sexta-feira, 10 de março de 2017

Restaurante Cristal fechou de vez


Restaurante Cristal fechou de vez, como reza o texto abaixo, retirado dum mural qualquer.
E eu, ao texto acrescento: Pois que feche, desde que não se esqueça de indemnizar os trabalhadores, como mandam as leis, e pagar a eventuais fornecedores. Havendo devedores, que lhes sejam perdoados os débitos, pois seguramente resultaram de consumo de porcaria. O INAE aplicou-lhes multa, apenas (digo apenas, porque o encerramento não é relevante, pois aquilo nunca devia ter aberto, naquelas condições), pois quem de direito se esqueceu de criminalizar este tipo de atentado à saúde pública.E antes que fujam, alguém devia tomar medidas cautelares para que não vazem as contas bancárias, esquecendo-se dos novos desempregados. Retirei este texto dum mural nem sei se é verdade:
"Estimados clientes, é com uma certa nostalgia que informamos que o Restaurante e Pastelaria Cristal está definitivamente encerrado, marcando assim o seu fim. Fizemos as correcções exigidas pelo INAE e tivemos a autorização para reabrir. No entanto, depois de muito pensarmos, concluímos que não estão reunidas condições para tal. A situação económica do país e o consequente aumento do custo das mercadorias, e os problemas estruturais do prédio e do coletor que não podem só por nós ser resolvidos, são os factores que nos levaram a esta decisão. Foram quase 20 anos de trabalho árduo mas somos eternamente gratos por todos os clientes, as pessoas que conhecemos e os amigos que fizemos. Esperamos ter conseguido proporcionar bons momentos a todos vós. Agradecemos especialmente o apoio que nos deram nos últimos dias, foi essencial. Agora é hora de descansarmos, estamos bem e curiosos por saber o que o futuro trará. Abraços e beijinhos, Zé e Tuxa."


Amelia Jasse Hummmnn,estranho ,sinceramente até chegar a pensar q eles contrataram a inspeção, essa observação e ideia do inceramento se tiveram agora,hummmmm há gato aí.
Elisioísmo III
Sempre me perguntei se a profissão de dentista não causa depressão por obrigar alguém a passar a sua vida profissional concentrado num pequeno buraco. E antes que alguém me fale de ginecologia apresso-me a explicar a que propósito vem o reparo. É ainda esta história da INAE. Confesso que achei estranha a mediatização da inspecção, a participação duma agência oficial na criação do sentimento de insegurança nas pessoas e a falta de tacto político (e económico) em relação às possíveis consequências disso. Que tal se houvesse entre nós aquela mentalidade americana de processar por tudo e por nada? Quanta gastrite não teria sido responsabilizada aos panificadores e cafés? E quem ganhava com isso? O encerramento da Cristal parece-me um alto preço a pagar só para mostrar serviço. Claro que a saúde pública é importante. Empregos também. Diversidade e escolha também. Mas lá está, existe este espírito de dentista entre nós que nos leva sempre a só olhar para o imediato, raramente para o conjunto.
Comentários
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe E numa altura em que ha mais reclamacoes por falta do emprego do que pelo excesso de trabalho. O populısmo samorıano tem preço, Elisio Macamo, mas o maravilhoso povo "grama". Na verdade, quem deveria "chupar" era a inspeccao que nao fez o seu trabalho no devido momento, o que evitaria a que as coisas chegassem onde chegaram. A poliıtica de humılhaçao nunca foi solucao para nada. Triste
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Elisio Macamo
Elisio Macamo sempre a mesma história. cansa.
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Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane Eusebio, Ou seja o culpado è o inspector e nao cristal, se cristal estivesse limpo e decente, nao teria tido problemas...ha outros q fazem bem as coisas e nao tem problemas de suspençoes, por mais q por la passem 1000, inspecçoes... è como aquele q reprova e culpa o examinador de ser demasiado duro......a culpa é de quem nao fez um exame excelente, nunca do examinador
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe Se a inspeccao fosse regular o problema nao ia chegar onde chegou. E esta a essencia do raccıocınıo, Lyndo A. Mondlane e por cima, com a humılhaçao
Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane Havia deixadez do municipio, mas uma coisa è nao ser correcto, outra è aquela imundicie, ha faltas e falhas graves, aquilo esta no segundo, um atentado a saude publica e por cima sao portugueses, e la teriam um restaurante assim funcionando?????.. la ha leis e se cumprem, custava terem a mesma ou parecida higiene de um restaurante em portugal????
Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane A inspeçao nao tem que ser regular para q as coisas funcionem eusebio, eles se dveriam perguntar se nas suas casas serviriam refeiçoes para seus familiares assim... basta se perguntarem isso
Regina A. Charumar
Regina A. Charumar Gostava mesmo de saber se havera nisto tudo intervencoes de cariz preventiva ou a eles cabe somente encerrar aplicando multas?
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Elisio Macamo
Elisio Macamo não, quem fez a inspecção não é culpado. mas a forma de o fazer pode ser um problema. essa é a questão, Lyndo.
Faizal Jamal
Faizal Jamal Mas depois o INAE se explicou o porquê do seu procedimento.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo não importa se explicou ou não. o que importa é saber se tomou em consideração as consequências. volto a dizer: o encerramento da cristal em resultado da inspecção não é um bom resultado. teria sido possível evitar isso.
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Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane Prof.. esse feicharam porq quiseram.. seguramente abrurao outro local.. professor amigo meu, eles em portugal funcionariM com o restaurante assim???+
Elisio Macamo
Elisio Macamo não importa porque fecharam ou se em portugal fariam isso. o que importa é que agora algumas pessoas perderam emprego, o fisco perdeu fonte de receita, etc. acho interessante que na sua justificação eles tenham chamado atenção para todo um conjunto de factores estruturais que tornam a observação dessas normas bastante onerosa. e aí voltamos à responsabilidade do estado, pois é da competência do estado contribuir para que os empreendedores produzam algo acessível e saudável. quanto mais penso no assunto, mas convencido fico de que este pessoal é apenas bode expiatório.
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Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane Te entendo professor
Elisio Macamo
Elisio Macamo aí está, Regina A. Charumar! o que fazem (fizeram) eles para prevenir este tipo de situação? isso também faz parte da avaliação que devíamos fazer do seu trabalho.
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Regina A. Charumar
Regina A. Charumar Me questiono sempre, encerrar na primeira ida ao local? Ja foram la antes inspeccionar e/ou chamar atencao? o papel destas autoridades é no antes, durante e depois e isso falta em todas elas, resumem-se em multas e mais multas
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Elisio Macamo
Elisio Macamo aí está. estávamos na ressaca do momento pronográfico que a inspecção foi...
Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral Mas parece que a inspeção manda encerrar para serem tomados cuidados necessários para higiene e depois de cumprido reabre-se! Não vejo malalgum. A mediatização faz parte do jogo, queremos mostrar que estamos a trabalhar. Queremos ser bem visto e isso me parece um outro assunto!
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Elisio Macamo
Elisio Macamo não há nada de errado com a inspecção. ela é necessária e por essas razões. a questão é: a que preço?
Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral A nossa saúde não tem preço professor! Não adianta consumir um "bom" pão, com micróbios que podem nos fazer mal em troca de emprego! Isso ajudaria o empregado, mas perjudicaria o cliente, este consumidor!
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Elisio Macamo
Elisio Macamo sim, a nossa saúde não tem preço, isso está fora de questão. mas bem aventurados aqueles que querem saúde sem emprego...
Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral A Directora - penso que é directora - do INAE bem disse que a intenção não era de fechar estes estabelecimentos mas assim o faz para que os gestores possam rectificar isso - após rectificado, o estabelecimento reabre e, creio, os trabalhadores, os empregados regressam. Logo estes são os bem aventurados que garantem a saúde dos clientes e ainda ainda por cima continuam com os seus empregos. Não seria de louvar tal atitude? No fundo, penso que o que o INAE faz é obrigar os gestores destes estabelecimentos públicos a nos respeitar também!
Elisio Macamo
Elisio Macamo mais uma vez, a intenção é louvável. mas nem toda a intenção louvável produz apenas resultados bons. esta é que é a questão. a responsabilidade do estado não consiste apenas em garantir a saúde popular. consiste também em proteger outros interesses vitais da população. neste caso, não me parece que isso tenha sido feito.
Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral Sim, professor, só que eu não consigo ver quais são "estes outros interesses vitais para a população" que o estado, o INAE, não esteja a proteger. O emprego dos funcionários? E acho também que os "resultados bons", mesmo quando alcançados, trazem também consequência ruins. Acho que precisamos de resolver certos problemas cientes de que poderão haver, consequentemente, outros problemas. Deve er por isso que o INAE apenas ordena encerramento por motivos correctivos!
Elisio Macamo
Elisio Macamo bom, os outros interesses sâo fáceis de ver: o emprego das pessoas que trabalhavam na cristal; o estado emocional dos consumidores que foi totalmente desequilibrado pela impressão que se criou de estarem a consumir porcaria durante anos a fio (o que claramente não é verdade); as receitas fiscais que agora se perderam para o município e para o estado. mais uma vez: a saúde é importante, mas não é só a inspecção que cuida dela. é também responsabilidade do estado criar condições para que os empreendedores observem essas normas. o que os proprietários da cristal dizem sobre as condições do prédio onde estão é horrível e o estado aí é responsável.
Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral Bom, professor, ai também voltamos a um mencionado ponto: os estabelecimentos reabrem assim que o problema ser corrigido. E se não abrirem? Ai resta saber o que pensa o INAE sobre isso. Pensam sobre isso? Tem um segundo plano? Não sabemos. O que sabemos até agora é que os estabelecimentos fecham e, logo que resolvido, reabrem. Regressam os funcionários, os clientes voltam para lá conscientes de que estavam iludidos com a faxada e os preços mas que agora está tudo bem, etc. E as recomendações que o INAE apresenta são bem básicas - detergente não está lá muito caro para um como Cristal. A nossa saúde é importante sim, e todos nós devemos cuidar dela - só que nós não conseguimos invadir a cozinha e a depensa dos estabelecimentos. Não quer dizer que o Estado não possa dar conta da responsabilidade que tem - mas isso não pode ser a justificação de ela não poder obrigar os proprietários de nos respeitarem mesmo que a gente não veja.
Ricardo Santos
Ricardo Santos Meu caro Elisio Macamo, por muito que te custe, Samora não diria melhor! É preciso pensar o país, é preciso amar o país! Ser moçambicano, é preciso! Obrigado.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo hahaha. não me custa. quem sou eu para negar essa sapiência toda?
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Ricardo Santos
Ricardo Santos Abração! Mesmo sem tanta sapiência assim!
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Elisio Macamo
Elisio Macamo retribuído.
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe O populismo é histórico. A aliança entre o a ausência da estratégia e a busca de bodes expiratórios desempenha habitualmente um papel importante na estabilização da autoridade politica em períodos de transição de gerações e de crises. Frequentemente essa aliança não é mais do que uma manifestação do conflito entre os dirigentes da nova geração e os restos do antigo regime que transitam para o novo regime. Estes últimos pertencem à mesma geração que os retirados, reformados, derrotados e hoje parte do POVO. Uns e outros, com ideias e recordações comuns, compreendem-se, sentem-se identificados, consultam-se e prestam-se ajuda mútua. Então, os primeiros preferidos da nova geração de administradores poem a sua influência na defesa da nova autoridade que se deseja pura, dinâmica, capaz de resolver messianicamente todos os problemas. Cada chefe que entra deseja, por assim dizer, mostrar a diferença. Quanto maiores os elogios maior a sensação de estar a agir correcto. Todos os males são obra dos restos do antigo regime, incapazes de assimilar a doutrina do novo timoneiro. Aos poucos, os do antigo regime vão caindo, um por um, enquanto o CHEFE e os chefes adquirem a sua autoridade sem, contudo, mudar algo porque o problema é o sistema e não as pessoas. Saúde e higiene, sim. Inspeção, sim. Porém, não gostaria é ficar na pele dos que perderam o seu emprego por esta situação. Os benefícios do populismo são sempre poucos em face das consequências.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo e essa é que é a questão. infelizmente, falta um pouco de realismo na avaliação do desempenho político. nem tudo é o que é correcto, infelizmente. política é isso também.
Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral Eu acho que estamos a pegar pesado nos pés do INAE... o menos pior por parte do INAE é que mostram que fecharam e mostra que já abriram. Poderiamos dizer que eles mostraram que já abriram após a correção para mostrar a sua autoridade - mas poderia ser muito bem a iniciativa dos gestores e proprietários. Mostrarem que corrigiram os erros.
Elisio Macamo
Elisio Macamo está a ver? o problema está aí mesmo. seria bom que os gestores e proprietários mostrassem ter corrigido os erros. mas que tal se eles não mostrarem? vamos encher a barriga de limpeza?
Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane Eu vivo de projectos de abertura de lojas, trabalho com o municipio, as inspeçoes aqui sao pesadas e honerosas, ma semana passada multaram um cliente meu a 20.000 euros... amigo elisio o q tem que fazer os restaurantes è cumprir, e nao terao problemas nem com a forma, nem com o fundo das inspecçoes....
Elisio Macamo
Elisio Macamo esse é o ideal. se o resultado da inspecção, contudo, é o encerramento de tudo, então que os espíritos nos acudam. a questão não é sacrificar a saúde pela manutenção de empregos. é fazer o trabalho sem arriscar o que, a longo prazo, pode ser pior. a essência da política está aí. mesmo na espanha, se a inspecção colocasse em risco o mercado de trabalho podes ter a certeza de que o estado seria o primeiro a reclamar, seguido dos eleitores...
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Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane Nao creio amigo Elisio macamo, os inspectores aqui nao entendem de estatisticas de emprego, acha professor q alguem q lhe multam por 20.000 euros nao lhe estao a incitar a feichar??? No tempo da crise se fechavam locais por atentado a saude publica e por mais q mandassem uns tantos ao desemprego.. vi isso e muito, lhes è indiferente, querem q haja salubridade nos restaurantes e entendem q quem da de comer sujidade aos cidadaos deve feichar.. é q pensamos q estamos manter o emprego, mas a largo prazo estamos a encher hospitais de doentes e acortar indirectamente a esperança de vida, o q è mais caro com o tempo
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Elisio Macamo
Elisio Macamo duvido muito disso, Lyndo, tanto mais que estamos a falar de escalas diferentes. a espanha seria uma grande excepção na europa se tomasse essas decisões sem atenção a esses factores. mas mais uma vez: o problema não é a inspecção. é como ela feita para nao comprometer outros interesses. acho ser necessário entender esse ponto.
João Paulo Marime
João Paulo Marime Professor, me parece que já começamos a caca as bruxas por alguém estar a fazer o seu trabalho! Pessoalmente, acho que a INAE esta a fazer o seu trabalho e a comunicar o melhor que pode. Pelo que depreendo os encerramentos são para se proceder as melhorias que não podem ocorrer com os estabelecimentos em funcionamento.

