Restaurante Cristal fechou de vez, como reza o texto abaixo, retirado dum mural qualquer.
E eu, ao texto acrescento: Pois que feche, desde que não se esqueça de indemnizar os trabalhadores, como mandam as leis, e pagar a eventuais fornecedores. Havendo devedores, que lhes sejam perdoados os débitos, pois seguramente resultaram de consumo de porcaria. O INAE aplicou-lhes multa, apenas (digo apenas, porque o encerramento não é relevante, pois aquilo nunca devia ter aberto, naquelas condições), pois quem de direito se esqueceu de criminalizar este tipo de atentado à saúde pública.E antes que fujam, alguém devia tomar medidas cautelares para que não vazem as contas bancárias, esquecendo-se dos novos desempregados. Retirei este texto dum mural nem sei se é verdade:
E eu, ao texto acrescento: Pois que feche, desde que não se esqueça de indemnizar os trabalhadores, como mandam as leis, e pagar a eventuais fornecedores. Havendo devedores, que lhes sejam perdoados os débitos, pois seguramente resultaram de consumo de porcaria. O INAE aplicou-lhes multa, apenas (digo apenas, porque o encerramento não é relevante, pois aquilo nunca devia ter aberto, naquelas condições), pois quem de direito se esqueceu de criminalizar este tipo de atentado à saúde pública.E antes que fujam, alguém devia tomar medidas cautelares para que não vazem as contas bancárias, esquecendo-se dos novos desempregados. Retirei este texto dum mural nem sei se é verdade:
"Estimados clientes, é com uma certa nostalgia que informamos que o
Restaurante e Pastelaria Cristal está definitivamente encerrado,
marcando assim o seu fim. Fizemos as correcções exigidas pelo INAE e
tivemos a autorização para reabrir. No entanto, depois de muito
pensarmos, concluímos que não estão reunidas condições para tal. A
situação económica do país e o consequente aumento do custo das
mercadorias, e os problemas estruturais do prédio e do coletor que não
podem só por nós ser resolvidos, são os factores que nos levaram a esta
decisão. Foram quase 20 anos de trabalho árduo mas somos eternamente
gratos por todos os clientes, as pessoas que conhecemos e os amigos que
fizemos. Esperamos ter conseguido proporcionar bons momentos a todos
vós. Agradecemos especialmente o apoio que nos deram nos últimos dias,
foi essencial. Agora é hora de descansarmos, estamos bem e curiosos por
saber o que o futuro trará. Abraços e beijinhos, Zé e Tuxa."
Amelia Jasse Hummmnn,estranho
,sinceramente até chegar a pensar q eles contrataram a inspeção, essa
observação e ideia do inceramento se tiveram agora,hummmmm há gato aí.
Elisioísmo III
Sempre me perguntei se a profissão de dentista não causa depressão por obrigar alguém a passar a sua vida profissional concentrado num pequeno buraco. E antes que alguém me fale de ginecologia apresso-me a explicar a que propósito vem o reparo. É ainda esta história da INAE. Confesso que achei estranha a mediatização da inspecção, a participação duma agência oficial na criação do sentimento de insegurança nas pessoas e a falta de tacto político (e económico) em relação às possíveis consequências disso. Que tal se houvesse entre nós aquela mentalidade americana de processar por tudo e por nada? Quanta gastrite não teria sido responsabilizada aos panificadores e cafés? E quem ganhava com isso? O encerramento da Cristal parece-me um alto preço a pagar só para mostrar serviço. Claro que a saúde pública é importante. Empregos também. Diversidade e escolha também. Mas lá está, existe este espírito de dentista entre nós que nos leva sempre a só olhar para o imediato, raramente para o conjunto.
Sempre me perguntei se a profissão de dentista não causa depressão por obrigar alguém a passar a sua vida profissional concentrado num pequeno buraco. E antes que alguém me fale de ginecologia apresso-me a explicar a que propósito vem o reparo. É ainda esta história da INAE. Confesso que achei estranha a mediatização da inspecção, a participação duma agência oficial na criação do sentimento de insegurança nas pessoas e a falta de tacto político (e económico) em relação às possíveis consequências disso. Que tal se houvesse entre nós aquela mentalidade americana de processar por tudo e por nada? Quanta gastrite não teria sido responsabilizada aos panificadores e cafés? E quem ganhava com isso? O encerramento da Cristal parece-me um alto preço a pagar só para mostrar serviço. Claro que a saúde pública é importante. Empregos também. Diversidade e escolha também. Mas lá está, existe este espírito de dentista entre nós que nos leva sempre a só olhar para o imediato, raramente para o conjunto.
Eusébio A. P. Gwembe E numa altura em que ha mais reclamacoes por falta do emprego do que pelo excesso de trabalho. O populısmo samorıano tem preço, Elisio Macamo,
mas o maravilhoso povo "grama". Na verdade, quem deveria "chupar" era a
inspeccao que nao fez o seu trabalho no devido momento, o que evitaria
a que as coisas chegassem onde chegaram. A poliıtica de humılhaçao
nunca foi solucao para nada. Triste
Elisio Macamo sempre a mesma história. cansa.
Lyndo A. Mondlane Eusebio,
Ou seja o culpado è o inspector e nao cristal, se cristal estivesse
limpo e decente, nao teria tido problemas...ha outros q fazem bem as
coisas e nao tem problemas de suspençoes, por mais q por la passem 1000,
inspecçoes... è como aquele q reprova e culpa o examinador de ser
demasiado duro......a culpa é de quem nao fez um exame excelente, nunca
do examinador
Eusébio A. P. Gwembe Se a inspeccao fosse regular o problema nao ia chegar onde chegou. E esta a essencia do raccıocınıo, Lyndo A. Mondlane e por cima, com a humılhaçao
Lyndo A. Mondlane Havia
deixadez do municipio, mas uma coisa è nao ser correcto, outra è aquela
imundicie, ha faltas e falhas graves, aquilo esta no segundo, um
atentado a saude publica e por cima sao portugueses, e la teriam um
restaurante assim funcionando?????.. la ha leis e se cumprem, custava
terem a mesma ou parecida higiene de um restaurante em portugal????
Lyndo A. Mondlane A
inspeçao nao tem que ser regular para q as coisas funcionem eusebio,
eles se dveriam perguntar se nas suas casas serviriam refeiçoes para
seus familiares assim... basta se perguntarem isso
Regina A. Charumar Gostava mesmo de saber se havera nisto tudo intervencoes de cariz preventiva ou a eles cabe somente encerrar aplicando multas?
Faizal Jamal Mas depois o INAE se explicou o porquê do seu procedimento.
Elisio Macamo não
importa se explicou ou não. o que importa é saber se tomou em
consideração as consequências. volto a dizer: o encerramento da cristal
em resultado da inspecção não é um bom resultado. teria sido possível
evitar isso.
Lyndo A. Mondlane Prof..
esse feicharam porq quiseram.. seguramente abrurao outro local..
professor amigo meu, eles em portugal funcionariM com o restaurante
assim???+
Elisio Macamo não
importa porque fecharam ou se em portugal fariam isso. o que importa é
que agora algumas pessoas perderam emprego, o fisco perdeu fonte de
receita, etc. acho interessante que na sua justificação eles tenham
chamado atenção para todo um conjunto de factores
estruturais que tornam a observação dessas normas bastante onerosa. e
aí voltamos à responsabilidade do estado, pois é da competência do
estado contribuir para que os empreendedores produzam algo acessível e
saudável. quanto mais penso no assunto, mas convencido fico de que este
pessoal é apenas bode expiatório.
Lyndo A. Mondlane Te entendo professor
Elisio Macamo aí está, Regina A. Charumar!
o que fazem (fizeram) eles para prevenir este tipo de situação? isso
também faz parte da avaliação que devíamos fazer do seu trabalho.
Regina A. Charumar Me
questiono sempre, encerrar na primeira ida ao local? Ja foram la antes
inspeccionar e/ou chamar atencao? o papel destas autoridades é no antes,
durante e depois e isso falta em todas elas, resumem-se em multas e
mais multas
Elisio Macamo aí está. estávamos na ressaca do momento pronográfico que a inspecção foi...
Alcídes André de Amaral Mas
parece que a inspeção manda encerrar para serem tomados cuidados
necessários para higiene e depois de cumprido reabre-se! Não vejo
malalgum. A mediatização faz parte do jogo, queremos mostrar que estamos
a trabalhar. Queremos ser bem visto e isso me parece um outro assunto!
Elisio Macamo não há nada de errado com a inspecção. ela é necessária e por essas razões. a questão é: a que preço?
Alcídes André de Amaral A
nossa saúde não tem preço professor! Não adianta consumir um "bom" pão,
com micróbios que podem nos fazer mal em troca de emprego! Isso
ajudaria o empregado, mas perjudicaria o cliente, este consumidor!
Elisio Macamo sim, a nossa saúde não tem preço, isso está fora de questão. mas bem aventurados aqueles que querem saúde sem emprego...
Alcídes André de Amaral A
Directora - penso que é directora - do INAE bem disse que a intenção
não era de fechar estes estabelecimentos mas assim o faz para que os
gestores possam rectificar isso - após rectificado, o estabelecimento
reabre e, creio, os trabalhadores, os empregados
regressam. Logo estes são os bem aventurados que garantem a saúde dos
clientes e ainda ainda por cima continuam com os seus empregos. Não
seria de louvar tal atitude? No fundo, penso que o que o INAE faz é
obrigar os gestores destes estabelecimentos públicos a nos respeitar
também!
Elisio Macamo mais
uma vez, a intenção é louvável. mas nem toda a intenção louvável produz
apenas resultados bons. esta é que é a questão. a responsabilidade do
estado não consiste apenas em garantir a saúde popular. consiste também
em proteger outros interesses vitais da população. neste caso, não me
parece que isso tenha sido feito.
Alcídes André de Amaral Sim,
professor, só que eu não consigo ver quais são "estes outros interesses
vitais para a população" que o estado, o INAE, não esteja a proteger. O
emprego dos funcionários? E acho também que os "resultados bons", mesmo
quando alcançados, trazem também
consequência ruins. Acho que precisamos de resolver certos problemas
cientes de que poderão haver, consequentemente, outros problemas. Deve
er por isso que o INAE apenas ordena encerramento por motivos
correctivos!
