domingo, 7 de abril de 2019

O QUE O GOVERNO PODERIA FAZER COM OS MIL MILHÕES DA CHINA


O QUE O GOVERNO PODERIA FAZER COM OS MIL MILHÕES DA CHINA
Li que o governo de Moçambique recebeu um cheque do governo chinês no valor equivalente a um bilião (mil milhões) de dólares americanos. Li também que a China não impõe nenhumas condições para a utilização desse dinheiro. Não ouvi nenhum desmentido oficial sobre isto. Assim presumo que tal generosidade chinesa de facto aconteceu. No entanto ainda não ouvi nenhum plano concreto do Governo sobre como planeia usar esse dinheiro.
Tenho uma proposta de quatro medidas concretas, para ser avançada com a urgência que a situação exige para se reabilitar o tecido económico e social das regiões afetadas. Tais medidas deveriam ser anunciadas e postas em prática pelo Governo Central dentro das próximas duas semanas (pois dinheiro há, os chineses deram!). Concretamente:
Medida 1: O Governo deveria alocar US $200,000.000.00 (duzentos milhões de dólares) para comprar toda a dívida das empresas de capitais nacionais e proprietários moçambicanos nas regiões afetadas pelo ciclone Idai e pelas cheias que na mesma ocasião do ciclone aconteceram no centro do pais.
Para que esta operação não incentive a gestão irresponsável das empresas e para reduzir o ‘moral hazard” (a possível tendência de as organizações gerirem os seus negócios de maneira menos prudente sabendo que em caso de desastre poderão contar com a generosidade de alguém), este valor deveria ser alocado de acordo com os seguintes critérios:
a) O Governo compra 100% da divida das empresas que estiverem a honrar em 100% as suas obrigações bancárias;
b) O Governo compra somente os juros capitalizados das dívidas das empresas que não estiverem a honrar as suas obrigações bancárias, e garante o pagamento de juros para o resto do ano de 2019, aliviando assim o peso financeiro para essas empresas para o resto do ano.
Um grupo técnico independente de economistas e financeiros (assessorado por um empresa reputada de auditoria) deveria ser criado para junto dos bancos e empresas recolher a informação necessária, proceder a sua avaliação, produzir uma proposta de listas de empresas beneficiárias e respetivos valores, bem como um roteiro de procedimentos de execução da operação pelo Tesouro, Empresas e Bancos. O Grupo deveria apresentar a proposta final ao Conselho de Ministros para decisão final num período não superior a trinta (30) dias a partir da data do anúncio da medida, e a implementação da medida dever ser finalizada num período não superior a 20 (vinte) dias depois da decisão do Conselho de Ministros.
Medida 2: O Governo deveria alocar US $50,000,000,00 (cinquenta milhões de dólares) ao Conselho Municipal da Beira para a reabilitação das infraestruturas económicas e sociais sob sua responsabilidade, mediante “Plano de Reabilitação Municipal de Emergência” a ser produzido pelo Município num período não superior a 30 dias (incluindo o tempo de consultas) após o anúncio da locação dos fundos, e sujeito a consulta com as associações empresariais da Beira.
Medida 3: O Governo deveria anunciar a locação imediata de US $100,000,000.00 (cem milhões de dólares) aos governos de Manica e Sofala para serem aplicados na reabilitação de emergência das infraestruturas económicas dos locais afectados pelo ciclone e pelas cheias, mediante um “Plano de Reabilitação Distrital de Emergência” a ser produzido pelos Governos Provinciais sujeitos a consulta com as associações/Grupos empresariais das respectivas Províncias, num período não superior a 30 dias (incluindo o tempo de consultas) após o anúncio da alocação dos fundos.
Medida 4: O Governo deveria decidir e anunciar a criação de uma Comissão Técnica Independente para a Reabilitação pós-Idai, para no terreno ir estudar com os Governos provinciais as prioridades na alocação dos restantes US $650,000,000.00 (seiscentos e cinquenta milhões de dólares) na reabilitação e reforço das infraestruturas públicas (estradas, pontes, diques, barragens, linhas de energia) que são da responsabilidade dos serviços e empresas nacionais (i.e., que caem fora do âmbito dos Governos distritais, municipais e provinciais).
