sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Não são os homens que vão mudar o mundo, são as mulheres

Não são os homens que vão mudar o mundo, são as mulheres

EPA
Ativista, pensadora, provocadora, sobrevivente. Malala Yousafzai é um exemplo de força, resiliência e sensatez, com uma eloquência capaz de inspirar pessoas mundo fora. Hoje voltou a fazer um discurso público em Davos, no Fórum Económico Mundial, onde relembrou alguns aspectos que não podem ser esquecidos no que toca à igualdade de género. Começando pelo facto de existirem atualmente 130 milhões de meninas e raparigas espalhadas pelo globo que não têm, nem tiveram, acesso à educação, um factor chave para a igualdade e o equilíbrio das sociedades.
Hoje Malala tem 20 anos e é uma ativista reconhecida pela ousadia que quase lhe tirou a vida quando era ainda criança: a contínua reclamação pelo direito à educação que milhões de meninas veem negado diariamente. “Se queremos falar sobre empoderamento feminino, sobre participação económica das mulheres, participação na força laboral e contribuição feminina para o desenvolvimento de um país como um todo, não nos podemos esquecer da importância de se investir na sua educação”, frisou a Nobel da Paz. Nunca é demais relembrar que ao serem impedidas de aceder à escola, as meninas ficarão numa eterna posição de dependência financeira ao chegarem à fase adulta. Aliás, serem desde logo alvo de casamento infantil – como expectativa irónica de garantir a sua segurança - é uma das maiores probabilidades para as suas vidas em muitos cenários mundo fora. Tudo isto a torna mais permeáveis a situações de violência psicológica e física, incluindo a sexual, tráfico humano e demais formas de exploração.
Desde a falta de acesso à educação à problemática do assédio e abuso sexual, passando pela desigualdade laboral, Malala Yousafzai lança o repto: “Houve uma altura em que ansiávamos que os homens mudassem o mundo por nós, mas esse tempo acabou. Não vamos continuar a pedir aos homens que mudem o mundo, vamos ser nós a fazê-lo. Vamos unir-nos, erguer as nossas vozes e promover a mudança”. Como? Eis um ponto de partida apontado pela jovem paquistanesa: “Encorajem as meninas e as mulheres à vossa volta a indignarem-se contra todo o tipo de discriminação e violência que virem a acontecer nas vossas comunidades.”
Se também por esse lado estão a precisar de uma lufada de energia e sensatez, oiçam a participação de Malala em Davos, onde – sem surpresa – mais de 80% dos participantes, convidados para refletir o estado do mundo, são homens.