Quanto ao postos de trabalho devem ser legais e justos. O estado não deve incentivar precariedade para alem do já cria nos sectores da saúde e educação. Os empresários destes sectores estão a cumprir as regras? Nao me parece! Quando inspeccionados ao invés de melhorar preferem fechar! Para mim a mensagem deles e clara sem imundície não podem trabalhar.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo era tão bom que as coisas fossem assim tão lineares. mas não são. e a caça às bruxas começou muito antes com a exposição mediática dos prevaricadores. ninguém aqui está a dizer que a saúde não importa, nem que as inspecções nâo devam ser feitas. está-se a dizer que ao serem feitas é preciso ter outros interesses em conta. para mim, o encerramento da cristal é preço bastante elevado a pagar. nem teria sido necessário se a operação tivesse sido melhor pensada. o objectivo de melhorar a salubridade teria sido alcançado sem problemas.
João Paulo Marime
João Paulo Marime Professor, reconheço a minha ignorância comunicacional e pelo facto as minhas desculpas. Assumo apenas que comunicar pressupõe no mínimo dois actores e uma mensagem. No caso em apresso o Estado representado pelo INAE esta a dizer que já não vai ser condescendente com a falta de higiene e demais prevaricações e mostra ao publico o porque dos encerramentos para, no meu entender, evitar situações de atentado a saúde publica. Pode ser que o que se pretenda seja outra coisa mas esse, para mim, já e outro debate.

Os empresários zangados fecham os estabelecimentos e vão embora! Que mensagem estão a transmitir aos clientes dos seus estabelecimentos, aos cidadãos no geral e ao Estado? Os inspectores devem ir a calada da noite e as escondidas "babar" o empresário e sensibiliza lo a mudar para ele não se ir embora sob pena de deixar concidadãos nossos no desemprego? Este e tipo de emprego que o estado deve incentivar e já agora "acarinhar"?

Por fim, pergunto ao professor se viu as imagens da entrevista do dito empresário aquando tentativa de reabertura do seu estabelecimento na qual afirmava que a culpa da falta de higiene era dos trabalhadores?
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Elisio Macamo
Elisio Macamo acho que comunicou claramente. não concordo com o seu ponto de vista. primeiro, ninguém põe em causa a prerrogativa do estado de pôr as coisas em ordem. a questão é como. segundo, a alternativa não é fazer tudo às escondidas. é fazê-las de modo a não comprometer outros Interesses. terceiro, não importa que mensagem eles transmitem, nem se são o tipo certo de empresários. se em resultado desta acção todos eles desistem, quem perde somos nós. finalmente, e se for verdade que os trabalhadores são os culpados?
João Paulo Marime
João Paulo Marime Mas professor Elisio nas suas analises já colocou a possibilidade de este alastramento de inspecções estar a ser feito de uma forma coordenada a nível multi-sectorial e com objectivo claro de mexer com "certos interesses instalados"?

Pessoalmente, acho que o estado deve começar a pensar no tipo emprego e de empresários que temos e que queremos ter. Os empresários sérios estão a trabalhar e a corrigir as falhas detectadas! A INAE tem estado a comunicar o melhor que pode e a incentivar que os estabelecimentos mudem sem que para isso recebam a visita desta instituição.

