As falsas promessas de António Muchanga
O pretensioso deputado da Renamo, campeão da retórica do bota-abaixo na política moçambicana, quer ser edil da Matola. Ele arregaçou mangas e está já tentando montar sua máquina eleitoral. Muchanga, quando se anunciou para disputar contra Calisto Cossa, o melhor governante que minha cidade já teve depois de Carlos Teme (para quem não sabe, tenho casa em Tchumene 1, construída ao longo de anos, embarcado no sonho de Tembe de uma expansão urbana decente, sonho que Calisto tem prosseguido contra todo o vendaval de resistências, e por isso tenho uma palavra a dizer no contexto eleitoral que se avizinha, usando meu direito de participação política); Muchanga, dizia eu, começou ameaçando os residentes da Matola: "Vou acabar as brincadeiras!", vociferou. Sua política de medo, seu jeito fascizante projectando uma liderança autocrática para a Matola, ainda vai ser motivo de muitas linhas nas semanas que se avizinham. Por agora, vale a pena denunciar uma coisa que este homem já anda a fazer nos bairros da cidade. Ele está a espalhar a falsa ideia de que os candidatos a membros das mesas de assembleia de voto (MMVs), representando o STAE, serão escolhidos por sua influência. E que depois que ele vencer as eleições, o que é pouco provável, muitos serão integrados nas estruturas camarárias. Tem inclusivamente prometido dinheiro aos jovens que esperam trabalhar para o STAE. É assim: para a Matola nas eleições de Outubro o STAE deverá contratar até 31 de Agosto 775 ativistas para trabalharem nas assembleias de voto. Mais de 3 mil jovens já submeteram suas candidaturas. Uma lista nominal desses candidatos, com indicação de bairro de residência, foi passada a Muchanga e ele anda tentando "recrutá-los" para sua entourage eleitoral. É claro que esta é já uma tentava flagrante de manipulação do processo eleitoral. Pois cada partido terá seus representantes nas Mesas, 755, e os que forem indicados pelo STAE estarão representando o Estado. Da oposição é esperado que ela se prepare devidamente para monitorar o processo, registando suas vicissitudes, mas é inaceitável que ela tenha estas intenções manipulativas como Muchanga está a fazer. Quanto a suas promessas, elas relevam uma desmedida ambição para impor um regime de medo na gestão da minha cidade. Os matolenses estão atentos, senhor Muchanga.
O pretensioso deputado da Renamo, campeão da retórica do bota-abaixo na política moçambicana, quer ser edil da Matola. Ele arregaçou mangas e está já tentando montar sua máquina eleitoral. Muchanga, quando se anunciou para disputar contra Calisto Cossa, o melhor governante que minha cidade já teve depois de Carlos Teme (para quem não sabe, tenho casa em Tchumene 1, construída ao longo de anos, embarcado no sonho de Tembe de uma expansão urbana decente, sonho que Calisto tem prosseguido contra todo o vendaval de resistências, e por isso tenho uma palavra a dizer no contexto eleitoral que se avizinha, usando meu direito de participação política); Muchanga, dizia eu, começou ameaçando os residentes da Matola: "Vou acabar as brincadeiras!", vociferou. Sua política de medo, seu jeito fascizante projectando uma liderança autocrática para a Matola, ainda vai ser motivo de muitas linhas nas semanas que se avizinham. Por agora, vale a pena denunciar uma coisa que este homem já anda a fazer nos bairros da cidade. Ele está a espalhar a falsa ideia de que os candidatos a membros das mesas de assembleia de voto (MMVs), representando o STAE, serão escolhidos por sua influência. E que depois que ele vencer as eleições, o que é pouco provável, muitos serão integrados nas estruturas camarárias. Tem inclusivamente prometido dinheiro aos jovens que esperam trabalhar para o STAE. É assim: para a Matola nas eleições de Outubro o STAE deverá contratar até 31 de Agosto 775 ativistas para trabalharem nas assembleias de voto. Mais de 3 mil jovens já submeteram suas candidaturas. Uma lista nominal desses candidatos, com indicação de bairro de residência, foi passada a Muchanga e ele anda tentando "recrutá-los" para sua entourage eleitoral. É claro que esta é já uma tentava flagrante de manipulação do processo eleitoral. Pois cada partido terá seus representantes nas Mesas, 755, e os que forem indicados pelo STAE estarão representando o Estado. Da oposição é esperado que ela se prepare devidamente para monitorar o processo, registando suas vicissitudes, mas é inaceitável que ela tenha estas intenções manipulativas como Muchanga está a fazer. Quanto a suas promessas, elas relevam uma desmedida ambição para impor um regime de medo na gestão da minha cidade. Os matolenses estão atentos, senhor Muchanga.
Sem comentários:
Enviar um comentário