ö
Maria Irene Florencio Florencio O homem em qualquer parte do mundo, faz o que quer com estudos ou sem eles, salvo muito raras excepções.Já no que toca à mulher, seja em que pais, religião ou etnia é subjugada, com raras excepções, que fazem pouca excepção à regra!
Quando ainda há cur
to espaço de tempo se denominava o HOMEM, como humanidade à face da terra, não é para admirar que se custem adquirir a "baixar" estatutos de imperialismo machista, não é nem nunca foi direito de uma só crença, politica ou religiosa mas sim de uma sociedade preconceituosa e manipulada por medos.
O mundo é formado por todos nós mulheres e homens, ambos se complementam, e quando isto não acontece mal vai a sociedade.
Gerir
Responder16 h
Helder Morgado Estou de acordo, mas enquanto vir as mulheres a votarem em candidatos a liderança como Donald Trump, essa mudança não é para já e há um longo caminho pela frente.
Gerir
Responder14 h
Luis Filipe Silva Em todos os cargos de governação ou estratégicamente importantes que têm sido ocupados por mulheres não se reconhece grande diferença de capacidade e competência em relação aos homens.
Gerir
Responder12 hEditado
Maria Mocho Porque, como em tudo, há diferentes homens e diferentes mulheres! Mas se muito mais mulheres tiverem oportunidade de educação a diferença a governação feminina e mascilina poderá vir a fazer-se sentir mais. Até porque muitas mulheres continuam a ser machistas porque o governo é deles incluindo o modo como se educa.
Gerir
Responder10 h
Branco Ricardo então e o Norte da Europa tem sido o exemplo do quê ?
Gerir
Responder3 h
Branco Ricardo Extraordinário ! estão a atirar-se a uma rapariga que levou um tiro porque queria ir á escola só porque diz que são as mulheres que vão mudar o mundo. tendo em conta o "bonito serviço " que temos feito estes anos todo... e as conversas que vão por aqui abaixo ( que envergonham "a raça masculina" parece-me uma afirmação bastante normal.
Gerir
Responder3 h
Evaristo Magnus Leal O que ela disse faz sentido, a mulher desta geração já não está sujeita ao condicionamento social de outros tempos, engravida na idade que lhe apetece, casa mais tarde ou não, tem filhos mais tarde, divorciam-se mais do que nunca, nunca se viu tanta mulher de 40 anos divorciada, existem mais mulheres que homens na faculdade e cada vez mais há empresas lideradas por mulheres. Em contrapartida o homem nunca esteve tão mal como agora e ainda vai piorar, começando pela maneira de vestir , anda na rua com as calças pelos joelhos a mostrarem o rabo, estão cada vez mais afemininados, carentes, frustrados. Desistem da escola por volta do 9° ano, e que no futuro irão pedir emprego a essas mesmas mulheres. Mulheres essas que vão ganhar mais que esses homens logo irão sentir-se imasculados numa relação, logo a mulher irá ter total controlo numa relação pois tem o poder sexual e monetário. A verdadeira força nunca foi do homem, a mulher sempre teve o poder é por isso que sempre foi rebaixada a todos os níveis porque é típico do homem tentar eliminar aqueles de que tem medo. Cada vez existem mais cuckolds homens e essa tendência veio para ficar. Na Suécia existem centro comerciais só para mulheres, passeios de calçada e parques só para mulheres, 52% dos ministros são mulheres. Por toda a Europa existem mães que vestem os rapazes de vestido pois não acreditam em géneros. Basicamente o homem está condenado porque não se deu conta que o tempo de opressão ao sexo feminino já acabou, está tão desesperado que a única solução que conhece é bater na mulher durante o namoro e matá-la no casamento. Mas a maior revolução será feita quando a Oprah for eleita em 2020 e será o rosto da revolução feminista a nível mundial.
Gerir
Responder10 h
Luis Salles Esta tipa é uma testa-de-ferro...como diz ela "Quanto mais falarem dos muçulmanos, mais terrorismo haverá" ...o que é estranho porque eu pensava que uma coisa não tinha nada que ver com a outra mas ela lá saberá....
Gerir
Responder16 h
Branco Ricardo evou um tiro na cabeça, é isso que faz dela uma testa de ferro? E o combate aos extremistas e terroristas não se faz nas televisões, nem publicidade nem caindo no erro infantil dedar um nome a todo o atrasado que inventa uma causa para fazer as barbaridades que quer
Gerir
Responder15 h
Luis Salles Branco Ricardo guerrilhas entre facções não faz de alguém vítima da ideologia....
Gerir
Responder15 h
Luis Salles Branco Ricardo mas, para proveito de todos, gostaria que reformulasse o seu comentário porque, sinceramente...não se percebe o que quer dizer....
Gerir
Responder15 h
Luis Salles já agora, googlem "Malala rejected by UK muslims"!
Gerir
Responder15 h
Branco Ricardo Luis Salles não se percebe o que quero dizer? dizer que uma criança, que idade tinha ela na altura? 12 anos? que uma criança de 12 anos que leva um tiro na cabeça porque ia á escola é no mínimo delirante dizer que é uma "testa-de-ferro", ou vitimade uma guerra entre facções... delirante seja qual for a liberdade semântica que se queiram dar ás palavras... e isto tudo porque ela fala de homens e mulheres, mais nada
Gerir
Responder2 h
Luis Manuel Já agora também seria interessante saber o número dos milhões de meninos e rapazes que também não têm acesso à educação básica, já que estamos numa de inclusividade...
Gerir
Responder16 h
Luis Salles Os meninos no país dela ainda têm menos direitos porque, se todos são considerados mercadoria, os rapazes ainda valem menos....
Gerir
Responder16 h
Patrícia Massa Honestamente.. tão triste ver comentários tão pequenos, é na recusa de ver a verdade que subsiste a ignorância. Claro que existem meninos sem ir à escola e a morrer de fome no planeta inteiro, tal como meninas.

Cegos, estão por não quererem perceber 
o que ela quer dizer, estamos a falar de estigmas, cultura e formas de pensar que estão enraizadas desde sempre, que as meninas não precisam estudar porque o seu fim é casar na adolescência, cozinhar, cuidar do marido e dos filhos. Ao passo que os meninos, não são vistos desta forma, não estudam senão puderem ou quiserem, mas se o escolherem fazer, podem! 

As meninas, muitas delas... mesmo que possam não tem permissão para o fazer. 

E sem educação, resta-lhes uma vida de subjugação ao pai, irmãos e marido. A fazer filhos, a aumentar a precariedade e a pobreza num planeta já ultra populado, que está a romper pelas costuras.

Há que ver o quadro todo...

Eu acho que o Luis Manuel não entendeu, que tem esteve e ainda está, em muitas partes do mundo está, excluída é a mulher e não o homem.

Luis Salles eu gostava de saber como chegou a esta conclusão? Em países de essência patriarcal, nos quais é quase sinónimo de desgosto não se ter um filho homem... onde as meninas são casadas na puberdade que é para não dar problemas em troca de dotes ou pagamento de dívidas.

Algumas são mortas à nascença em países como China, Índia e Paquistão. 

