domingo, 19 de fevereiro de 2017

Lula é o novo preto, por Sérgio Saraiva Sergio Saraiva dom, 19/02/2017 - 12:24 Atualizado em 19/02/2017 - 12:26 O ex-presidente Lula voltou à moda e deve ser a tendência deste alto verão - as capas de revistas semanais e primeiras páginas de jornais transbordam de Lula. Por Sérgio Saraiva Após a capa da Isto É, que nos renderá ainda boas risadas por algum tempo, a Folha on line, deste domingo, 19 de fevereiro de 2017, é Lula de ponta a ponta. ​ As manchetes seguem o modelo “o maior escândalo de todos os tempos da última semana”. O conteúdo das matérias, no entanto, é fraco, na base do “é o que temos para o momento”. E ainda que o jornalismo sempre tenha se apoiado em manchetes, o jornalismo atual parece tentar viver apenas delas – como memes de internet. Odebrecht bancou treinamento empresarial para filho caçula de Lula “Um dos favores feitos pela Odebrecht para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pagar um orientador de carreira para ajudar seu filho Luís Cláudio a colocar de pé a empresa Touchdown Promoções e Eventos Esportivos, que organizava um campeonato de futebol americano. A informação consta da delação premiada da empresa, que ainda está sob sigilo”. [A Folha confunde vazamento com informação ainda não divulgada oficialmente – ou seja, elevaram especulação à chamada de capa] A matéria toda é um requentado de supostos escândalos envolvendo supostos favorecimentos ao ex-presidente Lula que continuam supostos. Mas o “novo escândalo” traz um detalhe interessante: “Caçula de Lula e Marisa, [Luís Claudio] promoveu entre 2012 e 2015 o Torneio Touchdown, que reunia cerca de 20 equipes de futebol americano”. Em 2012, Lula não era mais presidente, havia mais de um ano. Fim de caso, mas deu manchete. A próxima matéria é pior ainda. Delação de Eike pode esclarecer elos com Cabral, Cunha e PT Detalhe importante, Eike ainda não deu nenhum depoimento depois que foi preso, ou fez qualquer acordo de delação. Mas a Folha especula como seria um suposto depoimento. E aí esbarra com o seguinte problema: “Há dúvidas ainda sobre o que Eike lucrava ao prestar favores a figuras importantes dos governos do PT, como o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que serviu às gestões Lula e Dilma Rousseff”. Sim, o texto é esse mesmo – “há dúvidas ainda...”. Ou seja, não há matéria alguma, mas rendeu manchete. Parecem e são matérias feitas às presas. Por que a Folha se arriscaria ao ridículo com elas? Primeiro, porque a preocupação com o ridículo deixou de frequentar as editorias desde há muito tempo. Segundo que a precariedade das redações atuais não permite voos maiores. Mas a razão do açodamento, na verdade, está em uma matéria que a Folha trouxe escondidinha e com atraso – velho de dois dias, jornal não embrulha nem peixe na feira. Lula está na frente no primeiro turno e ganha no segundo turno em qualquer dos cenários pesquisados. Mas isso não deu manchete. Não deu manchete, mas trouxe Lula de volta à moda. E a volta de Lula às manchetes de escândalo é tão ó

Lula é o novo preto, por Sérgio Saraiva

O ex-presidente Lula voltou à moda e deve ser a tendência deste alto verão - as capas de revistas semanais e primeiras páginas de jornais transbordam de Lula.

Por Sérgio Saraiva
Após a capa da Isto É, que nos renderá ainda boas risadas por algum tempo, a Folha on line, deste domingo, 19 de fevereiro de 2017, é Lula de ponta a ponta.
As manchetes seguem o modelo “o maior escândalo de todos os tempos da última semana”. O conteúdo das matérias, no entanto, é fraco, na base do “é o que temos para o momento”. E ainda que o jornalismo sempre tenha se apoiado em manchetes, o jornalismo atual parece tentar viver apenas delas – como memes de internet.
Odebrecht bancou treinamento empresarial para filho caçula de Lula
“Um dos favores feitos pela Odebrecht para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pagar um orientador de carreira para ajudar seu filho Luís Cláudio a colocar de pé a empresa Touchdown Promoções e Eventos Esportivos, que organizava um campeonato de futebol americano. A informação consta da delação premiada da empresa, que ainda está sob sigilo”.

