quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Chiveve na rota de internacionalização a partir de Lisboa Beira

` ` Ano XIX – Nº 3533 – Terça-feira, 14 de Agosto de 2018 Chiveve na rota de internacionalização a partir de Lisboa Beira (O Autarca) – Chiveve já não é apenas o nome do rio que serpenteia a cidade da Beira e que nos últimos anos, graças ao interesse firme da edilidade local, tem beneficiado de importantes projectos. Recentemente foram desenvolvidas obras de grande impacto ambiental para devolver a sua função natural ecológica para tornar a urbe, que também é apelidade por “Chiveve”, mais resiliente às mudanças climáticas. Mas a iniciativa da elididade não parou por aí. Sobre o Chiveve e suas margens, foi lançado ontem um ambicioso projecto de implanttação do parque de infra-estruturas urbanas verdes, que prevê combinar a sua função ecológica a oportunidade de Frase: Não se pode partir para uma eleição sem antes perceber o que correu mal nas eleições precedentes – Viriato Caetano Dias SF Holdings, UM GRUPO COM ENERGIA MOÇAMBICANA CÂMBIOS/ EXCHANGE – 14/08/2018 Moeda País Compra Venda EUR UE 65.67 66.98 USD EUA 57.59 58.74 ZAR RSA 4.1 4.18 FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE O Autarca – Jornal Independente, Terça-feira – 14/08/18, Edição nº 3533 – Página 02/08 FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 criação de novos espaços de laser e atracção turística da cidade da Beira, ocupando uma área de 470 mil metros quadrados, onde será construído um jardim botânico a mistura com várias infra-estruturas sociais e culturais, com destaque para pelo menos seis edifícios imponentes para acomodar serviços de restauração, comércio e recreacção, estando igualmente prevista a implantação de mercado, campos desportivos e anfiteatro. O parque de infra-estruturas urbanas verdes da cidade da Beira já carrega o selo de maior de toda África, devendo proporcionar diversas vantagens sócio-culturais e económicas, tornando a urbe portuária mais competitiva no ranking do turismo e comécrcio regional. Sobre a internacionalização do Chiveve a partir de Lisboa Afinal, o trabalho que o Município da Beira está a promover para agregar novas mais valias ao Chiveve, tornando-o numa área potencialmente turística com sustentabilidade própria, já está a ter réplica além fronteiras. Enquanto decorria ontem na Beira a cerimónia de lançamento da primeira pedra para simbolizar o arranque da segunda fase das obras de beneficiação do Chiveve, no mesmo dia acontecia em Lisboa, capital portuguesa, a abertura do primeiro restaurante no mundo fora do Chiveve ostentando o nome de Chiveve. Segundo os promotores da iniciativa, trata-se de um período experimental (soft-opening). O sítio está localizado na Rua Filipe Folque 19A, Lisboa. Edner Divan Abreu, cidadão beirense residente em Lisboa, e a esposa Sheila Abreu são é o rosto principal do “Chiveve” em Lisboa. “Sou natural da Beira e um dos sócios do Chiveve em Lisboa” – priNossos serviços: - Consultoria Ambiental - Planeamento Físico - Auditoria Ambiental - Consultoria em Minas - Consultoria em água e saneamento JOSÉ ZECA, Msc CONSULTOR BEIRA SOFALA Rua Comandante Gaivão N°160 PONTA-GEA Tel: +258 825782820 ,+258 845782820 Email: zezeca07@gmail.com, zezeca07@yahoo.com.br Our services: - Environmental consulting - Physical planning - Environmental audit - Minning consulting - Water and sanity consulting JOSÉ ZECA, Msc CONSULTOR BEIRA SOFALA Comandante Gaivão Road, N°160 P4NTA-GEA Tel: +258 825782820 ,+258 845782820 Email: zezeca07@gmail.com, zezeca07@yahoo.com.br O Autarca – Jornal Independente, Terça-feira – 14/08/18, Edição nº 3533 – Página 03/08 FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 assumir-se também um ponto de encontro obrigatório de beirenses em Lisboa e em outras partes do mundo, e sobretudo os que saem da Beira com destino a Portugal. Acredita-se que seja apenas o início da rota de internacionalização do Chiveve, pois o Chiveve já em si é uma marca que ostenta enorme potencial para ser rotulado a diversificadas iniciativas, seja na Europa, Ásia, América, África, Moçambique e especialmente na Beira. Sobre o próprio Rio Chiveve O Rio Chiveve é uma espécie de coração e pulmão da cidade da Beira que se localiza no seu centro. A história do surgimento da