Mulheres e meninas, só querem ter um estatuto de igualdade de género, de justiça, de oportunidades. 

Não me parece que estejam a pedir muito, apenas igualdade!
Gerir
Responder1 h
José Martelo Se for para melhor, ontem já era tarde. Venham as mulheres!!!
Gerir
Responder16 h
Ludgero Edgren Mudar o mundo? Então que a menina comece por mudar o Taliban que atiraram em Malala, foi livre nem foi para a prisão.
Gerir
Responder16 h
Antonio Gamito concordo plenamente com ela , a sociedade patriarcal que tem liderado o mundo nos ultimos 2000 anos está a levar o mundo para o caos , não nos serve mais , deixamos a era industrial e estamos na era do conhecimento é altura de um novo paradigma e uma mudança na liderança do mundo
Gerir
Responder16 h
Paulo Piçarro A "Era Industrial" "Patriarcal", permite atualmente a subsistência de mais 6 biliões de pessoas a viver no mundo (ao invés de 1 bilião em 1800). Tanta informação para depois se dizerem barbaridades...
Gerir
Responder16 hEditado
Daniel Constante Sociedade patriarcal? isso ainda existe? Moram todos debaixo do mesmo tecto e o homem sustenta a família toda? Seria importante estudar antes de começar a vomitar conceitos...
Gerir
Responder16 h
Antonio Gamito Daniel Constante leu bem ? falei nos ultimos 2000 , na maior parte das sociedades ocidentais só no sec 19 é as mulheres começaram a ter direitos
Gerir
Responder15 hEditado
Antonio Gamito Paulo Piçarro são 7.6 biliões e a crescer , se continuarmos por este caminho os seus filhos e netos ja não vão conhecer a maioria das especies selvagens que vc conheceu , o mar ja esta cheio de plastico , as florestas estão a dar lugar a pasto para gado e campos de exploração agricola , sabe que ja não existe sal de consumo humano que não tenha particulas de plastico?? nós partilhamos o planeta e o ADN com todas estas outras especies mas a nossa arrogancia e a mentalidade capitalista selvagem vê tudo como recursos
Gerir
Responder14 hEditado
Comentários Principais está selecionado e, por isso, algumas respostas podem ter sido filtradas.
Sérgio Lemos Figueiredo São os homens, mulher, crianças, jovens, animais......e muitos mais que não me lembro. Todos juntos vamos mudar o Mundo.
Gerir
Responder15 h
Sérgio Lemos Figueiredo Reduzir o Mundo a homens ou mulheres é muito mau.....e discriminatório.
Gerir
Responder15 h
Jorge Pinheiro Meninas e meninos sem acesso à educação e ao mais básico a começar pela saúde ...é o rasto da nossa civilização...
Gerir
Responder10 h
Anton Moschin Engraçado, e eu a pensar que comentários deste tipo eram sexistas. Ah é só se forem homens a falar de mulheres, OK. AHHH é um artigo da Paula Cospe Pinto 
Gerir
Responder16 hEditado
Manuel Paz Oliveira Mundo é pejorativo. Senão vejamos o que ele forma: mundano, mundana, mundial, mundiça, mundologia...
Se pretendem mudar o mundo, então mudem para Planeta Terra. E corrijam o artigo por favor, tanto planeta como terra são feminino, não se entende o arti
go no masculino. E depois podia-se tambem mudar o sexo do artigo, passá-lo a feminino.
Bem, há muito trabalho a fazer, muito para mudar na gramática portuguesa, que é masculina mas escreve-se na forma feminina - uma excepção, talvez mesmo a única!
Gerir
Responder13 h
João Tobias Eliminei um comentário que tinha feito porque fui enganado pelo cabeçalho.
Devia ter lido a notícia toda. Mas a frase que o expresso apresenta é do mais desigualitário que existe! 
Deviam ter vergonha de causar aos leitores más interpretações! 

Ao ler a notícia compreendemos como este título é falacioso
Gerir
Responder10 h
Antonio Amaro Ridículo, feminista muçulmana
Sua cultura mata e oprime as mulheres
Gerir
Responder16 h
Jose Maria Ribeiro E ela como vítima que foi e é têm toda a legitimidade para lutar contra essa opressão...
Gerir
Responder16 h
Lurdes Colaço Tamanha Ignorância!
Gerir
Responder10 h
Dalopes Dario Lopes Ela tem razão por isso é que quando algo dá errado nos somos chamados de filhos da P!!!
Gerir
Responder2 h
Norberta Grilo Tão novinha e tão crescida!! Grande, enorme Malala!! 😊😊
Gerir
Responder13 h
Elisa Manero Lemos Parabens Malala.És uma inspiração para muitas meninas.
Gerir
Responder12 h
Paulo Veiga Não tiveram já alguns milénios para o fazer?


Sem comentários: