O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou hoje o início de uma nova fase do discurso político-militar entre o Governo e a Renamo. Nyusi, que falava esta sexta-feira nas cerimónias centrais do Dia dos Heróis, apelou a disponibilidade dos mediadores para a nova etapa com vista ao restabelecimento da paz.
“Brevemente, deverá dar início uma outra etapa de diálogo, para qual gostaríamos de solicitar que se mantenham disponíveis, caso Moçambique assim considere necessário”, fez saber.
Nyusi aproveitou a ocasião para agradecer aos mediadores pelo contributo dado na busca da reconciliação entre o Governo e a Renamo.
“Enderecei cartas a todos os mediadores internacionais que têm participado no processo de diálogo. Exprimi a profunda gratidão dos moçambicanos pela contribuição valiosa por eles dada na busca da paz, o supremo interesse dos moçambicanos”, realçou Filipe Nyusi, tendo revelado, também, que continua a dialogar com Afonso Dhlakama.
“Caros compatriotas, tenho mantido uma interação cordial com o líder da Renamo, com vista a concretização de dois grupos especializados que irão, em separado, debruçar-se sobre os assuntos militares e da descentralização”.
O Presidente da República prometeu anunciar, em breve, o passo subsequente resultante dos consensos alcançados.
O Chefe do Estado relembrou que não existem fórmulas únicas para resolução de problemas, apelando às forças vivas da sociedade, para acarinhar e apoiar os esforços conjuntos.
BREAKING!
NEGOCIACOES SERAO RETOMADAS EM BREVE MAS...
Dizem que as negociações serão retomadas em breve mas parece que os mediadores serão outras figuras. Segundo as nossas fontes ligadas à frelimo, havia um braço de ferro entre o Nyusi e a equipa de mediadores internacionais. Isto porque a frelimo estava sempre em parampas perante os representantes da União Europeia liderados por Mario Raffaelli razão pela qual fez se todas manobras para dificultar o seu trabalho e esses mediadores continuassem, a frelimo continuaria com as suas brincadeiras de sabotagem. É por isso que depois houve um entendimento entre Dhlakama e Nyusi para a mudança dos mediadores. Porque o líder da renamo viu que caso continuasse a defender a permanência dos mesmos mediadores, a frelimo aceitaria e mais a frente iria paralisar tudo, culpando os mediadores.
Então Dhlakama concordou com o término da missão da equipa liderada por Mario Raffaelli, e serão substituídos por outras figuras. Portanto, teremos outros mediadores internacionais. Temos a certeza que a nova equipa de mediadores internacionais vai imprimir nova dinâmica ao processo, numa altura em que faltam menos de 28 dias para o término da trégua. Perdeu se tempo precioso e parece que o regime da frelimo esqueceu se que tem uma derrota militar "em carteira".
De qualquer forma, os novos mediadores vão trabalhar com os já criados grupos de descentralização e para assuntos militares (defesa e segurança) porque o assunto é sério e não se pode permitir que estes grupos trabalhem sem incluir entidades internacionais por uma questão de responsabilização. Portanto, o assunto dos novos mediadores internacionais é que está a ser tratado neste momento entre as lideranças da frelimo e da renamo. Vamos esperar para ver quais são as figuras que serão indicadas por cada uma partes.
O líder da renamo exige que todos os pontos de agenda colocados na mesa das negociações pela renamo seja discutidos e implementados com máxima urgência e tudo deve ser ratctificado e implementado dentro deste primeiro semestre. É preciso que todos se lembrem que o processo negocial visa sobretudo resolver o diferendo eleitoral, pois, a frelimo perdeu as eleições e recorreu a fraude e força militar para manter se ilegitimamente no poder.
A renamo e o seu candidato Afonso Dhlakama venceram as eleições de 2014 com mais de 70%. A frelimo tudo fez para esmagar e aniquilar o legítimo vencedor mas valeu a heróica e resoluta resistência das experientes "forças residuais" da renamo que conseguiram destroçar e paralisar as hordas militares da frelimo.