Penso que o INAE esta ciente que o seu papel não é e nunca deve ser o de encerrar definitivamente estabelecimentos comerciais, Concordo que há limitações de varia ordem na actuação da INAE mas esta a fazer o melhor que pode, ao que posso constatar. de forma coordenada e não voluntariosa exactamente para não perdermos empresários que queiram fazer o certo.

Quanto aos trabalhadores so posso rir a bom rir...então o estabelecimento anda sujo, periga a saúde publica e ele é o dono é inocente! Ja quando se trata dos lucros chorudos só ele é que é o proprietário! Por favor...mais não digo
Elisio Macamo
Elisio Macamo é justamente isso que questiono. não me parece que esteja a ser feito de forma coordenada. duvido que o inae tenha tomado em conta todas as implicações. e mais uma vez: o estado tem a prerrogativa de definir o tipo de empresários que quer, mas se acha que este tipo de acção faz parte duma estratégia nesse sentido, bom, boa sorte. soa à racionalização, algo típico de actuação sem sentido estratégico. sobre os trabalhadores, apenas aventei uma outra possibilidade que no nosso país não me parece improvável. agora, se pensa que proprietários daquele tipo de estabelecimentos fazem lucros chorudos, não conhece essa área. e isso faz parte também do problema.
João Paulo Marime
João Paulo Marime Professor penso que estamos a chegar ao cerne da questão! Que dados temos para aferir que não existe coordenação por forma a melhorar tanto actuação da INAE como dos estabelecimentos e dos seus proprietários?

Pessoalmente tenho visto na imprensa também a reabertura dos estabelecimentos que foram encerrados com irregularidades e todos destacam o trabalho colaborativo da INAE na resolução dos problemas constatados.

E tem razão, de facto não conheço a fundo o sector da restauração e imagino que seja pelos prejuízos que da que não se consegue limpar uma cozinha, casas de banho e fossas cépticas quando se tem todos os dias o estabelecimento cheio e com fila de espera!

Falei de lucros e usei o termo chorudos exactamente porque um empresário que se preocupa em poupar na higiene e nas condições de trabalho que oferece aos seus funcionários daquela maneira merece ter lucros extraordinários...
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Elisio Macamo
Elisio Macamo o dado que eu tenho é a própria insensibilidade da acção e a reacção da cristal. quanto aos lucros acho que está a perder o foco propositadamente. não é por não ter grandes lucros que se não faz limpeza. esse é um golpe baixo na discussão. eu respondia à sua ideia de que ele faz lucros chorudos. nenhum restaurante e logo em maputo dá lucros chorudos. desengane-se. e só isso é mais uma razão para lidar com estes assuntos de forma cuidadosa.
João Paulo Marime
João Paulo Marime professor Elisio, retiro a minha opinião em relação ao lucros...
João Paulo Marime
João Paulo Marime Professor, na sua óptica como a INAE deveria ter agido neste caso por forma a acautelar todos interesses envolvidos?
Mussa Abdula
Mussa Abdula ... e me parece que este tipo de inspecção está cada vez mais a alastrar-se para vários sectores, mas onde estavam os mesmos inspectores ao ponto de chegarmos onde estamos. Pelo que sei o estado ainda não admitiu muitos funcionários neste ano.
Benedito Mamidji
Benedito Mamidji Não me parece que tenha sido o populismo da inspecção que fez fechar o Cristal. Há muito que aquele restaurante era um esqueleto vivo, oferecendo um serviço de muito baixa qualidade para, não obstante o potencial que tem dada a sua estratégica localização. O Cristal fechou porque é mal gerido. A multa e penalização que sofre foi resultado de má gestão. A mentalidade americana de penalizar é o que Moçambique precisa se queremos ter serviços de qualidade. Nenhum preço é maior que a saúde pública.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo pode ser. pode não ser. a questão que levanto não se compadece das falhas dos proprietários. a questão é política: na tomada deste tipo de decisões serve apenas a saúde pública como critério? e se servir, todos os meios são válidos? quanto aos hábitos americanos, estes são muito recentes em relação ao desempenho económico. não foram eles que promoveram o desempenho. resultaram disso.
Benedito Mamidji
Benedito Mamidji A formulação de políticas em Moçambique sempre foi problemática, e decorre da natureza personalista das nossas instituições. As instituições do estado são geridas não com base em regras institucionais mas na vontade e energia do responsável máximo (ministro, director, etc). Enquanto essa cultura institucional não mudar, este tipo de decisões vai continuar aqui e acolá. Mas apontar o encerramento do Cristal (ou de qualquer estabelecimento) à inspecção é fugir da questão principal. Há muita corrupção nos serviços de inspeção, e as empresas aproveitam se disso para cobrir as suas irregularidades. Ao invés de pegar boladas aos inspectores não devia o Cristal ter reabilitado as casas de banho e ter um serviço de limpeza condigno, ao invés de trazer gatos? Quanto à cultura americana e desempenho econômico, acho que não podemos voltar para a fase da acumulação primitiva passando por cima de questões de saúde pública, porque hoje sabemos mais do que sabia o público americano naquela fase. Muitas empresas fizeram fortunas com insecticidas que usavam DDT, até que Rachel Carson provou os efeitos nocivos do DDT. Devemos nós em Moçambique -porque somos pobres e queremos empregos e desenvolver - fechar os olhos e os ouvidos aos perigos à saúde e deixar as coisas andar?
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Elisio Macamo
Elisio Macamo mas quem disse ou sugeriu que devemos fazer como os americanos? eu não disse da mesma maneira que em nenhum momento sugeri que se colocasse a saúde pública em perigo. o problema não é a personalização das instituições. o problema é a falta duma ideia clara de estado que não seja herdeira do autoritarismo. o populismo é nestas circunstâncias o principal meio de acção.
João Paulo Marime
João Paulo Marime Professor Elisio neste caso concreto do Cristal não há nem houve populismo! Temos deficiências de cariz social que nos fazem esperar pelo,,, peço autorização para o uso do termo "Messias" e sempre que aparece alguém com alguma áurea, como no caso em apresso, ficamos todos excitados.