Elisio Macamo bom,
os outros interesses sâo fáceis de ver: o emprego das pessoas que
trabalhavam na cristal; o estado emocional dos consumidores que foi
totalmente desequilibrado pela impressão que se criou de estarem a
consumir porcaria durante anos a fio (o que claramente
não é verdade); as receitas fiscais que agora se perderam para o
município e para o estado. mais uma vez: a saúde é importante, mas não é
só a inspecção que cuida dela. é também responsabilidade do estado
criar condições para que os empreendedores observem essas normas. o que
os proprietários da cristal dizem sobre as condições do prédio onde
estão é horrível e o estado aí é responsável.
Alcídes André de Amaral Bom,
professor, ai também voltamos a um mencionado ponto: os
estabelecimentos reabrem assim que o problema ser corrigido. E se não
abrirem? Ai resta saber o que pensa o INAE sobre isso. Pensam sobre
isso? Tem um segundo plano? Não sabemos. O que sabemos
até agora é que os estabelecimentos fecham e, logo que resolvido,
reabrem. Regressam os funcionários, os clientes voltam para lá
conscientes de que estavam iludidos com a faxada e os preços mas que
agora está tudo bem, etc. E as recomendações que o INAE apresenta são
bem básicas - detergente não está lá muito caro para um como Cristal. A
nossa saúde é importante sim, e todos nós devemos cuidar dela - só que
nós não conseguimos invadir a cozinha e a depensa dos estabelecimentos.
Não quer dizer que o Estado não possa dar conta da responsabilidade que
tem - mas isso não pode ser a justificação de ela não poder obrigar os
proprietários de nos respeitarem mesmo que a gente não veja.
Ricardo Santos Meu caro Elisio Macamo,
por muito que te custe, Samora não diria melhor! É preciso pensar o
país, é preciso amar o país! Ser moçambicano, é preciso! Obrigado.
Elisio Macamo hahaha. não me custa. quem sou eu para negar essa sapiência toda?
Ricardo Santos Abração! Mesmo sem tanta sapiência assim!
Elisio Macamo retribuído.
Eusébio A. P. Gwembe O
populismo é histórico. A aliança entre o a ausência da estratégia e a
busca de bodes expiratórios desempenha habitualmente um papel importante
na estabilização da autoridade politica em períodos de transição de
gerações e de crises. Frequentemente essa
aliança não é mais do que uma manifestação do conflito entre os
dirigentes da nova geração e os restos do antigo regime que transitam
para o novo regime. Estes últimos pertencem à mesma geração que os
retirados, reformados, derrotados e hoje parte do POVO. Uns e outros,
com ideias e recordações comuns, compreendem-se, sentem-se
identificados, consultam-se e prestam-se ajuda mútua. Então, os
primeiros preferidos da nova geração de administradores poem a sua
influência na defesa da nova autoridade que se deseja pura, dinâmica,
capaz de resolver messianicamente todos os problemas. Cada chefe que
entra deseja, por assim dizer, mostrar a diferença. Quanto maiores os
elogios maior a sensação de estar a agir correcto. Todos os males são
obra dos restos do antigo regime, incapazes de assimilar a doutrina do
novo timoneiro. Aos poucos, os do antigo regime vão caindo, um por um,
enquanto o CHEFE e os chefes adquirem a sua autoridade sem, contudo,
mudar algo porque o problema é o sistema e não as pessoas. Saúde e
higiene, sim. Inspeção, sim. Porém, não gostaria é ficar na pele dos que
perderam o seu emprego por esta situação. Os benefícios do populismo
são sempre poucos em face das consequências.
Elisio Macamo e
essa é que é a questão. infelizmente, falta um pouco de realismo na
avaliação do desempenho político. nem tudo é o que é correcto,
infelizmente. política é isso também.
Alcídes André de Amaral Eu
acho que estamos a pegar pesado nos pés do INAE... o menos pior por
parte do INAE é que mostram que fecharam e mostra que já abriram.
Poderiamos dizer que eles mostraram que já abriram após a correção para
mostrar a sua autoridade - mas poderia ser muito bem a iniciativa dos
gestores e proprietários. Mostrarem que corrigiram os erros.
Elisio Macamo está
a ver? o problema está aí mesmo. seria bom que os gestores e
proprietários mostrassem ter corrigido os erros. mas que tal se eles não
mostrarem? vamos encher a barriga de limpeza?
Lyndo A. Mondlane Eu
vivo de projectos de abertura de lojas, trabalho com o municipio, as
inspeçoes aqui sao pesadas e honerosas, ma semana passada multaram um
cliente meu a 20.000 euros... amigo elisio o q tem que fazer os
restaurantes è cumprir, e nao terao problemas nem com a forma, nem com o
fundo das inspecçoes....
Elisio Macamo esse
é o ideal. se o resultado da inspecção, contudo, é o encerramento de
tudo, então que os espíritos nos acudam. a questão não é sacrificar a
saúde pela manutenção de empregos. é fazer o trabalho sem arriscar o
que, a longo prazo, pode ser pior. a essência
da política está aí. mesmo na espanha, se a inspecção colocasse em
risco o mercado de trabalho podes ter a certeza de que o estado seria o
primeiro a reclamar, seguido dos eleitores...
Lyndo A. Mondlane Nao
creio amigo Elisio macamo, os inspectores aqui nao entendem de
estatisticas de emprego, acha professor q alguem q lhe multam por 20.000
euros nao lhe estao a incitar a feichar??? No tempo da crise se
fechavam locais por atentado a saude publica e por
mais q mandassem uns tantos ao desemprego.. vi isso e muito, lhes è
indiferente, querem q haja salubridade nos restaurantes e entendem q
quem da de comer sujidade aos cidadaos deve feichar.. é q pensamos q
estamos manter o emprego, mas a largo prazo estamos a encher hospitais
de doentes e acortar indirectamente a esperança de vida, o q è mais caro
com o tempo
Elisio Macamo duvido muito disso, Lyndo,
tanto mais que estamos a falar de escalas diferentes. a espanha seria
uma grande excepção na europa se tomasse essas decisões sem atenção a
esses factores. mas mais uma vez: o problema não é a inspecção. é como
ela feita para nao comprometer outros interesses. acho ser necessário
entender esse ponto.
João Paulo Marime Professor,
me parece que já começamos a caca as bruxas por alguém estar a fazer o
seu trabalho! Pessoalmente, acho que a INAE esta a fazer o seu trabalho
e a comunicar o melhor que pode. Pelo que depreendo os encerramentos
são para se proceder as melhorias que não podem ocorrer com os estabelecimentos em funcionamento.
Quanto ao postos de trabalho devem ser legais e justos. O estado não deve incentivar precariedade para alem do já cria nos sectores da saúde e educação. Os empresários destes sectores estão a cumprir as regras? Nao me parece! Quando inspeccionados ao invés de melhorar preferem fechar! Para mim a mensagem deles e clara sem imundície não podem trabalhar.
Quanto ao postos de trabalho devem ser legais e justos. O estado não deve incentivar precariedade para alem do já cria nos sectores da saúde e educação. Os empresários destes sectores estão a cumprir as regras? Nao me parece! Quando inspeccionados ao invés de melhorar preferem fechar! Para mim a mensagem deles e clara sem imundície não podem trabalhar.
Elisio Macamo era
tão bom que as coisas fossem assim tão lineares. mas não são. e a caça
às bruxas começou muito antes com a exposição mediática dos
prevaricadores. ninguém aqui está a dizer que a saúde não importa, nem
que as inspecções nâo devam ser feitas. está-se
a dizer que ao serem feitas é preciso ter outros interesses em conta.
para mim, o encerramento da cristal é preço bastante elevado a pagar.
nem teria sido necessário se a operação tivesse sido melhor pensada. o
objectivo de melhorar a salubridade teria sido alcançado sem problemas.
João Paulo Marime Professor,
reconheço a minha ignorância comunicacional e pelo facto as minhas
desculpas. Assumo apenas que comunicar pressupõe no mínimo dois actores e
uma mensagem. No caso em apresso o Estado representado pelo INAE esta a
dizer que já não vai ser condescendente
com a falta de higiene e demais prevaricações e mostra ao publico o
porque dos encerramentos para, no meu entender, evitar situações de
atentado a saúde publica. Pode ser que o que se pretenda seja outra
coisa mas esse, para mim, já e outro debate.
Os empresários zangados fecham os estabelecimentos e vão embora! Que mensagem estão a transmitir aos clientes dos seus estabelecimentos, aos cidadãos no geral e ao Estado? Os inspectores devem ir a calada da noite e as escondidas "babar" o empresário e sensibiliza lo a mudar para ele não se ir embora sob pena de deixar concidadãos nossos no desemprego? Este e tipo de emprego que o estado deve incentivar e já agora "acarinhar"?
Por fim, pergunto ao professor se viu as imagens da entrevista do dito empresário aquando tentativa de reabertura do seu estabelecimento na qual afirmava que a culpa da falta de higiene era dos trabalhadores?
Os empresários zangados fecham os estabelecimentos e vão embora! Que mensagem estão a transmitir aos clientes dos seus estabelecimentos, aos cidadãos no geral e ao Estado? Os inspectores devem ir a calada da noite e as escondidas "babar" o empresário e sensibiliza lo a mudar para ele não se ir embora sob pena de deixar concidadãos nossos no desemprego? Este e tipo de emprego que o estado deve incentivar e já agora "acarinhar"?
Por fim, pergunto ao professor se viu as imagens da entrevista do dito empresário aquando tentativa de reabertura do seu estabelecimento na qual afirmava que a culpa da falta de higiene era dos trabalhadores?
Elisio Macamo acho
que comunicou claramente. não concordo com o seu ponto de vista.
primeiro, ninguém põe em causa a prerrogativa do estado de pôr as coisas
em ordem. a questão é como. segundo, a alternativa não é fazer tudo às
escondidas. é fazê-las de modo a não comprometer
outros Interesses. terceiro, não importa que mensagem eles transmitem,
nem se são o tipo certo de empresários. se em resultado desta acção
todos eles desistem, quem perde somos nós. finalmente, e se for verdade
que os trabalhadores são os culpados?
João Paulo Marime Mas professor Elisio
nas suas analises já colocou a possibilidade de este alastramento de
inspecções estar a ser feito de uma forma coordenada a nível
multi-sectorial e com objectivo claro de mexer com "certos interesses
instalados"?