[A Folha confunde vazamento com informação ainda não divulgada oficialmente – ou seja, elevaram especulação à chamada de capa]
A matéria toda é um requentado de supostos escândalos envolvendo supostos favorecimentos ao ex-presidente Lula que continuam supostos. Mas o “novo escândalo” traz um detalhe interessante:
“Caçula de Lula e Marisa, [Luís Claudio] promoveu entre 2012 e 2015 o Torneio Touchdown, que reunia cerca de 20 equipes de futebol americano”.
Em 2012, Lula não era mais presidente, havia mais de um ano. Fim de caso, mas deu manchete.
A próxima matéria é pior ainda.
Delação de Eike pode esclarecer elos com Cabral, Cunha e PT
Detalhe importante, Eike ainda não deu nenhum depoimento depois que foi preso, ou fez qualquer acordo de delação. Mas a Folha especula como seria um suposto depoimento. E aí esbarra com o seguinte problema:
“Há dúvidas ainda sobre o que Eike lucrava ao prestar favores a figuras importantes dos governos do PT, como o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que serviu às gestões Lula e Dilma Rousseff”.
Sim, o texto é esse mesmo – “há dúvidas ainda...”. Ou seja, não há matéria alguma, mas rendeu manchete.
Parecem e são matérias feitas às presas.
Por que a Folha se arriscaria ao ridículo com elas?
Primeiro, porque a preocupação com o ridículo deixou de frequentar as editorias desde há muito tempo. Segundo que a precariedade das redações atuais não permite voos maiores.
Mas a razão do açodamento, na verdade, está em uma matéria que a Folha trouxe escondidinha e com atraso – velho de dois dias, jornal não embrulha nem peixe na feira.

Lula está na frente no primeiro turno e ganha no segundo turno em qualquer dos cenários pesquisados. Mas isso não deu manchete.
Não deu manchete, mas trouxe Lula de volta à moda.
E a volta de Lula às manchetes de escândalo é tão óbvia como o “pretinho básico” - nunca sai da moda e está sempre à mão quando não se sabe o que usar para a ocasião.

PS: Oficina de Concertos Gerais e Poesia - um local onde a informação está em preto no branco e não há espaço para jornalismo marrom.
3 comentários

Comentários

Espaço Colaborativo de Comentários

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Franbeze

E o Lulinha paz e amor (o republicano)

ainda acredita que a diretia fascista vai deixar ele ser novamente presidente. É ingenuidade ou/e burrice? Muitos ainda não entenderam o golpe que foi dado, aí inclua o Lulinha paz e amor (o republicano).

Ah, os vazamentos...

A nova temporada de vazamentos está solenemente aberta. E mais uma vez um propina portentosa. O pagamento de um coach para treinar o rebento Inácio da Silva nas artes do marketing esportivo. A quanto monta o dispêndio da Odebrecht? De quantos Coelhos e Cunhas (1 e 2) estarão falando? Será 1 centavo de Aécio, Eduardo ou Ronaldo?
A única coisa que começo a ter certeza é que o Facchin só levantará o sigilo das delações da Odebrecht após dezenas de manchetes como a da falha de hoje... enquanto não descarregarem todas as não notícias (como o triplex, o sítio e o terreno com outros donos comprovados,etc.) tendo o Lula como protagonista, o excrecentíssimo ministro nomeado pela búlgara manterá trancados e a salvo, na gaveta de Janot, os probos e honrados golpistas que estão desmanchando o Brasil. E pensar que neste site foram inúmeros olhos lacrimosos e dentes rangentes pela confirmação de Luiz Edson, pelo senado federal, como um importante avanço do judiciário pátrio... ah, progressistas!
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Mariano Costa

