PEDRO SANTANA LOPES
A propósito do chefe /premium
Por maior que seja a nossa admiração pelos seus feitos, o caudilho é uma lamentável pecha que herdámos.
A alegada saída de Santana Lopes do PSD é mais do mesmo na política à portuguesa.
Já houve antes no PSD e noutros partidos.
É um mau sinal, porque se desiste de mudar as coisas por dentro.
E fora não dá.
Além do mais, projecta a malfadada (e falsa) questão do caudilhismo sebastiânico.
Por maior que seja a nossa admiração pelos seus feitos, o caudilho é uma lamentável pecha que herdámos.
Do Sr. D. João II.
Do Sr. Marquês de Pombal.
A acabar em Salazar.
Porque a política, e a política partidária, são ou devem ser feitas de ideias.
Boas, óptimas, articuladas.
Que merecem bons arautos e bons protagonistas, bons trabalhadores da seara, como é óbvio, mas que não se podem confundir com estes.
Isto por dizer que Santana Lopes só por si não faz nenhuma diferença.
E também não fazem, já agora, por mais que lhes puxem e encerem os galões e abram alas com vozes de comando à ordem, os putativos regressos ao CDS activo de Manuel Monteiro e Zé Ribeiro e Castro, vindos de um qualquer nevoeiro.
Isto na política tem mesmo de ser mais ideias.
Porque resolver problemas do presente e do futuro com o passado (mais ou menos recente) não serve.
Os bons exemplos, sim, devem ser lembrados.
Como o serviço e a entrega.
Ou a coragem, a seriedade e o zelo.
A integridade de carácter, evidentemente.
Mas as ideias têm de ser novas para ser boas e eficientes na resolução dos novos problemas.
O CDS, concretamente, tem de ter isto bem presente.
Porque tem mais um ano, pouco mais ou menos, antes das próximas eleições, para mostrar realmente o que vale.
Se é ou não confiável e se pode ou não ser constituir uma verdadeira alternativa de poder à geringonça.
Com respeito, por exemplo, à liberdade e qualidade da educação.
À diminuição da brutal carga fiscal.
Aos objectivos prioritários e razoáveis do investimento público.
Aos mecanismos eficientes de controlo da dívida pública.
À correcta e justa identificação das modernas funções do Estado.
À justiça boa, ampla e célere.
Ao elencar detalhado de tarefas e responsabilidades na governação.
À definição de prioridades e calendarização.
À identificação atempada de protagonistas e equipas.
Sem promessas vãs e ocas.
Com propostas.
Criativas.
Quantificadas.
Sérias.
Propondo para cumprir mesmo.
Sem falhas.
Já houve antes no PSD e noutros partidos.
É um mau sinal, porque se desiste de mudar as coisas por dentro.
E fora não dá.
Além do mais, projecta a malfadada (e falsa) questão do caudilhismo sebastiânico.
Por maior que seja a nossa admiração pelos seus feitos, o caudilho é uma lamentável pecha que herdámos.
Do Sr. D. João II.
Do Sr. Marquês de Pombal.
A acabar em Salazar.
Porque a política, e a política partidária, são ou devem ser feitas de ideias.
Boas, óptimas, articuladas.
Que merecem bons arautos e bons protagonistas, bons trabalhadores da seara, como é óbvio, mas que não se podem confundir com estes.
Isto por dizer que Santana Lopes só por si não faz nenhuma diferença.
E também não fazem, já agora, por mais que lhes puxem e encerem os galões e abram alas com vozes de comando à ordem, os putativos regressos ao CDS activo de Manuel Monteiro e Zé Ribeiro e Castro, vindos de um qualquer nevoeiro.
Isto na política tem mesmo de ser mais ideias.
Porque resolver problemas do presente e do futuro com o passado (mais ou menos recente) não serve.
Os bons exemplos, sim, devem ser lembrados.
Como o serviço e a entrega.
Ou a coragem, a seriedade e o zelo.
A integridade de carácter, evidentemente.
Mas as ideias têm de ser novas para ser boas e eficientes na resolução dos novos problemas.
O CDS, concretamente, tem de ter isto bem presente.
Porque tem mais um ano, pouco mais ou menos, antes das próximas eleições, para mostrar realmente o que vale.
Se é ou não confiável e se pode ou não ser constituir uma verdadeira alternativa de poder à geringonça.
Com respeito, por exemplo, à liberdade e qualidade da educação.
À diminuição da brutal carga fiscal.
Aos objectivos prioritários e razoáveis do investimento público.
Aos mecanismos eficientes de controlo da dívida pública.
À correcta e justa identificação das modernas funções do Estado.
À justiça boa, ampla e célere.
Ao elencar detalhado de tarefas e responsabilidades na governação.
À definição de prioridades e calendarização.
À identificação atempada de protagonistas e equipas.
Sem promessas vãs e ocas.
Com propostas.
Criativas.
Quantificadas.
Sérias.
Propondo para cumprir mesmo.
Sem falhas.
Miguel Alvim é advogado