Opinião:
Conhecido jurista e criminalista, Elísio de Sousa que nos últimos dias tem brindado aos moçambicanos com hipermetanoia, ao atrelar-se à propaganda pró-Frelimo e Nyusi, foi às correrias em Brooklyn, no dia do veredicto do julgamento de Jean Boustani, o libanês tido como um dos arguidos das dívidas ocultas.
Após a decisão do júri que anunciou a ilibação de Boustani, de Sousa revelou o principal desiderato que lhe fizera escalar Nova Iorque: buscou desacreditar o Centro de Integridade Pública (CIP) e o seu correspondente que cobria o evento, Borges Nhamire.
Numa acção que descortinou a principal intenção da duvidosa ida do 'renomado advogado' à considerada superpotência, a seguir ao anúncio da decisão sobre a não culpabilidade de Jean Boustani, de Sousa escreveu um artigo na sua página do Facebook, cujo título assenta no seguinte:
"Fomos enganados! O CIP distorce informações e desenforma Moçambique"
Na missiva com a qual o titular pretendia provar altas qualidades de 'escovismo' - perfazendo perfeita tríade que junta a dupla Arnaldo & Vaz - o autor se debruça em oposição ao pesquisador do CIP, com argumentos segundos os quais houve falsificação de informações sobre as sessões que julgavam Boustani.
Num vão exercício e sem provas claras, Elísio de Sousa devaga alegando que em um dos momentos da sessão de veredicto sobre Boustani, Borges sai da sala do julgamento para avançar com a notícia da ilibação, sendo que após a decisão, o repórter do CIP pede subsídios do jurista. Facto que o criminalista elenca como uma das provas de falta de fidelidade, supondo que terão havido vezes iguais nas anteriores sessões.
Um dos argumentos que de Sousa junta na "exposição detalhada contra Borges e o CIP", é o facto de o repórter supostamente não ter citado o jurista, como sua fonte de informação.
A RESPOSTA DE BORGES
Depois da asquerosa missiva do jurista, Borges poupou a retórica e pouco se expressou na resposta. Em curtos versos, o repórter do CIP, que também é editor do boletim eleitoral da organização disse:
"Companheiros, nós temos as actas diárias do julgamento.
O que nos escapa nas audições captamos nas actas", rematou, considerando de paranóias os dizeres de de Sousa, ao notar pela simples conclusão:
"(...) a luta continua".
O que nos escapa nas audições captamos nas actas", rematou, considerando de paranóias os dizeres de de Sousa, ao notar pela simples conclusão:
"(...) a luta continua".
A REACÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Na esfera pública, quase que todos ou a maioria dos que acompanharam a postagem de Elísio de Sousa, criticaram o jurista, com comentários que denotaram a descoberta do posicionamento 'lambebota', o qual tem estado metido nos últimos dias, basta notar sua assiduidade nos órgãos fortemente controlados pelo regime.
De resto, os moçambicanos sabem que foi um falso alarme de que o CIP distorceu Informações sobre o julgamento das dívidas ocultas. Aliás, mais sabem que era de desconfiar a ida do sujeito que agora endossou a lista dos propagandistas do governo do dia.
Factos & Verdades
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