cidade da Beira e do desenvolvimento sócio-económico da urbe está ligada ao Rio Chiveve. A actual cidade da Beira foi uma povoação fundada pelos portugueses em 1887, numa área conhecida pelo nome de Aruângua, e logo suplantou Sofala como principal porto no território da actual província de Sofala. Originalmente chamada Chiveve, o nome do rio local, foi rebaptizada para homenagear o Príncipe da Beira. O Rio Chiveve é cortejado por vários quilómetros de valas de drenagem que escoam as águas residuais, quando a maré baixa, e acolhem a água oceânica quando o mar fica bravo. Trata-se de um sistema que, a funcionar em pleno, permite a sã convivência entre o mar e a cidade. Portanto, sem o Rio Chiveve a cidade da Beira tornava-se hiper-vulnerável a sua própria protecção.■ (Falume Chabane) O beirtense Edner Divan Abreu e a esposa Sheila Abreu, a Chef da cozinha do Chiveve em Lisboa meira reacção de Edner Divan Abreu na interação com a reportagem do Jornal O Autarca. Na ocasião já ficamos a saber que a especialidade da casa é comida típica moçambicana e também a portuguesa. “Temos os nossos mariscos e a nossa cerveja também cá presente no restaurante”. Edner Divan Abreu explicounos que a idéia partiu da vontade de recriar um negócio antigo na área da restauração que a família teve em tempo na cidade na Beira. E mais: “Porque a minha mulher é muito boa cozinheira, decidimos abrir um restaurante e dar a conhecer as pessoas um pouco mais do Chiveve” – acrescentou. Edner acredita que neste mês de Agosto, com muita gente de férias, será oportuno para testar o conceito, apurar a maravilhosa cozinha de raiz moçambicana e portuguesa sob cuidados da Chef Sheila Abreu e criar as bases para uma história de sucesso a partir de Setembro. “Nesta fase, pedimos aos clientes que nos queiram pôr à prova, que nos ajudem a levar de vencida este desafio. Bom proveito, o Restaurante Chiveve já chegou”! Assim, Chiveve deixa de ser apenas o nome do rio que serpenteia a cidade da Beira. E mais: mais pessoas fora de África já tem o privilégio de degostar a gastronomia típica do Chiveve e ter mais conhecimento sobre a história deste importante rio que contribui para a sustentabilidade ambiental da cidade da Beira. O Chiveve de Lisboa passa a Leia e Divulgue O Autarca O PRIMEIRO DIÁRIO VESPERTINO EDITADO NA BEIRA O Autarca – Jornal Independente, Terça-feira – 14/08/18, Edição nº 3533 – Página 04/08 FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 O Autarca – Jornal Independente, Terça-feira – 14/08/18, Edição nº 3533 – Página 05/08 FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 Uma incursão na História recente dos Municípios de Moçambique (3/3) O Chiveve Drenagem e saneamento da cidade da Beira e da região suburbana (The Beira Sewerage and its Surroundings Drainage) Por: João CRAVEIRINHA JORNALISTA …” A data DIALOGANDO de 20 Agosto de 1887, assinalava a chegada das primeiras forças portuguesas, desembarcadas num local denominado «Chiveve», com o fim de instalarem o Comando Militar de Aruângua.” Do RIO CHIVEVE – o que foi dito em 1969 em… Angola. …”Na caracterização geral da cidade, um traço hidro-fisionómico avulta, marcando tradicionalmente a Beira desde a hora da fundação: o Chiveve. Trata-se de uma linha de água com cerca de 4 quilómetros de desenvolvimento sinuoso, cujo leito molhado chega a ter quase 200 metros de largura nas marés altas, constituindo nessas ocasiões, em plena cidade, mancha aquática de inspiração veneziana. É de longa data a polémica entre as gentes beirenses sobre o destino a dar ao Chiveve. Uns defendem obstinadamente a ideia do "Group One", cujos planos preconizavam em seu lugar um sistema de lagos artificiais; outros preferem a sua conversão em jardim público e parque problemas da drenagem e do saneamento foram solucionados como se o Chiveve não existisse, passando a drenagem própria do esteiro a consti t u i r problema isolado e independente do projecto geral executado. O papel desempenha d o por essa linha de água em dezenas de anos ao serviço da drenagem expedita e do saneamento improvisado de boa parte da Beira, se bem que relevante nos benefícios enquanto a cidade foi pequena, tornou-se notório nos malefícios quando a cidade cresceu e seus prédios passaram a lançar nele cargas poluidoras cada vez mais volumosas, produzindo