Pessoalmente, acho que o estado deve começar a pensar no tipo emprego e de empresários que temos e que queremos ter. Os empresários sérios estão a trabalhar e a corrigir as falhas detectadas! A INAE tem estado a comunicar o melhor que pode e a incentivar que os estabelecimentos mudem sem que para isso recebam a visita desta instituição.
Penso que o INAE esta ciente que o seu papel não é e nunca deve ser o de encerrar definitivamente estabelecimentos comerciais, Concordo que há limitações de varia ordem na actuação da INAE mas esta a fazer o melhor que pode, ao que posso constatar. de forma coordenada e não voluntariosa exactamente para não perdermos empresários que queiram fazer o certo.
Quanto aos trabalhadores so posso rir a bom rir...então o estabelecimento anda sujo, periga a saúde publica e ele é o dono é inocente! Ja quando se trata dos lucros chorudos só ele é que é o proprietário! Por favor...mais não digo
Pessoalmente, acho que o estado deve começar a pensar no tipo emprego e de empresários que temos e que queremos ter. Os empresários sérios estão a trabalhar e a corrigir as falhas detectadas! A INAE tem estado a comunicar o melhor que pode e a incentivar que os estabelecimentos mudem sem que para isso recebam a visita desta instituição.
Penso que o INAE esta ciente que o seu papel não é e nunca deve ser o de encerrar definitivamente estabelecimentos comerciais, Concordo que há limitações de varia ordem na actuação da INAE mas esta a fazer o melhor que pode, ao que posso constatar. de forma coordenada e não voluntariosa exactamente para não perdermos empresários que queiram fazer o certo.
Quanto aos trabalhadores so posso rir a bom rir...então o estabelecimento anda sujo, periga a saúde publica e ele é o dono é inocente! Ja quando se trata dos lucros chorudos só ele é que é o proprietário! Por favor...mais não digo
Elisio Macamo é
justamente isso que questiono. não me parece que esteja a ser feito de
forma coordenada. duvido que o inae tenha tomado em conta todas as
implicações. e mais uma vez: o estado tem a prerrogativa de definir o
tipo de empresários que quer, mas se acha que
este tipo de acção faz parte duma estratégia nesse sentido, bom, boa
sorte. soa à racionalização, algo típico de actuação sem sentido
estratégico. sobre os trabalhadores, apenas aventei uma outra
possibilidade que no nosso país não me parece improvável. agora, se
pensa que proprietários daquele tipo de estabelecimentos fazem lucros
chorudos, não conhece essa área. e isso faz parte também do problema.
João Paulo Marime Professor
penso que estamos a chegar ao cerne da questão! Que dados temos para
aferir que não existe coordenação por forma a melhorar tanto actuação da
INAE como dos estabelecimentos e dos seus proprietários?
Pessoalmente tenho visto na imprensa também a reabertura dos estabelecimentos que foram encerrados com irregularidades e todos destacam o trabalho colaborativo da INAE na resolução dos problemas constatados.
E tem razão, de facto não conheço a fundo o sector da restauração e imagino que seja pelos prejuízos que da que não se consegue limpar uma cozinha, casas de banho e fossas cépticas quando se tem todos os dias o estabelecimento cheio e com fila de espera!
Falei de lucros e usei o termo chorudos exactamente porque um empresário que se preocupa em poupar na higiene e nas condições de trabalho que oferece aos seus funcionários daquela maneira merece ter lucros extraordinários...
Pessoalmente tenho visto na imprensa também a reabertura dos estabelecimentos que foram encerrados com irregularidades e todos destacam o trabalho colaborativo da INAE na resolução dos problemas constatados.
E tem razão, de facto não conheço a fundo o sector da restauração e imagino que seja pelos prejuízos que da que não se consegue limpar uma cozinha, casas de banho e fossas cépticas quando se tem todos os dias o estabelecimento cheio e com fila de espera!
Falei de lucros e usei o termo chorudos exactamente porque um empresário que se preocupa em poupar na higiene e nas condições de trabalho que oferece aos seus funcionários daquela maneira merece ter lucros extraordinários...
Elisio Macamo o
dado que eu tenho é a própria insensibilidade da acção e a reacção da
cristal. quanto aos lucros acho que está a perder o foco
propositadamente. não é por não ter grandes lucros que se não faz
limpeza. esse é um golpe baixo na discussão. eu respondia
à sua ideia de que ele faz lucros chorudos. nenhum restaurante e logo
em maputo dá lucros chorudos. desengane-se. e só isso é mais uma razão
para lidar com estes assuntos de forma cuidadosa.
João Paulo Marime professor Elisio, retiro a minha opinião em relação ao lucros...
João Paulo Marime Professor, na sua óptica como a INAE deveria ter agido neste caso por forma a acautelar todos interesses envolvidos?
Mussa Abdula ...
e me parece que este tipo de inspecção está cada vez mais a alastrar-se
para vários sectores, mas onde estavam os mesmos inspectores ao ponto
de chegarmos onde estamos. Pelo que sei o estado ainda não admitiu
muitos funcionários neste ano.
Benedito Mamidji Não
me parece que tenha sido o populismo da inspecção que fez fechar o
Cristal. Há muito que aquele restaurante era um esqueleto vivo,
oferecendo um serviço de muito baixa qualidade para, não obstante o
potencial que tem dada a sua estratégica localização.
O Cristal fechou porque é mal gerido. A multa e penalização que sofre
foi resultado de má gestão. A mentalidade americana de penalizar é o que
Moçambique precisa se queremos ter serviços de qualidade. Nenhum preço é
maior que a saúde pública.
Elisio Macamo pode
ser. pode não ser. a questão que levanto não se compadece das falhas
dos proprietários. a questão é política: na tomada deste tipo de
decisões serve apenas a saúde pública como critério? e se servir, todos
os meios são válidos? quanto aos hábitos americanos, estes são muito
recentes em relação ao desempenho económico. não foram eles que
promoveram o desempenho. resultaram disso.
Benedito Mamidji A
formulação de políticas em Moçambique sempre foi problemática, e
decorre da natureza personalista das nossas instituições. As
instituições do estado são geridas não com base em regras institucionais
mas na vontade e energia do responsável máximo (ministro,
director, etc). Enquanto essa cultura institucional não mudar, este
tipo de decisões vai continuar aqui e acolá. Mas apontar o encerramento
do Cristal (ou de qualquer estabelecimento) à inspecção é fugir da
questão principal. Há muita corrupção nos serviços de inspeção, e as
empresas aproveitam se disso para cobrir as suas irregularidades. Ao
invés de pegar boladas aos inspectores não devia o Cristal ter
reabilitado as casas de banho e ter um serviço de limpeza condigno, ao
invés de trazer gatos? Quanto à cultura americana e desempenho
econômico, acho que não podemos voltar para a fase da acumulação
primitiva passando por cima de questões de saúde pública, porque hoje
sabemos mais do que sabia o público americano naquela fase. Muitas
empresas fizeram fortunas com insecticidas que usavam DDT, até que
Rachel Carson provou os efeitos nocivos do DDT. Devemos nós em
Moçambique -porque somos pobres e queremos empregos e desenvolver -
fechar os olhos e os ouvidos aos perigos à saúde e deixar as coisas
andar?
Elisio Macamo mas
quem disse ou sugeriu que devemos fazer como os americanos? eu não
disse da mesma maneira que em nenhum momento sugeri que se colocasse a
saúde pública em perigo. o problema não é a personalização das
instituições. o problema é a falta duma ideia clara de estado que não
seja herdeira do autoritarismo. o populismo é nestas circunstâncias o
principal meio de acção.
João Paulo Marime Professor Elisio
neste caso concreto do Cristal não há nem houve populismo! Temos
deficiências de cariz social que nos fazem esperar pelo,,, peço
autorização para o uso do termo "Messias" e sempre que aparece alguém
com alguma áurea, como no caso em apresso, ficamos todos excitados.
A INAE pode e deve melhorar a sua actuação mas não neste caso. No meu entender a INAE só poderá melhorar com o apoio e contribuição efectiva de todos nos. Vamos apoiar e não apedrejar e crucificar o "Messias".
A INAE pode e deve melhorar a sua actuação mas não neste caso. No meu entender a INAE só poderá melhorar com o apoio e contribuição efectiva de todos nos. Vamos apoiar e não apedrejar e crucificar o "Messias".
Elisio Macamo o
problema é esse. não precisamos de messias e ninguém está a apedrejar
ninguém. é proibido criticar? devemos concordar com actuações que
consideramos problemáticas só porque caso contrário seremos vistos como
estando a apedrejar? é populismo fazer alarido de algo que faz parte do
seu trabalho. esse inae foi criado na semana antepassada? por onde
andou?
Benedito Mamidji Então
é o populismo que deve ser objecto de crítica, não o facto do Cristal
ter fechado e criado desemprego por não cumprir com regras básicas de
higiene. O lamento aqui deve ser a cultura política nacional.
Domingos Alexandre Simbine Sim
Dr. Elisio. Para um pais onde as instituiçoes funcionam normalmente,
nunca devia ser noticia o trabalho que o INAE estah a fazer. Mas
convenhamos, quem vive neste pais sabe que a regra eh a apatia total das
instituiçoes que tem por obrigaçao cumprir
e fazer cumprir a Lei. Eh so ver o que estah a acontecer com a
exploraçao madeireira, o que se passa com o garrimpo do ouro, rubis,
turmlinas, etc, com os transportes, com as construçoes desordenadas ate
em bairros novos, etc. Entao, quando uma instituiçao decide desempenhar o
seu papel, logo vira noticia. Mais do que criticar o INAE, pelas
eventuais consequencias negativas do trabalho que estah a fazer,
deviamos questionar as razoes que levam os restaurantes, as padarias e
tudo o resto a praticar tamanha imundice e desrespeito pelas pessoas que
garantem a sua existencia, o lucro e o emprego de que tanto precisamos -
os clientes. Em todo o mundo, todos os dias nascem e morrem empresas,
por isso, se fechou o Crystal ou qualquer outro estabelecimento, que
seja, mas certamente, alguem verah nisso uma oportunidade de negocio e
um novo restaurante vai surgir. Mas, sinceramente, nao posso deixar de
concordar que os prevercadores arquem com as consequencias dos seus
actos. Agora, a nossa reflexao deve ou podia ser: Serah esta uma nova
forma de ser e de estar das nossas instituiçoes? Ou nao serah esta mais
uma daquelas campnhas de pouca dura. Por quanto tempo a nova directora
do INAE irah resistir as eventuais pressoes e ameaças? Ate que ponto o
estado e a sociedade em geral irao garantir que o trabalho continue e os
desmandos parem, a legalidade prevalece e a saude publica seja
preservada?