Já se sabe que nestas negociações a renamo exige o seguinte:
Ponto 1- assunto dos 6 governadores provinciais, que devem ser nomeados no âmbito do quadro jurídico existente. Os governadores irão trabalhar até 2019.
Ponto 2- assunto da descentralização da administração pública:
a) A lei da eleição dos governadores provinciais;
b) A lei da eleição das Assembleias Provínciais;
c) A lei das finanças provínciais;
d) A lei orgânica do funcionamento dos governos provinciais;
e) A lei 3/94 sobre os municipios, que irá permitir que todos distritos sejam municipios. Portanto, o ponto 1 (nomeação dos 6 governadores da renamo) não pode ser confundido com o ponto 2, a), são assuntos completamente diferentes, pois, o primeiro resolve de forma imediata o diferendo eleitoral que opõe a frelimo e a renamo, enquanto o segundo, trata se de alteração da lei que permitirá que o partido que tiver maioria numa determinada província, nomeia automaticamente o seu governador. Não será como o que acontece neste momento, onde o "presidente" da República nomeia amigos e amantes para cargos de governadores (e administradores).
Ponto 3 - assuntos de defesa e segurança:
a) integração e enquadramento dos comandos da renamo nos lugares de chefia e vice chefia no seio das forças armadas de defesa de Moçambique (FADM), forças de intervenção rápida (FIR) e outras sub unidades, para se criar equilíbrio e assim "desfrelimizar" - o exército soberano, que está neste momento a ser usado para defender a fraude eleitoral da frelimo;
NEGOCIACOES SERAO RETOMADAS EM BREVE MAS...
Dizem que as negociações serão retomadas em breve mas parece que os mediadores serão outras figuras. Segundo as nossas fontes ligadas à frelimo, havia um braço de ferro entre o Nyusi e a equipa de mediadores internacionais. Isto porque a frelimo estava sempre em parampas perante os representantes da União Europeia liderados por Mario Raffaelli razão pela qual fez se todas manobras para dificultar o seu trabalho e esses mediadores continuassem, a frelimo continuaria com as suas brincadeiras de sabotagem. É por isso que depois houve um entendimento entre Dhlakama e Nyusi para a mudança dos mediadores. Porque o líder da renamo viu que caso continuasse a defender a permanência dos mesmos mediadores, a frelimo aceitaria e mais a frente iria paralisar tudo, culpando os mediadores.
Então Dhlakama concordou com o término da missão da equipa liderada por Mario Raffaelli, e serão substituídos por outras figuras. Portanto, teremos outros mediadores internacionais. Temos a certeza que a nova equipa de mediadores internacionais vai imprimir nova dinâmica ao processo, numa altura em que faltam menos de 28 dias para o término da trégua. Perdeu se tempo precioso e parece que o regime da frelimo esqueceu se que tem uma derrota militar "em carteira".
De qualquer forma, os novos mediadores vão trabalhar com os já criados grupos de descentralização e para assuntos militares (defesa e segurança) porque o assunto é sério e não se pode permitir que estes grupos trabalhem sem incluir entidades internacionais por uma questão de responsabilização. Portanto, o assunto dos novos mediadores internacionais é que está a ser tratado neste momento entre as lideranças da frelimo e da renamo. Vamos esperar para ver quais são as figuras que serão indicadas por cada uma partes.
O líder da renamo exige que todos os pontos de agenda colocados na mesa das negociações pela renamo seja discutidos e implementados com máxima urgência e tudo deve ser ratctificado e implementado dentro deste primeiro semestre. É preciso que todos se lembrem que o processo negocial visa sobretudo resolver o diferendo eleitoral, pois, a frelimo perdeu as eleições e recorreu a fraude e força militar para manter se ilegitimamente no poder.
A renamo e o seu candidato Afonso Dhlakama venceram as eleições de 2014 com mais de 70%. A frelimo tudo fez para esmagar e aniquilar o legítimo vencedor mas valeu a heróica e resoluta resistência das experientes "forças residuais" da renamo que conseguiram destroçar e paralisar as hordas militares da frelimo.