forte contaminação de suas águas e margens. Os efluentes sépticos das fossas domiciliárias e, arborizado, dando desse modo à cidade a frescura verde e a sombra que lhe falecem; e há ainda quem opine pelo seu arrasamento ou aterro à custa de dragados da barra, oferecendo-se mais essa zona à urbanização e à construção. Ponto comum nas três correntes é a relutância geral pelo Chiveve tal como é, nódoa pardacenta e lodosa no coração da cidade. Ante tal clima de divergências, que o Plano de Urbanização não esclarecia suficientemente, os Liga Desportiva de Sofala Contribuindo para a Promoção do Desporto em Sofala ADIRA JÁ O Autarca – Jornal Independente, Terça-feira – 14/08/18, Edição nº 3533 – Página 06/08 FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 em muitos casos, até dejectos "in natura", tiveram durante quase cem anos o Chiveve por vazadouro.” Excerto da Comunicação do Engenheiro Jaime Simões Cordeiro, nas 2as Jornadas de Engenharia e Arquitectura do Ultramar, em Luanda (Angola) em Maio / Junho de 1969. Os trabalhos de Drenagem e Saneamento da Beira e Subúrbios, implicaram o Levantamento exaustivo da: - Situação Geográfica; Física; Política e Económica; Altimetria; Geologia; Climatologia; Pluviometria e Hidrologia. Todas disciplinas do âmbito da Engenharia Geográfica e de Planeamento Físico. Contemplado o Impacto ao Meio – ambiente num enquadramento da Arquitectura Urbana. A cidade da Beira (e subúrbio) foi calculada para uma população residente muito inferior a 200 mil habitantes. Obviamente, em Moçambique, os recursos utilizados para edificação das Cidades foram em primeiro lugar para o benefício da “imigração” de colonos europeus vinda de Portugal. A Independência em 1975, na 1ª fase, provocou uma explosão de-mográfica para a Beira – cimento. Na 2ª fase a “Guerra civil” – MNR ou RNM – Renamo, versus Governo, provocou deslocamentos populacionais que “invadiriam” a cidade e os subúrbios. A rondar o meio milhão de habitantes a actual Beira e “surroundings” (arredores ou subúrbios), criou uma autêntica “calamidade” artificial ao nível dafalta de salubridade –, higiene e profilaxia (prevenção), colocando a Imagens da década de 1960 das Obras de Drenagem e Saneamento da Cidade da Beira e da Região Suburbana Estação Elevatória nº4: vista interior do 3º Piso com o quadro eléctrico e os motores de 52 cavalos e os compressores. (Fase posterior avançada) Construção da Estação Elevatória nº 4 e descida do Anel Gigante de Betão. (Segunda fase). população da Cidade e Subúrbios como focos permanentes de epidemias e contágio na Saúde Pública. O Progresso da Beira e a melhoria da qualidade de vida da sua população, dependem sem dúvida da Reabilitação do Sistema de “DRENAGEM e SANEAMENTO da CIDADE da BEIRA e da REGIÃO SUBURBANA (The Beira Sewerage and its Surroundings Drainage)”. Sistema Projectado brilhantemente por uma elite de Engenheiros Portugueses. Fez exactamente 44 anos(2006 – 1962). É para isto que serve a História: - Avaliar o que foi bem feito e aprender. (FIM) Série de 3 apontamentos iniciada no nº 1122 do “O Autarca” de 31 Julho 2006.■ https://www.facebook.com/Jornal-O-Autarca-da-Beira-Mozambique-298173937184488/ Cidade da Beira: Imagens da década de 1960 Canal A II ao meio da Av. Almirante Sarmento Rodrigues, Posto de Bombagem nº11. (Actual Av. 24 de Julho) Outro ângulo do Canal A II depois de 3 dias de chuvas intensas. A Manutenção e a Educação Cívica evitava entupimentos dos canais de escoamento. Leia e Divulgue O Autarca O PRIMEIRO DIÁRIO VESPERTINO EDITADO NA BEIRA O Autarca – Jornal Independente, Terça-feira – 14/08/18, Edição nº 3533 – Página 07/08 FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 IGT desmantela agência ilegal que ensaiava colocação de 12 jovens moçambicanos na Nigéria na qualidade de entidade que aprova o Regulamento de Licenciamento e Funcionamento das Agencias Privadas de Emprego decidiu encerrar a empresa e suspender a cidadã Rafaela Alexandre Veigas Marques Quaresma de nacionalidade portuguesa, que exercia a função de Consultora, em virtude da empresa estar a operar ilegalmente em Moçambique e a admissão dela não estar em conformidade com a lei laboral vigente.