Promotor pede a prisão de Alejandro Toledo por escândalo que envolve a construtora brasileira
Lima
O Ministério Público do Peru solicitou a prisão do ex-presidente Alejandro Toledo, que governou o país de 2001 a 2006, por suposto envolvimento num esquema de subornos relacionado com a empreiteira brasileira Odebrecht, que teria favorecido na concessão de uma rodovia.
O Ministério Público pediu uma ordem de prisão preventiva contra Toledo enquanto se investiga se ele recebeu 20 milhões de dólares
(cerca de 62,42 milhões de reais) da Odebrecht em troca da concessão de
dois trechos da rodovia Interoceânica Sul, informou o Poder Judiciário
no Twitter, na noite desta terça-feira. A solicitação será agora
avaliada pelo juiz Richard Concepcion Carhuancho, do Primeiro Juizado de
Investigação Preparatória Nacional, de acordo com o jornal local El Comercio.
O promotor anticorrupção Hamilton Castro já havia formalizado na segunda-feira a investigação preliminar contra o ex-presidente por crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro, embora Toledo – que está em Paris – tenha negado as acusações, que atribuiu a um “linchamento político”.
“Que diga, por favor, quando, como, onde e em qual banco me deu 20 milhões. Não recebi um centavo pela (entrega da licitação da) rodovia Interoceânica”, afirmou Toledo. O ex-presidente criticou, entre outras questões, a revista feita em sua casa.
Os supostos pagamentos a Toledo teriam começado em 2005, perto do fim de seu governo (2001-2006) e o dinheiro teria sido canalizado para as contas do empresário israelense Josef Maiman, amigo do ex-presidente, por meio de suas empresas em paraísos fiscais, de acordo com informações publicadas pela imprensa peruana.
O promotor anticorrupção Hamilton Castro já havia formalizado na segunda-feira a investigação preliminar contra o ex-presidente por crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro, embora Toledo – que está em Paris – tenha negado as acusações, que atribuiu a um “linchamento político”.
“Que diga, por favor, quando, como, onde e em qual banco me deu 20 milhões. Não recebi um centavo pela (entrega da licitação da) rodovia Interoceânica”, afirmou Toledo. O ex-presidente criticou, entre outras questões, a revista feita em sua casa.
Os supostos pagamentos a Toledo teriam começado em 2005, perto do fim de seu governo (2001-2006) e o dinheiro teria sido canalizado para as contas do empresário israelense Josef Maiman, amigo do ex-presidente, por meio de suas empresas em paraísos fiscais, de acordo com informações publicadas pela imprensa peruana.
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