O Comité da Frelimo na Cidade de Maputo está em rebuliço latente. Um grupo de membros do secretariado deste órgão submeteu uma carta aos órgãos superiores do partido exigindo a realização de uma sessão extraordinária do comité da cidade com único ponto de agenda: “a análise do relatório balanço do gabinete de preparação das eleições autárquicas de 2018”. Mas o primeiro-secretário, Francisco Mabjaia, não quer porque percebeu que pretendem afastá-lo do cargo. Os camaradas, com os nervos em franja, alertam que se o ambiente de cortar à faca prevalecer, a vitória da Frelimo nas próximas eleições pode ser difícil.
O relatório em questão, ora reprovado, foi apreciado na última semana de Outubro passado e constatou-se que “continha um conjunto de irregularidades que deviam ser analisadas e corrigidas para a sua aprovação.”
Na missiva endereçada a Margarida Talapa, na qualidade de chefe da Brigada Central de Apoio à Cidade de Maputo, e submetida a outros órgãos superiores do Frelimo, os signatários defendem que a análise do “relatório balanço é muito importante para a vida do partido na cidade.”
O relatório em questão, ora reprovado, foi apreciado na última semana de Outubro passado e constatou-se que “continha um conjunto de irregularidades que deviam ser analisadas e corrigidas para a sua aprovação.”
Na missiva endereçada a Margarida Talapa, na qualidade de chefe da Brigada Central de Apoio à Cidade de Maputo, e submetida a outros órgãos superiores do Frelimo, os signatários defendem que a análise do “relatório balanço é muito importante para a vida do partido na cidade.”
O adiamento desse trabalho não proporciona um bom clima para a preparação das eleições do próximo ano, nem para a vitória do partido e tão-pouco para Filipe Nyusi.
Ademais, a “coesão e a unidade dos membros” depende da apreciação do referido documento. Os empecilhos criados para adiar a sessão extraordinária contrariam igualmente as orientações do secretário-geral, Roque Silva, que “exortou que a análise de todos os problemas da cidade” devia ser depois da eleições autárquicas.
Neste contexto, o Secretariado do Comité da Cidade pede o que chama de “melhor orientação” da Brigada Central no sentido de ultrapassar o imbróglio. Aliás, o grupo frisa que recusar a realização da sessão extraordinária do comité da capital do país “é contra os estatutos da Frelimo.” Sugeria-se que o almejado evento tivesse lugar na semana de 18 de Novembro, o que falhou.
O @Verdade apurou que há démarches com vista a que o mesmo aconteça na primeira semana de Dezembro próximo. Recorde-se que o timoneiro da Frelimo na capital do país, ora com o leme trémulo por conta de uma tempestade criada pelos próprios camaradas, disse, aquando da sua eleição ao cargo, que iria trabalhar no sentido de evitar a intriga e a fofoca no partido.
@VERDADE - 23.11.2018
Ademais, a “coesão e a unidade dos membros” depende da apreciação do referido documento. Os empecilhos criados para adiar a sessão extraordinária contrariam igualmente as orientações do secretário-geral, Roque Silva, que “exortou que a análise de todos os problemas da cidade” devia ser depois da eleições autárquicas.
Neste contexto, o Secretariado do Comité da Cidade pede o que chama de “melhor orientação” da Brigada Central no sentido de ultrapassar o imbróglio. Aliás, o grupo frisa que recusar a realização da sessão extraordinária do comité da capital do país “é contra os estatutos da Frelimo.” Sugeria-se que o almejado evento tivesse lugar na semana de 18 de Novembro, o que falhou.
O @Verdade apurou que há démarches com vista a que o mesmo aconteça na primeira semana de Dezembro próximo. Recorde-se que o timoneiro da Frelimo na capital do país, ora com o leme trémulo por conta de uma tempestade criada pelos próprios camaradas, disse, aquando da sua eleição ao cargo, que iria trabalhar no sentido de evitar a intriga e a fofoca no partido.
@VERDADE - 23.11.2018
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