quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Soberania à Gertrudes Tovela

Soberania à Gertrudes Tovela
Para se defender da sua incompetência, Gertrudes Tovela, Presidente do Conselho da Administração do Sistema Interbancária de Moçambique, SIMO, gestora da rede única nacional de pagamentos que compreende ATM's e POS's, operações com cartões e cartões móveis, indisponíveis de 16 a 21 do Novembro corrente, por clara incompetência dos gestores do SIMO e, em última instância, do Banco Central e do Governo que procuram sacudir a chuva do capote.
Argumentos falaciosos não faltaram na sua tentativa para enganar, até se socorreu do chavão de que as exigências do fornecedor do software, a BizFirst, punham em causa a soberania nacional? Consumiu, pagou. Não há anda de soberania.
Tovela, a inventora do chavão de soberania nacional, não responde pela defesa do país. Em Moçambique, a defesa da soberania nacional está bem definida na Constituição. O SIMO paga salário, acreditamos que seja bem alto, a fim de velar pelo bom funcionamento do sistema, para que tenhamos o nosso dinheiro sempre indisponível, a qualquer momento e a qualquer hora.
Se Tovela quiser se ocupar da soberania nacional, que vá se inscrever no Centro de Preparação Militar de Boane Munguine, Matalane, Montepuez ou Dondo. Nesses centros de treinos, ela poderá aprender como se defende a soberania. A senhora Tovela enfiou a cabeça na areia, mas, se esqueceu do resto do corpo de fora. Da próxima vez, que procure treinar como se pode esconder para que não seja vista assim com tanta facilidade.
O apagão do sistema financeiro moçambicano bem poderia ter sido evitado se houvesse a descentralização da gestão do SIMO e o Banco de Moçambique tivesse menos apetite de abocanhar uma actividade dos bancos comerciais, como já vinha acontecendo. Sem respeitar as regras contratuais, o Banco Central impôs-se aos bancos comerciais e o governador do Banco Central foi ao Parlamento diz que BizFirst é uma pequena e sem relevância.
Contrariamente às declarações do governador Rogério Zandamela, a BizFirst mostrou-se que é muito importante no sistema financeiro nacional. O botão que imprimiu deixou Moçambique com as calcas pelo joelho. O país acumulou enormes prejuízos e não ouvimos nem uma palavra de pedido desculpas do governador do Banco Central. Ficou provado que uma formiga pode derrubar e matar um elefante.
Com arrogância nada se resolve e as autoridades do sistema bancário nacional mostraram-se muito arrogantes. Os indivíduos que assinaram o contrato com uma empresa tao pequena quanto diminuta, segundo Zandamela, deveriam ser incriminados por burla aos moçambicanos.
Os bancos comerciais não se deixaram embalar com a música de Zandamela e Tovela. Reuniram-se e juntaram dinheiro para pagar a dívida acumulada de cinco milhões de dólares à BizFirst. Aqui não se trata da questão da soberania de nada. O problema era a dívida.
Estamos habituados a ver os culpados impunes, se forem grandes. Toquemos a bola para frente! Em Moçambique, os grandes nunca são culpados de nada!
Comentários
Sebas DA Paz Maculuve sou da asociançao dos comentarios so da para ler ixto
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Paulo Gundana A frelimo e q fez, a frelimo e q faz!
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Sérgio Saete Canalhas só
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Carmen Rodrigues Ela e o Zandamela deviam se demitir ...
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Adérito Jaieia Muito vergonha, que né sentiram só vieram mostrar arrogância e orgulho na miséria
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Jeremya Mastarde Governo de merda
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Sergio Mangue Brorororoooooooooo
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Eunice Jessica Algumas coisas foram certificadas neste apagão do simo por 4 dias:

- Temos mais analistas que profissionais; 


-Debatemos sempre o problema e nunca o solucionamos; 

- Temos ideias brilhantes sobre como será Moçambique a partir de 2024 com início da produção do gás do Rovuma, como deviamos ser governados, como anda o sistema do transporte, saúde e educação, falamos bem e bonito e fazemos pouco; 

- Falamos de incubadoras científicas, das startups, de fazer da ciência e da tecnologia o nosso aliado de desenvolvimento, mas ficamos 4 dias as escuras e nenhuma aventureiro ou "nerd" tipicamente moçambicano fruto das nossas mais de 40 instituições de ensino superior, ou mesmo aqueles que são sempre "os primeiros moçambicanos a se formarem em Harvard e companhia" ..... saiu absolutamente nada.

- Nestes 4 dias produzimos mais debates, mais intervenções em canais públicos e privados e no final nada.....

Quer dizer, um click nos domesticou por 4 dias, nos reduziu a nossa insignificância e por cima forçaram nossos irmãos, filhos e avós a trabalharem fora do horário normal do expediente, ai as comadres sentam, decidem dar algum as marandzas e pah, estamos de volta a civilização e somos de novo gente... 

Precisamos repensar a nossa capacidade de resposta em todas as areas de saber, porque se não seremos apenas isso, um repositório, uma despensa onde se guarda muita informação da qual pouco dominamos ou controlamos. 

Aquele abraço fraterno
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Netinho Fumo Por Lázaro Mabunda 

Que futuro para Rogério Zandamela? Quem pode prever? Os actos e coragem de Zandamela de penalizar bancos por receber dinheiro sujo (duas vezes este ano) e a tentativa de mandar passear a BizFirst (um negócio que, à semelhança do da
 Semlex, num país de verdade a PGR já devia estar a investigar), poderão custar-lhe caro. O lobby dos bancos que querem continuar a anunciar lucros de 200% com dinheiro proveniente de droga e terrorismo, aliado a elite política capturada pelo crime organizado, poderá antecipar a saída de Zandamela. 
Eu apoio Zandamela nessa limpeza. Pena que não temos uma PGR que sempre sonhamos. Este caso é igualzinho ao da Semlex. A culpa vai morrer divorciada e não solteira.
Semlex vendeu passaportes diplomáticos e nacionalidade moçambicana para muitos estrangeiros. Os que negociaram andam impune.
A PGR está de olho em pilha galinhas e em jornalistas ou académicos que criticam ladrões, em pessoas que não fazem mal a ninguém e nunca venderam a soberania do país. Quer neste caso assim como no de Semlex a soberania foi colocada em xeque. O país foi colocado de joelho por empresisitas de duas pessoas detentoras de um softwares, que funcionam em caves nos seus países. Os autores moçambicanos de negociatas estão a assobiar dentro dos seus mercedes de último grito e de outras viaturas de topo de gama, pelas ruas de Maputo.
Gerir
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Assane Raja Este governo devia dissolver-se, já perdeu o poder de decisão, tratam assuntos mais k um grupo cultural tufo de Mafalala. Estão a encurralar o povo em todos sentidos abusando a nossa atenção, hoje falam A amanhã dizem B, então a BizFirst já tem expressão p servidor da rede?!!! Não dá confiar estes dirigentes. Co'licença até Outubro de 2019.

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