Depois da pesquisa, uma pequena mostra de como será em 2018

A munição para atacar Lula vai baixando de calibre. Virou ridículo…

A munição para atacar Lula vai baixando de calibre. Virou ridículo…

 
peloemovohttp://www.tijolaco.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/02/peloemovo.jpg 608w" style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; font-stretch: inherit; font-size: inherit; line-height: inherit; font-family: inherit; vertical-align: baseline; max-width: 100%; height: auto; transition: opacity 0.2s ease;" width="608">
Primeiro, aquele a quem o powerpoint do procurador Deltan Dallagnol apontava como “o grande comandante” teria ganho um apartamento-pombal do Guarujá, embora não haja nada que tenha ganho.
Depois, foram as obras de um “puxado” do sítio de Atibaia, com suspeitíssimos pedalinhos e um barco de lata, tudo provado por matérias que comprovavam que a falecida Marisa letícia ia a uma padaria na localidade.
Ah, sim, teve o prédio do Instituto Lula que nem é prédio, nem é e nunca foi do Instituto.
Mas sempre há a guarda dos caixotes num depósito, para provar o favorecimento de Lula, , embora o Dr. Moro não se interesse e não autorize saber como foram guardados os caixotes de FHC, de Sarney ou ao menos os de Itamar Franco.
Até um “químico amador” que publica, ao lado do seu cibernético polidor de latarias de automóvel, publica no Youtube seus delírios sobre mosquitos comunistas e sua “nanotecnologia” para aeronaves militares, enquanto posa de metralhadores, fardas e fuzis, apareceu na Istoé.
E a todas estas, Lula sobe nas pesquisas.
Mais eis que senão quando a Folha traz uma revelação sensacional: uma empreteira teria pago, não se sabe quando nem a quem, um “personal coach” de negócios para um dos filhos de Lula, na área esportiva. Ou seja, um professor particular de empreendedorismo, coisa assim.
O nome seria “orientador de carreira”, o que fez o coleguinha Leandro Fortes disparar no Facebook: “erraram de candidato”.
Daqui a pouco vão dizer que alguém das empreiteiras pagou um sorvete de casquinha para o Lula.
Embora seja evidente apelação, publico a resposta da assessoria de Lula, que tem de exercitar, toda hora, a paciência com estes disparates irrelevantes.
Como Folha e vazadores mudam versão de história sem provas em poucas horas para gerar manchetes contra Lula e sua família
O jornal Folha de S. Paulo publica hoje matéria baseada em suposto vazamento de delação premiada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A matéria vem com grande destaque na edição do primeiro domingo após pesquisa eleitoral indicar que, apesar da perseguição movida contra Lula por setores da imprensa e alguns agentes públicos, ele venceria as eleições para presidente da República tanto no primeiro quanto no segundo turno.
No contato feito com a assessoria de imprensa do ex-presidente (leia abaixo a troca de e-mails entre a Folha e a assessoria), a Folha de S.Paulo mudou em poucas horas a versão da sua apuração. Primeiro haveria um “interlocutor de Lula” que teria feito o pedido citado na suposta delação a que a Folha teve acesso. A reportagem informou que o nome desse interlocutor não seria revelado. Depois, o tal interlocutor sumiu em uma informação de última hora que teria chegado na noite de sexta-feira (quando os jornais fecham a maior parte da sua edição de domingo). Fica a impressão de alteração da história, pelo jornal ou por sua fonte, após terem sido questionados sobre a falta de informações básicas. A Folha de S.Paulo também não soube prover nenhum documento ou mesmo informações simples sobre a história que sustenta sua matéria: em que ano ela teria acontecido? Lula deixou a Presidência da República em 31 de dezembro de 2010 e não ocupa nenhum cargo público desde então. Diante de informações genéricas, sem documentos, de origem ilegal, que mudam em poucas horas, não há o que comentar ou dar crédito a suposições.
Por lei, delações não são provas, quanto mais vazamentos de supostas delações, sem documentos, contexto, provas do ocorrido ou sequer o ano em que teria acontecido o fato. Servem apenas para gerar manchetes sensacionalistas contra Lula e sua família.  A Folha de S. Paulo costuma publicar esses ataques contra Lula aos domingos, atribuindo como “presentes”  ao ex-presidente um estádio que é do Corinthians, ou uma piscina que é do Palácio do Planalto.
Supostas acusações de delatores divulgadas com estardalhaço na imprensa não têm se confirmado em depoimentos em audiências, onde mais de 11 delatores chamados como testemunhas de acusação pela Lava Jato foram incapazes de apontar qualquer ato ilegal ou vantagem indevida recebida pelo ex-presidente Lula. A imprensa, que faz estardalhaço de versões sem contexto e distorcidas de supostas delações, não dá destaque algum quando delatores como Paulo Roberto da Costa, Nestor Cerveró ou Pedro Barusco dizem, perante o juízo e com compromisso de dizer a verdade, jamais terem ouvido falar do envolvimento de Lula em ilegalidades ou recebimento de qualquer vantagem indevida (veja vídeo em https://www.facebook.com/Lula/videos/1219752334760431/).
Abaixo, a troca de mensagens entre a assessoria e a reportagem da Folha que mostra as informações faltando na matéria e a mudança de versão na história ao longo do dia.
Em 17 de fevereiro de 2017 13:20, Bela Megale escreveu:
Ola, tudo bem?
  