Já se sabe que nestas negociações a renamo exige o seguinte:
Ponto 1- assunto dos 6 governadores provinciais, que devem ser nomeados no âmbito do quadro jurídico existente. Os governadores irão trabalhar até 2019.
Ponto 2- assunto da descentralização da administração pública:
a) A lei da eleição dos governadores provinciais;
b) A lei da eleição das Assembleias Provínciais;
c) A lei das finanças provínciais;
d) A lei orgânica do funcionamento dos governos provinciais;
e) A lei 3/94 sobre os municipios, que irá permitir que todos distritos sejam municipios. Portanto, o ponto 1 (nomeação dos 6 governadores da renamo) não pode ser confundido com o ponto 2, a), são assuntos completamente diferentes, pois, o primeiro resolve de forma imediata o diferendo eleitoral que opõe a frelimo e a renamo, enquanto o segundo, trata se de alteração da lei que permitirá que o partido que tiver maioria numa determinada província, nomeia automaticamente o seu governador. Não será como o que acontece neste momento, onde o "presidente" da República nomeia amigos e amantes para cargos de governadores (e administradores).
Ponto 3 - assuntos de defesa e segurança:
a) integração e enquadramento dos comandos da renamo nos lugares de chefia e vice chefia no seio das forças armadas de defesa de Moçambique (FADM), forças de intervenção rápida (FIR) e outras sub unidades, para se criar equilíbrio e assim "desfrelimizar" - o exército soberano, que está neste momento a ser usado para defender a fraude eleitoral da frelimo;
b) entrada na polícia de alguns desmobilizados da renamo (ex-guerrilheiros), também para fazer com que a polícia não seja 100% da frelimo. Assim a polícia será mais técnica e profissional e não vai mais intimidar os agentes eleitorais.
c) Enquadramento de alguns quadros e técnicos indicados vela renamo nos serviços de informação e segurança do estado (SISE), também para despartidarizar este órgão repressivo e criminoso da frelimo, uma espécie de PIDE ou GESTAPO de Moçambique. O SISE é neste momento um órgão altamente terrorista e não serve os interesses do estado mas do regime da frelimo. O SISE é um instrumento usado pela elite boçal e radical da frelimo para perseguir e eliminar a todos incluindo os próprios frelimistas. Entre eles matam - se por meio de envenenamentos e acidentes.
Em suma, estas são as exigências da renamo e é o que Dhlakama quer, para que no futuro hajam eleições livres e transparentes e que em cada provoncia o povo seja governado com o partido que escolheu, assim haverá a verdadeira democracia em Moçambique. Desta forma, cada província vai criar as suas próprias políticas sectoriais e já não será preciso aturar as demandas unilaterais e centralizadas de Maputo.
Isto permitirá, por exemplo, que a riquíssima província do Niassa, com abundantes recursos florestais, faunisticos, hidricos, minerais (carvão) e enorme potencial turísticto, deixe de ser a mais desgraçada do país, onde em plena era do smartphone e telemedicina, as crianças estudam em baixo de árvores e a maioria dos postos de saúde nas localidades são de capim e matope mas nos relatórios que eles fazem para os doadores escrevem "material de construção local", como se fosse algo positivo.
Em suma, estas são as exigências da renamo e é o que Dhlakama quer, para que no futuro hajam eleições livres e transparentes e que em cada provoncia o povo seja governado com o partido que escolheu, assim haverá a verdadeira democracia em Moçambique. Desta forma, cada província vai criar as suas próprias políticas sectoriais e já não será preciso aturar as demandas unilaterais e centralizadas de Maputo.
Isto permitirá, por exemplo, que a riquíssima província do Niassa, com abundantes recursos florestais, faunisticos, hidricos, minerais (carvão) e enorme potencial turísticto, deixe de ser a mais desgraçada do país, onde em plena era do smartphone e telemedicina, as crianças estudam em baixo de árvores e a maioria dos postos de saúde nas localidades são de capim e matope mas nos relatórios que eles fazem para os doadores escrevem "material de construção local", como se fosse algo positivo.
