terça-feira, 20 de novembro de 2018

Quem é o advogado do diabo? Eu!

Quem é o advogado do diabo? Eu!
Na sequência do conflito comercial entre a SIMORede e a BIZFIRST, muitos analistas de corrida de velocidade apressaram-se em julgamentos públicos e precipitados. Estes julgamentos predominantes nas redes sociais condenaram explícita e impiedosamente a SIMORede com o estatuto de diabo e, implicitamente, santificaram a BIZFIRST.
Em consequência, a SIMORede aparece órfã e vilã de um conflito comercial cujos contornos ou os detalhes ainda são ínfimos para fazer julgamentos, quanto mais não sejam julgamentos precipitados.
Assim, eu decidi ser advogado do diabo, ciente de que tenho informação necessária, mas não suficiente para disputar com os juízes que julgaram e condenaram explícita e impiedosamente a SIMORede ao estatuto de diabo. Neste exercício de advocacia, eu vou incidir sobre dois aspectos. Primeiro, a questão dos procedimentos. Segundo e último, a questão da soberania. Em ambos aspectos, a abordagem predominantemente consiste em fazer mais perguntas do que apresentar julgamentos!
Procedimentos correctos?
A BIZFIRST é uma empresa originária de um país com uma cultura democrática e empresarial de longa data e aparentemente consolidada. Este facto, de per si, coloca uma elevada pressão a esta empresa que tem a responsabilidade de zelar pelo prestígio democrático e empresarial do seu país. Isto passa, necessariamente, pelo respeito e pela implementação escrupulosa de procedimentos administrativos que salvaguardem o bem público. Isto significa que a BIZFIRST, tal como qualquer empresa, seja ela pequena, média ou grande, tem uma enorme responsabilidade para com a estabilidade sócio-econômica e até política de um Estado.
No entanto, a BIZFIRST não mostrou, até agora, evidências claras de que cumpriu escrupulosamente com os procedimentos administrativos inerentes à um conflito de natureza meramente comercial. A prova disso é que a BIZFIRST ainda não disse que esgotou todos os mecanismos judiciais e extrajudiciais para resolver o conflito com a SIMORede.
Em termos judiciais, a BIZFIRST ainda não disse o que preconiza o contrato celebrado com a SIMORede. Acima de tudo, a BIZFIRST ainda não disse e nem provou que explorou os mecanismos judiciais, em Portugal e em Moçambique até à exaustão. No caso de insucesso ou de insatisfação dos sistemas judiciais dos dois países, a BIZFIRST tem a possibilidade de recorrer a arbitragem internacional. Isto é básico em contratos comerciais. Será que a arbitragem internacional foi accionada, mas fracassou?
Em termos extrajudiciais, a BIZFIRST ainda não provou que todas entidades do sistema financeiro e até político se negaram a ajudar a resolver o conflito com a SIMORede. A BIZFIRST ainda não provou que os seus lobbies, inclusive na representação diplomática de Moçambique, em Portugal e a representação diplomática de Portugal, em Moçambique, não ajudaram a resolver o conflito comercial com a SIMORede. Ou será que a BIZFIRST não tem lobbies ou esqueceu-se de usar os lobbies diplomáticos?
O mais grave de tudo é que, em termos de procedimentos, a BIZFIRST demonstrou uma total desconsideração em relação ao público, aos consumidores dos seus serviços. Aqui, o argumento de que aguentou (em boa fé) dois a tentar resolver o conflito é uma desculpa absolutamente esfarrapada. Existem bários aspectos para provar essa desconsideração.