As responsabilidades logísticas e financeiras para a realização desta operação seriam a cargo do Governo. Isto é, nenhum do dinheiro doado deve servir para pagar consultores.
Eu sou voluntário para ir acampar durante trinta dias na Beira e ajudar a executar a Medida 1. Só preciso de uma tenda de campanha e rações daquelas que dão aos miliares quando vão ao campo de batalha, incluindo um kit de prevenção de malária, cólera e tifoide. Mais nada. O resto que se tornar necessario acredito que Davis pode ajudar.
Comentários
  • Euclavio Macamo Espero que os responsáveis na tomada de decisão possam por este post, ou pelo menos que alguém os faça chegar. Quero ser pretencioso em desacreditar que neste momento esteja a montar esquemas de desvios...
  • Papá Da Patrícia My PHD,

    Am not comfortable with goal 1, however, I would a add the USD200.0 million to the lenders of struggling companies on order to hedge their capital for expected losses given future non performing loans driven by the crisis. However, the bank sh
    ould agree with banks for immediate loan restructuring. These banks have a long relationship with these companies and are in better situation of implementing recovery measures. The government should be a party monitoring both banks and companies. My humble idea.
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    • Emílio Come Papá Da Patrícia, Papá Da Patrícia, se a proposta é relativa ao post, escreva em português. A principal função da língua é a comunicação, deste modo, em Moçambique, muitos não o perceberão.
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    • Roberto Julio Tibana Percebi bem que a sua contra-proposta é de, em lugar do alívio financeiro imediato das empresas, passar esse dinheiro para os bancos para estes reforçarem o seu capital e dessa maneira se prepararem-se melhor para enfrentar os problemas que surgirão no futuro quando as empresas não poderem fazer o serviço da sua divida. Não concordo uma simples razão: a ser implementada, a medida Medida 1 por mim p[roposta já em si significa que os bancos também ficam protegidos contra o problema a que se refere das futuras dívidas mal paradas que surgiriam devido ao desastre que as empresas sofreram. Note que a ser implementada a Medida 1 retiraria do balanço dos bancos essas dívidas das empresas, que no futuro iriam ser mal paradas (e algumas já o são). Portanto, a situação líquida dos bancos estaria imediatamente reforçada com esta medida. Não haveria dívida mal parada no futuro em resultado do IDAI pois essas dívidas teriam sido compradas pelo governo. Com a minha proposta matam-se dois coelhos numa cajadada: cria-se um espaço para as empresas respirem financeiramente, e reforçasse a liquidez dos bancos, pois que P limpar a dívida bancária da maneira como proponho não equivale a dar dinheiro vivo às empresas, mas sim aos bancos, a quem iria comprar a dívida das empresas. E note mais: uma vez limpa a dívida, a empresa ainda pode vir a necessitar de financiamento. Assim, com essa liquidez reforçada os bancos poderiam então voltar a emprestar as empresas e com menos riscos pois o balanço das empresas estaria limpo de dívidas que no futuro elas não teriam capacidade de honrar devido ao desastre que sofreram. Eu estou muito apaixonado com esta ideia e estou a falar a sério. E por isso permaneço voluntário para ajudar a implementa-la, supondo que ela seja aceite pelo governo. Seria uma verdadeira experiência positiva de como o governo pode fazer coisas úteis de uma maneira versátil.
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    • Emílio Come Roberto Julio Tibana, uma ideia não exclui a outra, as duas podem coabitar, aliás, às suas propostas não são conclusivas, podem e devem ser enriquecidas.
    • Benedito Sefanhane Posse Esta mania de comentar em inglês em temas colocados em português e de interesse geral, é pobreza de espírito de quem quer se exibir superior aos demais já que julga que saber inglês é ser mais alguém que os restantes compatriotas. Stop tamanha arrogância.
