Putin tinha cartão de identidade da Stasi quando era espião soviético na antiga Alemanha Oriental
12.12.2018 às 10h15
Os arquivos da Stasi informam que o atual Presidente da Rússia recebeu o cartão para poder realizar o seu trabalho no KGB em cooperação com a Stasi. As atividades dos agentes incluíam a vigilância meticulosa de cidadãos comuns, muitos dos quais eram pressionados a espiar outros. Durante o seu serviço em Dresden, Putin foi promovido a tenente-coronel
A agência que mantém os arquivos da Stasi informou esta terça-feira que Putin “recebeu o cartão para que pudesse realizar o seu trabalho no KGB em cooperação com a Stasi”, que era a alcunha dada aos agentes do Ministério de Segurança do Estado da Alemanha Oriental. As atividades dos agentes incluíam a vigilância meticulosa de cidadãos comuns, muitos dos quais eram pressionados a espiar-se uns aos outros.
Putin, nascido em Leninegrado (atual São Perterburgo), foi enviado para a Alemanha Oriental em 1985. Então com 33 anos, foi um oficial do KGB em Dresden até dezembro de 1989, quando o regime comunista da Alemanha Oriental entrou em colapso na sequência de protestos em massa pela democracia.
Fluente em alemão, Putin afirma ter acalmado a multidão em Dresden quando esta cercou o edifício do KGB, avisando que se tratava de território russo. Durante o seu serviço na cidade alemã, foi promovido ao posto de tenente-coronel.
Em 1989, Putin recebeu uma medalha de bronze da Alemanha comunista – oficialmente República Democrática da Alemanha (RDA) – “pelo serviço fiel ao Exército Nacional do Povo”, segundo o site do Kremlin. Depois de voltar para a Rússia, tornou-se chefe do FSB, o principal sucessor do KGB.
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