O primeiro aspecto é que, em nenhum momento, a BIZFIRST se comunicou com o público, com os consumidores dos serviços. Ou será que não tinha essa obrigação contratual? E a obrigação moral? Aonde é que fica? E se a BIZFIRST tivesse vindo a público apresentar queixas contra a SIMORede, será teríamos chegado a actual situação desagradável? O segundo aspecto e mais gritante é que a BIZFIRST esqueceu propositadamente de avisar ao público que ia criar o apagão para as pessoas se precaverem das consequências desagradáveis. De forma deliberada, a BIZFIRST esqueceu de assegurar serviços mínimos para proteger o público que não foi, nem todo, nem achado, na hora de celebrar o contrato com a SIMORede. Essa é a forma respeitosa como se procede em democracias e em relação aos consumidores que verdadeiramente contam.
Soberania respeitada?
A soberania é um valor importante na política e na segurança de qualquer Estado, inclusive no país de origem da BIZFIRST. Com efeito, a BIZFIRST não veio a público refutar a acusação da SIMORede a cerca da alegada chantagem que toca com a soberania, mesmo que seja superficialmente. Por que será? A BIZFIRST está a espera de ver a SIMORede vir a público revelar, com detalhes, a magnitude da chantagem que interfere na soberania? Para qualquer pessoa que estuda assuntos de soberania, sabe que a interferência grosseira na soberania dos Estados é o pão de cada dia das empresas que operam no mundo capitalista, ávido por lucros faraônicos.
Em matéria de soberania, a BIZFIRST e todas empresas de capital nacional, bem como estrangeiro deve saber que Moçambique está a evoluir. Hoje, existe uma elevada sensibilidade dos Moçambicanos em relação ao dever de negociar contratos que salvaguardem a soberania do Estado. Isto não significa que os quadros Moçambicanos não sabem que a soberania não é, em parte alguma, algo absoluto. Isto não significa que os quadros Moçambicanos não sabem que a soberania é algo negociável, até um certo ponto, desde que salvaguarde interesses mútuos.
Com efeito, é de elogiar a atitude da SIMORede por se lembrar que têm responsabilidade na defesa e na promoção da soberania de Moçambique. Esta postura da SIMORede merece elogio porque trata-se de um sector sensível para a vitalidade econômica, para a estabilidade e, sem sombra de dúvidas, para a segurança econômica de Moçambique. Além disso, a postura da SIMORede merece elogio porque, como Estado, Moçambique já perdeu muito (econômica e politicamente) devido a contratos que ignoraram a componente soberania e privilegiaram a componente financeira. Como Estado, Moçambique precisa desesperadamente de dinheiro para viver, mas esse desespero não pode, nem deve por em causa a soberania de Moçambique, sobretudo se não for de livre vontade, para alcançar ganhos fabulosos, a curto, a médio e a longo prazos.
Para quem está atento aos nacionalismos políticos e econômicos que estão a explodir nas relações internacionais, a postura de defesa da soberania que a SIMORede demonstrou é quase nada. Ainda não está no nacionalismo econômico ao nível de guerra comercial a moda Trump, aos subsídios a agricultura, bem como as barreiras tarifárias impostas pela Europa e América. Este é, entretanto, outro assunto quente...
Considerações finais
Como sempre, o diabo também tem advogado e contra-argumentos. Uns advogados contra-argumentam com julgamentos, outros advogados do diabo, como é o meu caso, contra-argumentam com perguntas. O objectivo primeiro é mostrar o outro lado da história.
Portanto, eu termino este exercício de advocacia a favor do diabo com mais duas perguntas que não querem calar.
