terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Donald Trump acusa Barack Obama de estar “por trás” das manifestações contra o seu Governo

PRESIDENTE TRUMP


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Em entrevista à Fox News, Donald Trump acusou Barack Obama e algumas das suas "pessoas" de estarem por trás das manifestações contra a atual administração dos EUA.
"Não estou muito surpreendido, porque eu sei como é que o mundo funciona", disse Donald Trump, sobre a acusação que faz a Barack Obama
Alex Wong/Getty Images
No mesmo dia em que vai fazer o seu primeiro discurso de Estado da União, perante o Congresso, Donald Trump deu uma entrevista à Fox News em que acusou o seu antecessor, Barack Obama, de estar “por trás” da onda de manifestações que têm acontecido contra a atual administração norte-americana e que têm confrontado congressistas republicanos nos seus próprios estados.
“Eu acho que o Presidente Obama está por trás disso, porque algumas das suas pessoas estão, certamente”, disse, depois de o próprio entrevistador ter dito que “parece que a organização dele [Obama] está a organizar muitos dos protestos contra republicanos”. A entrevista em questão foi dada ao programa “Fox and Friends” da Fox News, de conhecido pendor conservador e pró-republicano.
“Algumas das fugas de informação [da Casa Branca] possivelmente partiram daquele grupo. Algumas são fugas muito sérias, que são muito más em termos de segurança nacional”, acrescentou Donald Trump.
Em causa está o apelo lançado pelo grupo Organizing for Action — fundado em 2013 e liderado por algumas personalidade próximas da equipa de campanha eleitoral de Barack Obama em 2008 e 2012, como é o caso de Jim Messina — ou a iniciativa Indivisible, onde antigos funcionários de congressistas democratas ensinam os cidadãos comuns a fazer oposição a nível local que pode ter um impacto nacional.
“A política é assim”, disse. “Não estou muito surpreendido, porque eu sei como é que o mundo funciona.”
Nesta entrevista, Donald Trump voltou a falar sobre os media, com quem tem mantido uma relação tensa e que, na semana passada, culminou na proibição de órgãos como o The New York Times, a CNN, o Politico ou o Los Angeles Times de estarem presentes no briefing semanal para os jornalistas da Casa Branca.
Rotulando alguns media de “desonestos” — Donald Trump fez questão de dizer que esse não era o caso da Fox News —, o Presidente dos EUA explicou que o seu recurso constante às redes sociais, sobretudo o Twitter, é uma maneira de “contornar” os jornalistas de alguns órgãos. “[As redes sociais] permitem-se fazer isso, porque o número de seguidores é tão grande”, explicou. “Permite-se dar a minha mensagem sem que ela seja distorcida por pessoas que a vão transmitir de uma maneira diferente do que aquela que eu pretendo.”
As redes sociais, garante, continuarão a ser um dos seus meios de comunicação, até porque não vê sinais de o panorama mediático melhorar na sua perspetiva. “Se eu sentisse que os media eram honestos, todos ou quase todos, eu não o faria”, diz, acrescentando que aqueles que querem que ele deixe de usar as redes sociais — ou que pelo menos pedem que ele abrande o uso que faz delas ou o tom com quem o faz — são “os inimigos”.
João Eduardo Gata
22 m
Penso que começa a chegar a altura do ex-Presidente Barck Obama convocar os orgãos de comunicação social e denunciar ao todos os EUA e ao Mundo as mentiras e a vigarices de Donald Trump.
Engelbert von Smallhausen
2 h
Mas que feitiçaria é esta? O Observador a reportar sobre o Trump sem fazer juízos de valor e pequenos apartes irónicos.
Mosava Ickx
3 h
Claramente, Hussein Obama com a organização da m*fia Clinton e o dinheiro do maquiavélico Soros! Sem dúvida! Têm uma organização disposta a tudo, até provocar distúrbios graves no país para impor uma agenda islamo-esquerdista de globalização que visa um controlo total do tipo Big Brother... É a opção do "quanto pior melhor" tão querido da esquerda!
Luis OliveiraMosava Ickx
2 h
Globalização, uma agenda esquerdista? Lol, mais um que está na twilight zone da pós-verdade. 
Leia Friedman e Hayek (esquerdistas radicais concerteza) e diga lá o que eles pensam da globalização. Ai estes Trumpeteiros-geringonços!
Renato MadeiraMosava Ickx
2 h
Será que és russo ou apenas um "corajoso"anónimo?
Alberto FreitasLuis Oliveira
1 h
E que tal substituir "globalização" por "GLOBALISMO"?

Um representa fluxos de bens e pessoas com acordo das partes envolvidas; o outro: um poder centralizado (a ONU por ex.) a nível mundial, a impor carradas de regulações...

Que teriam o Friedman e Hayek a dizer disto?
Nota Artística
3 h
já percebemos quem está "por trás" das manifestações e greves cá da terra.
Donald Trump tem duas contas de Twitter. A mais antiga e a que usa com mais frequência, conta com 25,7 milhões de seguidores. A segunda, que é a sua conta oficial enquanto Presidente dos EUA, tem 15,7 milhões de seguidores.
Na entrevista à Fox News, quando lhe perguntaram o que é o tinha impressionado mais nas mais de quatro semanas que leva na Casa Branca, Donald Trump falou na “dimensão de tudo”, nomeadamente dos “números”.
“Os números são tão grandes. [Fora da Casa Branca] Compra-se um avião, mas aqui compram-se 3500 aviões”, disse. “O tamanho dos números é verdadeiramente assombroso.”

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