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    • Roberto Julio Tibana Caro Emílio Come, as duas ideias não são exclusivas mas são muito diferentes no seu alcance. A minha ideia de facto inclui já a preocupação do Papá Da Patrícia pois como disse na resposta acima, os bancos serão protegidos por ela, se for implementada, pois com a dívidas das empresas afectadas compradas pelo Estado, os seus balanços ficavam limpos desse peso morto, e as provisões que eles têm que fazer para tomar conta dele iriam baixar, e também daí em diante não teriam que lidar com empresas em situação financeira complicada. Mas a ideia do Papá Da Patrícia de pegar nesse dinheiro e entregar aos bancos para aumentarem as suas provisoes de credito mal parado (pois e isso que ela de facto o que ele diz) não inclui a minha perspectiva porque passar o dinheiro aos bancos não é o mesmo que passar as empresas produtoras. Os bancos receberiam esse dinheiro, ficariam com os seu balancos reforçados, mas teriam que emprestar a empresas com balanços profundamente afetados pelas destruições do seu capital físico e pelas perdas devido as interrupções das suas operações em resultado do desastre natural que aconteceu. Por outras palavras, os bancos teriam que emprestar a empresas em situação de risco muito maior do que aquela em que elas se encontravam quando inicialmente contraíram as dívidas que têm agora. E qual seria a atitude (prudente!) dos bancos: já sabemos, prémios de risco acrescidos, a elevarem ainda mais as taxas de juros. E como essas empresas não iriam poder contratar tal crédito mais oneroso, o que aconteceria? Os bancos iriam emprestar esse dinheiro ao Governo para fincnciar o seu défice fiscal, resultante de operações que não tem nada a ver com a resposta ao Idai e cheias que se seguiram. E no fim o que teríamos em Março de 2020? Bancos a declararem super-lucros a custa do contribuinte moçambicano (pois os juros que o governo paga aos bancos são financiados pelos nossos impostos), e as empresas nacionais a minguarem. Não! Eu nunca iria por essa via. Nunca! Os bancos não precisam da mão do Estado neste momento. As empresas do sector real da economia, sim. E no entanto, se a minha proposta fosse avante, os bancos ainda sairiam a ganhar também.
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  • Don Nenas O governo de moz ja tem plano concreto p esse fundo, esquece algo q seja ajudar....! Sabe oq é plano secreto???
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  • Emílio Come Bela proposta, porém peca por não fazer referência à reabilitação e construção de casas do cidadão comum, por exemplo, subsidiar a compra de cimento, chapas de cobertura, barrotes, etc. Fez referência aos empresários, infraestruturas sociais, etc. Contudo, o grupo mais vulnerável é o cidadão comum vítima do ciclone, que perdeu tudo ou quase tudo, e agora está perdendo a esperança.
    • Quinito Munguambe PENSO QUE ISSO CABERIA NOS ULTIMOS 650 milhões
    • Roberto Julio Tibana Sim, pensei mais em criar condicoes para recuperar o emprego, e julgo que isso ja seria uma grande ajuda para as familias. Se existem empresas por exemplo, que agora deixaram de funcinar e precisam de ser reabilitadas para chamar os seus trabalhadores de volta, isso seria ja' uma grande ajuda as familias que perderam o rendimento dos salarios de quem nelas trabalha. Tambem nao creio que o dinheiro seja muito assim para se distribuor tanto as familias. Mas tambem preciso fazer uma ressalva: a distribuicao que fiz na minha [proposta serve somente para dar um exemplo (embora nao irrealista) do que se poderia fazer. Nao tenho valores se quer para saber se os 200 milhioes da Medida 1 seriam suficiente para limpr as dividas das empresas na maneirao como esbocei. Certamente os principios da minha proposta se fossem adoptados os numeros teriam que ser pensados melhor, e com mais elementos, em particular da posicao actual das empresas em relacao a banca. Ai se via o que sobra ou o que falta.
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  • Antonio Gomes Prático e conciso...
  • Tomas Mario Caro Roberto Julio Tibana, creio serem abordagens como esta sua a que se deve chamar "acto patriótico": alguém que, de forma genuína e honesta, coloca o seu saber e experiência ao serviço da sua comunidade política, com o único intuito de ajudar...Que bons e limpos ouvidos o ouçam: do meu lado, eu cidadão anónimo, confesso que o li e "ouvi"!