A INAE pode e deve melhorar a sua actuação mas não neste caso. No meu entender a INAE só poderá melhorar com o apoio e contribuição efectiva de todos nos. Vamos apoiar e não apedrejar e crucificar o "Messias".
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Elisio Macamo
Elisio Macamo o problema é esse. não precisamos de messias e ninguém está a apedrejar ninguém. é proibido criticar? devemos concordar com actuações que consideramos problemáticas só porque caso contrário seremos vistos como estando a apedrejar? é populismo fazer alarido de algo que faz parte do seu trabalho. esse inae foi criado na semana antepassada? por onde andou?
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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji Então é o populismo que deve ser objecto de crítica, não o facto do Cristal ter fechado e criado desemprego por não cumprir com regras básicas de higiene. O lamento aqui deve ser a cultura política nacional.
Domingos Alexandre Simbine
Domingos Alexandre Simbine Sim Dr. Elisio. Para um pais onde as instituiçoes funcionam normalmente, nunca devia ser noticia o trabalho que o INAE estah a fazer. Mas convenhamos, quem vive neste pais sabe que a regra eh a apatia total das instituiçoes que tem por obrigaçao cumprir e fazer cumprir a Lei. Eh so ver o que estah a acontecer com a exploraçao madeireira, o que se passa com o garrimpo do ouro, rubis, turmlinas, etc, com os transportes, com as construçoes desordenadas ate em bairros novos, etc. Entao, quando uma instituiçao decide desempenhar o seu papel, logo vira noticia. Mais do que criticar o INAE, pelas eventuais consequencias negativas do trabalho que estah a fazer, deviamos questionar as razoes que levam os restaurantes, as padarias e tudo o resto a praticar tamanha imundice e desrespeito pelas pessoas que garantem a sua existencia, o lucro e o emprego de que tanto precisamos - os clientes. Em todo o mundo, todos os dias nascem e morrem empresas, por isso, se fechou o Crystal ou qualquer outro estabelecimento, que seja, mas certamente, alguem verah nisso uma oportunidade de negocio e um novo restaurante vai surgir. Mas, sinceramente, nao posso deixar de concordar que os prevercadores arquem com as consequencias dos seus actos. Agora, a nossa reflexao deve ou podia ser: Serah esta uma nova forma de ser e de estar das nossas instituiçoes? Ou nao serah esta mais uma daquelas campnhas de pouca dura. Por quanto tempo a nova directora do INAE irah resistir as eventuais pressoes e ameaças? Ate que ponto o estado e a sociedade em geral irao garantir que o trabalho continue e os desmandos parem, a legalidade prevalece e a saude publica seja preservada?
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Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe Uma das razoes é, em parte, a ineficiencia da propria INAE. Quando é que foi feita a ultima inspecçao e que recomendaçoes foram deixadas? Como é que foram cumpridas? Ha uma serie de perguntas que podem ser feitas para responsabilizar o fiscalizador.
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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji Estas são as questões que devem ser levantadas caro Domingos - a cultura institucional - e não as consequências da inspecção. Populista ou não a inspecção é necessária e deve ter consequências. Não se pode aceitar tudo em nome do combate à pobreza e ao desemprego.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo Domingos, era tão bom que fosse assim tão simples. em todo o mundo fecham empresas sim. devemos por isso ficar indiferentes quando isso acontece no nosso país nas condições em que ele se encontra? não acho. e volto a repetir: a questão não é deixar de proteger a saúde pública, mas sim fazê-lo tendo em conta outros interesses e, como diz o Eusébio A. P. Gwembe, tendo em conta a responsabilidade do estado. ninguém diz que se deve deixar as empresas fazerem e desfazer. o que eu digo é que decisões que não tomam outros aspectos em consideração são talvez até mais prejudiciais ao país. e continuo a dizer: o encerramento da cristal em resultado desta acção é um preço muito alto que se pagou. não teria sido necessário. vitória pírrica.
João Paulo Marime
João Paulo Marime Professor Elisio que outros interesses são esses maiores que a saúde publica dos cidadãos? Serão mesmo maiores ao ponto de se fechar os olhos a todo o resto? Porque se for argumento do emprego aquele que a cristal cria e de condição precária! Peco que me elucide porque sinceramente não consigo enxergar.
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Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe João, nao sei se consegue ver que o fecho nao so afecta aos tais "precarios" como tambem aos que forneciam todo o tipo de cadeia alimentar! Tudo parado, inclusive as receitas que o Estado devia colectar.
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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji Que seja, a cláusula do encerramento em caso de incumprimento de regras existe para isso mesmo. Encerrar, corrigir as falhas e reabrir.
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João Paulo Marime
João Paulo Marime Prof. Eusébio A. P. Gwembe, eu fiz essas contas! Dos estabelecimentos fiscalizados ate agora me parece que o único que fechou a titulo definitivo foi o Cristal. Para mim, sinceramente, não deve ser considerado. Em termos de custo beneficio, as perdas são marginais em relação aos ganhos. Repito o Estado não deve acarinhar este tipo de empresários. Ele fechou depois de ter procedido a resolução das falhas graves de higiene detectadas. Quem ficou a perder foi ele. Lamento pelos empregos perdidos mas o estado não deve estimular precariedade e atentados a saúde publica!
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Elisio Macamo
Elisio Macamo esta é a moral bombástica do nosso país. e, claro, vamos continuar a comer porcaria com ou sem inspecção porque o problema não é que o estado só agora é que começou a se preocupar connosco. é que nunca soube conciliar interesses. esta acção torna isso claro, mas a gente aplaude porque pensa que finalmente alguém se preocupa.
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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji Moral bombástica? Gosto do termo pela risada que me provoca. Imaginemos que a PRM, por exemplo, que não consegue encontrar nenhuma pista dos assassinos que quase mensalmente tiram a vida dos nossos concidadãos, e um novo director é nomeado e logo um assassino é encontrado em flagrante. Sabendo que a PRM precisa fazer o seu trabalho rotineiramente, devemos lamentar que pelo menos um assassino tenha sido apanhado e um espectáculo tenha sido feito por conta disso, ou aplaudir e encorajar a polícia a fazer mais? Eu apoiaria, e não vejo nada de bombástico na minha moral.
Elisio Macamo
Elisio Macamo e agora vou fazer algo pela minha saúde. até logo!
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Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane Kkkjkkjj.. professor
Mussa Abdula
Mussa Abdula Domingo Alexandre Simbine, concordo plenamente consigo, para quê movimentar a imprensa quando se quer tornar o trabalho sério?
Rogerio Jose Uthui
Rogerio Jose Uthui Oh, caro Elísioísmo III. Discordo completamente consigo. Sobre o aforismo do pequeno buraco: diz-se do mesmo jeito, que "a cavalo dado não se olham os dentes". Concentre - se no cavalo e não na sua boca. A medicina chinesa depois nos explica que a partir do aspect dos dentes pode-se saber do estado de saúde do cavalo. Em poucas palavras, se estamos de acordo que o país está a melhorar seu desempenho e a DESENVOLVER-SE, então é justo que em cada etapa sucessiva melhoremos alguns indicadores. Se em 1992 interessava-nos que os sul-africanos começassem a fazer turismo TAMBÉM em Moz, embora trazendo até água do seu país, já em 2000 queríamos que se alojassem não em caravanas rebocadas mas em lodges e consumissem a nossa água mineral e cerveja Laurentina que entretanto ganhou medalhas internacionais. Já em 2017, os lodges são maioritariamente de moçambicanos e podemos também impôr mais uma condição qualitativa: QUE PAREMOS DE COMER BARATAS, BEBER XIXI DE RATOS E GATOS e mais iguarias dignas de um banquete satânico. Como é que lutarias contra a cólera numa cidade com 1,5 milhões de habitantes e acima de 2,5 milhões de pessoas diariamente? Não seria atacando cada fonte da mesma?
A segunda questão já alguém falou dela. Em Portugal, RSa, Suíça e etc, quando uma inspecção do inae suspende as actividades de um restaurante isso nem merece sair nos jornais porque...É LÓGICO!!! Vamos pois começar a entrar. na lógica das nações do mundo. Por fim, de acordo com a carta do meu amigo Zé, ele fecha a Cristal porque as mercadorias estão caras e etc. Repare que a notícia do fecho definitivo, veio quando o restaurante tinha colmatado todos os problemas e obtido a autorização para reabrir. Eu iria ficar mais interessado no teu habitual comentário contra o mainstream, caso estivesses a falar em defesa das senhoras do dumba-nengue ou dos Vitz que cozinham, alimentam um importante segmento da população e precisam daquele único sustento. Acho que o Zé tem condições para fazer um novo predio sem problemas de esgotos e deixar de nos servir coliformes fecais ao almoço, chantagiando-nos com a teoria do desemprego. Bom final de semana Prof.
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Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane De acordo.. talvez falharam as formas, mas por algum sitio havia q començar
Elisio Macamo
Elisio Macamo bom, teremos de discordar, Rogerio. há dois equívocos no teu comentário, quer me parecer. primeiro, não estou à favor da porcaria só porque isso salvaguarda outros interesses. já disse isso repetidamente. estou contra a forma. a carta mostra claramente que o problema é mais abragente do que queremos aceitar. segundo, se defendes o argumento segundo o qual devemos defender os nossos interesses de acordo com as nossas condições estás a dar razão ao que estou a dizer. era bom se de facto pudéssimos sempre fazer apenas o que é certo. muito bom mesmo.
Domingos Alexandre Simbine
Domingos Alexandre Simbine Eu compreendo a sua questao Dr. Elisio. Parece que estamos todos de acordo que a inspecçao deve ser feita, que os prevercadores devem arcar com as consequencias. Mas o Dr. Elisio tras ao debate alguns novos elementos que, para mim, parecem pertinentes, nomeadamente: Qual o papel e a responsabilidade do estado em relaçao so que vinha acontecendo? A preservaçao do emprego, uma dos principais objectivo do Governo. A questao das receitas fiscais, com taxas e impostos que se perdem como consequencia do fecho dos estabelecimentos comerciais. A coordenaçao institucional, um dos maiores calcanhares de aquiles deste governo - questionando se a saude publica eh a unica variavel a ter em conta no meio de tudo isto. E eu podia acrescentar a seguinte questao: Como podia a saude publica ser preservada sem prejuizo das questoes economicas (emprego, receitas ficais e os interesses dos clientes)? Tambem podiamos questionar sobre os ganhos e perdas de publicitar isto atraves da comunicacao social. O pais ganha mais ou perde com isto? A outra questao de fundo, eh a sustentabilidade deste tipo de acçoes: O que vai acontecer de hoje em diante? Uma questao que ja havia colocado no meu post anterior.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo é exactamente sobre isto que estou a falar. celebramos vitórias pírricas com facilidade.
Jose Cossa
Jose Cossa "Tambem podiamos questionar sobre os ganhos e perdas de publicitar isto atraves da comunicacao social." aqui reside o meu problema Domingos Alexandre Simbine
Mussá Roots
Mussá Roots Estes últimos meses fazem lembrar aquela homenagem da era Guebuza..."ano Samora Machel"... É o presidente com "rasgos" samorísticos, é o INAE. Melhor "homenagem" não pode ser feita.
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Mauricio Domingos Matsinhe
Mauricio Domingos Matsinhe Sabe que esta na linha férrea e não se move, para depois atribuir culpa ao comboio?
Elisio Macamo
Elisio Macamo que eu saiba a cristal não fez nenhuma acusação à inae.
Mauricio Domingos Matsinhe
Mauricio Domingos Matsinhe Um restaurante trabalha ha 20 anos, cria um vinculo de amizade com os seus clientes, que várias vezes são questionados da refeição e eles na base da confiança respondem que foi boa, mas que o proprietário sabe de antemão que é uma verdadeira imundice. As acções inspectivas são mediatizadas, como forma de dissuasão, para que outros estabelecimentos tomem a iniciativa de acabar com a imundice. Mesmo assim não mexe uma palha se quer e continua a mentir para seus clientes. Descoberta a imundice é mediatizada, criticamos porque alegadamente ha o lado económico. Grandes gestores sabem como proceder para continuar no mercado. A maior vergonha é sim por ter gorado as expectativas e confiança dos seus clientes.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Acho que INAE está a fazer o seu trabalho perfeitamente. Populismo, como diz Eusébio A. P. Gwembe? Até pode ser, mas nao se podia usar oculos naquelas situaçoes.
Gosto · Responder · 1 · 21 h
Elisio Macamo
Elisio Macamo perfeitamente não está.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Prof. Ele, o INAE, está bem melhor que muitas instituiçoes. Precisamos pessoas corajosas como aquela senhora. Hoje soube que Cristal fechou em definitivo, qual mimos, qual chantagem!
Elisio Macamo
Elisio Macamo se está bem melhor não saberia dizer. se está a trabalha perfeitamente, aí duvido. esta acção mostra que não.
Jose Cossa
Jose Cossa O que nunca entendi eh a inspecção fazer o seu trabalho acompanha pela imprensa como balanço geral que fica a repetir o assunto pela casa dentro e nao faz esquecer que ja comemos nas aludidas casas varias vezes e ficamos com nausea o dia interno!
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Elisio Macamo
Elisio Macamo é populismo e perplexidade ao mesmo tempo.
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Jose Cossa
Jose Cossa eu trabalhei na industria hoteleira na decada 80, recebemos varias inspecçoes...mas com este espectaculo na imprensa nao lembra ao diabo....
Vasco Macudo Macudo
Vasco Macudo Macudo O aspecto saude deve prevalecer sobre os demais....
Jose Cossa
Jose Cossa Ninguem disse ocontrario
Gosto · Responder · 1 · 20 h
Elisio Macamo
Elisio Macamo chega a cansar ter de repetir isto.
Virginia Sheila
Virginia Sheila Se aquelas tristes imagens nao viessem a público, dificilmente iriamos acreditar que o restaurante estivesse em péssimas condiçoes só com relatos. É lamentavel mas, foi melhor assim e que sirva de liçao para os outros.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo e é importante acreditar?
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Jose Cossa
Jose Cossa sera? assim sendo para que serve mesmo a inspecção? para trazer imagens ou corrigir o errado nos estabelecimentos? ha pessoas que o Cristal, mesmo depois de corrigir as irregularidades jamais entrariam ali. eh isto que queremos?
Jose Cossa
Jose Cossa importante questão que o professor levanta:e é importante acreditar?
Gabriel DeBarros
Gabriel DeBarros Como sempre a pena do Prof Elisio Macamo a trazer discussões pertinentes na sociedade.
O que eu acho é que o fechamento da cristal e a perca de postos de trabalho uma chantagem de um mau pagador.
Se a condição sine qua non para autorizar abertura de um restaurante/panificadora é a higiene e segurança no trabalho, pela saúde pública o governo não pode ceder essa chantagem. Digo ceder, porque seria trocar o encaixe fiscal e o salário de uns poucos postos de trabalho pela saúde pública dos clientes e próprios funcionários. Por outro lado, com os clientes e funcionários dos restaurantes e panificadoras com doenças diarreicas (waterborne diseases) o MISAU é obrigado a pagar o seu tratamento que é gratuita no SNS.