Eusébio A. P. Gwembe Uma
das razoes é, em parte, a ineficiencia da propria INAE. Quando é que
foi feita a ultima inspecçao e que recomendaçoes foram deixadas? Como é
que foram cumpridas? Ha uma serie de perguntas que podem ser feitas para
responsabilizar o fiscalizador.
Benedito Mamidji Estas
são as questões que devem ser levantadas caro Domingos - a cultura
institucional - e não as consequências da inspecção. Populista ou não a
inspecção é necessária e deve ter consequências. Não se pode aceitar
tudo em nome do combate à pobreza e ao desemprego.
Elisio Macamo Domingos,
era tão bom que fosse assim tão simples. em todo o mundo fecham
empresas sim. devemos por isso ficar indiferentes quando isso acontece
no nosso país nas condições em que ele se encontra? não acho. e volto a
repetir: a questão não é deixar de proteger a saúde pública, mas sim fazê-lo tendo em conta outros interesses e, como diz o Eusébio A. P. Gwembe,
tendo em conta a responsabilidade do estado. ninguém diz que se deve
deixar as empresas fazerem e desfazer. o que eu digo é que decisões que
não tomam outros aspectos em consideração são talvez até mais
prejudiciais ao país. e continuo a dizer: o encerramento da cristal em
resultado desta acção é um preço muito alto que se pagou. não teria sido
necessário. vitória pírrica.
João Paulo Marime Professor Elisio
que outros interesses são esses maiores que a saúde publica dos
cidadãos? Serão mesmo maiores ao ponto de se fechar os olhos a todo o
resto? Porque se for argumento do emprego aquele que a cristal cria e de
condição precária! Peco que me elucide porque sinceramente não consigo
enxergar.
Benedito Mamidji Que
seja, a cláusula do encerramento em caso de incumprimento de regras
existe para isso mesmo. Encerrar, corrigir as falhas e reabrir.
João Paulo Marime Prof. Eusébio A. P. Gwembe,
eu fiz essas contas! Dos estabelecimentos fiscalizados ate agora me
parece que o único que fechou a titulo definitivo foi o Cristal. Para
mim, sinceramente, não deve ser considerado. Em termos de custo
beneficio, as perdas são marginais em
relação aos ganhos. Repito o Estado não deve acarinhar este tipo de
empresários. Ele fechou depois de ter procedido a resolução das falhas
graves de higiene detectadas. Quem ficou a perder foi ele. Lamento pelos
empregos perdidos mas o estado não deve estimular precariedade e
atentados a saúde publica!
Elisio Macamo esta
é a moral bombástica do nosso país. e, claro, vamos continuar a comer
porcaria com ou sem inspecção porque o problema não é que o estado só
agora é que começou a se preocupar connosco. é que nunca soube conciliar
interesses. esta acção torna isso claro, mas a gente aplaude porque
pensa que finalmente alguém se preocupa.
Benedito Mamidji Moral
bombástica? Gosto do termo pela risada que me provoca. Imaginemos que a
PRM, por exemplo, que não consegue encontrar nenhuma pista dos
assassinos que quase mensalmente tiram a vida dos nossos concidadãos, e
um novo director é nomeado e logo um assassino
é encontrado em flagrante. Sabendo que a PRM precisa fazer o seu
trabalho rotineiramente, devemos lamentar que pelo menos um assassino
tenha sido apanhado e um espectáculo tenha sido feito por conta disso,
ou aplaudir e encorajar a polícia a fazer mais? Eu apoiaria, e não vejo
nada de bombástico na minha moral.
Elisio Macamo e agora vou fazer algo pela minha saúde. até logo!
Lyndo A. Mondlane Kkkjkkjj.. professor
Mussa Abdula Domingo Alexandre Simbine, concordo plenamente consigo, para quê movimentar a imprensa quando se quer tornar o trabalho sério?
Rogerio Jose Uthui Oh,
caro Elísioísmo III. Discordo completamente consigo. Sobre o aforismo
do pequeno buraco: diz-se do mesmo jeito, que "a cavalo dado não se
olham os dentes". Concentre - se no cavalo e não na sua boca. A medicina
chinesa depois nos explica que a partir
do aspect dos dentes pode-se saber do estado de saúde do cavalo. Em
poucas palavras, se estamos de acordo que o país está a melhorar seu
desempenho e a DESENVOLVER-SE, então é justo que em cada etapa sucessiva
melhoremos alguns indicadores. Se em 1992 interessava-nos que os
sul-africanos começassem a fazer turismo TAMBÉM em Moz, embora trazendo
até água do seu país, já em 2000 queríamos que se alojassem não em
caravanas rebocadas mas em lodges e consumissem a nossa água mineral e
cerveja Laurentina que entretanto ganhou medalhas internacionais. Já em
2017, os lodges são maioritariamente de moçambicanos e podemos também
impôr mais uma condição qualitativa: QUE PAREMOS DE COMER BARATAS, BEBER
XIXI DE RATOS E GATOS e mais iguarias dignas de um banquete satânico.
Como é que lutarias contra a cólera numa cidade com 1,5 milhões de
habitantes e acima de 2,5 milhões de pessoas diariamente? Não seria
atacando cada fonte da mesma?
A segunda questão já alguém falou dela. Em Portugal, RSa, Suíça e etc, quando uma inspecção do inae suspende as actividades de um restaurante isso nem merece sair nos jornais porque...É LÓGICO!!! Vamos pois começar a entrar. na lógica das nações do mundo. Por fim, de acordo com a carta do meu amigo Zé, ele fecha a Cristal porque as mercadorias estão caras e etc. Repare que a notícia do fecho definitivo, veio quando o restaurante tinha colmatado todos os problemas e obtido a autorização para reabrir. Eu iria ficar mais interessado no teu habitual comentário contra o mainstream, caso estivesses a falar em defesa das senhoras do dumba-nengue ou dos Vitz que cozinham, alimentam um importante segmento da população e precisam daquele único sustento. Acho que o Zé tem condições para fazer um novo predio sem problemas de esgotos e deixar de nos servir coliformes fecais ao almoço, chantagiando-nos com a teoria do desemprego. Bom final de semana Prof.
A segunda questão já alguém falou dela. Em Portugal, RSa, Suíça e etc, quando uma inspecção do inae suspende as actividades de um restaurante isso nem merece sair nos jornais porque...É LÓGICO!!! Vamos pois começar a entrar. na lógica das nações do mundo. Por fim, de acordo com a carta do meu amigo Zé, ele fecha a Cristal porque as mercadorias estão caras e etc. Repare que a notícia do fecho definitivo, veio quando o restaurante tinha colmatado todos os problemas e obtido a autorização para reabrir. Eu iria ficar mais interessado no teu habitual comentário contra o mainstream, caso estivesses a falar em defesa das senhoras do dumba-nengue ou dos Vitz que cozinham, alimentam um importante segmento da população e precisam daquele único sustento. Acho que o Zé tem condições para fazer um novo predio sem problemas de esgotos e deixar de nos servir coliformes fecais ao almoço, chantagiando-nos com a teoria do desemprego. Bom final de semana Prof.
Lyndo A. Mondlane De acordo.. talvez falharam as formas, mas por algum sitio havia q començar
Elisio Macamo bom, teremos de discordar, Rogerio.
há dois equívocos no teu comentário, quer me parecer. primeiro, não
estou à favor da porcaria só porque isso salvaguarda outros interesses.
já disse isso repetidamente. estou contra a forma. a carta mostra
claramente que o problema é mais
abragente do que queremos aceitar. segundo, se defendes o argumento
segundo o qual devemos defender os nossos interesses de acordo com as
nossas condições estás a dar razão ao que estou a dizer. era bom se de
facto pudéssimos sempre fazer apenas o que é certo. muito bom mesmo.
Domingos Alexandre Simbine Eu
compreendo a sua questao Dr. Elisio. Parece que estamos todos de acordo
que a inspecçao deve ser feita, que os prevercadores devem arcar com as
consequencias. Mas o Dr. Elisio tras ao debate alguns novos elementos
que, para mim, parecem pertinentes,
nomeadamente: Qual o papel e a responsabilidade do estado em relaçao so
que vinha acontecendo? A preservaçao do emprego, uma dos principais
objectivo do Governo. A questao das receitas fiscais, com taxas e
impostos que se perdem como consequencia do fecho dos estabelecimentos
comerciais. A coordenaçao institucional, um dos maiores calcanhares de
aquiles deste governo - questionando se a saude publica eh a unica
variavel a ter em conta no meio de tudo isto. E eu podia acrescentar a
seguinte questao: Como podia a saude publica ser preservada sem prejuizo
das questoes economicas (emprego, receitas ficais e os interesses dos
clientes)? Tambem podiamos questionar sobre os ganhos e perdas de
publicitar isto atraves da comunicacao social. O pais ganha mais ou
perde com isto? A outra questao de fundo, eh a sustentabilidade deste
tipo de acçoes: O que vai acontecer de hoje em diante? Uma questao que
ja havia colocado no meu post anterior.
Elisio Macamo é exactamente sobre isto que estou a falar. celebramos vitórias pírricas com facilidade.
Jose Cossa "Tambem
podiamos questionar sobre os ganhos e perdas de publicitar isto atraves
da comunicacao social." aqui reside o meu problema Domingos Alexandre Simbine
Mussá Roots Estes
últimos meses fazem lembrar aquela homenagem da era Guebuza..."ano
Samora Machel"... É o presidente com "rasgos" samorísticos, é o INAE.
Melhor "homenagem" não pode ser feita.
Mauricio Domingos Matsinhe Sabe que esta na linha férrea e não se move, para depois atribuir culpa ao comboio?
Elisio Macamo que eu saiba a cristal não fez nenhuma acusação à inae.
Mauricio Domingos Matsinhe Um
restaurante trabalha ha 20 anos, cria um vinculo de amizade com os seus
clientes, que várias vezes são questionados da refeição e eles na base
da confiança respondem que foi boa, mas que o proprietário sabe de
antemão que é uma verdadeira imundice. As
acções inspectivas são mediatizadas, como forma de dissuasão, para que
outros estabelecimentos tomem a iniciativa de acabar com a imundice.