    Muito obrigado!
    • Marcos M. Pakhonde Alguém leu o texto bem estruturado e nele disse: "Todo o dinheiro preenchido e nós que vamos executar comeremos o quê e aonde"? No Hospital é que não.

      Se eu tivesse poder, amanhã chamaria o senhor Tibana para o meu Gabinete de trabalho para estudarmos a possibilidade de implementar este rico pensamento.
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  • Marcos Julio Cossa Parece me um plano muito bem estruturado, o governo podia adoptar vamos ver o que a realidade nos dirá?
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  • Milene Jossinai Nunca vamos ver a cor desse dinheiro como de tantas outras doações, caiu na boca do lobo.
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  • Roberto Julio Tibana ALGUÉM FEZ UMA CONTRAPOSPOSTA A MEDIDA 1: que em lugar do alívio financeiro imediato das empresas, o governo passe os 20 milhões para os bancos para estes reforçarem o seu capital e dessa maneira se prepararem-se melhor para enfrentar os problemas que surgirão no NÃO CONCORDO CVOM ESSA CONTRA-PROPOSTA POR uma simples razão: a ser implementada, Aa medida por mim proposta (compra da dívida das empresas pelo Estado) já em si significa que os bancos também ficam protegidos contra o problema a que se refere das futuras dívidas mal paradas que surgiriam devido ao desastre que as empresas sofreram. Note que a ser implementada a Medida 1 retiraria do balanço dos bancos essas dívidas das empresas, que no futuro iriam ser mal paradas (e algumas já o são). Portanto, a situação líquida dos bancos estaria imediatamente reforçada com esta medida. Não haveria dívida mal parada no futuro em resultado do IDAI pois essas dívidas teriam sido compradas pelo governo. Com a minha proposta matam-se dois coelhos numa cajadada: cria-se um espaço para as empresas respirem financeiramente, e reforçasse a liquidez dos bancos, pois que P limpar a dívida bancária da maneira como proponho não equivale a dar dinheiro vivo às empresas, mas sim aos bancos, a quem iria comprar a dívida das empresas. E note mais: uma vez limpa a dívida, a empresa ainda pode vir a necessitar de financiamento. Assim, com essa liquidez reforçada os bancos poderiam então voltar a emprestar as empresas e com menos riscos pois o balanço das empresas estaria limpo de dívidas que no futuro elas não teriam capacidade de honrar devido ao desastre que sofreram. Eu estou muito apaixonado com esta ideia e estou a falar a sério. E por isso permaneço voluntário para ajudar a implementa-la, supondo que ela seja aceite pelo governo. Seria uma verdadeira experiência positiva de como o governo pode fazer coisas úteis de uma maneira versátil.

    E deixem-me desde já responder a uma questão que sei que deve estar a vir de algum canto: e o efeito inflacionário que virá desse aumento de liquidez no sistema bancário? Não o ignorei, mas não estou preocupado com ele neste momento. Depois deste desastre a inflação vai aumentar nas zonas afectadas e se calhar em outras partes do país. É inevitável, devido a escassez que se vai criar pela inoperância das empresas durante os próximos meses e anos. E a escassez não será somente de bens e serviços domésticos, será uma escassez de moeda estrangeira, dado que as algumas das empresas afetadas são exportadoras que deixarão de meter moeda estrangeira no país e isso vai (e já começou!) a pressionar a desvalorização do metical que traz uma boa componente da inflação. Mas se a medida por mim proposta for implementada, e o tecido produtivo daquelas regiões for reabilitado, essa inflação pode ser contida em certa medida. E as famílias estarão mais preparadas pala lidar com ela pois haverá recuperação de emprego e assim mais rendimento. O que será preferível: inflação sem emprego ou inflação com algum emprego? O economista que vos vier dizer que numa situação destas a inflação é completamente inevitável está a enganar-vos. Ou então pensa mais nos números do que no bem estar adas pessoas.
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    • Abdul Magide Sidi Hassam Roberto Julio Tibana passar para os bancos? Ou participar nos bancos com os tais 20 milhões? Do resto esse monte de dinheiro dos chineses seria bom usar para pagar a dívida que temos com eles.