Será que o incentivo que o governo poderá dar a estes restaurantes e panificadoras para manter as portas abertas e empregos seria fechar os olhos e deixar que operem na imundície? Penso que não porque, o peso das doenças diarreicas dos clientes e próprios funcionários pode ser superior ao encaixe fiscal. Para além do governo tratar estas doenças infecciosas de forma gratuita no SNS pública, isto iria encorajar todos os outros restaurantes e panificadoras a não comprar produtos de limpeza e a não se preocupar com a higiene e segurança no trabalho. Isto também poderá colocar muitos trabalhadores de limpeza na redundância, quando os operadores económicos se aperceberem que higiene e segurança no trabalho é só para o inglês ver, aumentando exponencialmente os perigos de saúde pública.
Se a motivação para abrir um restaurante e panificadoras é meramente pessoal (querer correr o risco para fazer dinheiro) e, se os produtos de limpeza comem todos os lucros, diria que o melhor seria o estado reduzir ou abdicar de taxas fiscais neste sector para que os operadores de restaurantes e panificadoras possam comprar os produtos. Essa seria uma medida que não põe a saúde pública em risco. Mas não vamos ter uma população saudável se permitirmos restaurantes e panificadora operem na imundície.
Quanto a estratégia aplicada de "name and shame" é muito usada aqui na Inglaterra para denunciar pessoa, grupo ou negócio que faça algo de errado na sociedade como não pagar impostos ou ser campeão da poluição. Esta estratégia não difamou os restaurantes e panificadoras ao deixar que a TV "espetáculosa" fosse filmar as inspeções, e por falta de notícias ou sensacionalismo aparecessem como manchete. Se penalizados, estes restaurantes e panificadoras estavam fazendo algo mau para a saúde pública e para a sociedade e nem estavam a proteger os próprios funcionários que eram obrigados a trabalhar na imundície com risco de contrair doenças em troca de uns míseros salários. Mas, o "name and shame" premiou todos aqueles cujo os nomes não apareceram nos jornais ou redes sociais. Isto foi explicado pela própria inspectora geral "furacão Freitas", que muitas vezes ela fez a inspeções e os operadores económicos ignoraram.
Podemos chorar pelos postos de trabalho perdidos mas não pode ser em troca da nossa saúde, é o que penso. 😊
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Jose Cossa
Jose Cossa " Esta estratégia não difamou os restaurantes e panificadoras ao deixar que a TV "espetáculosa" fosse filmar as inspeções, e por falta de notícias ou sensacionalismo aparecessem como manchete." que dados dispoe para esta afirmação?
Elisio Macamo
Elisio Macamo estou sempre a corrigir o mesmo equívoco, deixou de ter piada. em nenhum momento disse que se devia sacrificar a saúde pública. em nenhum momento! e pouco importa se a reacção é chantagem ou não. se for, só mostra que a acção poderia ter sido conduzida doutra forma. não contar com a possibilidade de alguém reagir assim é falta de sentido de responsabilidade.
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Jose Cossa
Jose Cossa Elisio Macamo ava inguissi lava mani!
Gosto · Responder · 1 · 18 h
Elisio Macamo
Jose Cossa
Jose Cossa Elisio Macamo Humula POyombo!
Gito Bazima
Gito Bazima Em Moçambique reclamamos porque " os dirigentes de tudo deixam-nos à nossa sorte" e " fazem nada". Questionamos porque decisões sobre as nossas vidas são formuladas a milhas dos nossos olhos e ouvidos; São as dívidas, é o processo/ formato das negociações (várias) para a paz e etc; Aguardamos com bastante expectativa por um governo e ou gestão que saberá considerar-nos como povo de quem emana a soberania em sistemas "verdadeiramente" democráticos. No país temos espaços televisivos como é o caso do da tv miramar, denominado Balanço Geral. Neste espaço concebido tendo em conta uma audiência profundamente estudada trata-se de tudo, menos nada. Toda malandrice infantil até dos que já descansam em cemitérios. Hoje, a INAE fez o seu trabalho e serviu-se dos meios seculares de difusão das actividades realizadas e cá estamos nós a questionar os procedimentos. Parece-me que não gostamos de ter acordado da anestesia do "esgoto". Porque eu devo ter considerações humanitárias, sociais e económicas favoráveis a uma turma que trabalha tramando contra outros ( os clientes). Concordando que operam com licenças emitidas pelas entidades competentes sob condições inaceitáveis é de se afirmar que aquilo lá era criminoso e inadmissível. Como se fosse branqueamento de capital. Sobre as consequências não imaginadas que o Prof Elisio Macamo fez referência, é do interesse do Estado que os moçambicanos tenham trabalho e o Estado tenha receitas para a realização do interesse colectivo, sim. Mas naquelas condições nenhuma autoridade pública que se preze, sentir-se-ia servindo o seu povo com receitas "sujas". Singularmente, sou ultra favorável que seja tudo mediatizado a fim de que os clientes tenham alguma ideia do que pagam e para que os fornecedores tenham o medo da exposição da imundice que as paredes encobertam.
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Fernando Carvalho
Fernando Carvalho Caro Prof Elisio, confesso que não percebi se a questão central é a mediatização da acção inspectiva ou se os seus resultados mais ou menos imediatos. Pode (deve) sempre questionar-se a bondade da mediatização. Recordo-me das acções explosivas que, há alguns anos em Portugal, foram protagonizadas pela ASAE (modelo que suspeito estar a ser seguido pelo INAE) ao encerrar restaurantes (alguns até insuspeitos) e outros estabelecimentos comerciais com aparato e larga cobertura mediática. Teve efeito na melhoria do serviço prestado ao cidadão? Não sei, mas sei que passou a haver mais cautela por parte dos comerciantes e a percepção de proteção por parte dos consumidores. Mas concordo que é ténue a linha separadora entre o aspecto educativo e perigo populista destas acções.
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Juma Aiuba
Juma Aiuba Eu já falei sobre isso, prof. Elisio. Aquilo demonstra que não houve trabalho antes a ponto de os comerciantes estarem na onda da falta de higiene. Então, se a logica for fechar quem não trabalhava devia-se fechar também o próprio INAE por ter ficado muito tempo inoperante.
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Gito Bazima
Gito Bazima ...fechar o próprio INAE por ter ficado muito tempo inoperante. Penso que este raciocínio não é razoável. Não se trata de escolher quem fecha e quem abre. Trata-se, sim, de exigir a observância de condições mínimas para que o exercício daquelas unidades comerciais de restauração seja efectivo e a favor dos respectivos clientes. Naturalmente, quem não pode observar as condições mínimas exigidas e, por via disso, decidir fechar o estabelecimento pode proceder assim. É até justo e sensato. Pois, de contrário, estariamos promovendo a ameaça ou crime contra saúde pública.
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Juma Aiuba
Juma Aiuba Aqueles restaurantes estão assim porque o INAE foi inoperante por muito tempo. Se houvesse trabalho de sensibilização e fiscalização não seria necessário encerrar estabelecimentos. Encerrar não seria a regra.
Ilidio Lobato
Ilidio Lobato Aqueles restaurantes estão assim porque os seus gestores são uns desleixados e insensíveis à higiene. Não se precisa de inspecção para garantir uma limpeza básica a uma casa, quanto mais um restaurante. Agora, entendo que se possa fazer inspecção sem imprensa. Isso sim, é possível e recomendável
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Jose Cossa
Jose Cossa Ilidio Lobato tocou no ponto....
Gosto · Responder · 1 · 9 h
Juma Aiuba
Juma Aiuba Mas você Lobato espera mesmo que as pessoas façam coisas sem inspecção neste país. Se até o gajo que votamos nos deu dívidas sem sabermos. Se mesmo com muito controlo conseguem roubar votos. Já imaginou se tivessemos que fechar tudo o que é pessimo? Já imaginou se Nyusi tivesse que fechar aquele ministério onde ele encontrou extintores de incêndio fora do prazo há mais de uma decada? Porque, afinal, extintores fora do prazo são também um atentado a saúde e segurança públicas.
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Gito Bazima
Gito Bazima Eu penso que o Ilustre Juma Aiuba não está sendo muito claro, para mim. Estaria a dizer que, como o INAE foi, em sua oponião, inoperante ha muito tempo, devia manter-se inoperante e deixar tudo como vinha sendo feito? Estaria a favor da continuidade da desordem? É isto que está tentando dizer?
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Gito Bazima
Gito Bazima Ilidio Lobato estou bem de acordo consigo. Um reparo, apenas: que seja sim com a imprensa. É importante termos a ideia do que está a acontecer ou da dimensão real do problema para sermos mais cautelosos. Ademais, a mediatização concorre para a criação de consciência por parte dos operadores/ gestores de outras unidades ainda não inspeccionadas.
Milton Machel
Milton Machel Professor, eu prometo escrever um texto nao a defender politicamente ao jeito do meu prosélito mbuya Egidio Vaz mas a defender o porquê da necessária mediatizaçäo destas acçoes da nova liderança do INAE. Ao contrário do prof que escreve directamente do "exílio" na Basileia, eu vou pedir "asilo" ao Mbepo e escreverei a partir da Beira, próxima semana.
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Virginia Sheila
Virginia Sheila Aplausos para a inspectora Freitas. Nao é pelo facto de ter começado a mostrar serviços tarde que vamos questiona la.
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Domingos Alexandre Simbine
Domingos Alexandre Simbine Duas ou tres coisas a ter em conta: i) Se calhar a maioria das pessoas que frequentam o Crystal quando pegam uma diareia nao procuram tratamento nos serviços publicos de saude, mas sim, as clinicas privadas; ii) se quisermos ligar este problema a colera, se calhar o INAE, o municipio e todas as instituiçoes relevantes deviam dar uma olhada nas barracas do museu, chiquelene, mandela, carros-restaurantes, etc, pois, a maioria das pessoas que caiem nas graças da colera frequentam estes locais, iii) tambem acho penoso para pessoas que como eu, passaram a vida a despresar o habito de comer e beber nas barracas em associaçao a imundice e achando que eram superiores por frequentarem restaurantes de renome como a Crystal e Continental em associaçao com altos niveis de higiene. Que pena, porque, hoje eh facil perceber que a diferença entre estes dois grupos de cidadaos reside apenas no poder financeiro, de resto todos andamos a comer a mesma "m..."
Elisio Macamo
Elisio Macamo meus companheiros, vamos organizar melhor a discussão. quem chegou tarde, mas gostaria de opinar, devia ler todos os comentários e, ao opinar, acrescentar algo novo. para facilitar as coisas, eis o impasse em que nos encontramos. eu e a minha malta estamos a dizer que uma inspecção desta natureza tem que ter em conta outros interesses do estado. a saúde pública é importante e deve ser protegida, mas o mercado de trabalho, a base fiscal e a confiança dos consumidores também. ao se decidir finalmente trabalhar é preciso não colocar em perigo essas outras coisas. o que entendo que a outra malta está a dizer é que nada pode estar acima da saúde pública (que a minha malta jura de pés juntos que nunca disse), que empresas que põem em perigo a saúde pública deviam ir às favas, que devemos aplaudir incondicionalmente o trabalho do inae. o impasse que vejo é ausência de argumento da outra malta. fico com a impressão de que querem discutir apenas conclusões. uma outra impressão, polémica reconheço, é de que algumas pessoas parecem particularmente exaltadas por se tratar principalmente de tugas, mas aqui posso estar enganado. então, para relançar a discussão: se o resultado desta inspecção fosse o encerramento definitivo de todos esses estabelicimentos não haveria matéria para reflectir sobre se isso foi suficientemente tomado em consideração? já dei a minha resposta. esta acção foi impensada. está aí o assunto.
Domingos Alexandre Simbine
Domingos Alexandre Simbine Mas ha mais Dr. Elisio. Embora concorde e apoie a ideia de que a inspecçao deve ser feita de forma mais estrategica sem por em causa os outros sectores, tenho algumas reticencias sobre se de facto existe uma relaçao biunivoca entre a inspecçao realizada ao Crystal e o seu fecho definitivo. E se existir, ainda nao consegui encontrar em todos os comentarios feitos aqui, um unico argumento plausivel que ligasse a inspecçao ao fecho do crystal. Nao estaremos perante um aproveitamento da situaçao? Alem disso, nao vi nada como o INAE ordenou o fecho do Crystal. A nao ser que eu esteja equivocado, a unica ligaçao que encontro entre a inspecçao e o fecho, ha de ser a vergonha dos prprietarios, perante a situaçao e perante os seus clientes. Nao me admiraria se os mesmos viessem a abrir um outro restaurante nesta ou noutra cidade de mocambique ou se o mesmo crystal reabrisse nos proximos tempos com um outro nome.
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Elisio Macamo
Elisio Macamo tem toda a razão, Domingos. repare que não digo que o inae ordenou o fecho, mas vejo o fecho em ligação com a forma como a inspecção foi feita. a minha questão é: havendo a possibilidade do aproveitamento da situação, não seria melhor nos acautelarmos?
João Paulo Marime
João Paulo Marime Boa tarde professor! Permita me que pergunte como se pode acautelar situações de imundície que perigam a saúde publica sem encerrar para correcção? Sera que acha mesmo que a INAE deveria ter dado 30 dias para correcção (sem encerrar estabelecimento nenhum) ao mesmo tempo que os mesmos serviam lixo aos seus clientes?

