Lisboa – O antigo Vice-Presidente de Angola, Manuel Domingos Vicente é citado em "assessements"  do Banco Nacional de Angola (BNA) como tendo aderido o apelo do governo  respeitante ao  processo de repatriamento de fundos.

Fonte: Club-k.net
Fortuna avaliada  em US 10 bilhões de dólares


A iniciativa de Vicente, é em resposta,  a  lei sobre repatriamento, aprovada em Novembro que  prevê  medidas coercivas contra indivíduos que mantem no estrangeiro quantias de proveniência ilícita.


Vicente é considerado como detentor de uma das maiores fortunas de Angola obtida   ao tempo em que a Sonangol (não altura por si chefiada)  realizava contratos com as suas empresas privadas (Sakus, Nazaki,  Baker Angola, SOMOIL, Namkwang Angola, Sigma Group, e etc ).


De acordo com fontes abalizadas,  o seu património   estará estimado  em cerca de 10 bilhões de dólares, distribuídos  em nome de familiares (Mirco de Jesus Martins) e de uma rede de “testas de ferro” (Sandra dos Santos Joaquim, Morais Marcolino, António Frederico da Silva,  Fernando Osvaldo dos Santos, Hélder Felix António Eduardo,  e etc) .


Nos ultimos  anos,  Vicente,  perdeu os rastos de um “testa de ferro” suíço que guardava cerca de  300 milhões de dólares  americanos, agora  dados como desaparecidos.


Um outro sócio de Vicente, para as questões de negócios imobiliário,  Orlando José Veloso, é também citado como tendo solicitado  pareceres sobre  procedimentos e requisitos  a serem cumpridos, para também repatriar fundos que mantém no estrangeiro.  


Engenheiro reformado da Sonangol,  Orlando Veloso, foi durante muito tempo o diretor da extinta “Direção de Engenharia (DENG) que mais tarde  foi transformada em SONIP, a empresa  responsável pelos projectos de construção envolvendo a petrolífera estatal. A Veloso, segundo fontes do Club-K,    é-lhe,  atribuído um património pessoal avaliado em US 800 milhões  de dólares  com negócios no ramo da construção e outros assegurados por  sócios fora do país como é o caso do   o palestino  Mazen Odeth Qusous,  e o chines Chen Wai Kwan.


De todos antigos membros do regime do MPLA, o ex- ministro das finanças, José Pedro de Morais terá sido o primeiro a exprimir predisposição em abraçar o apelo das autoridades em repatriar fundos em troca de perdão.  Morais é geralmente citado como tendo uma fortuna na casa dos dois bilhões de dólares adquiridos ao tempo da imoralidade e da promiscuidade que caracterizava  o  governo do ex-Presidente Eduardo dos Santos.