Ultimamente temos visto tentativas dos políticos de ambos partidos falarem de preparação das próximas eleições. Quais eleições, se em Moçambique só existe um simulacro de eleições? Esperamos que não haja amnésia por parte da renamo para abdicar da sua clara vitória eleitoral de 2014. Que a renamo não esqueça das centenas dos seus membros que foram barbaramente assassinados. Que a renamo não repita o sacrifício em vão do caso massacre de Montepuez de 1999. Que a renamo não esqueça que está ha dois anos sem governar conforme havia prometido ao povo nos muitos e vistosos comícios.
Mas de nossas fontes soubemos que a frelimo espera receber em breve ou já recebeu da Turquia muito material bélico e equipamentos de inteligência para fazer uma guerra "quente e fria" contra a renamo para assim arrastar o processo até 2018. É por isso que neste momento estão sendo treinados mancebos em massa. Portanto, meus irmãos das forças armadas, é melhor prepararem - se para fugir e também apelamos desde já aos mancebos recém treinados a venderem as suas armas a renamo e fugir. Atenção que a trégua termina daqui a cerca de 4 semanas...
Mas se a frelimo enveredar por uma nova escalada militar, será um erro crasso e o seu fim porque neste momento todos os ex-guerrilheiros da renamo afluiram em às bases a espera da integração e caso a frelimo continue com as suas lenga-lengas no diálogo, será quase impossível Dhlakama segurar os seus homens. E se a frelimo continuar a assassinar os membros da renamo, o país será dividido, não hajam dúvidas quanto a isso.
Embora não hajam dúvidas sobre a absoluta supremacia militar da renamo, é pertinente que a renamo mude a sua estratégia em casos de novas provocações militares da frelimo. Até agora não se compreende porque a renamo continua a permitir que as forças da frelimo massacrem os povos do centro e norte e "brinquem" na Gorongoza. Ou a renamo não tem capacidade militar para fazer incursões no sul? Não nos referimos a incursões para imitar as macaquices das tropas da frelimo mas para vaporizar as frágeis e medrosas unidades militares existentes no sul e ocupar territórios.
A renamo deve saber que lutando eternamente na defensiva não vai conseguir nada e a frelimo continuará a (des)governar "numa boa" e a renamo vai continuar nas matas. O povo está a espera de uma acção resoluta e decisiva da renamo. A renamo deve deixar de aturar as manobras negociais e brincadeiras militares da frelimo.
Unay Cambuma
Mas se a frelimo enveredar por uma nova escalada militar, será um erro crasso e o seu fim porque neste momento todos os ex-guerrilheiros da renamo afluiram em às bases a espera da integração e caso a frelimo continue com as suas lenga-lengas no diálogo, será quase impossível Dhlakama segurar os seus homens. E se a frelimo continuar a assassinar os membros da renamo, o país será dividido, não hajam dúvidas quanto a isso.
Embora não hajam dúvidas sobre a absoluta supremacia militar da renamo, é pertinente que a renamo mude a sua estratégia em casos de novas provocações militares da frelimo. Até agora não se compreende porque a renamo continua a permitir que as forças da frelimo massacrem os povos do centro e norte e "brinquem" na Gorongoza. Ou a renamo não tem capacidade militar para fazer incursões no sul? Não nos referimos a incursões para imitar as macaquices das tropas da frelimo mas para vaporizar as frágeis e medrosas unidades militares existentes no sul e ocupar territórios.
A renamo deve saber que lutando eternamente na defensiva não vai conseguir nada e a frelimo continuará a (des)governar "numa boa" e a renamo vai continuar nas matas. O povo está a espera de uma acção resoluta e decisiva da renamo. A renamo deve deixar de aturar as manobras negociais e brincadeiras militares da frelimo.
Unay Cambuma
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