Ontem, debatemos sobre como acautelar outros os "interesses envolvidos" e do que percebi o ideal seria que não se fizesse a inspecção acompanhados pela imprensa. Eu não concordo, acho importante alertar aos cidadãos e a todos os outros empresários para a necessidade de termos estabelecimento que não perigam a saúde publica.

Por tudo que tenho visto até agora me parece haver algum nível de coordenação que permite que logo que são corrigidas as anomalias detectadas os estabelecimentos reabram de imediato as portas tendo alguns até destacado na imprensa a colaboração das entidades competentes o que, para mim, revela que a intenção não é e NUNCA foi encerrar estabelecimentos!

Agora professor que outros dados tem para partilhar connosco que ainda não dispomos para aferir que as coisas não estão ser bem feitas?
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Fobricco Bennan
Fobricco Bennan Aos donos dos estabelecimentos inspecionados cabe apenas/ devem permitir a entrada dos inspetores do inae (que não se devem confundir com a imprensa/jornalista) pelo que podem e muito bem proibir a entrada e filmagem do interior dos seus estabelecimentos e caberá ao inspector reportar o essencial do que constatou e não como vimos acontecer. E parece que o fecho definitivo do Cristal a seguir a sua reabertura do se deve a problemas de infiltracao que segundo o dono/gerente é um problema estrutural e de conhecimento do município.
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João Paulo Marime
João Paulo Marime Pois claro! Para mim parece mais chantagem barata! O Cristal encerrou não por causa da INAE estar a fazer mal o seu trabalho e usando de métodos populistas (como diz o professor Elisio) mas por outros motivos obscuros.

