Presidente do MDM fala de falta de bases para assumir ocorrência de perseguições
O Presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, afirmou, esta tarde, na cidade da Beira, que não está preocupado com os últimos pronunciamentos do edil de Nampula, Mahamudo Amurane. Para Simango, o que o edil de Nampula tem estado a dizer em torno das supostas perseguições não passa de uma prova clara que no seio do seu partido há liberdade de expressão tal como mandam as regras democráticas.
Simango disse que neste momento não tem bases para afirmar se há ou não efectivamente perseguições no seio do seu partido e lembrou que há uma comissão criada pelo MDM, que está a trabalhar junto das bases, para apurar a verdade
Simango indicou ainda que o foco do seu partido, neste momento, é o congresso, que terá lugar nos finais deste ano, em Nampula, e as próximas eleições autárquicas.
Daviz Simango falava a O País no campo do Ferroviário da Beira, onde, na tarde desta Terça-feira, foi despedir-se e dar forças aos “locomotivas”, que amanhã partem a Libéria para, no próximo fim-de-semana, defrontar o Barrack Young no jogo da segunda mão da última eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos, depois de ter ganho em casa por 2-0.
AMURANE 2- DAVIZ SIMANGO 10
Como que a encerrar o assunto, Daviz Simango voltou a reafirmar que não tem elementos para comentar os assuntos levantados pelo edil de nampula, Muhamudo Amurane pois o seu partido encarregou uma comissão para apurar os factos. Ele ainda afirmou que está ocupado com a organização do partido para o congresso bem como para as eleições autárquicas que se avizinham.
Portanto, estamos aqui perante um contra-ataque fluminante. O caminho está já aberto para Amurane pronunciar-se, dizer o que quer, seja agora, amanhã, nas vésperas do congresso o qualquer coisa. O que vem do MDM, pelo menos da sua liderança é qualquer coisa como essa: “FALE SOZINHO à imprensa, que nós não acrescentaremos nada”.
Parece-me a mim uma boa táctica na medida em que não agita as bases e mantem a máquina a trabalhar com relativa tranquilidade, como quem diz: “com a morte de uma andorinha a primavera não termina”. Mas isso não significa que não haja problemas, que eles não sejam debatidos ou que não haja consequêencia por tudo e para todos intervenientes no imbróglio.
E eu também digo, ADEUS a esse probleminha. Que cada um faça melhor gestão de suas crises.
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