peloemovohttp://www.tijolaco.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/02/peloemovo.jpg 608w" style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; font-stretch: inherit; font-size: inherit; line-height: inherit; font-family: inherit; vertical-align: baseline; max-width: 100%; height: auto; transition: opacity 0.2s ease;" width="608">
Primeiro, aquele a quem o powerpoint do procurador Deltan Dallagnol apontava como “o grande comandante” teria ganho um apartamento-pombal do Guarujá, embora não haja nada que tenha ganho.
Depois, foram as obras de um “puxado” do sítio de Atibaia, com suspeitíssimos pedalinhos e um barco de lata, tudo provado por matérias que comprovavam que a falecida Marisa letícia ia a uma padaria na localidade.
Ah, sim, teve o prédio do Instituto Lula que nem é prédio, nem é e nunca foi do Instituto.
Mas sempre há a guarda dos caixotes num depósito, para provar o favorecimento de Lula, , embora o Dr. Moro não se interesse e não autorize saber como foram guardados os caixotes de FHC, de Sarney ou ao menos os de Itamar Franco.
Até um “químico amador” que publica, ao lado do seu cibernético polidor de latarias de automóvel, publica no Youtube seus delírios sobre mosquitos comunistas e sua “nanotecnologia” para aeronaves militares, enquanto posa de metralhadores, fardas e fuzis, apareceu na Istoé.
E a todas estas, Lula sobe nas pesquisas.
Mais eis que senão quando a Folha traz uma revelação sensacional: uma empreteira teria pago, não se sabe quando nem a quem, um “personal coach” de negócios para um dos filhos de Lula, na área esportiva. Ou seja, um professor particular de empreendedorismo, coisa assim.
O nome seria “orientador de carreira”, o que fez o coleguinha Leandro Fortes disparar no Facebook: “erraram de candidato”.
Daqui a pouco vão dizer que alguém das empreiteiras pagou um sorvete de casquinha para o Lula.
Embora seja evidente apelação, publico a resposta da assessoria de Lula, que tem de exercitar, toda hora, a paciência com estes disparates irrelevantes.
Como Folha e vazadores mudam versão de história sem provas em poucas horas para gerar manchetes contra Lula e sua família
O jornal Folha de S. Paulo publica hoje matéria baseada em suposto vazamento de delação premiada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A matéria vem com grande destaque na edição do primeiro domingo após pesquisa eleitoral indicar que, apesar da perseguição movida contra Lula por setores da imprensa e alguns agentes públicos, ele venceria as eleições para presidente da República tanto no primeiro quanto no segundo turno.
No contato feito com a assessoria de imprensa do ex-presidente (leia abaixo a troca de e-mails entre a Folha e a assessoria), a Folha de S.Paulo mudou em poucas horas a versão da sua apuração. Primeiro haveria um “interlocutor de Lula” que teria feito o pedido citado na suposta delação a que a Folha teve acesso. A reportagem informou que o nome desse interlocutor não seria revelado. Depois, o tal interlocutor sumiu em uma informação de última hora que teria chegado na noite de sexta-feira (quando os jornais fecham a maior parte da sua edição de domingo). Fica a impressão de alteração da história, pelo jornal ou por sua fonte, após terem sido questionados sobre a falta de informações básicas. A Folha de S.Paulo também não soube prover nenhum documento ou mesmo informações simples sobre a história que sustenta sua matéria: em que ano ela teria acontecido? Lula deixou a Presidência da República em 31 de dezembro de 2010 e não ocupa nenhum cargo público desde então. Diante de informações genéricas, sem documentos, de origem ilegal, que mudam em poucas horas, não há o que comentar ou dar crédito a suposições.
Por lei, delações não são provas, quanto mais vazamentos de supostas delações, sem documentos, contexto, provas do ocorrido ou sequer o ano em que teria acontecido o fato. Servem apenas para gerar manchetes sensacionalistas contra Lula e sua família.  A Folha de S. Paulo costuma publicar esses ataques contra Lula aos domingos, atribuindo como “presentes”  ao ex-presidente um estádio que é do Corinthians, ou uma piscina que é do Palácio do Planalto.
Supostas acusações de delatores divulgadas com estardalhaço na imprensa não têm se confirmado em depoimentos em audiências, onde mais de 11 delatores chamados como testemunhas de acusação pela Lava Jato foram incapazes de apontar qualquer ato ilegal ou vantagem indevida recebida pelo ex-presidente Lula. A imprensa, que faz estardalhaço de versões sem contexto e distorcidas de supostas delações, não dá destaque algum quando delatores como Paulo Roberto da Costa, Nestor Cerveró ou Pedro Barusco dizem, perante o juízo e com compromisso de dizer a verdade, jamais terem ouvido falar do envolvimento de Lula em ilegalidades ou recebimento de qualquer vantagem indevida (veja vídeo em https://www.facebook.com/Lula/videos/1219752334760431/).
Abaixo, a troca de mensagens entre a assessoria e a reportagem da Folha que mostra as informações faltando na matéria e a mudança de versão na história ao longo do dia.
Em 17 de fevereiro de 2017 13:20, Bela Megale escreveu:
Ola, tudo bem?
 

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Uma empresa de comunicação a serviço dos mais ricos

Quem alimenta zumbis não precisa de evidências (fatos), bastam ideias para alimentar o ódio. Um sentimento diligentemente construído para estar de prontidão e ser usado em caso de necessidade. P. ex.: derrubar um governo eleito.
As grandes empresas de comunicação prestam o serviço de deixar a minoria mobilizada. Deixar sua claque (sic) média de prontidão para servir aos interesses da plutocracia financeira e do capital estrangeiro (europeu e americano).

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