quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

A Renamo ainda leva a sério a paranoia de dialogo?

Nomeaçoes interinas no Ministério de Defesa!!
A Renamo ainda leva a sério a paranoia de dialogo?
Será que a Renamo nao consegue ver que a Frelimo está no puro exercicio de diversao?
Aquem a Renamo pretende agradar quando diz: " estamos comprometidos com o dialogo", qual dialogo?
A Renamo nao se cansa de ser fauna acompanhante da Frelimo?
O povo está ficar louco com esse jogo de amantes.
Comentários
  • Zainadiny Abdul Satar Vão querer agir quando ja não tiverem nenhum apoio, ja estão a eritar me.
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  • Zina Ngorinenhi Thomas A RENAMO está inreconhecivel ,si fosse era assim deste muito tempo ,não derrotaria a FRELIMO na guerra dos 16 anos,cada dia está deixar os seus membros dividido.
  • Moniz Sitoe Porque nomeacao interina os donos destes postos estao de ferias? Um interino nao tem poder decisivo.
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  • Cardoso Gundane Ya ya ya
  • Nelton Patreck A frelimo esta em festa e fode a renamo mesmo d período,atençao q proxima legislatura a renamo pode vir a se sentar nos pés ou d mdm ou mesmo d frelimo porq o povo aos poucos vai perdendo a confiança q tanto tinham d renamo porque isto nao passa dum ensulto humilhante!cabe a renamo ou pega ou larga.filhos da puta,marginais d caralho,iletrados,mangussos,iresponsaveis,cús d gente,actores d teatros,lambebotas,palhaços e selvagens.

Renamo "desapontada" com nomeações interinas de oficiais do partido no exército moçambicano



A Renamo manifestou-se hoje desapontada com as nomeações interinas de três oficiais do partido para cargos de direção no exército, considerando que o memorando assinado nas negociações de paz prevê a indicação de 14 oficiais.
“Queremos manifestar o nosso desapontamento e lamentar pelo comunicado do despacho do ministro da Defesa [Atanásio Salvador Mtumuke]. O memorando assinado prevê o enquadramento de 14 oficiais superiores e generais e não três”, declarou o porta-voz da Renamo, José Manteigas, durante uma conferência de imprensa em Maputo.
Em causa está o anúncio do Ministério da Defesa, na terça-feira, dando conta das nomeações, interinamente, do comodoro Inácio Luís Vaz e dos brigadeiros Xavier António e Araújo Andeiro Maciacona para exercerem as funções de diretor do Departamento de Informações Militares, diretor do Departamento de Operações, e diretor do Departamento de Comunicações, respetivamente.
Os três oficiais faziam parte de um grupo de 14 militares promovidos no exército, por indicação da Renamo, em agosto deste ano pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, no âmbito do processo negocial entre o Governo e a Renamo para um acordo definitivo nas negociações de paz.
Segundo José Manteigas, o acordo assinado entre o Presidente moçambicano e o líder interino do partido, Ossufo Momade, não prevê nomeações interinas.
“A reconquista da paz e da reconciliação nacional não devem basear-se em soluções paliativas e temporárias, sob pena de termos uma paz e reconciliação precárias”, afirmou o porta-voz do partido.
José Manteigas garantiu, no entanto, que o partido vai continuar a negociar, mas apelou ao Governo moçambicano para “cumprir escrupulosamente o memorando de entendimento e reverter com urgência as nomeações interinas por efetivas”.
Uma das principais exigências do Governo no processo negocial em curso é a entrega da lista definitiva de oficiais da Renamo a serem integrados no exército e na polícia.
“A Renamo já entregou 14 nomes e o Governo não está a conseguir dar conta do recado. Como é que se está exigir a lista definitiva dos oficiais da Renamo?”, questionou o porta-voz do partido, que reitera o apelo ao chefe de Estado para que “respeite os compromissos assumidos e seja fiel a sua palavra”.

O atual processo negocial entre o Governo moçambicano e a Renamo arrancou há pouco mais de um ano, quando Filipe Nyusi se deslocou à Gorongosa, centro de Moçambique, para uma reunião com o falecido líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
As nomeações dos oficiais do principal partido de oposição para cargos de direção no exército e na polícia estão previstas num memorando de entendimento assinado em agosto deste ano entre o Governo e a Renamo, sobre a desmilitarização e a integração das forças do principal partido da oposição no exército e na polícia.
Além do desarmamento e da integração dos homens do braço armado do maior partido da oposição nas Forças Armadas, a agenda negocial entre as duas partes envolvia a descentralização do poder, ponto que já foi ultrapassado com a revisão da Constituição, em Julho.
Moçambique assistiu, entre 2015 e 2016, a um agravamento nos conflitos militares entre as forças governamentais e o braço armado da Renamo, que não aceita os resultados eleitorais de 2014, acusando a Frelimo de fraude no escrutínio.
LUSA – 12.12.2018

Comments

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Nyusi continua com as manobras para embrulhar a Renamo e inseri-la na gaiola onde esta, por sua propria vontade, quer estar a espera do golpe final que a Frelimo vai lhe deferir.
No fim e ao cabo, Ossufo Momade, que saltou para satisfazer Nyusi, esta agora ignorado com os seus protestos sobre as batotas da Frelimo nas eleiçoes autarquicas. Esta isolado, como o seu predecessor ficou antes da sua morte.
Aquele tambem foi uma outra miséria. Em 1988 ajudei-lhe a ter ligaçoes com o Quénia, mas depois de fazer as suas amizades com Chissano, nem ele nem Chissano agradeceram Quénia e na verdade esqueceram-se do Quénia e tambem do Malawi que tambem ajudou para atar as ligaçoes entre a Frelimo e a Renamo.
Quando a beira da morte e antes de expirar é que se lembrou do Malawi e do Quénia onde queria ser tomado para cuidados médicos.
Nem ele e nem o outro ingrato Chissano me disseram obrigado Moises pelo teu esforço visto que foi para mim para quem o Quenia se virou para eu tomar o seu delegado para as zonas da Renamo.
A beira da derrota, Chissano pediu ao entao presidente Moi para lhe ajudar a liga-lo com a Renamo "visto que quero negociar com eles para acabar com a guerra." Com parvoice na cabeça Dhlakama nao viu que a posiçao do irmao dele Chissano era um sinal de desespero. Nao intensificou as operaçoes militares para acabar com o regime da Frelimo, como qualquer estratega o teria feito. Na verdadeira parou com as operaçoes militares e declarou-se vencedor.
Tinha vencido a Frelimo sim, mas perdeu na politica. Nao previa ele que Chissano haveria de joga-lo a bem jogar. E jogou-o mesmo como com um brinquedo.
Era um homem vazio. Em 1989, estando com ele em Sofala, ele me disse: "os meus generais nao querem que eu negocie com a Frelimo visto que dizem que nao confiam na Frelimo. Mas o mundo nao quer ouvir alguem dizer que quer acabar com o seu irmao." Depois de me dizer isto, nem me perguntou o que eu pensava sobre o que os seus generais lhe tinham dito. Dhlakama nao era nunca um homem que queria ouvir pontos de vista e opinioes dos outros.
E eu tambem nao podia lhe proferir nenhumas ideias visto que compreendi que nao se devia aconselher a um ditador. E ele terminou por entrar nas asneiras e a desfazer a Renamo.

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