1. Será que a BIZFIRST teria ou terá o mesmo comportamento se tiver um conflito similar em um país Europeu?
2. Qual é a diferença entre o apagão imposto pela BIZFIRST e uma emboscada de um grupo insurgente ou terrorista?
Calton Cadeado
Ps: ao nossos analistas-juízes das redes sociais, fica claro uma incoerência. Se por um lado exigem que o Estado seja firme na negociação de contratos que defendam o Estado e a população, agora que a SIMORede está a cumprir a exigência está a ganhar um julgamento público que coloca no estatuto de diabo!
Ps: alguns analistas-juízes, das redes sociais, adeptos do sensacionalismo e da politização exigem que o Estado renegoceie contratos com multinacionais que feriram a soberania. Agora, a SIMORede diz que a soberania está a ser ameacada. Mas, curiosamente, no lugar de ajudar a defender a soberania, os analistas-juízes, das redes sociais, ignoram completamente o argumento da soberania para privilegiar a demonização de quem diz que está a defender a soberania de Moçambique!
Ps: analistas-juízes, das redes sociais, que incentivo ou mensagem estão a dar para outros negociadores que ousarem defender a soberania de Moçambique?
Ps: “Moçambique já não é um país de quem se fala. Moçambique é um país com quem se fala”...
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Comentários
Frederico Pereira Mas tambem diga se que houve falta de comunicacao entre os dois que podia se ter ultrapassado a muito Tempo. A Bizfirst alega que nao tem contrato com SIMO! quid juris como opera? MoU..sera valido ate quando?
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Sura Rebelo de Oliveira A BIZFIRST TEM RESPONSABILIDADE Politica para estabilidade dum Estado. Esse mesmo ESTADO que responsabilidade tem para com os seus cidadaos? Depois continuamos se encontrarmos a resposta
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Sura Rebelo de Oliveira Feriram a soberania? Pautem se pelo respeito com postura de ESTADO. E nao estas vergonhas e prejuizos q temos de levar por causa de vontades POLITICAS dum grupo
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Sura Rebelo de Oliveira E por ultimo desçam desse falso pedestal q se julgam encontrar. Cabe na cabeca de alguem isto acontecer? Somos um pais com quem se fala mas motivo de chacota. Eu sinto me humilhada por causa de politicas podres e pobres.
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Marcelo Marcelino A BIZFIRST é uma empresa que esta fazer negocio. Nao tem responsabilidade com ninguém se nao com o seus clientes. Somente gestores sabem qual é o fim ukltimo de uma empresa. Este estado tem que parar de ser burlador. Este estado esta afundar o pais. Deve em quase em todas as empresas LAM, TDM,EDM etc. Penso que neste pais temos que parar de defender irregularidades e estar ao lado razao e da verdade. o que fariam/ que medida tomariam a um cliente que nao paga pelos servicos prestados? A BIZFIRST seus clientes sao a SIMORede e interbanco. Os ciadadaos estao a apanhar por tabela.
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Sura Rebelo de Oliveira Chama se a essa defesa comer a carne e pendurar dentes nos ossos
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Frederico Pereira se assim fosse, nao emitiria o comunicado de imprensa, e nem punha apossibilidade de colocar a Simo na Justica. se quiseres saber bem, neste momento as duas empresas perderam tannto a simo e a BizFirst...falta de comunicacao versus prejuizo a terceiros
