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* Incluídos quatro especialistas estrangeiros
Temos informações bem confirmadas dando conta do (re)inicio, próxima semana, das negociações entre os partidos Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) e Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), uma vez já constituídos os grupos de trabalho (descentralização e assuntos militares). Também já foram indicados quatro especialistas estrangeiros, sendo que dois foram indicados pela Frelimo e outros tantos, pela Renamo. Portanto, são especialistas para a matéria de descentralização e assuntos militares.
Também está sendo constituído um grupo de observadores internacionais, isto é, são países que irão observar as negociações mas não estarão na mesa negocial, apenas serão reportados sobre o andamento do processo, porque são os mesmos países que irão financiar as despesas dos tais grupos especializados. Eles irão reunir - se em Maputo com os grupos especializados de duas em duas semanas, para analisar os trabalhos e quiçá, fazer algumas sugestões ou observações.
Se a logística for organizada a tempo e horas, os especialistas estrangeiros poderão estar no país e iniciar com os trabalhos próxima semana. Pelo que se pode depreender, parece que as coisas estão num bom caminho e soubemos também que os grandes chefes dos dois partidos estão em constante comunicação, referimos nos a Afonso Dhlakama e Filipe Nyusi. É bom que assim seja, porque queremos a paz permanente e também queremos a democracia verdadeira.
Mas infelizmente, temos informações sobre vergonhosas violações da trégua por parte dos militares da Frelimo, que andam a molestar e extorquir os automobilistas nas estradas, a roubar/arrancar bens das pessoas como rádios, celulares, dinheiro, etc. Isto acontece num pouco por todo vou país, sendo o ponto mais crítico o troço Catandica-Tete. Ali as forças da Frelimo actuam como verdadeiros bandidos - ninjas, chegando a usar máscaras para não serem identificados.
Felizmente ainda não há violação que possa levar a uma confrontação militar, apenas são bandidagens de alguns elementos malandros das forças da Frelimo, embora se saiba que alguns rangers da Renamo torcem para que sejam provocados, porque dizem "estar com saudades" de "dar aulas" aos miúdos do M'tumuke ("ministro" da defesa). E neste momento centenas de rangers que ainda se encontravam nas suas casas estão acantonados nas bases a espera da sua integração. Parece que Dhlakama convocou a todos para este efeito e esperamos que não hajam novas lenga-lengas no novo processo negocial porque senão a coisa vai complicar se, numa altura em que faltam pouco menos de 20 dias para o término da trégua temporária.
Seria bom que a trégua fosse de novo prorrogada e que não se criem condições para o reinicio das escaramuças militares. Já são "suficientes" os mais de dez mil mortos dos filhos dos pobres moçambicanos que faziam parte das forças da Frelimo.
Porque se o conflito reiniciar, temos a certeza que nem "Tseke" ("Bhoa") haverá na mesa dos moçambicanos.
* Incluídos quatro especialistas estrangeiros
Temos informações bem confirmadas dando conta do (re)inicio, próxima semana, das negociações entre os partidos Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) e Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), uma vez já constituídos os grupos de trabalho (descentralização e assuntos militares). Também já foram indicados quatro especialistas estrangeiros, sendo que dois foram indicados pela Frelimo e outros tantos, pela Renamo. Portanto, são especialistas para a matéria de descentralização e assuntos militares.
Também está sendo constituído um grupo de observadores internacionais, isto é, são países que irão observar as negociações mas não estarão na mesa negocial, apenas serão reportados sobre o andamento do processo, porque são os mesmos países que irão financiar as despesas dos tais grupos especializados. Eles irão reunir - se em Maputo com os grupos especializados de duas em duas semanas, para analisar os trabalhos e quiçá, fazer algumas sugestões ou observações.
Se a logística for organizada a tempo e horas, os especialistas estrangeiros poderão estar no país e iniciar com os trabalhos próxima semana. Pelo que se pode depreender, parece que as coisas estão num bom caminho e soubemos também que os grandes chefes dos dois partidos estão em constante comunicação, referimos nos a Afonso Dhlakama e Filipe Nyusi. É bom que assim seja, porque queremos a paz permanente e também queremos a democracia verdadeira.
Mas infelizmente, temos informações sobre vergonhosas violações da trégua por parte dos militares da Frelimo, que andam a molestar e extorquir os automobilistas nas estradas, a roubar/arrancar bens das pessoas como rádios, celulares, dinheiro, etc. Isto acontece num pouco por todo vou país, sendo o ponto mais crítico o troço Catandica-Tete. Ali as forças da Frelimo actuam como verdadeiros bandidos - ninjas, chegando a usar máscaras para não serem identificados.
Felizmente ainda não há violação que possa levar a uma confrontação militar, apenas são bandidagens de alguns elementos malandros das forças da Frelimo, embora se saiba que alguns rangers da Renamo torcem para que sejam provocados, porque dizem "estar com saudades" de "dar aulas" aos miúdos do M'tumuke ("ministro" da defesa). E neste momento centenas de rangers que ainda se encontravam nas suas casas estão acantonados nas bases a espera da sua integração. Parece que Dhlakama convocou a todos para este efeito e esperamos que não hajam novas lenga-lengas no novo processo negocial porque senão a coisa vai complicar se, numa altura em que faltam pouco menos de 20 dias para o término da trégua temporária.
Seria bom que a trégua fosse de novo prorrogada e que não se criem condições para o reinicio das escaramuças militares. Já são "suficientes" os mais de dez mil mortos dos filhos dos pobres moçambicanos que faziam parte das forças da Frelimo.
Porque se o conflito reiniciar, temos a certeza que nem "Tseke" ("Bhoa") haverá na mesa dos moçambicanos.
Unay Cambuma
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