terça-feira, 16 de abril de 2019

Ex-Presidente José Eduardo dos Santos rejeita apoio do Estado e viaja pela primeira vez num avião comercial da TAP Gustavo Costa 4 horas atrás O ministro das Relações Exteriores de Angola afirmou hoje, na Turquia, que as comunidades empresariais angolana e turca "anseiam por maior cooperação", pelo que os dois países vão "dinamizar o potencial existente".Empresários angolanos e turcos "anseiam por maior cooperação" Reprodução FacebookMorreu o toureiro Ricardo Chibanga O ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos está a viajar esta terça-feira, pela primeira vez, a bordo de um avião comercial da TAP, com destino a Espanha, com uma curta escala em Lisboa. O anterior chefe de Estado recusou qualquer tipo de apoio logístico por parte do Estado angolano José Eduardo dos Santos, numa foto de arquivo © João Carlos Santos José Eduardo dos Santos, numa foto de arquivo Numa decisão sem precedentes, o anterior Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, recusou qualquer tipo de apoio logístico do Estado angolano na viagem que iniciou esta terça-feira a Espanha, onde irá submeter-se a exames médicos. O ex-chefe de Estado embarcou num avião comercial da TAP, com destino a Lisboa, onde fará uma curta escala antes de seguir para Espanha. José Eduardo dos Santos solicitou à companhia aérea portuguesa reserva para 18 pessoas, entre funcionários do seu gabinete e membros da segurança, que permanecerão no país vizinho durante o tempo em que decorrerem os exames médicos. O atual Presidente, João Lourenço, ficou embaraçado com a situação e chegou a deslocar-se esta terça-feira à residência de Eduardo dos Santos em Miramar.Não conseguiu, no entanto, demover o seu antecessor, que não saía de Angola desde outubro de 2017. A decisão de José Eduardo dos Santos é vista como uma resposta a uma alegada perseguição de que considera estar a ser vítima por parte do seu sucessor. “O homem está profundamente magoado”, disse ao Expresso uma fonte próxima do ex-Presidente que pediu para não ser identificada. Na base dessa mágoa, estará a recente detenção do filho José Filomeno dos Santos, acusado de crime de peculato à frente do Fundo Soberano e de branqueamento de capitais, burla e associação criminosa no caso do desvio de 500 milhões de dólares do Banco Nacional de Angola. Também o afastamento das filhas Isabel dos Santos - da Sonangol, do projecto da construção do novo Porto do Dande e da barragem de Cacula Cabaça - e Tchizé dos Santos - do canal II da Televisão Popular de Angola - terão contribuído para colocar o antigo Presidente de costas viradas para o Estado. Depois de ter recusado estar presente nas cerimónias alusivas ao primeiro aniversário do Dia da África Austral, alusivo à batalha do Cuito Cuanavale (uma das mais importantes batalhas da guerra civil angolana, entre tropas do MPLA e forças da UNITA), esta é a segunda vez no período de um mês em que Eduardo dos Santos rejeita iniciativas do regime de João Lourenço.

 
 
O ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos está a viajar esta terça-feira, pela primeira vez, a bordo de um avião comercial da TAP, com destino a Espanha, com uma curta escala em Lisboa. O anterior chefe de Estado recusou qualquer tipo de apoio logístico por parte do Estado angolano
José Eduardo dos Santos, numa foto de arquivo© João Carlos Santos José Eduardo dos Santos, numa foto de arquivo
Numa decisão sem precedentes, o anterior Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, recusou qualquer tipo de apoio logístico do Estado angolano na viagem que iniciou esta terça-feira a Espanha, onde irá submeter-se a exames médicos. O ex-chefe de Estado embarcou num avião comercial da TAP, com destino a Lisboa, onde fará uma curta escala antes de seguir para Espanha.
José Eduardo dos Santos solicitou à companhia aérea portuguesa reserva para 18 pessoas, entre funcionários do seu gabinete e membros da segurança, que permanecerão no país vizinho durante o tempo em que decorrerem os exames médicos.
O atual Presidente, João Lourenço, ficou embaraçado com a situação e chegou a deslocar-se esta terça-feira à residência de Eduardo dos Santos em Miramar.Não conseguiu, no entanto, demover o seu antecessor, que não saía de Angola desde outubro de 2017.
A decisão de José Eduardo dos Santos é vista como uma resposta a uma alegada perseguição de que considera estar a ser vítima por parte do seu sucessor. “O homem está profundamente magoado”, disse ao Expresso uma fonte próxima do ex-Presidente que pediu para não ser identificada.
Na base dessa mágoa, estará a recente detenção do filho José Filomeno dos Santos, acusado de crime de peculato à frente do Fundo Soberano e de branqueamento de capitais, burla e associação criminosa no caso do desvio de 500 milhões de dólares do Banco Nacional de Angola.
Também o afastamento das filhas Isabel dos Santos - da Sonangol, do projecto da construção do novo Porto do Dande e da barragem de Cacula Cabaça - e Tchizé dos Santos - do canal II da Televisão Popular de Angola - terão contribuído para colocar o antigo Presidente de costas viradas para o Estado.
Depois de ter recusado estar presente nas cerimónias alusivas ao primeiro aniversário do Dia da África Austral, alusivo à batalha do Cuito Cuanavale (uma das mais importantes batalhas da guerra civil angolana, entre tropas do MPLA e forças da UNITA), esta é a segunda vez no período de um mês em que Eduardo dos Santos rejeita iniciativas do regime de João Lourenço.

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