Mesmo assim não mexe uma palha se quer e continua a mentir para seus
clientes. Descoberta a imundice é mediatizada, criticamos porque
alegadamente ha o lado económico. Grandes gestores sabem como proceder
para continuar no mercado. A maior vergonha é sim por ter gorado as
expectativas e confiança dos seus clientes.
Francisco Wache Wache Acho
que INAE está a fazer o seu trabalho perfeitamente. Populismo, como diz
Eusébio A. P. Gwembe? Até pode ser, mas nao se podia usar oculos
naquelas situaçoes.
Elisio Macamo perfeitamente não está.
Francisco Wache Wache Prof.
Ele, o INAE, está bem melhor que muitas instituiçoes. Precisamos
pessoas corajosas como aquela senhora. Hoje soube que Cristal fechou em
definitivo, qual mimos, qual chantagem!
Elisio Macamo se está bem melhor não saberia dizer. se está a trabalha perfeitamente, aí duvido. esta acção mostra que não.
Jose Cossa O
que nunca entendi eh a inspecção fazer o seu trabalho acompanha pela
imprensa como balanço geral que fica a repetir o assunto pela casa
dentro e nao faz esquecer que ja comemos nas aludidas casas varias vezes
e ficamos com nausea o dia interno!
Elisio Macamo é populismo e perplexidade ao mesmo tempo.
Jose Cossa eu
trabalhei na industria hoteleira na decada 80, recebemos varias
inspecçoes...mas com este espectaculo na imprensa nao lembra ao
diabo....
Vasco Macudo Macudo O aspecto saude deve prevalecer sobre os demais....
Jose Cossa Ninguem disse ocontrario
Elisio Macamo chega a cansar ter de repetir isto.
Virginia Sheila Se
aquelas tristes imagens nao viessem a público, dificilmente iriamos
acreditar que o restaurante estivesse em péssimas condiçoes só com
relatos. É lamentavel mas, foi melhor assim e que sirva de liçao para os
outros.
Elisio Macamo e é importante acreditar?
Jose Cossa sera?
assim sendo para que serve mesmo a inspecção? para trazer imagens ou
corrigir o errado nos estabelecimentos? ha pessoas que o Cristal, mesmo
depois de corrigir as irregularidades jamais entrariam ali. eh isto que
queremos?
Jose Cossa importante questão que o professor levanta:e é importante acreditar?
Gabriel DeBarros Como sempre a pena do Prof Elisio Macamo a trazer discussões pertinentes na sociedade.
O que eu acho é que o fechamento da cristal e a perca de postos de trabalho uma chantagem de um mau pagador.
Se a condição sine qua non para autorizar abertura de um restaurante/panificadora é a higiene e segurança no trabalho, pela saúde pública o governo não pode ceder essa chantagem. Digo ceder, porque seria trocar o encaixe fiscal e o salário de uns poucos postos de trabalho pela saúde pública dos clientes e próprios funcionários. Por outro lado, com os clientes e funcionários dos restaurantes e panificadoras com doenças diarreicas (waterborne diseases) o MISAU é obrigado a pagar o seu tratamento que é gratuita no SNS.
Será que o incentivo que o governo poderá dar a estes restaurantes e panificadoras para manter as portas abertas e empregos seria fechar os olhos e deixar que operem na imundície? Penso que não porque, o peso das doenças diarreicas dos clientes e próprios funcionários pode ser superior ao encaixe fiscal. Para além do governo tratar estas doenças infecciosas de forma gratuita no SNS pública, isto iria encorajar todos os outros restaurantes e panificadoras a não comprar produtos de limpeza e a não se preocupar com a higiene e segurança no trabalho. Isto também poderá colocar muitos trabalhadores de limpeza na redundância, quando os operadores económicos se aperceberem que higiene e segurança no trabalho é só para o inglês ver, aumentando exponencialmente os perigos de saúde pública.
Se a motivação para abrir um restaurante e panificadoras é meramente pessoal (querer correr o risco para fazer dinheiro) e, se os produtos de limpeza comem todos os lucros, diria que o melhor seria o estado reduzir ou abdicar de taxas fiscais neste sector para que os operadores de restaurantes e panificadoras possam comprar os produtos. Essa seria uma medida que não põe a saúde pública em risco. Mas não vamos ter uma população saudável se permitirmos restaurantes e panificadora operem na imundície.
Quanto a estratégia aplicada de "name and shame" é muito usada aqui na Inglaterra para denunciar pessoa, grupo ou negócio que faça algo de errado na sociedade como não pagar impostos ou ser campeão da poluição. Esta estratégia não difamou os restaurantes e panificadoras ao deixar que a TV "espetáculosa" fosse filmar as inspeções, e por falta de notícias ou sensacionalismo aparecessem como manchete. Se penalizados, estes restaurantes e panificadoras estavam fazendo algo mau para a saúde pública e para a sociedade e nem estavam a proteger os próprios funcionários que eram obrigados a trabalhar na imundície com risco de contrair doenças em troca de uns míseros salários. Mas, o "name and shame" premiou todos aqueles cujo os nomes não apareceram nos jornais ou redes sociais. Isto foi explicado pela própria inspectora geral "furacão Freitas", que muitas vezes ela fez a inspeções e os operadores económicos ignoraram.
Podemos chorar pelos postos de trabalho perdidos mas não pode ser em troca da nossa saúde, é o que penso. 😊
O que eu acho é que o fechamento da cristal e a perca de postos de trabalho uma chantagem de um mau pagador.
Se a condição sine qua non para autorizar abertura de um restaurante/panificadora é a higiene e segurança no trabalho, pela saúde pública o governo não pode ceder essa chantagem. Digo ceder, porque seria trocar o encaixe fiscal e o salário de uns poucos postos de trabalho pela saúde pública dos clientes e próprios funcionários. Por outro lado, com os clientes e funcionários dos restaurantes e panificadoras com doenças diarreicas (waterborne diseases) o MISAU é obrigado a pagar o seu tratamento que é gratuita no SNS.
Será que o incentivo que o governo poderá dar a estes restaurantes e panificadoras para manter as portas abertas e empregos seria fechar os olhos e deixar que operem na imundície? Penso que não porque, o peso das doenças diarreicas dos clientes e próprios funcionários pode ser superior ao encaixe fiscal. Para além do governo tratar estas doenças infecciosas de forma gratuita no SNS pública, isto iria encorajar todos os outros restaurantes e panificadoras a não comprar produtos de limpeza e a não se preocupar com a higiene e segurança no trabalho. Isto também poderá colocar muitos trabalhadores de limpeza na redundância, quando os operadores económicos se aperceberem que higiene e segurança no trabalho é só para o inglês ver, aumentando exponencialmente os perigos de saúde pública.
Se a motivação para abrir um restaurante e panificadoras é meramente pessoal (querer correr o risco para fazer dinheiro) e, se os produtos de limpeza comem todos os lucros, diria que o melhor seria o estado reduzir ou abdicar de taxas fiscais neste sector para que os operadores de restaurantes e panificadoras possam comprar os produtos. Essa seria uma medida que não põe a saúde pública em risco. Mas não vamos ter uma população saudável se permitirmos restaurantes e panificadora operem na imundície.
Quanto a estratégia aplicada de "name and shame" é muito usada aqui na Inglaterra para denunciar pessoa, grupo ou negócio que faça algo de errado na sociedade como não pagar impostos ou ser campeão da poluição. Esta estratégia não difamou os restaurantes e panificadoras ao deixar que a TV "espetáculosa" fosse filmar as inspeções, e por falta de notícias ou sensacionalismo aparecessem como manchete. Se penalizados, estes restaurantes e panificadoras estavam fazendo algo mau para a saúde pública e para a sociedade e nem estavam a proteger os próprios funcionários que eram obrigados a trabalhar na imundície com risco de contrair doenças em troca de uns míseros salários. Mas, o "name and shame" premiou todos aqueles cujo os nomes não apareceram nos jornais ou redes sociais. Isto foi explicado pela própria inspectora geral "furacão Freitas", que muitas vezes ela fez a inspeções e os operadores económicos ignoraram.
Podemos chorar pelos postos de trabalho perdidos mas não pode ser em troca da nossa saúde, é o que penso. 😊
Jose Cossa "
Esta estratégia não difamou os restaurantes e panificadoras ao deixar
que a TV "espetáculosa" fosse filmar as inspeções, e por falta de
notícias ou sensacionalismo aparecessem como manchete." que dados dispoe
para esta afirmação?
Elisio Macamo estou
sempre a corrigir o mesmo equívoco, deixou de ter piada. em nenhum
momento disse que se devia sacrificar a saúde pública. em nenhum
momento! e pouco importa se a reacção é chantagem ou não. se for, só
mostra que a acção poderia ter sido conduzida doutra forma. não contar
com a possibilidade de alguém reagir assim é falta de sentido de
responsabilidade.
Jose Cossa Elisio Macamo ava inguissi lava mani!
Elisio Macamo eish!
Jose Cossa Elisio Macamo Humula POyombo!
Gito Bazima Em
Moçambique reclamamos porque " os dirigentes de tudo deixam-nos à nossa
sorte" e " fazem nada". Questionamos porque decisões sobre as nossas
vidas são formuladas a milhas dos nossos olhos e ouvidos; São as
dívidas, é o processo/ formato das negociações
(várias) para a paz e etc; Aguardamos com bastante expectativa por um
governo e ou gestão que saberá considerar-nos como povo de quem emana a
soberania em sistemas "verdadeiramente" democráticos. No país temos
espaços televisivos como é o caso do da tv miramar, denominado Balanço
Geral. Neste espaço concebido tendo em conta uma audiência profundamente
estudada trata-se de tudo, menos nada. Toda malandrice infantil até dos
que já descansam em cemitérios. Hoje, a INAE fez o seu trabalho e
serviu-se dos meios seculares de difusão das actividades realizadas e cá
estamos nós a questionar os procedimentos. Parece-me que não gostamos
de ter acordado da anestesia do "esgoto". Porque eu devo ter
considerações humanitárias, sociais e económicas favoráveis a uma turma
que trabalha tramando contra outros ( os clientes). Concordando que
operam com licenças emitidas pelas entidades competentes sob condições
inaceitáveis é de se afirmar que aquilo lá era criminoso e inadmissível.
Como se fosse branqueamento de capital. Sobre as consequências não
imaginadas que o Prof Elisio Macamo
fez referência, é do interesse do Estado que os moçambicanos tenham
trabalho e o Estado tenha receitas para a realização do interesse
colectivo, sim. Mas naquelas condições nenhuma autoridade pública que se
preze, sentir-se-ia servindo o seu povo com receitas "sujas".
