Os governos dos dois países chegaram a um consenso para construir
uma linha férrea de 900 quilómetros. Parte do investimento é feito por
uma mineradora brasileira.
Os governos de Moçambique e do Maláui assinam esta sexta-feira um acordo, em Maputo, para expansão do Corredor de Desenvolvimento de Nacala, uma linha férrea com 900 quilómetros que atravessa os dois países até ao oceano Índico.
O acordo vai possibilitar a evolução do corredor, “bem como o fomento do crescimento económico, através da promoção e coordenação de negócios economicamente viáveis nos setores de transporte, agricultura, comércio, mineiro e turismo”, anunciou o governo moçambicano.
O acordo vai ser rubricado pelo ministro dos
Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Oldemiro Baloi, e pelo
ministro dos Transportes e Serviços Públicos do Maláui, Jappie Mhango.
O Corredor de Desenvolvimento de Nacala foi formalmente inaugurado em maio.
Trata-se de um investimento de 4,1 mil milhões de euros financiado pela mineradora brasileira Vale para ligar as suas minas em Moatize, no centro-oeste moçambicano, ao porto de Nacala, onde o carvão é escoado para todo o mundo.
Parte da linha férrea atravessa o Maláui, país situado entre as províncias moçambicanas de Tete e Niassa.
Além dos longos comboios que servem o objetivo de exportar 18 milhões de toneladas de carvão por ano, a via tem servido para transportar mercadorias e passageiros, desencravando zonas mais remotas até agora sem vias de comunicação adequadas.
O acordo vai possibilitar a evolução do corredor, “bem como o fomento do crescimento económico, através da promoção e coordenação de negócios economicamente viáveis nos setores de transporte, agricultura, comércio, mineiro e turismo”, anunciou o governo moçambicano.
O Corredor de Desenvolvimento de Nacala foi formalmente inaugurado em maio.
Trata-se de um investimento de 4,1 mil milhões de euros financiado pela mineradora brasileira Vale para ligar as suas minas em Moatize, no centro-oeste moçambicano, ao porto de Nacala, onde o carvão é escoado para todo o mundo.
Parte da linha férrea atravessa o Maláui, país situado entre as províncias moçambicanas de Tete e Niassa.
Além dos longos comboios que servem o objetivo de exportar 18 milhões de toneladas de carvão por ano, a via tem servido para transportar mercadorias e passageiros, desencravando zonas mais remotas até agora sem vias de comunicação adequadas.