Como sabem, Shafee Sidat decidiu não se candidatar para mais um mandato na condução dos destinos da Federação Moçambicana de Atletismo-FMA.
Uma decisão que, de resto, faz o atletismo nacional 'perder' um dirigente que se dedicou de corpo e alma à modalidade. Um homem incansável que percorreu o País de lés-a-lés com as suas léguas, cursos de formação, corridas pela paz, campeonatos nacionais e implantação de sedes provinciais. Um 4X4 que, quando preciso, até colocou uma gravata para ir ao estrangeiro buscar parcerias em prol da massificação do nosso atletismo.
Um só homem que se vai de uma modalidade e que, tal como assumiram os representantes das associações, para a qual deixará muitas saudades!
Mas Shafee não deixará apenas saudades na FMA. Deixa uma herança que poderá, diga-se, permitir o seu sucessor a dar os seus primeiros passos na condução dos destinos desta agremiação.
Para além de um património avaliado em 6.8 milhões de meticais, com uma forte incidência na construção e apetrechamento das sedes provinciais, bem como a reabilitação da própria sede da FMA, Shafee Sidat deixa dinheiro para o novo elenco e contas devidamente auditadas.
Pouco mais de 950 mil meticais na conta em moeda nacional (extrato bancário que não inclui as despesas da realização dos últimos nacionais de Chimoio) e 39 337 dólares norte-americanos na conta em moeda estrangeira. Dinheiro esse que, refira-se, vai ajudar o novo elenco a dar os seus primeiros passos.
Pentchiço
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