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Calton Cadeado Frederico Pereira, my friend. Eu não tenho dúvidas de que as duas empresas comunicaram mal. Aí, eu estou plenamente de acordo contigo. Eu só estou absolutamente contra o julgamento público e precipitado contra a SIMORede. 
Ninguém se lembra de ver o co
nflito na dimensão puramente comercial. Os analistas-juizes, das redes sociais, esquecem, propositadamente, que aqui neste conflito ninguém é absolutamente santo e ninguém é absolutamente diabo. Os analistas-juízes já julgaram e condenaram a SIMORede e ignoram completamente os pecados da BIZFIRST! Por que será?
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Frederico Pereira Claro,tens toda razao, atacar a Simo nao ajuda!
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Calton Cadeado Marcelo Marcelino!
Estas a trazer a público uma falácia. As empresas têm, sim senhor, responsabilidades sociais. Essa falácia que tu estás a trazer faz parte do paradigma tradicional e caduco que defende que as empresas se orientam única e exclusivamen
te pelo lucro. Quanto ao Estado burlador, até pode ser, mas isso não me obriga a ser anti-soberania. Primeiro Moçambique, primeiro o Rstado, primeiro a soberania. Depois vem o resto. Nos países mais desenvolvidos do que Moçambique, as coisas funcionam assim. Por que é que aqui tem que ser diferente? Moçambique primeiro, like América first!
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Sura Rebelo de Oliveira Calton Cadeado sabemos claramente o q e responsabilidade social. O q nao se confunde com caridade . Exija mais do ESTADO. Chega de desculpas . o Historico tb nao ajuda o mesmo ESTADO/GOVERNO
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Sura Rebelo de Oliveira Calton Cadeado orgulho" com calcinha na mao" nao. Muito obrigado
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Sura Rebelo de Oliveira Sr professor nem precisa responder me. O importante mesmo é o comentario meu que fica registado kkkkkkkkk
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Calton Cadeado Sura Rebelo de Oliveira
Honestamente, eu não vejo o que te dizer ou responder. Está absolutamente difícil pegar as tuas acusações e os teus julgamentos! Sorry! Não é por falta de consideração!
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Sura Rebelo de Oliveira Pois esta tudo tao transparente e claro..... Entendo
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Ana Maria Salvador Mavie Eu nem sei o que comentar, apenas dizer que quando dois bois luta, quem sofre e o capim
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Domus Oikos 1. Não houve nenhum contrato entre Bizfirst com SIMOrede.
2. Banco de Moçambique obrigou todos os bancos comerciais a intergrar-se numa nova plataforma cancelado a anterior. 
3. BM como maior acionista pensou que integrando os bancos numa nova platafor
ma os contratos anteriores celebrados por bancos comerciais seriam igualmente válidos. 
4. Se houve chantagem que a tal senhora PCA não disse porque nunca pensaram em plano B?.... se não tinham plano b porque naontem a capacidade de previsão porque não negociaram? 
5. Bizfirst veio ao público que eram necessário 5 milhões pra novo contrato. Cabia ao Banco de Moçambique desembolsar 2.5 milhões de dólares. 
6. Pra dívidas ocultas pensaram em 1.2 bilhoes e foi fácil fazer mas pra pagar 2.5 milhões de dolares. O que são 2 ou 3 milhões pra um banco central. Os bancos comerciais mostraram nunca se opuseram aos pagamentos. Todos lixados por incompetência.