Então durante anos funcionou com problemas e bastou ir a inspecção decidem ameaçar fechar. Definitivamente precisamos de outro nível de empresários! Quanto as filmagens pode ser que tenham extravasado gostaria aprofundar a questão da legalidade/ilegalidade das imagens.
Elisio Macamo
Elisio Macamo obrigado, Fobricco Bennan, pela precisão. referi-me a isso num dos comentários. será que a imundície é mesmo por desleixo, hostilidade à saúde pública ou existem razões estruturais que deveriam merecer a atenção das autoridades. o João Paulo Marime continua fixado na ideia de que eu estou contra a inspeção. mais uma (última) vez: não estou. contestei a forma e à total ausência de abordagem estratégica, algo que está patente para quem quer ver, acho.
João Paulo Marime
João Paulo Marime Negativo professor Elisio, eu percebi que não esta contra a inspecções que ate apoia as mesmas. Nós discordarmos no facto de o professor assumir que não existe estratégia e nem trabalho sério porque a INAE sempre existiu e só hoje é que aparece! Concordo que durante anos a INAE foi uma instituição moribunda mas professor...ela ressurgiu!

Esta viva! E (também vou dizer de forma definitiva) me parece estar a fazer um trabalho serio, coordenado e a comunicar o melhor que pode. Pode fazer melhor? Claro que pode! Mas dizer que há populismos! Não há populismos aqui! Há trabalho! Agora se o professor puder peco para ajudarmos trazendo ao debate contribuições para acautelar os tais "outros interesses" e melhorar a actuação desta instituição que ao que parece todos precisamos.
Elisio Macamo
Elisio Macamo mas sugerir que estas inspecções tomem em consideração outros interesses através, por exemplo, da não mediatização, constitui uma sugestão séria. a minha questão não é, nem nunca foi (mas houve quem sugeriu isso, legitimamente, diga-se) a inoperância da instituição antes. a mediatização é o único elemento que tem para supor que a instituição tenha renascido. já tivemos isto com o ministro da saúde, temos o mesmo com o chefe de estado, mas estratégia clara não se vislumbra em lado nenhum. é só a alegria de ver prevaricadores a serem punidos e bater palmas. por exemplo, uma acção como esta exigiria coordenação com o município (duvido que tenha havido), que se manifestaria numa estratégia anunciada que enquadrasse estas inspecções. o melhor é a gente aguardar para ver o que acontece nos próximos meses e tenho a certeza que será o primeiro a lamentar o sol de pouca dura que isto foi. vou prestar muita atenção aos seus comentários nos próximos e aposto que não me vai decepcionar. a sua postura é típica do tipo de análise que se faz no país. agarra-se ao fogo fátuo e perde de vista o conjunto. aguardemos...
Júlio Mutisse
Júlio Mutisse Permita me discordar de si meu mano. Houve sempre inércia nas actividades inspectivas, o INAE só aparecia na época festiva para fiscalizar tentativas de assambarcamento de mercadorias e especulação de preços. Sempre mediatizada...
A verdade é que não há memória de um trabalho sério que verificasse o que hoje sabemos. É duro saber o que sabemos, mas era necessário. Não julgo que seja para mostrar trabalho, os resultados é que são estrondosos e chocantes. É verdade aue haverá gente a perder emprego, é verdade que dá má imagem principalmente para os turistas, é verdade que vai ser mau para os negócios... mas pior era aquela situação. O abanão aconteceu, que o sector se organize e que o MIC ele mesmo não distribua licenças a toa, que vistorie... como é possivel uma area de confecção de alimentos contígua a uma casa de banho? Como é possivel uma cozinha junto a esgotos etc? Está na hora de as coisas se organizarem
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Elisio Macamo
Elisio Macamo não acrescentaste nada de novo, Júlio. nada do que dizes está em questão.
Gito Bazima
Gito Bazima D'accord, Mutisse. Agora ocorrem me algumas acções inspectivas no Shoprite da Matola em 2012/ 2013; as várias incursões inspectivas para fornecedores de bebidas alcólicas no mercado Estrela... Estas operações foram largamente mediatizadas e, por consequência, as pessoas tomavam as medidas necessárias para minorar a situação.
Domingos Alexandre Simbine
Domingos Alexandre Simbine Concordo Dr. Elisio, que deviamos nos acautelar para evitar o aproveitamento da situaçao, mas uma outra questao se coloca: Como se pode acautelar de uma situaçao de aproveitamento? Mudando a forma de fazer a inspecçao, sera que ajudaria? Serah que o Crystal eh o unico estabelecimento inspeccionado da forma que foi? Senao, entao por que diabos so o crystal decidiu fechar? Por que nao fechou o Continental? E porque nao fecharam as padarias e outros estabelecimentos inspeccionados? Por esta e outras razoes, continuo a nao ver paralelismo entre a inspecçao e o fecho, nem mesmo entre a forma de inspecçao e o fecho. Ora, a forma de fazer a inspecçao pode ser melhorada, ate porque secundado os outros intervenientes, o uso da TV serviu para despertar a atençao a todos os operadores de negocios sobre a necessidade de se acautelarem em relaçao as ofensivas inspectivas. Mas, eh um dado importante, reconhecer que esta forma de fazer a inspecçao nao eh nem adequada nem sustentavel.
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João Paulo Marime
João Paulo Marime Caro Domingos Alexandre, concordo consigo ate ao penúltimo paragrafo do seu posicionamento. A pergunta de mil dólares é Esta forma de inspecção não é adequada nem sustentável para quem? Sera mesmo que a INAE não mediu as consequências do ou impactos que a sua acção teria? Porque apartir dai voltamos ao cerne do debate em que uns dizem que não passa de mero populismo e que nada é coordenado e outros (tipo EU) defendem a existência de coordenação e de trabalho serio aqui!
Elisio Macamo
Elisio Macamo sabe, Domingos, é sobre isso que estou a falar. cristal fechou, muito bem, são porcos e não podem matar o povo moçambicano. e se todos fechassem, já que garantir salubridade envolve muita coisa como a política governamental para viabilizar investimentos, os investimentos que o município faz na infraestrutura, etc. quem diz restaurante, diz mesmo aparelho de estado. acha mesmo que se cada ministro controlar os seus funcionários tudo vai andar melhor? gestão política é assunto complicado, não é só mostrar serviço.
Domingos Alexandre Simbine
Domingos Alexandre Simbine Sim Joao, uma pergunta de mil dolares. Estarah o INAE capaz de assegurar se de que tera sempre a imprensa consigo em todas as suas intervençoes. Ate onde sei o INAE continuara a existir e fazer o seu trabalho, ao longo do tempo. E para a imprensa sao noticia hoje, as actividades inspectivas, mas se isto for sendo feito rotineiramente e nao em forma de campanha, como parece ser agora, nao sei se ira continuar a ser noticia. Alem disso, temos milhoes de estabelecimentos e centenas de inspectores ao longo do pais, havera imprensa para cobrir o trabalho de cada um deles? Outrossim, por que a Directora faz ela propria a inspecçao, quando tem uma maquina sob a sua egide? Sera isto sustentavel, ou eh apenas uma campanha. Ja paramos para perguntar o que vai acontecer com os inspectores do INAE que nao fizeram o seu travalho ao longo dos anos e permitiram que a imundice se instalasse no seio dos estabelecimentis comerciai? O INAE estah apenas a penalizar os estabelecimentos comerciais, nao nos indigna tambem a inercia desses inspectores que pagos pelos nossos impostos andaram a dormir na sombra da bnaneira A outra coisa, o que eh mais importante para nos, entre sabermos que andamos a comer porcarias ate em estabelecimentos aparentemente de luxo e os serviços de inspecçao fazerem o seu trabalho para melhorar a higiene e a limpeza nesses estabelecimentos? O que seria de ti, numa visita a casa de alguem, se te servissem carne de gato e tu comeces a pensar que eh carne de coelho? E no fim te dissessem, aquilo que comeste nao era coelho, era gato? Nao seria preferivel ficarem calados? Mudaria alguma coisa em ti, saberes disso depois de degustar a carne de gato? Analogicamente, eh minha opiniao que o mais importante eh que as coisas melhorem, que a inspecçao faça o seu trabalho e os estabelecimentos confessionem os alimentos dentro dos padroes de higiene e segurança exigidos. E que a saude publica seja preservada. A nao ser que as imagens que vimos na TV nos levassem a correr para os tribunais para exigir indemnizacoes pelos prejuizos causados pela imundice a nossa saude. Mas se eh so para ficarmos a lamentar e a mostrar nossa indignaçao nas redes sociais, sinceramente, nao vejo nenhuma vantagem na mediatizaçao.
Elisio Macamo
Elisio Macamo aí está.
João Paulo Marime
João Paulo Marime Certo! Muito obrigado Domingos. Foste claro, Colocaste questões pertinentes com as quais eu concordo. Tenho esperança que a INAE não seja carregada as costas pela inspectora geral e que efectivamente o seu trabalho se torne rotineiro e mais de prevenção de atentados a saúde publica.

