar a nossa economia a patamares do além.
Acredito que aprendemos dos erros cometidos no passado recente (errar uma vez é normal, duas vezes é burrice ou pode ser vigarice), refiro-me aos negócios do gás de Pande/Temane e da
Fabrica de Fundição de Alumínio, vulgo, Mozal - em que o país é mero expectador, ou melhor, é bobo da festa.
Basta.
Dino Foi
Traduzido do Inglês
Palmas, palmas, palmasVer Original
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Milton Machel
Milton Machel eu tambem clapito, clapito e clapito!
Pavel Mondlane
Pavel Mondlane concordo plenamente
Francey Zeúte
Francey Zeúte Brother Lenon quando quer ataca os assuntos com uma visão de dar umas palmadinhas nas costas. Cool. No fundo é o que "todos " queremos. Que te tenham lido.
Spirou Maltese
Spirou Maltese ...não anima quando meu brada fala tão bem e com tanta lucidez pah!!! Eishhh heheehehwh
Francey Zeúte
Francey Zeúte No fundo, anima dar txaia o brother. Eh eh ehe. Há intervalos de "lucidez". Eh eh eh
Spirou Maltese
Spirou Maltese .Kkkkkk ntsem...porque cm esse estamos acostumados ir ao ring por tudo e por nada.
Há que congratula-lo porém pela leitura límpida desta vez. :)

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