Arrogância excessiva... qual soberania? Mazé todo moçambicano que esteve no estrangeiro sentiu que o seu país não vale nada se não lhe foi penhorado algo no hotel, hospital ou no restaurante...
Vergonha vergonha... incompetência.
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Lenon Arnaldo Domus Oikos (in)felizmente, tenho de concordar consigo!
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Marcelo Marcelino Calton Cadeado, vamos distinguir gestao de filosofias, a responsabilidade social de uma empresa vem das suas obrigacoes de ela estar inserida num meio social sim. Mas acha que a BIZFIRST devia comunicar a ti que vai efectuar um apagao? Que relacao a BIZFIRST te contigo? nenhuma!! Um empresa comunica-se com os seus clientes.A vezes temos que apreender a nao nos meter em todas as areas, apreender deixar assunto de gestores para gestores, de filosofos para filosofos e de direiro para juristas. A responsabildade social da BIZFIRST passa mais do que comunicar os cidadao mas sim de fornecer servico seguro e que merce confiança. Sobre paradigma tradicional e caduco que alegadamente ( empresas se orientam única e exclusivamente pelo lucro), defendo, sim é caduco e valido em todas as epocas nao ha negocio sem lucro, se nao ha lucro a empresa afunda. E, a ruina da enconomia moçambicana é por ignorar principios basicos da economia e de negocio. Nao vamos inventar... Convenhamos ilustre "Primeiro Moçambique, primeiro o Estado, primeiro a soberania" ? Se nem o proprio Estado coloca isso em primeiro?
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Calton Cadeado Marcelo Marcelino!
Na Europa, na América, a BIZFIRST nunca faria um apagão desses...!
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Marcelo Marcelino Calton Cadeado na america e na europa o Estado cumpre com as suas responsabilidades
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Calton Cadeado Marcelo Marcelino!
América é o maior devedor do mundo...
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Marcelo Marcelino Deve as empresas americanas, porque la as empras ainda estao em atividade e a economia próspera? Aqui as empresas entram em falencia por causa do Estado. Faz um estudo, perguntem os empresarios, gestores etc, a CTA que o diga.
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Calton Cadeado Domus Oikos, my friend! Soberania involve arrogância, meu caro. Isso não é novidade. Pergunte ao Trump. Pergunte aos países da União Europeia, esses vão lhe mostrar. Nós, os coitadinhos, é que fomos educados a não ser arrogantes quando se trata de soberania!
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Domus Oikos Calton Cadeado Prof. 😂😂😂😂
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Domus Oikos Está arrogância prof. Calton Cadeado foi de mais.
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Marcelo Marcelino Quando um lider passa a ser arrogante vao abrir outro debate de que é ditador, nao respeita o principio de estado e de direito etc. Vamos ser coerentes....
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Calton Cadeado Moçambique já não é um país de quem se fala. Moçambique é um país com quem se fala! Nos, aqui, ainda não queremos ver. Mas, os outros que não são distraídos, já perceberam a mensagem. Existem muitas evidências que não podem vir a público....
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Calton Cadeado Domus Oikos, meu caro amigo! Está surpreendido com a nossa arrogância, mas não se surpreende com a arrogância dos suspeitos de costume? 😂
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Marcelo Marcelino Calton Cadeado hehehe...nao nos eludamos ilustre. Eu sou patriota sim mas sou realista. Ha paises de quem se fala. Mocambique esta a caminho e, oxala que chegue a esse nivel. fugirmos da realidade pode nos levar a orgulho vazio. Vamos trabalhar para que seja um pais de quem se fala. Mas tb nao se esquece que existem aqueles que impoe a ordem mundial (hehehehe). Tenta ser o que nao querem que sejas hehehe, Kadhafi que o diga. Alias foi na mesma senda de aarogacia de auto estima e querer ser pais de quem se fala...kkkkk
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Calton Cadeado Marcelo Marcelino!
Se todos nós nos resignarmos, como parece que é o teu posicionamento, então estamos a contribuir para a perpetuação da nossa inferioridade, do nosso subdesenvolvimento. Só porque os que ousaram desafiar foram eliminados, então nós nã
o devemos ousar? 
No! No! No!
Este Moçambique foi construído na base de ousadia - lutar 10 anos, contra o colonialismo, é ousadia. Podes pegar muitos outros exemplos de ousadia...
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Marcelo Marcelino Calton Cadeado Nao estou a apregoar a resignacao e a inferioridade. Estou a chamar atencao ao realismo. Para assessorar alguem tem que ser realista. Ousadia vazia nao vale nada, é um orgulho vazio. Falar da epoca colonial hoje é estar amarrado ao passado e perder em vista variaveis reais de analise. Nao vejo outros exemplos porque muitos nem ousam. O que temos que fazer é nos preparar com calma sem precipitacao para ser um pais de quem se fala do que acharmos que somos o que nao somos. Vamos trabalhar e nao falarmos.
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Lenon Arnaldo Entre advogados, santos e analistas-juizes precipitados ...... ninguém é detentor da verdade última!

