quinta-feira, 8 de novembro de 2018

"Sinceramente, nunca mais quero estar perto de pessoas brancas"


Poucas semanas depois de se ter convertido ao islamismo, Sinéad O'Connor, que agora assume o nome Shuhada Davitt, volta a agitar o Twitter. "O que estou prestes a dizer é algo tão racista que nunca pensei que a minha alma pudesse senti-lo. Mas, sinceramente, nunca mais quero estar perto de pessoas brancas (se é assim que os não muçulmanos são chamados). Em momento algum, por razão alguma. São nojentas", escreveu a cantora.

No dia 19 de outubro, a cantora anunciou que se converteu para o islamismo e que mudou o seu nome para Shuhada Davitt.
"Isto serve para anúnciar que estou orgulhosa de me ter tornado muçulmana. Esta é a conclusão natural de qualquer caminho teológico inteligente. Todos os estudos sobre escrituras levam ao Islão. O que torna todas as outras escrituras redundantes. Vou ter um (outro) novo nome. Será Shuhada."
No dia 5 de novembro, a artista publica que o verdadeiro momento em que se tornou muçulmana foi numa performance para o Saturday Night Live, onde, no final do vídeo, intitula o Papa de líder de uma organização malvada, muito antes de se saber que a Igreja Católica encobria casos de assédio e abuso infantil.
"A última linha desta performance no Saturday Night Live foi a minha primeira Shahada e o momento em que realmente me tornei muçulmana", disse. a cantora.
Shahada é o credo islâmico. Na sua recitação, um muçulmano é testemunha de que Alá é o único Deus verdadeiro e que maomé é o profeta de Alá.
Desta vez "Shuhada Davitt" usa o Twitter para "largar mais bombas", mas racistas.
"Lamento profundamente. O que estou prestes a dizer é algo tão racista que nunca pensei que a minha alma pudesse senti-lo. Mas sinceramente, nunca mais quero estar perto de pessoas brancas (se é assim que são chamados os não muçulmanos). Em momento algum, por razão alguma. São nojentas."
Depois deste comentário, seguiram-se mais alguns Tweets, aproveitando as eleições intercalares nos EUA.
"Toda a gente diz que os pobres americanos são as vítimas de Trump. Mas vocês contrataram-no. Por isso despeçam-no. Caso contrário, são cúmplices. É o mesmo que acontece com o chamado terrorismo islâmico. Que é exatamente o que o diabo quer e adora."
Ao visitar o Twitter da cantora de 51 anos, é possível encontrar ainda mais comentários dentro deste registo.

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