terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Exército reforça contingente militar em Cabo Delgado



Uma frota de seis autocarros civis transportando militares foi vista a atravessar ontem, por volta das 11 horas, a sede distrital de Macomia, em Cabo Delgado. Cada um dos seis autocarros transportava 70 homens fardados e armados. Os mesmos autocarros foram posteriormente também vistos na aldeia da Nova Zambézia, em Chai (Macomia) e Miagalewa (em Muidumbe). 

Em Macomia, a caravana passou numa altura em que na vila era visível um movimento desusado de pessoas, que chegavam de carro e a pé de Chicomo para o bairro de Nanga. Chicomo foi atacada na sexta-feira, numa incursão que resultou no incêndio de 103 casas, sem qualquer óbito. No final da tarde de ontem, os autocarros estacionaram em Owasse, no cruzamento entre os distritos de Mueda e Mocímboa da Praia. Desconhece-se o destino final dos homens mas este dado mostra que o exército decidiu reforçar as accões militares do terreno.

Nas últimas semanas, nos distritos de Mocimboa da Praia, Nangade, Palma e Macomia, registou-se um aumento significativo de ataques às comunidades locais, saldando-se em dezenas de mortes de pessoas inocentes (umas a tiro, outras decapitadas), ferimentos ligeiros e graves, para além de avultados danos materiais e até deslocados.  

Os ataques registaram-se concretamente nas aldeias de Chitolo, Nfinji, Njama e Nangondo (em Mocimboa da Praia), Chicuaia-velha, Litingina, Ngangolo, Machava, 5º Congresso (no distrito de Nangade), Bagala, Malamba, Pundanhar (em Palma) e Milamba, Cogolo, Chitoio, Chicomo e Nacutuco (em Macomia). 

Nos últimos dias, altas patentes do exército e membros do Governo provincial estiveram nalgumas regiões afectadas, onde populares pediram armas para se defenderem mas também o aumento de efectivos militares. 

O reforço do contigente militar é uma resposta ao recrudescimento dos ataques na região e à solicitação dos populares e acontece poucos dias depois de o Presidente, Filipe Nyus, ter, na AR, interpretado a insurgência em Cabo Delgado da seguinte forma:”A nossa marca para a conquista plena da independência económica não é bem vista por grupos de interesses adversos. Assim se explicam os novos fenómenos do crime organizado, nas zonas de  exploração de recursos minerais, que representam um desafio para todos os moçambicanos”. Alguns dos autocarros vistos a atravessar a região de Macomia ostentavam a nome da Selekane Grupo, uma empresa privada que faz ligações por terra a partir de Maputo para destinos no norte. (Saide Abibo)  
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1 comentário:

Anónimo disse...

A FRELIMO TEM VINDO A SER ESTÚPIDA, PARVA E IRRESPONSÁVEL ATRIBUINDO RESPONSABILIDADE DE UMA GUERRA EM CABO DELEGADO AO MINISTÉRIO DO INTERIOR E DISPERDISANDO OS MILITARES EM GORONGOSA COMO SE A RENAMO FOSSE O INIMIGO.
ESBANJAM A ECONOMIA DO PAÍS E CRIAM BARREIRA AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, RECURTANDO ESTRANGEIROS PARA VIREM SER O CIDADÃO ACTIVO, CASO DOS NIGERIANOS BANGLADESES E CHINESES.
DURANTE A GUERRA DE LIBERTAÇÃO NAS ZONAS OCUPADAS PELA FRELIMO O POVO RESPIRAVA MISÉRIA, MAS LOGO DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA A FRELIMO CORREU PARA MAPUTO DEIXANDO O POVO A DEUS DARÁ, DESAMPARADO NA SUA MISÉRIA, ATÉ HOJE.
A FRELIMO ESPERA QUE O INIMIGO QUE SE IMPLANTOU EM CABO DELEGADO SE ESPALHE EM TODO O PAÍS PARA CONSIDERÁ-LO COMO INIMIGO.
SERÁ QUE A FRELIMO NÃO SABE QUE O APARECIMENTO DE INIMIGO E A PERDA DA SUA POPULARIDADE SE DEVE A INSISTÊNCIA NUM GOVERNO ESTÚPIDO LADEADO POR LADROES E ASSASSINOS SEM MORAL.
QUANDO É QUE VAI SABER?
QUANDO É QUE VAI DEIXAR O POVO SER AUTÓNOMO, VIVER ORGANIZADO DENTRO DE ÁREAS AUTÓNOMAS E SER DONO DO SEU DESTINO?
SERÁ QUE O POVO MOÇAMBICANO ALGUMA VEZ NECESSITOU DE ARMA NA BANDEIRA?
A FRELIMO TEM QUE DEIXAR DE AGIR COMO BOMBEIROS QUE SÓ CORREM QUANDO O FOGO ESTÁ A ARDER, ESTA É NATUREZA PRÓPRIA DE BOMBEIROS, NÃO É NATUREZA DE UM GOVERNO.
DEVEM PARAR E DIZER FALCATRUAS BASTA.
PORQUE TÊM MEDO DE TRANSFORMAR O PAÍS NUMA REPÚBLICA FEDERAL? NÓS TODOS SOMOS MORTAIS!...