Singularmente, sou ultra favorável que seja tudo mediatizado a fim de
que os clientes tenham alguma ideia do que pagam e para que os
fornecedores tenham o medo da exposição da imundice que as paredes
encobertam.
Fernando Carvalho Caro
Prof Elisio, confesso que não percebi se a questão central é a
mediatização da acção inspectiva ou se os seus resultados mais ou menos
imediatos. Pode (deve) sempre questionar-se a bondade da mediatização.
Recordo-me das acções explosivas que, há alguns
anos em Portugal, foram protagonizadas pela ASAE (modelo que suspeito
estar a ser seguido pelo INAE) ao encerrar restaurantes (alguns até
insuspeitos) e outros estabelecimentos comerciais com aparato e larga
cobertura mediática. Teve efeito na melhoria do serviço prestado ao
cidadão? Não sei, mas sei que passou a haver mais cautela por parte dos
comerciantes e a percepção de proteção por parte dos consumidores. Mas
concordo que é ténue a linha separadora entre o aspecto educativo e
perigo populista destas acções.
Juma Aiuba Eu já falei sobre isso, prof. Elisio.
Aquilo demonstra que não houve trabalho antes a ponto de os
comerciantes estarem na onda da falta de higiene. Então, se a logica for
fechar quem não trabalhava devia-se fechar também o próprio INAE por
ter ficado muito tempo inoperante.
Gito Bazima ...fechar
o próprio INAE por ter ficado muito tempo inoperante. Penso que este
raciocínio não é razoável. Não se trata de escolher quem fecha e quem
abre. Trata-se, sim, de exigir a observância de condições mínimas para
que o exercício daquelas unidades
comerciais de restauração seja efectivo e a favor dos respectivos
clientes. Naturalmente, quem não pode observar as condições mínimas
exigidas e, por via disso, decidir fechar o estabelecimento pode
proceder assim. É até justo e sensato. Pois, de contrário, estariamos
promovendo a ameaça ou crime contra saúde pública.
Juma Aiuba Aqueles
restaurantes estão assim porque o INAE foi inoperante por muito tempo.
Se houvesse trabalho de sensibilização e fiscalização não seria
necessário encerrar estabelecimentos. Encerrar não seria a regra.
Ilidio Lobato Aqueles
restaurantes estão assim porque os seus gestores são uns desleixados e
insensíveis à higiene. Não se precisa de inspecção para garantir uma
limpeza básica a uma casa, quanto mais um restaurante. Agora, entendo
que se possa fazer inspecção sem imprensa. Isso sim, é possível e
recomendável
Jose Cossa Ilidio Lobato tocou no ponto....
Juma Aiuba Mas você Lobato
espera mesmo que as pessoas façam coisas sem inspecção neste país. Se
até o gajo que votamos nos deu dívidas sem sabermos. Se mesmo com muito
controlo conseguem roubar votos. Já imaginou se tivessemos que fechar
tudo o que é pessimo? Já imaginou se
Nyusi tivesse que fechar aquele ministério onde ele encontrou extintores
de incêndio fora do prazo há mais de uma decada? Porque, afinal,
extintores fora do prazo são também um atentado a saúde e segurança
públicas.
Gito Bazima Eu
penso que o Ilustre Juma Aiuba não está sendo muito claro, para mim.
Estaria a dizer que, como o INAE foi, em sua oponião, inoperante ha
muito tempo, devia manter-se inoperante e deixar tudo como vinha sendo
feito? Estaria a favor da continuidade da desordem? É isto que está
tentando dizer?
Gito Bazima Ilidio Lobato
estou bem de acordo consigo. Um reparo, apenas: que seja sim com a
imprensa. É importante termos a ideia do que está a acontecer ou da
dimensão real do problema para sermos mais cautelosos. Ademais, a
mediatização concorre para a criação de consciência por parte dos
operadores/ gestores de outras unidades ainda não inspeccionadas.
Milton Machel Professor,
eu prometo escrever um texto nao a defender politicamente ao jeito do
meu prosélito mbuya Egidio Vaz mas a defender o porquê da necessária
mediatizaçäo destas acçoes da nova liderança do INAE. Ao contrário do
prof que escreve directamente do "exílio" na Basileia, eu vou pedir
"asilo" ao Mbepo e escreverei a partir da Beira, próxima semana.
Virginia Sheila Aplausos para a inspectora Freitas. Nao é pelo facto de ter começado a mostrar serviços tarde que vamos questiona la.
Domingos Alexandre Simbine Duas
ou tres coisas a ter em conta: i) Se calhar a maioria das pessoas que
frequentam o Crystal quando pegam uma diareia nao procuram tratamento
nos serviços publicos de saude, mas sim, as clinicas privadas; ii) se
quisermos ligar este problema a colera,
se calhar o INAE, o municipio e todas as instituiçoes relevantes deviam
dar uma olhada nas barracas do museu, chiquelene, mandela,
carros-restaurantes, etc, pois, a maioria das pessoas que caiem nas
graças da colera frequentam estes locais, iii) tambem acho penoso para
pessoas que como eu, passaram a vida a despresar o habito de comer e
beber nas barracas em associaçao a imundice e achando que eram
superiores por frequentarem restaurantes de renome como a Crystal e
Continental em associaçao com altos niveis de higiene. Que pena, porque,
hoje eh facil perceber que a diferença entre estes dois grupos de
cidadaos reside apenas no poder financeiro, de resto todos andamos a
comer a mesma "m..."
Elisio Macamo meus
companheiros, vamos organizar melhor a discussão. quem chegou tarde,
mas gostaria de opinar, devia ler todos os comentários e, ao opinar,
acrescentar algo novo. para facilitar as coisas, eis o impasse em que
nos encontramos. eu e a minha malta estamos
a dizer que uma inspecção desta natureza tem que ter em conta outros
interesses do estado. a saúde pública é importante e deve ser protegida,
mas o mercado de trabalho, a base fiscal e a confiança dos consumidores
também. ao se decidir finalmente trabalhar é preciso não colocar em
perigo essas outras coisas. o que entendo que a outra malta está a dizer
é que nada pode estar acima da saúde pública (que a minha malta jura de
pés juntos que nunca disse), que empresas que põem em perigo a saúde
pública deviam ir às favas, que devemos aplaudir incondicionalmente o
trabalho do inae. o impasse que vejo é ausência de argumento da outra
malta. fico com a impressão de que querem discutir apenas conclusões.
uma outra impressão, polémica reconheço, é de que algumas pessoas
parecem particularmente exaltadas por se tratar principalmente de tugas,
mas aqui posso estar enganado. então, para relançar a discussão: se o
resultado desta inspecção fosse o encerramento definitivo de todos esses
estabelicimentos não haveria matéria para reflectir sobre se isso foi
suficientemente tomado em consideração? já dei a minha resposta. esta
acção foi impensada. está aí o assunto.
Domingos Alexandre Simbine Mas
ha mais Dr. Elisio. Embora concorde e apoie a ideia de que a inspecçao
deve ser feita de forma mais estrategica sem por em causa os outros
sectores, tenho algumas reticencias sobre se de facto existe uma relaçao
biunivoca entre a inspecçao realizada
ao Crystal e o seu fecho definitivo. E se existir, ainda nao consegui
encontrar em todos os comentarios feitos aqui, um unico argumento
plausivel que ligasse a inspecçao ao fecho do crystal. Nao estaremos
perante um aproveitamento da situaçao? Alem disso, nao vi nada como o
INAE ordenou o fecho do Crystal. A nao ser que eu esteja equivocado, a
unica ligaçao que encontro entre a inspecçao e o fecho, ha de ser a
vergonha dos prprietarios, perante a situaçao e perante os seus
clientes. Nao me admiraria se os mesmos viessem a abrir um outro
restaurante nesta ou noutra cidade de mocambique ou se o mesmo crystal
reabrisse nos proximos tempos com um outro nome.
Elisio Macamo tem toda a razão, Domingos.
repare que não digo que o inae ordenou o fecho, mas vejo o fecho em
ligação com a forma como a inspecção foi feita. a minha questão é:
havendo a possibilidade do aproveitamento da situação, não seria melhor
nos acautelarmos?
João Paulo Marime Boa
tarde professor! Permita me que pergunte como se pode acautelar
situações de imundície que perigam a saúde publica sem encerrar para
correcção? Sera que acha mesmo que a INAE deveria ter dado 30 dias para
correcção (sem encerrar estabelecimento nenhum) ao mesmo tempo que os mesmos serviam lixo aos seus clientes?
Ontem, debatemos sobre como acautelar outros os "interesses envolvidos" e do que percebi o ideal seria que não se fizesse a inspecção acompanhados pela imprensa. Eu não concordo, acho importante alertar aos cidadãos e a todos os outros empresários para a necessidade de termos estabelecimento que não perigam a saúde publica.
Por tudo que tenho visto até agora me parece haver algum nível de coordenação que permite que logo que são corrigidas as anomalias detectadas os estabelecimentos reabram de imediato as portas tendo alguns até destacado na imprensa a colaboração das entidades competentes o que, para mim, revela que a intenção não é e NUNCA foi encerrar estabelecimentos!
Agora professor que outros dados tem para partilhar connosco que ainda não dispomos para aferir que as coisas não estão ser bem feitas?
Ontem, debatemos sobre como acautelar outros os "interesses envolvidos" e do que percebi o ideal seria que não se fizesse a inspecção acompanhados pela imprensa. Eu não concordo, acho importante alertar aos cidadãos e a todos os outros empresários para a necessidade de termos estabelecimento que não perigam a saúde publica.
Por tudo que tenho visto até agora me parece haver algum nível de coordenação que permite que logo que são corrigidas as anomalias detectadas os estabelecimentos reabram de imediato as portas tendo alguns até destacado na imprensa a colaboração das entidades competentes o que, para mim, revela que a intenção não é e NUNCA foi encerrar estabelecimentos!
Agora professor que outros dados tem para partilhar connosco que ainda não dispomos para aferir que as coisas não estão ser bem feitas?