    • Roberto Julio Tibana Caro Abdul Magide Sidi Hassam, a minha proposta não é de passar o dinheiro para os bancos, eu proponho o governo passar esse dinheiro para as empresas através da compra da divida que estas têm com os bancos. O dinheiro irá parar aos bancos? Claro que vai pois é a eles que as empresas devem. Mas isso é diferente da contra-proposta que foi feita aqui por alguém, de pegar nesse dinheiro e entregar aos bancos sob a suposta ideia de reforçar a sua capacidade de eles se prepararem para fazer face a dívidas mal-paradas das empreas. Essa não é a minha proposta, pois não atenderia a situação das empresas, mas sim dos bancos, para um problema que agora nem sequer existe por causa do ciclone Idai e cheias com que coincidiu. O que eu proponho é algo que vai dar espaço para as empresas asfixiadas respirarem financeiramente, e começarem a reconstruir os seus balanços, o que lhes permitiria até ir aos bancos obter esse dinheiro como créditos novos mas já em situação mais favorável do seu perfil de risco (e portanto podendo beneficiar de taxas de juros menos gravosas). Haveria muitos, mas muitos ganhos mesmo se esta ideia fosse implementada, e ganhos esses que se estenderiam para além das empresas das regiões afectadas. Não vejo o momento de ouvir dizer que o governo tomou tamanha decisão. Exige muita coragem e visão para agir com perspicácia “fora de caixa” das convenções, sejam elas monetaristas ou do sei lá mais o quê. Vamos lá ver se desta vez fazemos algo que nos possa distinguir como país e governo serio e com visão.
    • Afonso Dete Os bancos em Mozambique ja tem capital bem robustecido.
  • Inocencio Amade Ideia tecnicamente brilhante e viavel. so que os lampioes ja usaram esse valor para fins daquele colegio habitual.
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  • Filimone Manuel Meigos Não entendo nada de economia, a não ser, sempre, é permanentemente, quando tenho que pagar a escola das crianças, caril, luz, água e pouco mais. Desse ponto de vista, meu amigo Tibana, parece fazer sentido o que preconizas: o nosso empresariado, particularmente nas zonas do Idai está de tangas!
    Se o que dizes, dá para vesti-los e atirar a bola pra frente, estou plenamente de acordo contigo.Digamos que é uma espécie, ainda que diminutamente, de plano Marshall! Porque o real, esse só o mereceram os europeus. As nossas guerras, ainda que a extensão das deles, não merece planos de tamanha monta!
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  • Heitor Macuacua O tako foi enviado paro o povo não para o Governo Comer
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  • Edson Manuel Cussangiua Muito interessante essa Proposta Professor.
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  • Jorge Jone Que o Governo acate as propostas.
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  • Salvador Raimundo Consta que o governo está em vias de um processo de levantamento, avaliação e definição das necessidades pós-Idai, que irá culminar com uma conferência internacional de ‘peditórios’, na cidade da Beira.
    Julgo que a excelente proposta do Dr Tibana pode 
    se enquadrar nesses esforços do governo.
    Porém, será sem surpresa se se souber que a proposta foi rasgada e atirada para o caixote de lixo, governo feito ‘ouvidos de mercador’, essencialmente por vir de quem vem. Um crítico.
    Mas danem-se. Na calada, o governo selecciona as melhores ideias, reforça as suas e lança no ar, fazendo de contas de que tudo é de sua autoria.
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  • Sidonio Bras Investimento para impedir a consolidação da Democracia em Moçambique. É um cheque para financiar, capacitar a Frelimo para as Eleições de 15 de Outubro.
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  • Sidonio Bras Esse dinheiro veio para apoio eleitoral. Apoiar a perpetuar o comunismo na Pátria Amada.
  • Benedito Sefanhane Posse Boa ideia, mas não creio que a China faça esse tipo de doação!
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  • Mwenemutapa Fernando Faltou uma parte para compensar as vítimas do ciclone para reiniciarem a sua vida.