Quanto aos inspectores improdutivos a quem designo de baratas mortas como sabe em Direito os actos jurídicos não podem ser retroactivos pelo que espero que no mínimo mudem de atitude e os que não mudarem sejam corridos de la rapidamente para dar lugar a gente que quer trabalhar.

Mas ainda continuo com duvidas sobre esta acção ter sido um acto de populismo, não planificado e coordenado e passo a explicar porque.

Aquela é uma instituição que estava moribunda, ao que parece com problemas como ter funcionários desmotivados e sem meios para realizar o seu trabalho. Era importante que a nova timoneira fizesse uma radiografia da instituição e iniciasse as suas actividades dando o exemplo. Ciente das limitações que ela tem a nível de pessoal e de meios usou a imprensa para melhorar o nível de prestação de serviços por parte dos agentes económicos!

Hoje todos estão preocupados em evitar que as "cantinas" sejam fechadas e estão a proceder a melhorias. Os agentes económicos que viram os seus estabelecimentos fechados foram encorajados a proceder as melhorias e reabriram. Esta a trabalhar com as panificadoras. Na ultima aparição da inspectora geral ela afirmou que o próximo passo vai ser atacar os produtos contrafeitos e destacou o facto de ser um delito punível com pena de prisão.

Ao que tenho visto todos os piratas estão ocupados agora a tentarem se libertar dos stocks com medo da cadeia. Isto pressupõe, para mim, alguma coordenação com os órgãos de administração da justiça porque a INAE não tem competência para prender. Se não existe analise, nem plano coordenado no mínimo parece haver um encadeamento lógico de acções "espontâneas".

Por fim, sobre o uso da imprensa e do exemplo do gato eu não gostaria que me fosse dito que a iguaria degustada foi xipixi porem no caso em apresso, dado o contexto atrás referenciado não sei haveriam alternativas eficazes. Populismo?! Duvido. Sim mas aguardemos como diz o professor Elisio Macamo....

A isto chama-se vitória pírrica.
O restaurante Cristal, com a actual gestão, não voltará a abrir portas ao p]ublico. Em mensagem, na posse da FOLHA DE MAPUTO, enviada pela gestão em nome de…
folhademaputo.co.mz
Milton Machel
Elisio Macamo
Elisio Macamo dos moçambicanos fartos da imundície. agora vão morrer saudáveis...
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Ou chama-se chantagem, prof. Cheira-me à chantagem
Gosto · Responder · 3 · 17 h
Elisio Macamo
Elisio Macamo chantagem, que eu saiba, é dizer se não me deixam continuar a servir imundície ao povo, vou encerrar a loja. pelo que entendi, porém, os donos cumpriram com os requisitos e mesmo assim fecharam porque garantir qualidade não é apenas trabalho do empreendedor. é também do estado através de boas condições para que os empreendedores não tenham custos onerosos.
Pedro Manuel Sobral Pombo
Elisio Macamo
Elisio Macamo oh sim!
Ana Machel
Ana Machel Pois tbem acredito k seja uma chantagem prof.nao vejo a razão de fechar as portas pra senpre
Gosto · Responder · 2 · 16 h
Elisio Macamo
Elisio Macamo as razões estão descritas no texto. e não é por a Ana Machel ver as razões ou não que um empreendedor vai deixar de tomar decisões que dizem respeito ao seu negócio. era tão bom que tudo dependesse apenas do cumprimento de normas de salubridade e o papel do estado se resume apenas à fiscalização. era tão bom...
Ana Machel
Ana Machel Teque haver uma razão prof.dentre as muits não sei qual vai ser...........
Elisio Macamo
Elisio Macamo aí está. mais do que haver uma razão, tem que haver um plano por detrás da acção. um plano que tivesse contado com esta possibilidade.
Alfredo Chambule
Mussá Roots
Mussá Roots Já o INAE é "O Rei Pirro" nisto, professor? Ou os que comentam de forma "celebratíva" o são, ou cúmplices?... Kkkkkkkkkkkk
Andre Mahanzule
Andre Mahanzule Desculpa Professor Elísio Macamo mas antes só q mal acompanhados, no caso mal servidos. O Dr Carlos Serra está a promover uma campanha desenfreada para combater o lixo no chão com enfoque para as praias. Nós vamos a um restaurante na esperança de sermos servidos refeições saborosas e saudáveis, depositamos toda a confiança naquele serviço e assim do nada somos surpreendidos com imundície servida nos nossos pratos!? Inaceitável Dr. Faltou profissionalismo tanto da gerência como dos trabalhadores, todos eles tinham minha modéstia opinião o mesmo grau de responsabilidade quanto a higiene. Se vamos morrer saudáveis ou doentes penso q pouco importa Dr, sempre morreriamos e morreremos duma ou de outra forma mas lixo não deve ser servido a ninguém muito menos pagando. Foi uma tremenda traição da parte dos serviços de restauração, os q já foram descobertos. Outros irão investir ali e não tarda mas aquele gestor vá servir suas imundície noutras pradarias ou ao menos se quiser continuar por aqui mude de estratégias. Bem haja a INAE, antes tarde q nunca. Imensas desculpas Sr Professor.
Gosto · Responder · 8 · 16 h
Elisio Macamo
Elisio Macamo desculpa-me, Andre Mahanzule, mas acho que pegou pesado. você e eu não temos o direito de evocar o nome de Carlos Serra e, já agora, de Regina A. Charumar ou Mauro Brito, pessoas que não ficam a celebrar ou condenar decisões bombásticas, mas metem elas próprias mãos à obra. o que está errado nesta decisão e que é traído pelo seu comentário é essa esperança de que alguém ocupe aquele espaço e devolva os empregos aos que os perderam e dê ao município as receitas fiscais que perdeu. eu acho muito problemático celebrar este tipo de consequências, pois mostra quão limitados somos na aprreciação da actuação das nossas autoridades. o verdadeiro perigo à saúde pública é representado por cada um de nós que cria a imundície que gente como carlos serra não se cansa de limpar, pelo lixo que milhões de moçambicanos consomem em barracas, refeiçoes de rua, etc. e nós aqui contentes porque se deu uma licção a quem cria empregos, dá receitas ao estado e torna a nossa cidade atraiente. só em moçambique!
Gosto · Responder · 1 · 4 h
Mussá Roots
Mussá Roots É...o Professor Carlos Serra, é um exemplo.
Aínda bem que temos referências como ele, que fazem acontecer...
Bruno Pinto
Bruno Pinto Não deixa de ser uma decisão inteligente... depois de todas aquelas imagens que circularam quem é que teria coragem de la sentar. Até podia voltar a ter casa cheia um dia mas precisaria de muito trabalho. Eu no seu lugar talvez faria o mesmo.
Gosto · Responder · 1 · 15 h
Alcy Amosse
Alcy Amosse Caro #Bruno, nós somos um povo esquisito, passei do Continental na semana passada a hora do almoço e àquilo estava lotado como se nada tivesse acontecido, as pessoas continuam a comer lá mesmo depois de se ter mostrado a imundice...
Gosto · Responder · 1 · 14 h
Bruno Pinto
Bruno Pinto Obrigado Alcy Amosse. Sendo assim não digo mais nada.
Gosto · Responder · 1 · 14 h
Andre Mahanzule
Andre Mahanzule A STV no programa primeiro plano mostrou uma reportagem q indicar q as irregularidades encontradas no continental tinham sido sanadas todas pelo q não é algo q não se possa fazer. Somos um povo tão esquisito quanto solidário. Qdo as entidades colaboram no respondemos a contento. Agora a atitude da cristal revela falta de humildade. É tipo chamas atenção ao teu filho e ele no lugar de reconhecer e corrigir o erro parte para o suicídio por se achar injustiçado, ora se pode.
Elisio Macamo
Elisio Macamo o comunicado da cristal indica que todos os problemas foram resolvidos e receberam o aval do inae. os donos decidiram, contudo, não continuar a explorar o lugar por várias razões, incluindo uma que não podem ser eles a resolver. não vejo nem falta de humildade, nem chantagem na sua decisão. vejo seriedade, o tipo de seriedade que faltou e falta às nossas autoridades.
Elisio Macamo
Elisio Macamo devíamos agradecer à cristal pela oportunidade que nos dá de aprendermos uma ou duas coisas sobre políticas públicas. quando acordarmos da ressaca da celebração do nosso resgate da imundície talvez ainda nos damos conta disso. se tivesse jeito para caricatura desenhava quatro restaurantes frequentados pelas classes médias de maputo fechados por imundície rodeados de centenas de barracas imundas que servem o povo...
Gosto · Responder · 2 · 4 h
Fernando Banze
Fernando Banze Assim os trabalhadores estão "ferrados" né?

Deve haver meio termo nisto, senão muitos vão ficar desempregados
Elisio Macamo
Elisio Macamo o importante é que estejamos todos saudáveis...
Gosto · Responder · 1 · 4 h
Fernando Banze
Fernando Banze Sim sem dúvidas.
Mas quanto ao enceramento sou muito pessimista.
Elisio Macamo
Elisio Macamo vamos morrer saudáveis.

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