Fobricco Bennan Aos
donos dos estabelecimentos inspecionados cabe apenas/ devem permitir a
entrada dos inspetores do inae (que não se devem confundir com a
imprensa/jornalista) pelo que podem e muito bem proibir a entrada e
filmagem do interior dos seus estabelecimentos
e caberá ao inspector reportar o essencial do que constatou e não como
vimos acontecer. E parece que o fecho definitivo do Cristal a seguir a
sua reabertura do se deve a problemas de infiltracao que segundo o
dono/gerente é um problema estrutural e de conhecimento do município.
João Paulo Marime Pois
claro! Para mim parece mais chantagem barata! O Cristal encerrou não
por causa da INAE estar a fazer mal o seu trabalho e usando de métodos
populistas (como diz o professor Elisio) mas por outros motivos obscuros.
Então durante anos funcionou com problemas e bastou ir a inspecção decidem ameaçar fechar. Definitivamente precisamos de outro nível de empresários! Quanto as filmagens pode ser que tenham extravasado gostaria aprofundar a questão da legalidade/ilegalidade das imagens.
Então durante anos funcionou com problemas e bastou ir a inspecção decidem ameaçar fechar. Definitivamente precisamos de outro nível de empresários! Quanto as filmagens pode ser que tenham extravasado gostaria aprofundar a questão da legalidade/ilegalidade das imagens.
Elisio Macamo obrigado, Fobricco Bennan,
pela precisão. referi-me a isso num dos comentários. será que a
imundície é mesmo por desleixo, hostilidade à saúde pública ou existem
razões estruturais que deveriam merecer a atenção das autoridades. o João Paulo Marime continua
fixado na ideia de que eu estou contra a inspeção. mais uma (última)
vez: não estou. contestei a forma e à total ausência de abordagem
estratégica, algo que está patente para quem quer ver, acho.
João Paulo Marime Negativo professor Elisio,
eu percebi que não esta contra a inspecções que ate apoia as mesmas.
Nós discordarmos no facto de o professor assumir que não existe
estratégia e nem trabalho sério porque a INAE sempre existiu e só hoje é
que aparece! Concordo que durante anos a INAE foi uma instituição moribunda mas professor...ela ressurgiu!
Esta viva! E (também vou dizer de forma definitiva) me parece estar a fazer um trabalho serio, coordenado e a comunicar o melhor que pode. Pode fazer melhor? Claro que pode! Mas dizer que há populismos! Não há populismos aqui! Há trabalho! Agora se o professor puder peco para ajudarmos trazendo ao debate contribuições para acautelar os tais "outros interesses" e melhorar a actuação desta instituição que ao que parece todos precisamos.
Esta viva! E (também vou dizer de forma definitiva) me parece estar a fazer um trabalho serio, coordenado e a comunicar o melhor que pode. Pode fazer melhor? Claro que pode! Mas dizer que há populismos! Não há populismos aqui! Há trabalho! Agora se o professor puder peco para ajudarmos trazendo ao debate contribuições para acautelar os tais "outros interesses" e melhorar a actuação desta instituição que ao que parece todos precisamos.
Elisio Macamo mas
sugerir que estas inspecções tomem em consideração outros interesses
através, por exemplo, da não mediatização, constitui uma sugestão séria.
a minha questão não é, nem nunca foi (mas houve quem sugeriu isso,
legitimamente, diga-se) a inoperância da
instituição antes. a mediatização é o único elemento que tem para supor
que a instituição tenha renascido. já tivemos isto com o ministro da
saúde, temos o mesmo com o chefe de estado, mas estratégia clara não se
vislumbra em lado nenhum. é só a alegria de ver prevaricadores a serem
punidos e bater palmas. por exemplo, uma acção como esta exigiria
coordenação com o município (duvido que tenha havido), que se
manifestaria numa estratégia anunciada que enquadrasse estas inspecções.
o melhor é a gente aguardar para ver o que acontece nos próximos meses e
tenho a certeza que será o primeiro a lamentar o sol de pouca dura que
isto foi. vou prestar muita atenção aos seus comentários nos próximos e
aposto que não me vai decepcionar. a sua postura é típica do tipo de
análise que se faz no país. agarra-se ao fogo fátuo e perde de vista o
conjunto. aguardemos...
Júlio Mutisse Permita
me discordar de si meu mano. Houve sempre inércia nas actividades
inspectivas, o INAE só aparecia na época festiva para fiscalizar
tentativas de assambarcamento de mercadorias e especulação de preços.
Sempre mediatizada...
A verdade é que não há memória de um trabalho sério que verificasse o que hoje sabemos. É duro saber o que sabemos, mas era necessário. Não julgo que seja para mostrar trabalho, os resultados é que são estrondosos e chocantes. É verdade aue haverá gente a perder emprego, é verdade que dá má imagem principalmente para os turistas, é verdade que vai ser mau para os negócios... mas pior era aquela situação. O abanão aconteceu, que o sector se organize e que o MIC ele mesmo não distribua licenças a toa, que vistorie... como é possivel uma area de confecção de alimentos contígua a uma casa de banho? Como é possivel uma cozinha junto a esgotos etc? Está na hora de as coisas se organizarem
A verdade é que não há memória de um trabalho sério que verificasse o que hoje sabemos. É duro saber o que sabemos, mas era necessário. Não julgo que seja para mostrar trabalho, os resultados é que são estrondosos e chocantes. É verdade aue haverá gente a perder emprego, é verdade que dá má imagem principalmente para os turistas, é verdade que vai ser mau para os negócios... mas pior era aquela situação. O abanão aconteceu, que o sector se organize e que o MIC ele mesmo não distribua licenças a toa, que vistorie... como é possivel uma area de confecção de alimentos contígua a uma casa de banho? Como é possivel uma cozinha junto a esgotos etc? Está na hora de as coisas se organizarem
Elisio Macamo não acrescentaste nada de novo, Júlio. nada do que dizes está em questão.
Gito Bazima D'accord,
Mutisse. Agora ocorrem me algumas acções inspectivas no Shoprite da
Matola em 2012/ 2013; as várias incursões inspectivas para fornecedores
de bebidas alcólicas no mercado Estrela... Estas operações foram
largamente mediatizadas e, por consequência, as pessoas tomavam as
medidas necessárias para minorar a situação.
Domingos Alexandre Simbine Concordo
Dr. Elisio, que deviamos nos acautelar para evitar o aproveitamento da
situaçao, mas uma outra questao se coloca: Como se pode acautelar de uma
situaçao de aproveitamento? Mudando a forma de fazer a inspecçao, sera
que ajudaria? Serah que o Crystal eh o
unico estabelecimento inspeccionado da forma que foi? Senao, entao por
que diabos so o crystal decidiu fechar? Por que nao fechou o
Continental? E porque nao fecharam as padarias e outros estabelecimentos
inspeccionados? Por esta e outras razoes, continuo a nao ver
paralelismo entre a inspecçao e o fecho, nem mesmo entre a forma de
inspecçao e o fecho. Ora, a forma de fazer a inspecçao pode ser
melhorada, ate porque secundado os outros intervenientes, o uso da TV
serviu para despertar a atençao a todos os operadores de negocios sobre a
necessidade de se acautelarem em relaçao as ofensivas inspectivas. Mas,
eh um dado importante, reconhecer que esta forma de fazer a inspecçao
nao eh nem adequada nem sustentavel.
João Paulo Marime Caro
Domingos Alexandre, concordo consigo ate ao penúltimo paragrafo do seu
posicionamento. A pergunta de mil dólares é Esta forma de inspecção não é
adequada nem sustentável para quem? Sera mesmo que a INAE não mediu as
consequências do ou impactos que a sua
acção teria? Porque apartir dai voltamos ao cerne do debate em que uns
dizem que não passa de mero populismo e que nada é coordenado e outros
(tipo EU) defendem a existência de coordenação e de trabalho serio aqui!
Elisio Macamo sabe, Domingos,
é sobre isso que estou a falar. cristal fechou, muito bem, são porcos e
não podem matar o povo moçambicano. e se todos fechassem, já que
garantir salubridade envolve muita coisa como a política governamental
para viabilizar investimentos, os
investimentos que o município faz na infraestrutura, etc. quem diz
restaurante, diz mesmo aparelho de estado. acha mesmo que se cada
ministro controlar os seus funcionários tudo vai andar melhor? gestão
política é assunto complicado, não é só mostrar serviço.
Domingos Alexandre Simbine Sim
Joao, uma pergunta de mil dolares. Estarah o INAE capaz de assegurar se
de que tera sempre a imprensa consigo em todas as suas intervençoes.
Ate onde sei o INAE continuara a existir e fazer o seu trabalho, ao
longo do tempo. E para a imprensa sao noticia
hoje, as actividades inspectivas, mas se isto for sendo feito
rotineiramente e nao em forma de campanha, como parece ser agora, nao
sei se ira continuar a ser noticia. Alem disso, temos milhoes de
estabelecimentos e centenas de inspectores ao longo do pais, havera
imprensa para cobrir o trabalho de cada um deles? Outrossim, por que a
Directora faz ela propria a inspecçao, quando tem uma maquina sob a sua
egide? Sera isto sustentavel, ou eh apenas uma campanha. Ja paramos para
perguntar o que vai acontecer com os inspectores do INAE que nao
fizeram o seu travalho ao longo dos anos e permitiram que a imundice se
instalasse no seio dos estabelecimentis comerciai? O INAE estah apenas a
penalizar os estabelecimentos comerciais, nao nos indigna tambem a
inercia desses inspectores que pagos pelos nossos impostos andaram a
dormir na sombra da bnaneira A outra coisa, o que eh mais importante
para nos, entre sabermos que andamos a comer porcarias ate em
estabelecimentos aparentemente de luxo e os serviços de inspecçao
fazerem o seu trabalho para melhorar a higiene e a limpeza nesses
estabelecimentos? O que seria de ti, numa visita a casa de alguem, se te
servissem carne de gato e tu comeces a pensar que eh carne de coelho? E
no fim te dissessem, aquilo que comeste nao era coelho, era gato? Nao
seria preferivel ficarem calados? Mudaria alguma coisa em ti, saberes
disso depois de degustar a carne de gato? Analogicamente, eh minha
opiniao que o mais importante eh que as coisas melhorem, que a inspecçao
faça o seu trabalho e os estabelecimentos confessionem os alimentos
dentro dos padroes de higiene e segurança exigidos. E que a saude
publica seja preservada. A nao ser que as imagens que vimos na TV nos
levassem a correr para os tribunais para exigir indemnizacoes pelos
prejuizos causados pela imundice a nossa saude. Mas se eh so para
ficarmos a lamentar e a mostrar nossa indignaçao nas redes sociais,
sinceramente, nao vejo nenhuma vantagem na mediatizaçao.
