A 85ª ronda do diálogo político entre o Governo e a Renamo, que hoje teve lugar hoje, em Maputo, terminou sem consenso quanto ao modelo de integração das forças residuais do maior partido da oposição em Moçambique nas Forças de Defesa e Segurança (FDS), no âmbito do acordo de cessação das hostilidades.
O chefe da delegação do Governo, José Pacheco, disse não se tratar de divergências, entanto que tal, mas sim problemas de interpretação dos dipositivos referentes a integração das forças residuais da Renamo.
PARA uma integração correcta, o Governo continua a privilegiar a entrega de uma lista exaustiva dos militares da Renamo beneficiários deste processo, de acordo com a patente que cada um ostenta.
Sobre esta matéria, o chefe da delegação da Renamo no diálogo, Saimone Macuiane, disse que o seu partido exige que ao nível das FDS haja uma partilha de responsabilidades no comando, “o mesmo que dizer onde o Comandante vem da parte do Governo, o vice deve vir da Renamo e vice-versa. O mesmo teve acontecer em relação a polícia”.
Na Força de Intervenção Rápida (FIR) e na Guarda-Fronteira, segundo Macuiane, a Renamo defende uma partilha de efectivos, por isso ainda não há consenso quanto a forma de integração.
Entretanto, na ronda desta segunda-feira, as partes analisaram o trabalho realizado pelos peritos militares durante a semana e examinaram o processo de integração e, segundo Pacheco, constatou-se haver avanços na procura de formas PARA confortar a Renamo e que o trabalho prossegue a bom ritmo.
“Na sessão foi também analisada a programação e avaliada a subequipa que vai entrar em funções na última semana de Novembro corrente e apreciado o instrumento apresentado pelos observadores militares internacionais sobre os seus direitos e deveres”, disse Pacheco.
Trata-se de um documento que prevê também situações de conflitos e questões de emergência que possam envolver observadores militares.
Ainda hoje, num dos intervalos da ronda, ensaiou-se a entrega de cinco viaturas para os peritos militares da Renamo, a pedido deste partido, facto que não chegou a acontecer porque, mesmo com as viaturas presentes, adiou-se a cerimónia para uma outra altura.
“Definitivamente as viaturas serão entregues a qualquer momento”, explicou Pacheco.
PARA uma integração correcta, o Governo continua a privilegiar a entrega de uma lista exaustiva dos militares da Renamo beneficiários deste processo, de acordo com a patente que cada um ostenta.
Sobre esta matéria, o chefe da delegação da Renamo no diálogo, Saimone Macuiane, disse que o seu partido exige que ao nível das FDS haja uma partilha de responsabilidades no comando, “o mesmo que dizer onde o Comandante vem da parte do Governo, o vice deve vir da Renamo e vice-versa. O mesmo teve acontecer em relação a polícia”.
Na Força de Intervenção Rápida (FIR) e na Guarda-Fronteira, segundo Macuiane, a Renamo defende uma partilha de efectivos, por isso ainda não há consenso quanto a forma de integração.
Entretanto, na ronda desta segunda-feira, as partes analisaram o trabalho realizado pelos peritos militares durante a semana e examinaram o processo de integração e, segundo Pacheco, constatou-se haver avanços na procura de formas PARA confortar a Renamo e que o trabalho prossegue a bom ritmo.
“Na sessão foi também analisada a programação e avaliada a subequipa que vai entrar em funções na última semana de Novembro corrente e apreciado o instrumento apresentado pelos observadores militares internacionais sobre os seus direitos e deveres”, disse Pacheco.
Trata-se de um documento que prevê também situações de conflitos e questões de emergência que possam envolver observadores militares.
Ainda hoje, num dos intervalos da ronda, ensaiou-se a entrega de cinco viaturas para os peritos militares da Renamo, a pedido deste partido, facto que não chegou a acontecer porque, mesmo com as viaturas presentes, adiou-se a cerimónia para uma outra altura.
“Definitivamente as viaturas serão entregues a qualquer momento”, explicou Pacheco.
(RM/AIM)
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