e um mês
24.01.2018 às 19h52
Os três juízes, João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen (juiz e presidente da mesa) e Victor dos Santos Laus, confirmam a condenação por corrupção do antigo Presidente do Brasil, Lula da Silva e pedem aumento de pena para 12 anos e um mês
Foi uma decisão unânime: depois de oito horas de julgamento de segunda instância, os três juízes da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) - João Pedro Gebran Neto, Leandro e Victor dos Santos Laus - votaram a favor de manter a condenação de Lula da Silva no caso do tríplex em Guarujá e aumentar a pena de prisão do antigo Presidente do Brasil para 12 anos e um mês. Com este resultado, o processo na segunda instância terminou e, se Lula quiser recorrer, terá de passar ao Superior Tribunal de Justiça e depois ao Supremo Tribunal de Justiça.
Lula da Silva havia sido condenado, em julho do ano passado, a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e, nessa altura, recorreu. A defesa do ex-Presidente do Brasil tem dois dias a partir da publicação do acórdão para apresentar embargos de declaração que pedem esclarecimentos da sentença. Como a votação foi unânime, não podem existir embargos infringentes. Leandro Paulsen, juíz e presidente da mesa, disse que Lula terá um mandado de prisão expedido após o julgamento dos recursos, visto que, só depois de esgotados os recursos, Lula poderá ser preso.
A condenação em segunda instância não impede o Partido dos Trabalhadores (PT) de registar a candidatura de Lula a Presidente e esta poderá ser mantida enquanto existirem recursos pendentes, de acordo com o Folha de São Paulo. O presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma publicação no Twitter em que afirma que “Lula é candidato” do partido nas eleições presidenciais de outubro.
Lula da Silva havia sido condenado, em julho do ano passado, a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e, nessa altura, recorreu. A defesa do ex-Presidente do Brasil tem dois dias a partir da publicação do acórdão para apresentar embargos de declaração que pedem esclarecimentos da sentença. Como a votação foi unânime, não podem existir embargos infringentes. Leandro Paulsen, juíz e presidente da mesa, disse que Lula terá um mandado de prisão expedido após o julgamento dos recursos, visto que, só depois de esgotados os recursos, Lula poderá ser preso.
A condenação em segunda instância não impede o Partido dos Trabalhadores (PT) de registar a candidatura de Lula a Presidente e esta poderá ser mantida enquanto existirem recursos pendentes, de acordo com o Folha de São Paulo. O presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma publicação no Twitter em que afirma que “Lula é candidato” do partido nas eleições presidenciais de outubro.
A decisão de 3 a 0 impede o recurso dentro do próprio tribunal, que teria sido possível caso a condenação tivesse sido apoiada apenas por dois dos três juízes.
Lula da Silva escolheu a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, para acompanhar o julgamento. Logo no início, o antigo Presidente fez uma publicação no Twitter: “Estou extremamente tranquilo e com a consciência de que não cometi nenhum crime. A única coisa certa que pode acontecer é eles dizerem que o Moro errou”.
Lula da Silva escolheu a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, para acompanhar o julgamento. Logo no início, o antigo Presidente fez uma publicação no Twitter: “Estou extremamente tranquilo e com a consciência de que não cometi nenhum crime. A única coisa certa que pode acontecer é eles dizerem que o Moro errou”.
Entretanto, vários militantes pró-Lula encontram-se na Praça da República, em São Paulo, e o próprio antigo Presidente brasileiro vai estar presente. Os organizadores dos protestos afirmam que o mesmo seguirá em direção à Avenida Paulista. O jornal brasileiro “Folha de São Paulo” dá conta de cerca de uma centena de manifestantes no Rio de Janeiro que gritam nas ruas “Lula, guerreiro do povo brasileiro”.
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