A PORTA
Achei esta porta hoje no interior do Dondo, a cerca de trinta quilômetros da Beira.
Não é uma porta qualquer. É uma heroina.
Árvores frondosas tombaram, tectos voaram, estruturas pujantes cairam de joelhos. Ela enfrentou com bravura os 200 km/h ciclónicos. Não capitulou.
Transformou-se ela própria numa porta com várias portas dentro de si: as portas da resistência; as portas da crença; as portas da esperança.
Tudo em sua volta desabou. Firme ela procurou cumprir a sua missão. A missão de proteger. A missão de defender. A missão das portas.
Hoje ela transformou-se numa porta que se abre para nenhum lugar. Abre-se apenas para as enormes bermas de um sonho.
Achei esta porta hoje no interior do Dondo, a cerca de trinta quilômetros da Beira.
Não é uma porta qualquer. É uma heroina.
Árvores frondosas tombaram, tectos voaram, estruturas pujantes cairam de joelhos. Ela enfrentou com bravura os 200 km/h ciclónicos. Não capitulou.
Transformou-se ela própria numa porta com várias portas dentro de si: as portas da resistência; as portas da crença; as portas da esperança.
Tudo em sua volta desabou. Firme ela procurou cumprir a sua missão. A missão de proteger. A missão de defender. A missão das portas.
Hoje ela transformou-se numa porta que se abre para nenhum lugar. Abre-se apenas para as enormes bermas de um sonho.
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