Elisio Macamo aí está.
João Paulo Marime Certo!
Muito obrigado Domingos. Foste claro, Colocaste questões pertinentes
com as quais eu concordo. Tenho esperança que a INAE não seja carregada
as costas pela inspectora geral e que efectivamente o seu trabalho se
torne rotineiro e mais de prevenção de atentados a saúde publica.
Quanto aos inspectores improdutivos a quem designo de baratas mortas como sabe em Direito os actos jurídicos não podem ser retroactivos pelo que espero que no mínimo mudem de atitude e os que não mudarem sejam corridos de la rapidamente para dar lugar a gente que quer trabalhar.
Mas ainda continuo com duvidas sobre esta acção ter sido um acto de populismo, não planificado e coordenado e passo a explicar porque.
Aquela é uma instituição que estava moribunda, ao que parece com problemas como ter funcionários desmotivados e sem meios para realizar o seu trabalho. Era importante que a nova timoneira fizesse uma radiografia da instituição e iniciasse as suas actividades dando o exemplo. Ciente das limitações que ela tem a nível de pessoal e de meios usou a imprensa para melhorar o nível de prestação de serviços por parte dos agentes económicos!
Hoje todos estão preocupados em evitar que as "cantinas" sejam fechadas e estão a proceder a melhorias. Os agentes económicos que viram os seus estabelecimentos fechados foram encorajados a proceder as melhorias e reabriram. Esta a trabalhar com as panificadoras. Na ultima aparição da inspectora geral ela afirmou que o próximo passo vai ser atacar os produtos contrafeitos e destacou o facto de ser um delito punível com pena de prisão.
Ao que tenho visto todos os piratas estão ocupados agora a tentarem se libertar dos stocks com medo da cadeia. Isto pressupõe, para mim, alguma coordenação com os órgãos de administração da justiça porque a INAE não tem competência para prender. Se não existe analise, nem plano coordenado no mínimo parece haver um encadeamento lógico de acções "espontâneas".
Por fim, sobre o uso da imprensa e do exemplo do gato eu não gostaria que me fosse dito que a iguaria degustada foi xipixi porem no caso em apresso, dado o contexto atrás referenciado não sei haveriam alternativas eficazes. Populismo?! Duvido. Sim mas aguardemos como diz o professor Elisio Macamo....
Quanto aos inspectores improdutivos a quem designo de baratas mortas como sabe em Direito os actos jurídicos não podem ser retroactivos pelo que espero que no mínimo mudem de atitude e os que não mudarem sejam corridos de la rapidamente para dar lugar a gente que quer trabalhar.
Mas ainda continuo com duvidas sobre esta acção ter sido um acto de populismo, não planificado e coordenado e passo a explicar porque.
Aquela é uma instituição que estava moribunda, ao que parece com problemas como ter funcionários desmotivados e sem meios para realizar o seu trabalho. Era importante que a nova timoneira fizesse uma radiografia da instituição e iniciasse as suas actividades dando o exemplo. Ciente das limitações que ela tem a nível de pessoal e de meios usou a imprensa para melhorar o nível de prestação de serviços por parte dos agentes económicos!
Hoje todos estão preocupados em evitar que as "cantinas" sejam fechadas e estão a proceder a melhorias. Os agentes económicos que viram os seus estabelecimentos fechados foram encorajados a proceder as melhorias e reabriram. Esta a trabalhar com as panificadoras. Na ultima aparição da inspectora geral ela afirmou que o próximo passo vai ser atacar os produtos contrafeitos e destacou o facto de ser um delito punível com pena de prisão.
Ao que tenho visto todos os piratas estão ocupados agora a tentarem se libertar dos stocks com medo da cadeia. Isto pressupõe, para mim, alguma coordenação com os órgãos de administração da justiça porque a INAE não tem competência para prender. Se não existe analise, nem plano coordenado no mínimo parece haver um encadeamento lógico de acções "espontâneas".
Por fim, sobre o uso da imprensa e do exemplo do gato eu não gostaria que me fosse dito que a iguaria degustada foi xipixi porem no caso em apresso, dado o contexto atrás referenciado não sei haveriam alternativas eficazes. Populismo?! Duvido. Sim mas aguardemos como diz o professor Elisio Macamo....
A isto chama-se vitória pírrica.
O
restaurante Cristal, com a actual gestão, não voltará a abrir portas ao
p]ublico. Em mensagem, na posse da FOLHA DE MAPUTO, enviada pela gestão
em nome de…
Elisio Macamo dos moçambicanos fartos da imundície. agora vão morrer saudáveis...
Francisco Wache Wache Ou chama-se chantagem, prof. Cheira-me à chantagem
Elisio Macamo chantagem,
que eu saiba, é dizer se não me deixam continuar a servir imundície ao
povo, vou encerrar a loja. pelo que entendi, porém, os donos cumpriram
com os requisitos e mesmo assim fecharam porque garantir qualidade não é
apenas trabalho do empreendedor. é também do estado através de boas
condições para que os empreendedores não tenham custos onerosos.
Elisio Macamo oh sim!
Ana Machel Pois tbem acredito k seja uma chantagem prof.nao vejo a razão de fechar as portas pra senpre
Elisio Macamo as razões estão descritas no texto. e não é por a Ana Machel
ver as razões ou não que um empreendedor vai deixar de tomar decisões
que dizem respeito ao seu negócio. era tão bom que tudo dependesse
apenas do cumprimento de normas de salubridade e o papel do estado se
resume apenas à fiscalização. era tão bom...
Ana Machel Teque haver uma razão prof.dentre as muits não sei qual vai ser...........
Elisio Macamo aí
está. mais do que haver uma razão, tem que haver um plano por detrás da
acção. um plano que tivesse contado com esta possibilidade.
Mussá Roots Já o INAE é "O Rei Pirro" nisto, professor? Ou os que comentam de forma "celebratíva" o são, ou cúmplices?... Kkkkkkkkkkkk
Andre Mahanzule Desculpa
Professor Elísio Macamo mas antes só q mal acompanhados, no caso mal
servidos. O Dr Carlos Serra está a promover uma campanha desenfreada
para combater o lixo no chão com enfoque para as praias. Nós vamos a um
restaurante na esperança de sermos
servidos refeições saborosas e saudáveis, depositamos toda a confiança
naquele serviço e assim do nada somos surpreendidos com imundície
servida nos nossos pratos!? Inaceitável Dr. Faltou profissionalismo
tanto da gerência como dos trabalhadores, todos eles tinham minha
modéstia opinião o mesmo grau de responsabilidade quanto a higiene. Se
vamos morrer saudáveis ou doentes penso q pouco importa Dr, sempre
morreriamos e morreremos duma ou de outra forma mas lixo não deve ser
servido a ninguém muito menos pagando. Foi uma tremenda traição da parte
dos serviços de restauração, os q já foram descobertos. Outros irão
investir ali e não tarda mas aquele gestor vá servir suas imundície
noutras pradarias ou ao menos se quiser continuar por aqui mude de
estratégias. Bem haja a INAE, antes tarde q nunca. Imensas desculpas Sr
Professor.
Elisio Macamo desculpa-me, Andre Mahanzule, mas acho que pegou pesado. você e eu não temos o direito de evocar o nome de Carlos Serra e, já agora, de Regina A. Charumar ou Mauro Brito, pessoas que não ficam a celebrar ou condenar decisões bombásticas, mas metem elas
próprias mãos à obra. o que está errado nesta decisão e que é traído
pelo seu comentário é essa esperança de que alguém ocupe aquele espaço e
devolva os empregos aos que os perderam e dê ao município as receitas
fiscais que perdeu. eu acho muito problemático celebrar este tipo de
consequências, pois mostra quão limitados somos na aprreciação da
actuação das nossas autoridades. o verdadeiro perigo à saúde pública é
representado por cada um de nós que cria a imundície que gente como
carlos serra não se cansa de limpar, pelo lixo que milhões de
moçambicanos consomem em barracas, refeiçoes de rua, etc. e nós aqui
contentes porque se deu uma licção a quem cria empregos, dá receitas ao
estado e torna a nossa cidade atraiente. só em moçambique!
Mussá Roots É...o Professor Carlos Serra, é um exemplo.
Aínda bem que temos referências como ele, que fazem acontecer...
Aínda bem que temos referências como ele, que fazem acontecer...
Bruno Pinto Não
deixa de ser uma decisão inteligente... depois de todas aquelas imagens
que circularam quem é que teria coragem de la sentar. Até podia voltar a
ter casa cheia um dia mas precisaria de muito trabalho. Eu no seu lugar
talvez faria o mesmo.
Andre Mahanzule A
STV no programa primeiro plano mostrou uma reportagem q indicar q as
irregularidades encontradas no continental tinham sido sanadas todas
pelo q não é algo q não se possa fazer. Somos um povo tão esquisito
quanto solidário. Qdo as entidades colaboram
no respondemos a contento. Agora a atitude da cristal revela falta de
humildade. É tipo chamas atenção ao teu filho e ele no lugar de
reconhecer e corrigir o erro parte para o suicídio por se achar
injustiçado, ora se pode.
Elisio Macamo o
comunicado da cristal indica que todos os problemas foram resolvidos e
receberam o aval do inae. os donos decidiram, contudo, não continuar a
explorar o lugar por várias razões, incluindo uma que não podem ser eles
a resolver. não vejo nem falta de humildade, nem chantagem na sua
decisão. vejo seriedade, o tipo de seriedade que faltou e falta às
nossas autoridades.
Elisio Macamo devíamos
agradecer à cristal pela oportunidade que nos dá de aprendermos uma ou
duas coisas sobre políticas públicas. quando acordarmos da ressaca da
celebração do nosso resgate da imundície talvez ainda nos damos conta
disso. se tivesse jeito para caricatura desenhava quatro restaurantes
frequentados pelas classes médias de maputo fechados por imundície
rodeados de centenas de barracas imundas que servem o povo...
Fernando Banze Assim os trabalhadores estão "ferrados" né?
Deve haver meio termo nisto, senão muitos vão ficar desempregados
Deve haver meio termo nisto, senão muitos vão ficar desempregados
Fernando Banze Sim sem dúvidas.
Mas quanto ao enceramento sou muito pessimista.
Mas quanto ao enceramento sou muito pessimista.
Elisio Macamo vamos morrer saudáveis.
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