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  • Carlos E. Nazareth Ribeiro Inteiramente de acordo, já que me falta a capacidade de elaborar um plano melhor do que este, mas... alerto todos os apoiantes para uma possibilidade "quase" certa: o Governo não vai atender este tipo de propostas pois vem de gente que não é serventuária, seguidista, escovista. E, SOBRETUDO, porque não contém "janelas" que resultem em benefícios de intermediação!!!
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    • Roberto Julio Tibana Caro Carlos E. Nazareth Ribeiro, Pena, se assim acontecer, e fôr por essas razões!... Apesar de que não me admiraria, ainda tenho essa réstia de esperança, de que depois de tudo o que aconteceu, neste momento em que a nação chama por todos nós, saberemos ultrapassar essas diferenças e fazer a coisa certa.
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    • Carlos E. Nazareth Ribeiro Ainda acredita, Roberto Julio Tibana, depois das inúmeras provas de que há interesses inconfessados nas decisões dos nossos dirigentes?
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  • Paulo Soares Primeiro de tudo devia tirar e prender o ladrão do Celso comissões correia da gestão dos macro roubos aos donativos!
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    • Carlos E. Nazareth Ribeiro Por favor, o nível elevado do artigo do Prof. Roberto Julio Tibana não merece este tipo de acusações vazias e maldosas. Ninguém tem o direito de acusar sem assumir responsabilidades! 👹👺
  • Skino Francisco Mondlane Concordo plenamente ilustre Tibana, só espero que está informação chegue a quem de direito. E coloque o projecto em prática. Não temos tempo a perder, temos que arregaçar as mangas e reconstruir a zona devastada pelo ciclone
  • Afonso Dete Isso de China dar dinheiro sem nos dizer/instruir como gastar também é grande ISCA. Kind of lets see what they will do with the money. De resto a sua consultoria gratuita tinha que, pelo menos, ser levada em conta pelos executores.
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  • Antonio A. S. Kawaria Vou ler isto até eu dominar. Ismael Mussa, aqui está algo.
  • Yussuf Adam Tibana tambem estou disponivel para acampar numa tenda com as racoes, agua e medicamentos. Posso colaborar em auscultar os interessados nas propostas para dapta/las aos destinatarios.
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  • Paulo Soares Mas, à distância, gostaria que algo fosse pedido do dinheiro chinês, para custear o repovoamento florestal...
    Muita àgua que corre para os rios, vem dessa devastação de imensas florestas.
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  • Santos F. Chitsungo Não tarda vão lhe catalogar de presunçoso e hipócrita!
  • Jaconias Massango Roberto Julio Tibana, apoio as suas propostas. Esperemos que venha alguem do governo dizer que l tinha esse plano na mesa, como forma inteligente de acolher seu plano, ja que o conhecimento em moçambique pertence há um grupo de pessoas de determinado partido. Que tal insinuar pelos promovidos Eduardos da CTA!
  • Júlio Mutisse Irmão, escreva de forma mais detalhada e mande para o Governo. É um acto de cidadania.
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    • Roberto Julio Tibana 🤣🤣🤣 .... Este é o meu espaço e sinto-me muito bem nele. Os que monitoram o que digo nele e reportam também o podem fazer com este post. Se alguém “ouviu” e encontra nele algo interessante poderá pegar e seguir com ele. Uma vez feita pública, a ideia já não é mais “minha”. E não tenho as ansiedades de “chegar lá”…🤣🤣🤣
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    • Júlio Mutisse Roberto Julio Tibana ya mas conheces nosso defeito meu mano. É preciso tornar esta ideia "oficial" com aquele carimbo de entrada kkk 
      Falo sério mano. Mesmo não percebendo patavina de economia acho que todas ideias são válidas.
  • Manuelito Nhazilo Vamos ver
  • Antonio Manuel Junior Deviam usar esse fundo para reconstrucao
  • Adelino Branquinho Caro Roberto Tibana, nada percebo de economia, mas posso contribuir com pequeno skecthes da história de um homem honesto.
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  • Álvaro Xerinda Boa ideia, espero que leiam este post aqueles tambem com poder de decidir
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  • Bruno Morais Aya ya ya!

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