A ser verdade que o conflito e de natureza comercial, logo, aqui há uma contradição a partida, pois, as regras comerciais são bem claras.


Sem querer ser advogado seja de quem for e sem procuração, as pessoas estão indignadas com a SIMORede e nem tanto com a Bizfirst por razões mais do que óbvias - nos temos contratos com os bancos, bancos estes decidiram se atrelarem a uma única plataforma de pagamento eletrônica via POS e ATM da rede gerida pela SIMORede. É a está que devemos pedir responsabilização, independentemente, das razões objectivas ou subjetivas que posam estar por detrás da lide. 

Ilustre, pelos dados que não são presentes tudo leva a querer de que, SIMORede não esteve bem, e representou mal os seus maiores activos (clientes) e muito menos a soberania do país, pois, no lugar de o proteger (pelo menos é o que é alegado) expos a dimensão catastrófica a nossa economia.

É verdade que, a Bizfirst tem obrigações e direitos, de igual modo, a SIMORede o tem com o fornecedor do serviço e com os clientes.

O grave nisso, e que quem deveria evitar o que sucedeu com o sistema por conta de um software, nada fez para evitar (2 anos agua vem e agua vai) e muito menos preparar os seus associados (bancos aderentes) para criar sistemas de redundância para minorar o efeito do apagão. Estamos de quarto porquê alguém puxou os fios em Portugal ..... logo, "algum algo" não é possível uma empresa digna deste nome, num ápice decide desligar.

Ha coisas defensáveis, não é o caso!

PS: Semana passada o ministro do interior da África do Sul, pediu demissão por razões de ordem privado (fotos pessoais em sessão porno que vazou as redes socais/imprensa), situações similares os vimos em outras paragens do mundo, o que nos impede .... veja a situação da SIMORede é tão grave que vai mexer com a situação macroeconômica do país, ainda assim, quer perder tempo e saber onde mora a razão. Os tribunais vão cuidar disso, e enquanto isso, ficamos ver navios.
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Calton Cadeado Ninguém é detentor da verdade. Essa é uma grande verdade insofismável. Então, por que é que nos apressamos a fazer julgamentos no momento em que se exige uma postura mais inquisitiva? No lugar de fazermos julgamentos precipitados, por que é que não fazemos perguntas?
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Lenon Arnaldo Calton Cadeado a ser verdade o que tem sido atribuído a Rogério Zandamela, a situação é muito mais grave do que se pensava.

Lembrei-me da Senhora Gertrudes Tovela ter usado a palavra mágica "soberania" - deviam ter pensado nela, quando foram ao mercado Estrela negociar com Paulo Machado ou Bizfirst. Gravíssimo!
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Calton Cadeado Lenon Arnaldo, meu caro! Não percebi a tua insinuação. Seja explícito, tal como estão os meus posicionamentos. 
Argumente! Não apresente insinuações sem evidências. Para mim, isso não tem nenhum valor para além de humor. Se for isso, deixe claro que está a fazer humor.
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Lenon Arnaldo Calton Cadeado se a tática é descredibilizar a Bizfirst (facto ela ser pequena e si ter moçambique como unico cliente) assim facilitam o trabalho, e fica nu que, os gestores da SIMORede foram incompetentes e, colocaram em causa durante vários anos, a soberania nacional, que subitamente se lembraram de defendê-la só agora.
Too late!
PS: falo claro, não gosto de insinuações. No exemplo acima comparo o negocio Bizfirst - Business a alguém faz com uma empresa qq que podemos encontrar no mercado Estrela Vermelha, onde não há previsibilidade e segurança jurídica, por sinal, característica presentes em qualquer negócio jurídico.
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Calton Cadeado Lenon Arnaldo!
Moçambique cresceu! Custa ver e perceber isso? Se ontem a nossa capacidade de negócios era de nível do Estrela vermelha, hoje, estamos em um nível muito elevado. Por isso, damo-nos ao luxo de ser arrogantes... 
Moçambique já não é um país de quem se fala. Moçambique é um país com quem se fala!
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Murose Mussana Calton, a falta de transparência nesta negociação quero acreditar que reside no facto do "contrato " Que eu nem chamaria de contrato ter sido feito por um grupinho de pessoas numa barraca a tomarem cerveja, e que não obedeceu as regras para se celebrar o mesmo. 
Ora vejamos: 
- será que esta empresa é a única que presta este tipo de serviço a nível mundial? 
- será que foi lançado concurso público para se adquirir este serviço? 
- partindo do pressuposto que houve concurso e haviam vários concorrentes pk é k não se vislumbra o plano B? 
A ideia não é diabolisar ou santificar a Simo nem a bz1, é perceber pk hoje em dia estamos vulneráveis a este ponto.
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