■ (Redacção) Maputo (O Autarca) – Uma empresa que agia clandestinamente como Agência Privada de Emprego em Maputo foi descoberta quando ensaiava o envio de 12 jovens moçambicanos para uma alegada colocação no mercado de emprego na Nigéria. Segundo uma nota do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, a firma designada RSM, Moçambique Lda não possui nenhuma licença para operar no país como empresa e menos ainda como agência recrutadora e de colocação de mão-de-obra no estrangeiro. A descoberta foi feita por uma brigada da Inspecção-geral de Trabalho ao nível da cidade de Maputo que constatou que para além da infracção de recrutamento e colocação de mãode-obra sem a devida autorização do Ministro que superintende a área do trabalho, a empresa RSM adicionou a componente de formação tendo como finalidade a colocação dos referidos cidadãos nacionais na formação num país estrangeiro. Com efeito, estava previsto para o dia 27 de Agosto corrente a saída de um grupo de 12 jovens moçambicanos para à Nigéria o que constitui um atropelo as leis vigentes em Moçambique que refere o seguinte: “o exercício de actividade das Agências Privadas de Emprego sem o devido licenciamento constitui transgressão punida com o encerramento e aplicação de uma multa graduada entre cinco a 10 salários mínimos nacionais vigentes no sector de actividades de serviços não financeiros”. A Inspecção-geral do Trabalho O seu Diário Electrónico Editado na Beira 2022 O Autarca – Jornal Independente, Terça-feira – 14/08/18, Edição nº 3533 – Página 08/08 FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 201 Em 1941, o romancista norte-americano, Budd Schulberg, inspirado na vida atribulada de seu pai, escreveu a novela intitulada em inglês – ‘What Makes Sammy Run?’ Seria traduzida para português (P.E.) «O Que Faz Correr Sammy?». Lemos este romance na nossa adolescência, e relemo-lo numa fase mais adulta da nossa vida. O que mais nos marcou, foi a ambição desmedida de um jovem judeu (Sammy), de um gueto de Nova Iorque, que corria em busca de realização pessoal e sucesso, fugindo à precaridade, o que parece legítimo, mas não propriamente os métodos tortuosos utilizados para alcançar tais objectivos. No fundo, o romance trata da ascensão e queda de um jovem ambicioso por demais. Uma lição atemporal a reter. Ora, este paradigma pode servir para os jovens de todas as latitudes (geográficas) do planeta. Ambição positiva, todos temos e devemos tê-la para melhorar a nossa situação, sem prejudicar ninguém. Pelo contrário, em política pós-moderna, essa ambição não estará isolada num contexto individualista ‘per se.’ Deverá estar inserida no conjunto dos correligionários que apoiam um candidato, e dos seus eleitores. Mudar de rumo também é democrático, mas dentro de uma certa ética. Nesse âmbito, o que será do povo a nível local? Eleitores que apoiaram o candidato X num determinado contexto partidário de mobilização, e agora são levados a mudar de direcção arrastados pelo sentido tradicional de seguidismo colectivo? Ou na realidade tratar-se-á de uma estratégia de retorno à base após ganhar experiência com outra “camisola” e esgotá-la, numa pseudo-dissidência entre dois mandatos? Deixamos à reflexão dos leitores e das leitoras.■ Mphumo Kraveirinya, 2018. Propriedade: AGENCIL – Agência de Comunicação e Imagem Limitada Sede: Rua do Aeroporto – Desvio 2141 – Casa 711 – Beira E-mail: oautarca@teledata.mz; oautarcabeira@yahoo.com.br Editor: Chabane Falume – Cell: 82 5984510; 84 2647589 – E-mail: chabanefalume08@gmail.com O Autarca: Preencha este cupão de inscrição e devolva-o através do fax 23301714, E-mail: oautarcabeira@yahoo.com.br ou em mão SIM, desejo assinar O Autarca por E-mail ( ), ou entrega por estafeta no endereço desejado ( ) Entidade................................................................................................................................................................................ Morada.......................................................... Tel................................ Fax .............................. E-mail .............................. Individual ( ) Institucional ( ) .............../ ........../ 2013 Assinaturas mensais MZM – Ordinária: 14.175,00 * Institucional: 18.900,00 “What Makes Sammy Run?” Mudam-se os Tempos…Mudam-se as Vontades! Ou… «O Que Faz Correr Sammy?» …mas de Moçambique?

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