Arrancou
hoje, em Maputo, o julgamento de 28 pessoas acusadas de desviar 170
milhões de meticais dos cofres do Fundo de Desenvolvimento Agrário
(FDA). A verba foi saqueada entre 2012 e 2015 e são implicados
funcionários e pessoas de fora da instituição.
Colegas de serviço, familiares e amigos reencontraram-se no banco dos réus esta terça-feira, onde respondem pelo desvio.
O
esquema envolve a ex-PCA, Setina Titosse, e mais sete funcionários do
Fundo de Desenvolvimento Agrário, além de outras 20 pessoas que não
tinham ligação directa com a instituição. Uma das quais é de
nacionalidade ganesa e é ex-namorado da antiga PCA da FDA.
De
acordo com esta acusação do Ministério Público, vários projectos falsos
do sector agro-pecuário eram apresentados ao FDA para ganharem
financiamento, entretanto a verba era depois partilhada entre os
envolvidos no esquema.
Antes
de iniciar a sessão de julgamento, na sexta secção do Tribunal Judicial
da Cidade de Maputo, a ex-PCA referiu que é acusada sem nenhuma prova e
que acredita na justiça.
Na
sessão de hoje foi apenas apresentada a acusação do Ministério Público,
devendo amanhã serem ouvidos os co-réus Setina Titosse, Milda Cossa,
Neide Xerinda e Humberto Cossa.
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