CIP Diz Que Moçambique Perdeu 80 Milhões De Dólares Devido À Sobrefacturação
Os dados são de um estudo, apresentado, ontem, segunda-feira, pelo Centro de Integridade Pública (CIP), 24 horas depois das celebrações do Dia Internacional do Combate à Corrupção.O estudo versa sobre o impacto da corrupção nos sectores dos combustíveis e energia.Segundo o CIP, a corrupção tem vindo a caracterizar-se principalmente pela sobrefacturação na importação dos combustíveis, o que encarece o preço ao consumidor final.Ainda no sector dos combustíveis, o estudo revela que 50 por cento do dinheiro pago pelos consumidores é destinado a cobrir as despesas da Empresa Moçambicana de Petróleo e das gasolineiras.Sobrefaturação também verifica-se no sector da energia. Aliás, a própria Electricidade de Moçambique (EDM) já tinha denunciado esquemas de corrupção em que funcionários da empresa compravam um contador eléctrico por 100 dólares, quando o preço real era 20 dólares.O CIP critica ainda o facto de a Hidroeléctrica de Cahora Bassa estar a vender quase toda a energia a preços baixos para a África do Sul, num contexto em que a EDM compra de produtores independentes e a preços muito mais altos, e que se feitas as contas, o consumidor final é que sai prejudicado.O CIP diz ser urgente que a Autoridade Reguladora de Energia entre em acção e que o Governo pare de liderar o processo de marcação dos preços, porque este é papel do regulador do sector.[CC]
Os dados são de um estudo, apresentado, ontem, segunda-feira, pelo Centro de Integridade Pública (CIP), 24 horas depois das celebrações do Dia Internacional do Combate à Corrupção.O estudo versa sobre o impacto da corrupção nos sectores dos combustíveis e energia.Segundo o CIP, a corrupção tem vindo a caracterizar-se principalmente pela sobrefacturação na importação dos combustíveis, o que encarece o preço ao consumidor final.Ainda no sector dos combustíveis, o estudo revela que 50 por cento do dinheiro pago pelos consumidores é destinado a cobrir as despesas da Empresa Moçambicana de Petróleo e das gasolineiras.Sobrefaturação também verifica-se no sector da energia. Aliás, a própria Electricidade de Moçambique (EDM) já tinha denunciado esquemas de corrupção em que funcionários da empresa compravam um contador eléctrico por 100 dólares, quando o preço real era 20 dólares.O CIP critica ainda o facto de a Hidroeléctrica de Cahora Bassa estar a vender quase toda a energia a preços baixos para a África do Sul, num contexto em que a EDM compra de produtores independentes e a preços muito mais altos, e que se feitas as contas, o consumidor final é que sai prejudicado.O CIP diz ser urgente que a Autoridade Reguladora de Energia entre em acção e que o Governo pare de liderar o processo de marcação dos preços, porque este é papel do regulador do sector.[CC]
Fonte: Folha de Maputo
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