Uma mulher, o namorado de 32 anos e o filho de 19 transportavam 16,5 quilos de droga que a polícia moçambicana presume ser cocaína e que estava escondida nas três malas de viagem
Três pessoas de nacionalidade portuguesa foram detidas em Maputo, após uma fiscalização à bagagem no aeroporto internacional da capital de Moçambique ter permitido a deteção de 16,5 quilos de droga. A Polícia da República de Moçambique afirma que ainda irá fazer testes para apurar que estupefaciente se trata mas o porta-voz da força policial, Leonel Muchina apontou para cocaína.
Os detidos são uma mulher, cuja idade não foi adiantada, o seu namorado de 32 e o filho dela, um jovem de 19 anos. A substância ilegal foi encontrada distribuída pelas três malas que os três levavam. "Presume-se que seja cocaína e há um trabalho com vista a saber de que tipo de droga se trata. A mesma estava camuflada em três malas na bagagem de roupa" dos três acusados, adiantou Leonel Muchina aos jornalistas.
O mesmo responsável adiantou que a mulher não quis prestar declarações quando foi questionada. "Não tenho nada para falar. Não quero falar",terá dito, segundo o relato da imprensa moçambicana, baseado nas informações fornecidas pela polícia. Já os dois homens afirmaram às autoridades não fazer ideia como a droga foi parar às suas malas.
Moçambique é corredor para a Europa
Conta o jornal A Verdade que "as autoridades moçambicanas não têm dúvidas de que o Aeroporto Internacional de Maputo é um dos principais pontos de trânsito de tráfico de drogas pesada", recordando que "recentemente, a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, disse que, em 2017, foram aprendidas 7,6 milhões de quilogramas de cannabis sativa, e 21 mil quilogramas de cocaína".
O tráfico de heroína da Ásia para a Europa, através da África austral e oriental, está a aumentar e Moçambique é um dos principais corredores, diz um relatório do projeto Enact, financiado pela União Europeia.
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